Pokémon Mythology RPG
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007 - LITORE

4 participantes

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O membro 'Food' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 '[SWARM] Alola-Mata' :
007 - LITORE - Página 3 Mimikyu

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#2 'Ability' :
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#3 'Egg Move' :
007 - LITORE - Página 3 Ka4h3wx

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#4 'Shiny' :
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Floral Calling
O charme de algumas coisas está justamente naquilo que não conseguimos compreender. Afinal, com nossa tão pequena e limitada mente, o que poderíamos saber? Como se é dito: "só sei que nada sei". Quiçá, isso tenha um significado muito mais profundo — ou talvez não, e seja literalmente o que quer dizer. Quem sabe, dependa apenas da interpretação. Pode ser que a filósofa Karen dê uma resposta — mas quem garante que não é apenas sua única verdade pessoal, que pode ser discutida e contra-argumentada?

Pensar é de fato complicado.

Mas provavelmente, essencial. Imagine de quê seria Rose, incapaz de falar e ouvir; caso ela não pensasse? Na verdade, não imagine; parece ser algo verdadeiramente terrível. O fato é que, contanto que nada de ruim acontecesse, não havia mal algum em ser imprevisível ou diferente. Todos nós temos nossas próprias divergências, que convergem em uma só história. Uma trama é formada por diversos fios, que vêm e vão, entrelaçados um por sobre o outro. Somos nós a própria trama? Um dos fios que a sustenta? Somos o tecelão ou o tecido que faz o fio?

...Perguntas, muitas perguntas. A maioria sem resposta. Entretanto, talvez, não seja preciso saber a resposta. Apenas seguir em frente basta. Quem sabe, seja esta uma das respostas. Encontrá-la ao longo do caminho, e não no final.

Então, vamos adiante. O grupo prosseguia andando em meio à mata, dando passos não muito ágeis. Rose parava constantemente para tirar seu vestido de galhos, colher algumas poucas flores que encontrava no caminho, ou mesmo apenas por parar e sentir o vento — quase que inexistente — em seu rosto, parecendo até mesmo tentar decidir qual direção tomar. Afinal, ela não tinha uma bússola interna que dizia exatamente para onde ir.

A última parada que ela fizera, no entanto, fora muito menos abrupta. Como se esta, de fato, estivesse programada. Ela parou de andar, esticando uma mão para que Rose e ambos os Pokémon fizessem o mesmo. No intervalo de cinco segundos, toda a floresta ficara silenciosa. Todas as criaturas que viviam ali subitamente calaram-se; e a pouca brisa que raramente passava, também sumiu. O silêncio era total — a não ser por alguns latidos nervosos de Rockruff. A gótica inspirara profundamente, tirando uma flor negra de sua bolsa.

Cuidadosamente, depositou a planta no solo, quase como que fazendo uma prece. Fechou os olhos, e colocou ambos os braços em torno de si mesma, como que se abraçando. Só havia um porém: se era uma prece, e a flor, uma oferenda... Para quem seria esta última? A resposta veio também silenciosamente. No tempo de um piscar de olhos. Em um instante, não havia nada, e no outro, uma forma cinza desbotada surgiu. Parecia ser um pano no qual os atributos físicos de um afável monstrinho foram preguiçosamente desenhados, mas ele... se movia.

O tecido, apesar de opaco, brilhava de forma sobrenatural. Quase como se, por detrás daquela estampa inofensiva e engraçada, houvesse algo muito maior. Poder. Rose reconhecia isso, e pedia — de sua forma calada — para que não desrespeitassem aquele ser. Ele observou o grupo, seus pequenos olhos ocultos na base do pano demorando-se sobre cada um deles. Em seguida, fez uma mesura desajeitada para a morena e esticou uma garra feita de sombras por debaixo do tecido, pegando a flor. E então, ajeitara-a sobre sua cabeça.

