Pokémon Mythology RPG
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007 - LITORE

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A viagem tinha sido relativamente tranquila. Voltar para Kanto era realmente algo mágico, mas eu tinha quase certeza que não seria a mesma Kanto que eu pisava anos atrás. Nem a Karen que está pisando aqui é a mesma que pisava anos atrás...

—  Vamos ver o que conseguimos fazer aqui, Arthur.  —  Falei, olhando para o símio de dois metros que estava futucando seu nariz. Dei uma risada e em seguida peguei o coco de sua outra mão que "não estava ocupada", batucando algumas coisas assim como ele costumava fazer. Pra ser honesta, não deu muito certo; a fruta é bem dura.

Não sei o que vamos fazer aqui em exato, mas espero encontrar alguns Pokémon que possam ter uso para mim... Não só lutadores, como possíveis Pokémon que ajudem o pessoal da sociedade e etc. Ah, tinha aquele extremamente raro que ninguém que eu conheço tinha: o tal do Jangmo-o!

Tá, eu não posso afirmar que ninguém que eu conheço tem, mas eu não sei se tem, então não tem!

—  Você é muito forte pra fazer sair som disso. É muito mais duro que um coco comum. — Disse para o lêmure, que riu e comeu algo que tirou do nariz. Eca.


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007 - LITORE HaMuLKb

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20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Floral Calling
Assim como um Caterpie, que muda e transforma-se em um novo totalmente diferente, as pessoas e até mesmo os lugares também o fazem. Karen conseguia notar isso com clareza. Da mesma forma que ela sentia que seus cabelos batiam em suas costas de uma maneira diferente à que batiam alguns anos atrás, ela também tinha a consciência de que os ventos que faziam com que suas mechas rosadas balançassem diferiam-se em muito, em relação à brisa que outrora, em um tempo equidistante, agraciara sua face e cabelos.

Mudanças são, muitas vezes, temidas. Contudo, acabam por ser um mal necessário. Quantas revoluções, esperanças, oportunidades para brilhar não surgiram com as mudanças mundanas? Aquela poderia não ser a Kanto que Karemachena conhecia — da mesma forma que ela não era a jovem que já pisara aquelas terras —, com tantos infortúnios que acabaram por assolá-la. Contudo, era uma nova Kanto; que remodelava-se em oportunidades e chances. Quem saberia quais outras vidas não floresceriam ali?

Não tenho certeza, mas acho que Arthur fazia ainda menos ideia que eu. Ele parecia bastante... ocupado, com seus afazeres de higiene matutina. Manter-se sempre limpinho é importante, não? Além disso, desconfio que talvez ele não estivesse sendo alimentado direito. Aquele macaco parecia faminto. Tomara que a Instituição de Proteção ao Pokémon Domesticado (IPPD), não visse aquilo, ou então a jovem poderia acabar perdendo seu parceiro. Talvez. Quem sabe.

Os arredores de Lavender também não pareciam ser exatamente o melhor lugar para arranjar algum petisco. A não ser que você goste de comer grama, rochas, árvores ou alguma lápide ou outra perdida por aí. Ah, e flores. Não vamos nos esquecer das flores. Elas estavam por toda a parte, nas mais variadas colorações. Cresciam sobre a grama, pedras, árvores e até mesmo lápides. Algumas pareciam ter sido deixadas ali, mas a maioria deixava a impressão de ser selvagem; um luto natural para todas as almas que jaziam em Lavender.

Lilases, rosas, azuis, brancas e até mesmo algumas poucas negras. Não parecia haver, tampouco, um padrão entre espécies: iam de cravos até rosas, e ao lado destas, margaridas e hortênsias. O que era um tanto quanto estranho, mas provavelmente não importava muito. Não era como se alguém fosse parar para analisar o por quê de uma variedade tão grande de angiospermas de pequeno porte. Digamos apenas que era um mistério agradável do mágico mundo Pokémon.

E por falar em mistérios, tinha uma outra coisa ali, bastante inusual. Com uma aura, de fato, misteriosa. Uma outra jovem, relativamente alta, estava passando próxima de Karen, há alguns metros de distância. Parecia não ter notado a presença da outra — o que era um feitio incrível, dados os chamativos cabelos cor-de-rosa desta —, andando tranquilamente por entre a grama. Um vestido negro, de aparência um tanto quanto gótico era colocado sobre sua alva pele, fazendo um belo contraste. Contraste este que também era visto em sua face — dadas as intensas olheiras que carregava, emolduradas por seus cabelos pretos que prendia cuidadosamente com laços — surpreendentemente pretos.

