Pokémon Mythology RPG
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007 - LITORE

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Floral Calling
Gostaria de dizer que houve uma batalha, um desafio final antes dos últimos acontecimentos que encerrariam aquilo tudo. Um embate épico, digno de todos que estavam ali presentes. Um no qual Karen precisaria desafiar a si mesma, tornando o vínculo entre ela e seus Pokémon ainda mais forte. Um em que Rose e Mimikyu sairiam impressionados pela força e coragem da treinadora, gostando ainda mais dela. Algo verdadeiramente desafiador.

No lugar disso, Arthur simplesmente pegou o coco de sua cabeça e jogou contra os bichinhos, um de cada vez. O maior deles até mesmo levou um acerto crítico, sendo derrubado pelo chapéu-arma que o símio utilizava. Aparentemente, não haveria muito mais drama ali. A gótica apenas olhou para a aprendiz com uma expressão irritadiça, como que pedindo para que a outra resolvesse aquilo tudo de uma vez. Talvez ela não gostasse da ideia de corpos de insetos venenosos jogados no chão em que ela performaria seu ritual.

Bem, provavelmente os monstrinhos ficariam bem se escondidos em algum arbusto da floresta próxima. Bastaria apenas alojá-los ali, relativamente longe do lugar, e pronto. Arthur provavelmente seria capaz de fazer isso sozinho. Ou talvez Bedivere com seus poderes psíquicos, que parecia um pouco cabisbaixo por não ter sido lá de muita utilidade na batalha. Mas será que Karen faria apenas isso? O mundo é vasto em possibilidades... Desde que haja alguém para tomá-las.


Progressos :
Karemachena | Route Twelve | Zoo Swarm



 


Venonat:
 Fainted
 Venonat:
 Fainted
 Venonat:
 Fainted
 
Hold Item 1:
 Nenhum
 Hold Item 2:
 Nenhum
 Hold Item 3:
 Nenhum
Trait 1:
 Tinted Lens
 Trait 2:
 Compound Eyes
 Trait 3:
 Compound Eyes

 
lv25 Venonat

 
 
0/65
 
lv14 Venonat

 
 
0/41
 
lv11 Venonat

 
 
0/34
 
007 - LITORE - Página 4 Venonat007 - LITORE - Página 4 Venonat007 - LITORE - Página 4 Venonat
007 - LITORE - Página 4 Passimian007 - LITORE - Página 4 Kirlia
lv30 Arthur


100/100
lv21 Bedivere


47/47
Trait 1:
Receiver
Trait 2:
Syncrhonize
Hold Item 1:
Power Band
Hold Item 2:
Power Belt
Arthur:
Normal
Bedivere:
Normal

Campo: Descrição do campo de batalha e clima.

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007 - LITORE - Página 4 RxFjnZq

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Resumo escreveu:
- Capturar o Venonat lv 25 (com Pokebola)
- Capturar o Venonat lv 14 (com Pokebola)


A "batalha" acabou sendo... Algo peculiar. Não pensei que seria tão cômico, mas com simples arremessos de sua fruta, Arthur nocauteou todas as bolas peludas, de forma que Bedi apenas me encarou, confuso, sobre o que deveria fazer ali, então. Meio sem graça, dei uma risadinha.

—  Hehe, ops!  

Olhei para Rose, supondo que ela estaria sorrindo com a cena cômica, mas, na verdade, a jovem pareceu... Estressada. Queria que eu sumisse com aquelas bolinhas de pelo logo; de qualquer modo que fosse. Suspirei; essa menina é difícil de alegrar, mesmo, hein?

—  Eu vou capturar dois desses!  — Disse, esquecendo novamente do fato de que Rose não iria me ouvir. De forma meio atrapalhada, comecei a caçar duas pequenas esferas livres para arremessar em dois dos bichinhos. Assim que arranjei as duas, delicadamente joguei elas na direção de dois dos bichinhos, esperando que eles ficassem lá dentro em definitivo.

Enquanto isso, acenei com a cabeça para Arthur, convidando-o para vir para perto. Assim que o símio viu a mensagem, veio se aproximando, correndo. Ele assentiu, esperando algum tipo de ordem, com curiosidade.

—  Pode colocar esse terceiro pequeno lá nos arbustos? Apenas para que ele possa ficar desacordado em segurança.  

Arthur deu de ombros e sorriu, como sempre, de forma sacana. Ele pegou o pequeno felpudo nos braços e com cuidado levou para longe. Em seguida, voltou lentamente enquanto Bedivere abraçava minha perna.

Tinha me esquecido dele!