A gótica sorrira então para Karen, como que dizendo que estava tudo bem. Mas será que estava mesmo? Talvez fosse necessário a especialista em lutadores tomar algum tempo para processar aquilo. Não queremos que ela fique — ainda mais — sobrecarregada de informações, certo?


007 - LITORE - Página 3 Mimikyu
Level 22 / Male / Disguise / Shiny

Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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Está sendo uma situação em que eu estou ficando bastante pensativa. Honestamente, eu nunca fui muito boa nisso. Divagar sobre assuntos complexos não é o meu forte, principalmente porque eu geralmente sou uma pessoa que pensa em coisas bobas e fúteis, como qual shampoo utilizar no meu cabelo. Na verdade, isso mudou um pouco desde que comecei minha jornada de auto-conhecimento, mas eu acredito que ainda tenho essa essência dentro de mim.

Rose caminhava de uma maneira engraçada. Ela parava constantemente por diversos motivos, mas acho que, no fundo, sabia bem para onde ir. Ou é o que eu esperava, no caso...

De qualquer modo, a Mata se tornava cada vez mais presente, e eu começava a me perguntar se por acaso teria problemas para voltar... Não tardou muito, mas após alguns minutos assim, a jovem gótica fez um sinal para que todos parassem de andar. Arthur parou, eu parei... Até o cachorrinho deve ter ficado quieto, pelo menos por alguns segundos, eu acho.

Após isso, Rose começou seu "ritual", ou seja lá como eu deveria chamar isso. No início, foi meio... Estranho, confesso. Ela pegou uma flor e colocou ela no chão, de forma que parecia estar orando por algo ou alguém. Depois de algum tempo, um pequeno ser bastante estranho e bonitinho (dentro do possível para sua estranheza) se revelou para nós. Ele pegou a flor de Rose e em seguida colocou em sua cabeça.

E tudo ficou quieto.

—  ... Ahn...[  

Não sabia como reagir aquilo, até que a jovem sorriu para mim. Acho que era um sinal de que ficaria tudo bem. A questão é: ficaria tudo bem para todos, ou só para ela? Espero não ter que me aprofundar muito nessa pergunta, porque tenho quase certeza que, desta vez, vou ficar com muita dor de cabeça pensando nisso.

O que era aquela coisa, quero dizer! Um pedaço de pano semelhante com algum outro monstrinho que eu já havia visto, porém mais bizarro e desbotado... Era quase um enigma. Eu sou péssima em enigmas. Eu digo isso sempre, mas eles continuam vindo.

—  O-oi... — Balbuciei, meio sem certeza do que deveria dizer para aquele monstrinho.

Arthur se aproximou de mim, mas assim que bateu os olhos no bicho, se escondeu em minhas costas. Isso foi bem bizarro, levando em conta que ele tem dois metros e eu tenho um e sessenta e poucos, mas ele se encolheu bastante para ter sucesso nisso.

... Era... Medo? Ou uma premonição?

—  Eu me chamo Karen... Quem é você?

Por mais bizarro que seja, eu não tinha muita noção do que deveria fazer, fora me apresentar. Talvez por uma questão de instinto, mas senti que sair correndo naquele momento não seria muito legal. Espero que esse bichinho seja bondoso.




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20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Floral Calling
O estranho não é necessariamente ruim. Tenho certeza de que já disse isso algumas vezes. Mas bem, não há mal algum em repetir, imagino. Então reitero esta afirmação: o diferente não é mal. Diferente, estranho, esquisito. São todos sinônimos de um mesmo significado, o de não pertencer. Mas mesmo eles, se for parar para pensar, pertencem a algo, alguém ou algum lugar. E tenho a impressão de que não era lá muito diferente naquela situação.