Vez ou outra, pegava algumas das flores em sua mão. Parecia escolher metodicamente. Pegava um punhado que tinha flores brancas e negras em seu meio, separando-as, e então esmagando violentamente todas as de outras cores. Em seguida, depois de pisar gentilmente sobre todas as coloridas, parava para analisar os frutos de sua colheita. Como um jogo de xadrez; apenas peças pretas e brancas, a moça alisava as pétalas com um sorriso no rosto. Então, guardava-as todas em uma pequena bolsa também preta que trazia consigo, sorrindo como se as pétalas tivessem sussurrado doces elogios aos seus ouvidos.

Ah, como é adorável o mundo Pokémon.


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Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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A vida é realmente efêmera... Ou ao menos é o que todo mundo diz quando quer soar bastante filosófico.

Honestamente? Eu não sei o que isso significa. Eu apenas suponho pelo seu contexto na frase o que essa palavra realmente carrega como significado. Não é difícil, na verdade. Ou é? No final, "efêmero" não te diz muito, né? Quer dizer, não é como canino, que vem de cão. Efêmero é uma palavra independente. Assim como eu, hoje em dia.

...Pensando bem, eu talvez tenha tido a ideia errada dessa palavra esse tempo todo... Seria Karemachena efêmera?

E por que eu estou divagando sobre isso...? Talvez porque eu seja uma pessoa diferente hoje. Pisar em Kanto alguns anos atrás me faria pensar em algo como a terra está sujando meu sapato. De certo modo, eu sempre vivi minha vida simplesmente seguindo em frente, e agora deparava com as mudanças da vida... Que é efêmera também.

—  Ugh, acho que estou com dor de cabeça, Arthur...  — Comentei para o símio, que apenas grunhiu.

Não sei, é muito estranho. Um pensamento pode ser extremamente profundo, mas quando eu pensei que tinha mudado, e que Kanto tinha mudado, eu não quis dizer de modo filosófico. Eu não sou uma pessoa extremamente pensativa nesse nível. Eu sou mais simples: Eu mudei, Kanto mudou. É um fato prático.

Deixando isso de lado, a paisagem era bonita. Lavender e seus arredores tem um ar um tanto quanto melancólico. Até coisas bonitas como flores podem te remeter a coisas tristes, como a morte, dependendo de seu contexto. É a importância que damos a cada uma das coisas... E, neste caso, era exatamente a situação em que eu estava.

O estômago de Arthur grunhiu.

—  Que horror. — Falei, encarando novamente o Passimian, que apenas deu de ombros e sorriu de modo canalha. É claro, o macaco de dois metros não comia fazia algum tempinho... Mas onde eu iria arranjar comida para ele, naquele momento? Quem costuma caçar larvas e vermes para comer é o próprio; como petiscos molhados e saborosos, como... Ravioli...? Eu não sei, mas estou ficando faminta agora, também.

Suspirei. Estava afim de encontrar alguns Pokémon, mas, como sempre, acabei me esquecendo que nada é tão simples. Enquanto brincava com uma pequena parcela de minha franja, vi de longe uma menina que estraçalhava flores, de longe. Seu visual era o típico gótico e não pude deixar de pensar que era clichê ver uma pessoa como aquela pisando em flores. Era inusitado? Com certeza. Mas estranhamente esperável de alguém com aquela aparência, eu diria.

—  O-oi! — Comentei de forma um tanto quanto tímida e contida, não falando muito alto para não assustar a destruidora de jardins.

Conforme me aproximava, comecei a ensaiar o que deveria dizer. Quando cheguei mais perto, notei que ela separava algumas flores em especial. As brancas e as pretas. Estranhamente, eu nem sabia que existiam flores pretas. De toda forma, isso não vem ao caso agora...

—  Essas são bem bonitas, mas eu acho que prefiro as rosas! — Falei, sorrindo. —  As flores rosas; as que são vermelhas, no caso... — Disse, como um importante adendo para a situação (porque eu acho que de fato era).