Retribui seu abraço e em seguida voltei ele para a Pokebola. Quero o menor número de "alvos-que-vou-ficar-observando-para-não-cair-no-lago-tóxico" comigo, e essa contagem já estava bem alta com o pé de pano, Arthur, Rose e o cachorrinho.

Em seguida, voltei para a posição em que estava, perto de Rose, esperando que ela concluísse seu ritual (desta vez sem interrupções, preferencialmente).





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007 - LITORE - Página 4 HaMuLKb

007 - LITORE - Página 4 LX0cnM7
20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Floral Calling
Talvez a proposta não fosse agradar, afinal. E sim, apenas seguir adiante. Karen que era a convidada de Rose naquele lugar, e não o contrário. De certo a gótica estaria agradecida pela outra ter dado um jeito nas complicações, mas digamos apenas que a pressa era ainda maior. Pressa para quê, você talvez pergunte. Bem, não sei. Ao menos não ainda. De qualquer forma, a morena parecia ser a única capaz de dar alguma resposta — e talvez o dito pé de pano, também.

As capturas da treinadora foram bem-sucedidas. Mimikyu observara aquilo com atenção, como se estivesse questionando o por quê de a moça resolver ficar com aqueles encrenqueiros assim, do nada. Não que isso fosse da conta dele, aliás, por isso ele permanecia sentado onde estava, sem fazer mais nada. Enquanto Karen guardava as duas esferas que utilizara, Arthur ia adiante, levando o monstrinho que sobrara para um arbusto próximo.

...Eu tenho medo do que esse macaco pode ter feito com o inseto. Até onde sei, ele pode ter tirado uma caneta sabe-se lá de onde e desenhado um bigode no rosto do Venonat.

Ainda assim, o Passimian voltara rapidamente — ou ao menos, a tempo o bastante para impedir que o cachorrinho, curioso como era, tocasse na poça púrpura no primeiro momento que se deu distante da vista de todos. Pois é Karen, havia muitas coisas para você vigiar mesmo. Talvez você pudesse pedir ajuda para sua amiga Karen, para que ela possa observar a todos também. Ouvi dizer que você são muito amigas. Tenho certeza de que ela faria esse favor por você.

Bem, pelo menos o tão afetuoso Kirlia não seria mais um problema para se observar. Assim como... todos os outros presentes? É, algo do tipo.

Assim que viu que "a barra estava limpa", Rose tornou a pegar mais algumas flores que tinha em sua bolsa. Não eram mais tantas assim, mas o bastante para que tornasse a circundar o lago e ainda sobrassem mais algumas. Ao terminar, olhou para os lados como que garantindo que nada mais atrapalharia, sentou-se muitíssimo próxima a margem do lago tóxico, fechando os olhos.

Depois de alguns poucos minutos ali parada, pálpebras cerradas, ela pareceu cansar-se. Levantou-se, abrindo os olhos; e então esticou uma mão para Karen. Era um pouco complicado de compreender, mas parecia até que a gótica estava chamando a treinadora para sentar-se ao seu lado, para ajudá-la naquela espécie de meditação.

Dizem que almas unidas são mais fortes, não?

Progressos :
Karemachena | Route Twelve | Zoo Swarm


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Aquela tinha sido uma batalha bem rápida, e sua captura foi igualmente veloz. Antes mesmo que eu pudesse descansar meu braço que arremessou as esferas bicolor, as duas já tinham terminado seu serviço de pegar as bolinhas felpudas... A tecnologia é incrível hoje em dia, mesmo!

—  Ufa...  

Após um suspiro de alívio, comecei a ver que Arthur se direcionava com a última bolinha que faltava até um arbusto. Ele voltou rápido. Pensei que seria por saudade de mim, mas, na verdade, era porque o- O CACHORRINHO! MEU ARCEUS ELE ESTÁ INDO PRA POÇA DE VENENO!

—  ARTHUR PELO AMOR DE-  — O Passimian milagrosamente conseguiu alcançar o pequeno cachorrinho e o segurou em seu colo de novo. Suspirou aliviado, praticamente ao mesmo tempo que eu, e em seguida apontou com a cabeça para Rose.

Virei meu rosto e encarei a gótica, que agora tinha refeito todo seu ritual e estava meditando, provavelmente para... Eu não sei. Invocar algo? De novo?

Apenas fiquei observando, eu confesso. Não sabia se deveria me juntar a ela ou não, e, na verdade, não estava muito afim de fazer parte daquilo. E você, Karen, o que pensa? Ah, eu acho melhor não arriscar, né. É, você tem razão, Karen.