Karemachena não era capaz de compreender em totalidade tudo aquilo que a cercava, mas este não era um indício negativo. Bem, está certo que o inicial da mesma reagiu de uma maneira nem um pouco positiva, mas afinal, Arthur não era exatamente aquilo que se pode tomar como exemplo. Apesar de Rose parecer pensar que as coisas iam todas muito bem, não tinha como ter certeza, tinha? Aquele monstrinho reluzente tinha um ar... misterioso. Provavelmente, era difícil ter qualquer certeza em relação a ele.

O Pokémon mantinha um sorriso bizarro em sua face — aquela era mesmo sua face? — que parecia permanecer imutável, não importando o quanto se movia. Não que ele se movesse muito. Não mudava nem mesmo quando a treinadora tentava conversar, enunciando suas palavras hesitantes — as quais Rose parecia achar graça. Parecia até que Karen e seu Passimian tinham visto um fantasma! Bem, talvez eles tivessem... Contudo, isso não fazia muita diferença. Eles ainda não tinham visto nada; certamente haveriam coisas ainda mais sombrias.

O monstrinho sombrio não respondeu. Permaneceu ali, observando a especialista em lutadores. Por um tempo que pareceu ser uma eternidade — mas que para a gótica e o pequeno cãozinho confuso, foi apenas alguns poucos segundos estranhos —, o feérico ficou ali, apenas em um jogo de quem pisca. Adianto que o selvagem provavelmente ganhou. Isto é, até o momento em que ele resolvera mover-se, aproximando-se da moça, seus olhos no topo de seu suposto corpo não pareciam nem mesmo estarem vivos.

Ah sim, ele se movera. Chegara bem perto da treinadora, a um ponto em que ela poderia sentir a energia irradiar dele, e ter sua visão incomodada pelo tecido que apesar de opaco, refletia muita luz. Então, ele fez com que uma garra de sombras saísse por sob seu corpo, levando-a até a cabeça; onde havia colocado a flor negra. E então, depositara a planta sobre as mãos de Karen, como se estivesse permitindo com que a mesma prosseguisse.

...Isso tudo fora muito estranho, não? E eu ainda nem cheguei na parte em que Rose e Mimikyu simplesmente continuaram a andar do nada, como se estivesse tudo combinado, e não devessem explicações para ninguém.

Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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Sabe, quando eu era uma mocinha de dez ou doze anos, minha mãe costumava me dizer sempre: "Sorria, mantenha a boa aparência, seja atenciosa e comece a conversa!" — Segundo ela, isso iria fazer com que a pessoa que eu estivesse conversando inevitavelmente me tratasse bem, ou ao menos me responderia a altura.

E você talvez não faça ideia do quanto essa última afirmação andou errando nesses últimos tempos que andei andando mundo afora nessa minha jornada de auto conhecimento.

O Pokémon sinistro não me respondeu. Tão pouco fez movimentos bruscos; ele apenas me encarou fixamente por algum tempo. Espera, ele está se mexendo agora! Meu Arceus, de onde ele tirou esse braço?! Ei! Espera!

...

Ele me deu... Uma flor?

—  ... Obrigada...?[  

Não sei, acho que perdi o fio da meada. Olhei para Rose, mas a garota já estava andando e indo embora com o Pokémon trapo de roupa assustador e simpático. Me questionando mentalmente se os dois se conheciam, decidi começar a andar na mesma direção dos dois, seguindo-os com passos apressados para não perder nenhum deles de vista, e olhando para trás diversas vezes para ver se o pequeno cachorrinho e Arthur estavam conseguindo me acompanhar.

Sabe o pior...? Acho que falar não vai adiantar muito. Rose não pareceu uma pessoa que fala muito (isso soou horrível, mas me refiro no sentido de conversar) e o Pokémon misterioso também não. Parando para pensar, o pequeno cachorrinho era o único carismático que falou comigo. Ou, neste caso, latiu...

Aaaah, eu só espero muito que eu não acabe desaparecida no final deste dia.




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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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007 - LITORE - Página 3 Xp63rMd
Aconteceu alguma coisa!
Um Delibird de Natal passa em sua rota e te presenteia com 03 007 - LITORE - Página 3 Exp.candym Exp. Candy M em nome da Confederação da Liga Pokémon!