Não sei o que traz essa jovem aqui, mas é preciso tomar cuidado. Quando se fala com especialistas em flores, é preciso ser meticulosa para não dar uma informação errada, escancarando sua ignorância no assunto. É uma das dicas que posso dar sobre socialização para qualquer um. Uma que aprendi na marra.

—  Já o Arthur gosta dos cravos. — Apontei para o lêmure, que sorriu e fez uma reverência. —  Mas ele sempre come eles... — E assim o Passimian riu ainda mais enquanto assentia.


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Floral Calling
Pensar é... complicado. Para você ter uma noção, só de imaginar em como o seu pensamento é pensado; você provavelmente já vai ter uma bela dor de cabeça. Algumas pessoas provavelmente parariam antes mesmo de chegar neste nível. Karen, ao menos, permitia-se matutar um pouco sobre o assunto. Quase como se fosse capaz de ouvir alguém julgando cada ação e dizer dela — o que, convenhamos, é uma grande bobagem.

Mas isso pareceu, de alguma forma, despertar um onírico mais presente na mente da jovem. Ela parou para analisar um pouco as plantas ao seu redor — inclusive refletindo brevemente sobre os diferentes significados que estas poderiam ter. É, talvez Karemachena realmente tivesse mudado. Afinal, caso ela estivesse ocupada demais olhando para seus sapatos e pensando em como iria limpá-los ao chegar em casa, não teria notado a outra moça ao seu lado.

De fato, relativamente clichê: tanto na aparência quanto na forma de agir a qual esta remetia. As roupas, o cabelo, até mesmo a pele; tudo isso, unido às flores que a jovem colhia, tornava-se um bizarro amontoado dos bastidores de um filme gótico antigo. Assim como a reação dela, também. Conforme a especialista em lutadores aproximava-se da estranha, juntamente ao seu fiel primata, a outra foi franzindo o cenho, mesmo sem parecer ter olhado na direção de Karen, para saber que vinha.

Era quase como se... as flores tivessem contado...? Nah, isso também era bobagem. Não existia coisa do tipo. Mas o fato é que, assim que a nativa de Saffron puxou assunto, a estranha arrumou sua postura, ficando completamente ereta, enquanto fitava o horizonte — sem nem mesmo olhar para sua interlocutora. Quando a moça de cabelos róseos citou as flores, a outra piscou, como que tentando ouvir melhor. Em seguida, olhou ao seu redor, rapidamente percorrendo com seus orbes vítreos. E então, depositou-os sobre uma única rosa avermelhada, não muito longe dali.

Sem dizer uma única palavra; a estranha foi até aquela rosa, colhendo-a com cuidado. Assim que tivera a flor em suas mãos, suspirara por um longo tempo, como que juntando ar para uma difícil tarefa. E então, retirou as pétalas avermelhadas da planta. No começo, com delicadeza; uma por uma. Mas em certa altura, pareceu ser acometida por um estranho desespero, e começou a puxar várias de uma vez só. Sua respiração foi ficando mais pesada, como se fosse extremamente complicado fazer aquilo.

Quando terminou, suas palmas estavam sujas, com os fluidos da flor escorrendo por entre seus dedos. Ela voltava a respirar com maior naturalidade, quase que com um alívio. Ainda sem nem mesmo direcionar uma palavra — ou sequer olhar — para Karen, virou-se; na direção de uma região com a grama mais alta e fechada, e começou a se afastar. Quase como se não tivesse mais nada ali que pudesse prender sua atenção.

Inusitado... Bem, pelo menos Arthur poderia comer as pétalas, certo...?

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Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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Acho que pensar é estranho. Quanto mais falo, mais empírico soa. Talvez seja melhor continuar com o raciocínio baixo e simples de uma garota que fugiu de casa apenas para não trabalhar plantando berries para seu pai. Talvez, só talvez, seja melhor não questionar essa moça gótica que sem soltar um pio de sua boca simplesmente arrancou as pétalas da minha flor favorita e foi embora.

Isso foi algum tipo de ameaça velada?! Estava estupefata. Isso havia sido uma afronta!

Não havia muito que eu pudesse fazer ali, é claro. Quer dizer, eu não sou uma pessoa de recorrer a violência, muito menos ao contato físico. Não iria puxar ela pelo ombro, muito menos arrumar algum tipo de intriga por ela ter me ignorado com tamanha veemência. Eu deveria deixar passar...