—  Espero que dessa vez dê certo...  — Ou eu deveria torcer para que desse errado...?

Após mais algum tempo, Rose parou o que fazia, claramente frustrada com algo. Com sinais, ela chamou por mim; provavelmente para lhe fazer companhia ali. Ah, droga, eu odeio quando góticas me chamam para ajudar em rituais... Assenti com a cabeça e rapidamente me coloquei ao lado da moça, me sentando e preparando para meditar junto dela. Ou algo do gênero...

Espero que isso seja seguro, Karen...

... Eu também, Karen.





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Floral Calling

Healing Incantation
O desespero costuma ser um companheiro relativamente comum de se encontrar nas horas mais infortunas. Mas ele não é o melhor dos amigos, indo e vindo quando bem entende, sem nem perguntar como você está. Talvez por que sempre que ele aparece, ele já saiba a resposta: desesperado. E desta vez, não em um sentido até que positivo, como quando eternizado em um amor inventado. Ah não, este vem como um sinônimo de pavor.

Mas talvez, não houvesse tantos motivos assim para ficar desesperado. De certo ninguém queria ver uma sopa canina, mas Arthur tinha tudo sob controle. Mais que sua treinadora, pelo menos, que se mantinha na histericidade de seu lugar ao lado do fantasminha, ainda entretida com suas recentes capturas. Contudo, ela não tinha tanta sorte assim pá simplesmente ficar ali parada, vendo tudo acontecer.

"Observar alvos para não caírem no lago", é? Parecia que Karemachena havia entrado naquela lista. Só não tenho certeza de realmente existe alguém que está a fazê-la no lugar da treinadora. Talvez a especialista pudesse ser assistida por sua fiel amiga, Karen...? É, acho que não. Esta estava muito ocupada ao lado de Rose, de olhos cerrados, esperando algo acontecer enquanto nervosamente apertava a mão da morena.

Afinal, por que o termo invocação é visto com um olhar tão negativo? Seria o conta do nome do filme de terror? Parece besteira. Coisas benéficas também podem ser invocadas. Aliás, se você parar para pensar, cada pequena oração que as pessoas fazem em seu cotidiano é uma invocação. Elas param e pedem pela presença de algo que são incapazes de compreender, requisitando uma manifestação em suas vidas. Não precisam de chapéus, grimórios ou cajados; apenas de sua força de vontade.

...Ainda que eu ache que, no caso de Rose, magia é uma palavra bastante expressiva. Quero dizer, não é sempre que, ao abrir os olhos prestes a reclamar que a gótica é louca e que você quer ir embora antes que tropece e morra afogada em um estranho líquido roxo; você encontra na verdade criaturas míticas ao seu redor. Eu sei, falando assim parece um oouco assustador, mas quando Karen se desse por si mesma, veria que cinco belas criaturas floridas estariam em torno de si, rodeando o lago.

Cada uma delas era de uma cor diferente, mas todas apresentavam a mesma graça elemental. Fosse em azul, rosa, branco, laranja ou amarelo, todas as criaturas pareciam estar em perfeita harmonia para com o meio ambiente. Quase como se fossem parte de um jardim, no qual seu dever era cuidar do mesmo. Talvez fosse exatamente isso, afinal. Com as oferendas corretas, Rose estava convocando os espíritos que poderiam arrumar aquela floresta. Não só ela, na verdade — se o veneno corroía aquele lugar, certamente também estaria presente em demais locais na redondeza.

Todas as Florges esticaram as mãos, voltando-as para o alto. Não importava como chegaram até ali, apenas o que faziam. Pé de pano prestava muita atenção, curioso, e até mesmo Rockruff parecia respeitar o momento. As damas das flores começaram a cantarolar, entoando dizeres incompreensíveis; conjurando algum tipo de mágica. Rose levantou-se, oferecendo sua mão livre para a fada ao seu lado, e esperando que Karen fizesse o mesmo.

Aos poucos, um brilho começou a emitir de todas as criaturas floridas. Uma canção, um desejo que começava a irradiar. A cura para aquilo que já se fora, uma chance de voltar atrás. Talvez a treinadora também devesse ajudar nisso: mentalizando pensamentos e emoções. Clamando por uma cura. Fazendo com que as palavras que de uma boca eram incapazes de exprimir-se, manifestassem-se na forma física e sobrenatural de... restauração.