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Floral Calling
Olhe, me desculpe por estar falando isso mais uma vez, mas é apenas a verdade. As coisas não precisam fazer sentido. Tudo o que importa é que elas discorram, assim como deveriam discorrer. É a lógica do capitalismo, não? Você não precisa saber do todo, apenas fazer sua parte, quietinho, facilmente substituído. Certo, eu estou exagerando. Também não é assim. Eu nem mesmo sei explicar como é, na verdade. Afinal, como explicar aquilo que ninguém nunca soube verdadeiramente?

Mas o fato era que, apesar de todas as ações de Karen influenciarem todo o ambiente em sua volta, ela tinha um caminho pré-determinado. Ele moldaria-se ao que lhe fosse proposto, tomando as mesmas curvas e direcionamentos que a treinadora seguia. E bem, talvez, naquele momento, ela tivesse apenas encontrado as luzes que guiariam seus passos. Deveria ser bastante incômodo andar um longo caminho como aquele às cegas, não acha?

Como eu disse, nem Rose e nem Mimikyu deram resposta alguma. Os únicos que pareciam dispostos a interagir melhor com a aprendiz de Karen eram Arthur e o cãozinho, que grunhiam ou latiam — provavelmente tão confusos com aquela estranheza toda quanto a própria. Eles prosseguiram, adentrando cada vez mais aquela mata densa. Andaram pelo que pareceu ser um tempo relativamente longo — o suficiente para que a antiga Karemachena reclamasse de dores nas pernas —, as únicas coisas a vez ou outra romperem o silêncio sendo seus passos e os latidos animados de Rockruff, que não entendia nada, mas parecia contente em caminhar.

Imagino que já não seria mais surpresa alguma dizer que Rose parou repentinamente outra vez, certo? Porque ela o fez. Eles tinham acabado de passar por entre um velhíssimo e grande pedaço de carvalho oco — pelo qual deram continuidade sem muito esforço, apesar de o musgo que crescia na casca ser escorregadio, e o "teto" não muito alto — quando a gótica parara, pedindo a atenção de sua colega de caminhadas.

Eles haviam chegado em uma clareira. Ou pelo menos, no que deveria ser uma clareira. Era gozado, até. Passar por aquele tronco fora como entrar em um portal para outro mundo. Instantes atrás, a treinadora estava em uma mata densa e fechada, de difícil locomoção. Logo depois, estava em uma clareira aberta, e também... devastada. O solo estava gasto e seco, como se nunca tivesse visto uma nuvem de chuva. Não havia plantas — desde grama até arbustos; apenas um grande tronco de uma árvore já seca.

Um pequenino lago encontrava-se sob o pé desta árvore, mas no lugar de água, como se era esperado, havia um líquido grosso e viscoso, com uma intensa coloração púrpura. A terra em torno deste tal lago rachava, como que danificada por aquela substância. O fluido entrava nas rachaduras, espalhando-se, tomando dimensões cada vez maiores. Se nada fosse feito, talvez algum dia — ainda distante, mas um dia —, toda a floresta sucumbisse perante aquela aparente toxina.

E bem, enquanto eu fazia toda essa descrição do lugar, Mimikyu sentava-se no chão, de frente para a árvore seca, ainda que mantendo distância da poça púrpura. Rose olhava para a outra menina, impaciente, como se pedisse para que esta agilizasse seus movimentos, e por fim se sentasse também. Pareciam estar esperando por algo. Ou talvez... Para fazer algo...?

Karemachena | Route Ten | Zoo Swarm


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Ugh, esse pessoal que eu encontrei na Rota 10 era realmente muito ruim de papo... Estou começando a achar que são tímidos. Provavelmente vou precisar conversar com outra pessoa.