Ou você realmente espera que eu fosse desistir tão fácil?

—  Ei! Eu tô falando com você!  — Exclamei, acenando com a cabeça para Arthur como se falasse que eu estava indo seguir ela.

O Passimian estava catando os restos de flor do chão e comendo. Uma por uma, ele se... Deliciava? Com aquele petisco natural que honestamente não deveria ser tão delicioso assim. Suspirei e dei uma risada, seguindo na direção daquela jovem misteriosa em seguida.

O rumo era uma parte com grama mais alta ali da região. Eu me recordo bem de ouvir muitas pessoas dizendo que não era seguro entrar neste tipo de local sem um Pokémon, que surpresas poderiam te aguardar. Não surpresas boas como uma festa, seu bobo. Estou falando de Pokémon selvagens e violentos.

—  Espera, moça! Você tem um Pokémon para te proteger?! — Indaguei novamente, apertando o passo. —  Anda logo, Arthur! Para de comer isso!

O Passimian suspirou e revirou os olhos, como se estivesse sem vontade de entrar em problemas e encrencas agora cedo. Se pudesse, iria retomar a atividade da jovem de pegar as flores; provavelmente iria comer todas, mas tudo bem...


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Floral Calling
Talvez fosse mesmo bom. Como poderia saber? Karen nunca havia nem ou menos tentado; estava alehia aos prazeres mundanos que a natureza tem a oferecer. A obscuridão pode ser um pouco... assustadora, às vezes. Mas imagino que seja apenas uma questão de tempo, até você se acostumar, e seu corpo fazer aquilo sozinho. Julgar sem antes saber como aquilo é pode ser um tanto quanto indelicado. Ah sim, estou falando de comer as flores. Achou que era algo diferente?

Uma pena.

Sinceramente, acho que não importava tanto assim, o por quê daquela ação. Ao menos, não naquele momento. A moça fizera, e nada mais poderia mudar aquilo. Afinal, supostamente, é importante respeitarmos também as decisões alheias, não? Bem, é claro, com limitações éticas e morais. Fatores estes, aliás, que Karemachena parecia importar-se bastante. Digo isto por que, mesmo depois de ter sido tão gentilmente ignorada, ainda tentara alertar sua interlocutora — ou seja lá o que ela era; visto que não havia um diálogo.

A jovem continuara andando, como se não tivesse ouvido. Ou talvez, como se não se importasse, mesmo. E assim sendo, enquanto o Passimian largava suas pétalas com muito pesar, a grama alta ao redor começou a movimentar-se. Isso mesmo, bem clichê: o monstrinho selvagem indo atacar um humano inofensivo. Mas... O que seria aquilo tudo? Um assassino odioso de flores? Um outro sedento por néctar e pólen? Talvez, mais um macaco louco que fazia o que bem entendia.

Vai saber.

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Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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Spoiler :


Aaah, droga.

Eu já vi isso outras vezes. Diria que, de certo modo, é a forma certa de achar um Pokémon. Mato alto, balançando. Não existem ventiladores na grama. E se existisse, não teriam tomadas para ele. Era algum monstrinho.

Para meu azar, a jovem era bastante mal-educada. Fui completamente ignorada, e isso nunca havia acontecido nesta magnitude. De qualquer modo, eu estava preocupada demais com ela, pois não queria que a jovem se machucasse. Sim, sou dona de uma piedade sem tamanho.

—  Vamos, Arthur! Tente alcançar ela!  — Eu estava entrando no ritmo graças ao treino para me tornar aprendiz do Brawly, mas ainda pesava um pouco correr para alcançar outra pessoa assim.

Não sou pessimista, geralmente, mas por algum motivo vi a jovem sendo acertada por um Pokémon. Não sei qual, mas espero que seja aquele tal Jangmo-o. Sim, não sei porquê, mas pensei nisso. Mentalizei um pequeno ser que nem mesmo sei a aparência, mas que queria arranjar. É um desejo completamente sem sentido, como se eu estivesse sendo controlada por um ser maior. Vai saber!

—  Cuidado!

Bem, eu conseguia me aproximar e agora talvez já estivesse na linha de fogo para também ser acertada pelo Pokémon do mato. Menos mal, iria me machucar junto da garota do bem me quer, mal me quer. Assim eu talvez ficasse confortável e sem peso na consciência.