Progressos :
Karemachena | Route Twelve | Zoo Swarm



Última edição por Renzinho em Ter Dez 22 2020, 13:55, editado 2 vez(es)

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Eu diria que as coisas misteriosas são as mais engraçadas, quando elas acontecem. Geralmente, você pode fazer teorias ou recorrer a conhecimento popular, que acaba caindo em boatos e lenda urbana. No geral, eu sempre achei esse tipo de coisa bem divertida; não real, mas... Divertida.

—  Mas que p- —  Não pude deixar de quase soltar um palavrão depois de lentamente abrir os olhos e ver aquele bando de... Flores? Acho que sim. Flores que voavam e falavam coisas extremamente bizarras. Tão bizarras que eu nem era capaz de entender!

Arthur parecia tão surpreso quanto eu. Se soubesse algum palavrão, provavelmente iria proferir ele em voz alta. Ou não, as vezes só eu sou sem educação e fiquei surpresa o suficiente para isso, não sei. O cachorrinho parecia aceitar tudo muito bem. Talvez... Talvez bem demais. Não, não digo isso com segundas intenções. Não pensei em nada sobre esse cachorrinho ter alguma relação com as flores; só estranhei um bebê desses respeitando essas flores bonitas e estranhas que estão flutuando por aqui...

Quando olhei para Rose, ela estava dando a mão para uma das flores. A princípio, achei que era maluquice, mas... Quando fui tentar argumentar sobre dar a mão para uma flor, me vi sem muitos argumentos que mostrassem que ela é perigosa... É, acho que a gótica venceu essa.

—  Ahn... Ok.  —  Segurei a mão de uma flor que estava do meu lado, e torci para que Arthur fizesse o mesmo, me imitando e obedecendo como um bom garoto. Assim que fiz isso, comecei a me questionar tudo que já havia feito naquele dia: era tudo muito, muito estranho.

Bem, agora não adianta ficar pensando nisso, né? Acho que seria mais efetivo se eu... Pensasse em coisas positivas! Ham...

Bolo, aniversário, amizade, abraços, jujuba!

K-karen, você não acha que isso foi um pouco infantil...?

...Acho que sim, Karen. Acho que vou tentar de novo...

... Não sei, mas a primeira coisa que veio em minha cabeça foi, inevitavelmente, minha família. Eu não os vejo faz alguns meses, e, na verdade, gostaria de visitá-los no natal, se possível. Eu sinto muita saudade de minha mãe, e até dos meus irmãos idiotas, que viviam me aporrinhando quando eu estava lá em casa. Mesmo assim, acho que não seria errado dizer que era uma grande felicidade estar com eles. Acho que descobri isso muito tarde; quando todos já tinham ido embora de casa para suas jornadas... Isso talvez seja uma espécie de arrependimento, quando paro para pensar. Claro que nenhum deles morreu nem nada assim; eu ainda posso visitá-los, mas... Pensar que nada será como antigamente é um raciocínio meio doloroso de se fazer, por algum motivo.

Acho que é o saudosismo ou a maldita nostalgia, mas senti meu olho arder um pouco. No final, acho que esse tipo de pensamento pode estar sendo induzido por essas flores! Certamente é culpa delas... Eu acho. Não é como se eu estivesse com saudade dos meus irmãos! Isso seria loucura!



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Floral Calling

Healing Incantation
Realmente, era uma cena digna daquelas palavras que a treinadora havia — quase — enunciado em alto. Mas aparentemente, apenas ela e seu monstrinho que achavam aquilo estranho. Ora bolas, não era como se as flores tivessem saído de outro mundo! Ou será que tinham? Bem, não sei dizer ao certo... Karen estava com os olhos fechados quando tudo aconteceu, então agora ela nunca saberia o que ali acontecera. Talvez fosse melhor assim, afinal; uma incógnita que perdurará por toda uma eternidade.

Bem, o importante era que a treinadora — mesmo tendo suas dúvidas quanto àquilo — havia unido-se ao suposto ritual, dando as mãos e deixando fluir. Ela poderia não saber exatamente o que fazer ali; mas também nem era preciso. O necessário era o sentir. Sentir uma necessidade de ajudar; e com isso, invocar algo a mais. Nem mesmo a mais mítica das criaturas poderia fazer algo sozinho, imagino eu. Aqueles seres estranhos, que até mesmo pareciam ter feições feéricas, pediam emprestada a força de Karen, para que pudessem agir.

E bem, a especialista deu-lhes o que lhe fora pedido. Certo... Jujuba era realmente uma palavra mágica repleta de energia, mas imagino que não era a mais ideal para aquela situação. Ao invés de simplesmente jogar algumas palavras ao ar, talvez seja melhor canalizar sensações e boas memórias, trazer à tona tudo aquilo que há de bom em si.