O que você acha, Karen? Ah, também acho uma boa ideia! Mas você não acha que é meio estranho eles estarem te levando para dentro de uma floresta em silêncio, Karen? Hum... Agora que você disse isso, Karen, eu estou começando a pensar que sim, também.

Olhei para Arthur e o cachorrinho novamente. Os dois pareciam vivos e prontos para me defender no caso de Rose e o bichinho de pano meio assustador tentarem me raptar ou algo do gênero. Honestamente, eu não desconfiava tanto de Rose assim, mas o pé-de-pano era... Meio questionável. Mesmo que ele tenha me dado uma flor.

Olho para minhas mãos que ainda seguravam a flor e começo a pensar em porquê estava indo para tão longe...

Assim que adentrei por um grande e oco casco de árvore (tudo para seguir Rose), acabei reparando que aquilo era realmente suspeito! De algum jeito que não consigo argumentar agora, no mínimo... Meio cabisbaixa, percebi que aquela passagem tinha bastante musgo, e que aquilo era, de certa forma, bastante perigoso. Imagine; escorregar e bater a cabeça por aqui? Com uma menina muda e um Pokémon que não fala nada? Como iriam chamar por socorro? A Rose pareceu ser uma garota meio paradinha, ela provavelmente iria demorar para correr até a Rota 10 de novo!

—  Cuidado para não escorregar.  — Acabei falando, de certa forma por impulso.

É, Karen, parece que eu sou sua melhor companhia, e você é a minha. Esse local está ficando cada vez mais estranho, e eu particularmente já não espero mais nada em particular. Mas e você, Karen, o que espera? Eu? Nada, também, na verdade... Ou tudo.

Chegamos em uma nova área que tinha um lago roxo bastante bizarro, que parecia claramente radioativo e perigoso. Tão perigoso que nem o pequeno pé-de-pano ousou se aproximar daquilo.

Espera, ele está se aproximando sim!

Ai meu Arceus!

Ah, ele só quis inspecionar com atenção uma grande árvore que existia ali, perto do lago. Acho que é justo, mas eu honestamente não devo ir atrás disso não. Quanto mais longe a Karen ficar de qualquer coisa que possa afetar até mesmo a saúde de um terreno inteiro, mais segura ela fica!

Perdida em pensamentos, acabei me esquecendo de continuar andando. Rose parecia meio apressada e me chamou para a vida novamente, me convidando para, de alguma forma, me aproximar dali e participar daquela coisa também.

—  Eu tenho minhas dúvidas sobre isso, mas...  — De algum modo, fiquei preocupada com a jovem Rose e decidi que seria uma boa ideia ficar por perto, então me aproximei um pouco. Mas, antes...

Olhei para trás e fiz um sinal para Arthur segurar o cachorrinho novamente e ficar longe. Não quero nenhum tipo de bichinho assado, cozido, derretido ou coisa do gênero, por favor.





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Floral Calling
Karen parecia ser uma boa companhia para Karen. Talvez, a melhor que ela tivesse naquele momento. Afinal de contas, ela não estava errada ao dizer para Karen que os seus companheiros eram um tanto quanto... inusuais. Mas não era como se ela pudesse fazer algo. No final das contas, fora ela quem escolhera ir até ali, seguindo a estranha Rose e todos os outros monstrinhos que encontraram no caminho. E bem, agora a especialista precisaria participar de todas suas esquisitices.

Talvez não fosse tão esquisito assim. Karen podia não confiar muito em Mimikyu, mas parecia ter consideração o bastante pela gótica. Assim que se assegurou que Arthur estava segurando Rockruff corretamente — sem sopa de cachorrinho hoje —, aproximou-se. A morena indicou com a cabeça que a aprendiz deveria sentar-se, assim como o feérico, e que seria bom que Passimian também o fizesse. Talvez fosse até melhor assim, para que a treinadora pudesse ficar de olho no canino.