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007 - LITORE Eb95paa

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O membro 'Food' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 '[SWARM] Alola-Lavend' :
007 - LITORE Rockruff

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#2 'Ability' :
007 - LITORE 9MUSLVQ

--------------------------------

#3 'Egg Move' :
007 - LITORE Ka4h3wx

--------------------------------

#4 'Shiny' :
007 - LITORE XCeitOo

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007 - LITORE B6gINSq

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Floral Calling
Por algum motivo, Karen parecia preocupada com a outra jovem; mesmo depois de ser completamente ignorada, como se fosse apenas mais uma flor ali plantada, não digna de nenhuma atenção. Ainda assim, a especialista em lutadores não hesitou ao notar uma estranha movimentação na grama ao redor, pronta para fazer o que fosse preciso para garantir a segurança da outra. Mas será que esta realmente merecia?

Não importava muito, uma vez que a aprendiz de Brawly já estava correndo na direção daquela tão... incomum jovem. Ao lado de seu Passimian, seguiu adiante, com passadas relativamente largas e rápidas. Aparentemente, Karen estava em boa forma por conta de vários treinos já feitos, então correr um pouco provavelmente não era nenhum incômodo. Alguns passos bem dados, flores pisoteadas (e algumas comidas pelo macaco) depois, ela já estava próxima o bastante.

Mas isso também não significava que a moça de cabelos negros se importaria mais com suas palavras. Tampouco, que aquela suposta movimentação trouxesse algo consigo. No ritmo lento e alheio que a estranha prosseguia, provavelmente nada seria atraído com muita facilidade. Agora, sair correndo no meio da grama enquanto grita alertas para pessoas que parecem não te ouvir... Isso sim parece ser um fato que chama muita atenção.

E fora assim que um vulto passara por entre as pernas da figura que Karen corria atrás, indo rapidamente na direção da treinadora de Arthur. Um piscar de olhos: fora isso o que bastara para que aquela sombra deslizasse agilmente, de um ponto relativamente distante até o colo da nativa de Saffron, derrubando-a com força. E era assim também que a jovem terminava deitada sobre a grama, sendo lambida continuamente por um pequeno cãozinho. Sim, isso tudo ficou uma grande merda por que eu sinceramente não sabia o que escrever, mas...

Fazer o que. Não, é sério. Karen deveria fazer o que, agora?

007 - LITORE Rockruff
Level 22 / Male / Keen Eye

Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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De repente, se tornou bastante complicado entender toda aquela situação. Sei que a princípio eu não deveria fazer muito sentido indo atrás de uma jovem gótica que me ignorou, mas acho que foi mais forte do que eu. Pensar em uma pessoa ser machucada por um ser poderoso, selvagem e violento na minha frente não era algo que eu gostaria que acontecesse.

Ou foi o que eu estava pensando.

Quando percebi, já estava no chão novamente. Em meu colo, um pequeno ser canino que era marronzinho e muito bonitinho. Seus grandes olhos azuis me fizeram ficar encarando o pequeno por algum tempo. Era tão... Bonitinho.

—  P-poderoso... Selvagem e... Violento...  — Falei para mim mesma, enquanto era lambida no rosto pelo bichinho.

Eu sou uma treinadora de Lutadores. Tenho que lembrar disso... Mas mesmo assim...

Aquele cachorrinho era provavelmente a segunda coisa mais fofa que eu havia visto nesta minha jornada, perdendo apenas para Bedivere quando era apenas um Ralts. Acho que, na verdade, eles estavam num páreo duro para acabar com meu coração.

—  Que coisa mais lindinha! — Falei, abraçando o pequeno filhote.

De repente, senti ele se distanciar de mim. Era Arthur que tinha pegado ele pela pele extra das costas, quase como uma mãe faz com seu filhote. Ele tocou com seu dedo indicador no rostinho do pobre Pokémon, provavelmente curioso com aquele pequeno ser.

—  Ele não é um brinquedo, Arthur! Pare com isso!

O Passimian não me obedeceu, pois aparentemente estava muito mais interessado em ver aquele filhote de perto e cutucar seu corpo para tentar entender o que ele realmente era. Eu, obviamente, não sabia sua espécie.

Espera!

—  Você está bem, er... Menina? —   Indaguei para a gótica, me levantando em seguida e limpando a poeira da roupa.



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