Uma vez que tudo estivesse certo, Rose começaria a... fazer mais coisas estranhas. Abriu a bolsa, pegando em suas mãos algumas das várias flores negras e brancas. Cuidadosamente, depositou-as em torno do lago púrpura, formando um delicado círculo floral; quase como se fosse a conjuração para uma magia. Talvez fosse mesmo, vai saber. A gótica estava indo até Mimikyu — e consequentemente, Karen e Arthur — quando algo invadiu a clareira fazendo um barulhão.

Era realmente complicado, não? Sempre que parecia que as coisas estavam encaminhando-se para algo a mais, acontecia um imprevisto que estragava tudo. Desta vez, foi a aparição de um grupo monstrinhos, três bolotinhas arroxeadas saltitantes que saíram da floresta. Eles observaram a cena que tinham diante de si por alguns segundos, vendo a poça tóxica, e em seguida, as flores; parecendo ficar um tanto quanto zangados. Eram Pokémon do tipo venenoso, logo, deveriam sentir alguma afinidade — sei lá como — por aquele fluido estranho.

Eles rapidamente juntaram-se ao redor do círculo florido feito por Rose, jogando as pétalas dentro do suposto lago. Eu tenho certeza de que, se tivesse uma voz, a morena estaria gritando naquele momento. Bem, fizera quase isso. Com uma expressão de horror — e talvez até mesmo ódio —, apontou para os insetos, como que tentando pedir para que alguém fizesse alguma coisa em relação àquilo. Bem, nós ainda não sabemos qual tipo de "ritual" a gótica estava querendo fazer, mas aparentemente, ela não gostava de ser interrompida; ainda mais por Pokémon daquele elemento em específico.

De veneno, já basta o que corre em nossas veias, não?

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Karemachena | Route Twelve | Zoo Swarm


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Não sei se você concorda, Karen, mas eu estou estranhando tudo isso... Rose te convidou de uma maneira bastante enfática; é melhor você se sentar logo... Bem, acho que você tem razão.

Assim que me sentei, Rose começou seu "ritual" (eu espero muito que isso não seja nenhum tipo de ocultismo doido que vai invocar uma besta lendária e destruir nós todos). Enquanto a menina gótica fazia sua parte, eu olhava de um lado para o outro. Em determinado momento minha atenção era Arthur e o cachorrinho; no outro, Rose e suas pétalas.

Estava ficando bonito! Acho que é tudo que posso dizer desse círculo que ela estava fazendo. De canto de olho encarei o pé de pano descolorido, um pouco preocupada com o que ele poderia fazer no meio de tudo aquilo. Suspirei. Espero que nada dê errado agora...

E foi só mentalizar para acontecer, Karen...

De repente, umas bolinhas de pelo meio nojentas apareceram. Como se só quisessem criar algazarra, ou talvez com uma bela premonição de um possível Juggernaut que iria ser invocado de outro mundo, destruíram todo o ritual que a garota havia confeccionado, algo que me deu bastante pena. Pelo susto e surpresa, acabei ficando imóvel, de olhos arregalados, apenas encarando aquilo enquanto Rose fuzilava com seus olhos cheios de fúria os três pequenos.

—  C-calma! Ahn... Arthur, use o Rock Slide nesses pequenos vândalos felpudos, duas vezes!  — Falei, jogando a Pokebola de Bedivere praticamente por reflexo no chão.

Assim que a capsula estourou e de um brilho escarlate o franzino Pokémon surgiu, sorri para ele. O bebê começou a andar em minha direção, mas logo me lembrei que talvez não fosse a melhor situação para isso. De qualquer modo, o pequeno talvez pudesse ganhar experiência com aquela batalha, eu imagino.

—  Bedi, use o Psychic duas vezes, em qualquer um dos bichinhos!  — Ordenei, ainda meio atordoada com a situação.

Torço para que isso seja o suficiente para derrotar eles, e que nenhum dos cinco que estão em combate acabem caindo naquele lago viscoso e muito provavelmente extremamente venenoso.





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