Sim Karen, assim mesmo!

A saudade é um sentimento poderoso, também. Ao mesmo tempo, é um pouco... complicado. Ela é tão única e significativa que em alguns idiomas, nem mesmo há uma palavra que consiga descrevê-la com exatidão: apenas se fala que se sente falta. Isso pode parecer ter um efeito contrário de importância, mas não mesmo. Apenas indica que a saudade é tão singular e essencial que as pessoas são incapazes de inseri-la verbalmente. Mas isso não significa que não sintam.

Sim Karen, por mais que você não saiba — ou ainda, se recuse a aceitar —; você sente saudades.

E por você sentir isso, as damas floridas conseguiram uma força adicional. Entoaram seus dizeres estranhos com mais força, ainda mantendo a graça. Uma melodia doce, calma, que invoca a plenitude em uma súplica por mudanças. Era belo de se ouvir, ainda que incompreensível. O cãozinho parecia gostar bastante, observando as donzelas com os olhinhos vidrados, nem mesmo piscando.

...Contudo, tudo tem um preço. Se o que queriam era uma cura, o florescer de uma nova vida, seria preciso também o decair de outra. Nada vem de graça. Pode não parecer justo, mas são os requisitos. Criaturas belas, místicas e poderosas, de fato — mas mesmo elas precisavam curvar-se sob as leis da vida. Assim sendo, as feéricas soltaram as mãos de Rose e Karen, e em passos lentos, adentraram o lago. O líquido púrpura não tardou a fazer efeito, corroendo lentamente o caule sobre o qual aqueles seres sobrepunham-se.

Mas mesmo naquela situação, as Florges mantiveram a calma. O coro de vozes continuou a cantar, mesmo com um veneno terrível consumindo sua existência física. Elas sentiam dor, evidentemente, mas não deixavam que isso sobrepassasse a tarefa que haveriam de fazer. Curar. Para que a floresta pudesse florescer, outras flores haveriam de morrer. Assim como as flores a gótica havia colocado ao redor daquela poça, por exemplo, que pareciam queimar junto da essência das donzelas. A cada minuto que elas passavam lá dentro, uma flor na superfície desintegrava-se.

Ninguém ousava interromper. Era um momento sagrado e delicado demais. A mínima distorção no ritual poderia estragar tudo — e quem sabe, fazer com que o sacrifício fosse em vão. Certamente, todos ali não gostavam de assistir aquilo acontecendo, mas era necessário. Cinco vidas para um milhão. Poderia não ser justo, novamente digo; mas então... qual é o significado de justiça? Não seria apenas um conceito fútil, criado pela humanidade que era incapaz de manter-se a salvo de si mesma?

A natureza tinha suas próprias maneiras de realizar as coisas.

E isso envolvia, por exemplo, as donzelas chegando no canto final, folhas e pétalas já tingidas de um púrpura intenso. A dor para a cura... Apesar de que de uma forma um tanto quanto diferente que a primeira coisa que se vem à cabeça quando tal sentença é pronunciada. Rose ajoelhou-se, pegando as duas últimas flores que tinha em sua bolsa. Deu uma para Karen, e deixou a outra sobre suas mãos, fechando os olhos enquanto esticava-nas até aquela poça fluida de veneno. Cuidadosamente, depositou a planta em meio às feéricas, ainda com as pálpebras cerradas. Talvez fosse bom você fazer o mesmo, Karen.

Para quê? Ora, para que então ouvisse a melodia parar gradualmente, e quando abrisse os olhos, visse as donzelas mágicas desintegrarem-se em uma nuvem de brilhantes dourados.

Alguns caíram no chão lentamente, como se tivessem todo o tempo do mundo. Outros, foram levados pelo vento, como se tivessem um outro destino para ir. O importante era que, assim que eles tocavam o solo seco e infértil que todo o grupo pisava, uma grama verde e brilhante começava a crescer magicamente. Com o toque de vários dos pontinhos sobre aquele fluido tóxico, o lago começou a mudar de coloração, assumindo aos poucos o azul límpido que sempre deveria ter. As árvores próximas pareceram crescer mais, aproximando-se daquele local onde a magia acontecia.

Magia... Tão importante, igualmente incompreensível. No final de tudo, acredito que bastava saber que havia dado certo. Conforme cada pontinho cintilante tocava algum lugar, este era completamente revitalizado. Invadido por uma lufada de vida, energia. Logo, aquele ambiente destruído tornara-se o que provavelmente era a parte mais bela de toda a floresta. O lago azul parecia ainda brilhar, como se uma energia ainda emitisse de lá dentro. A grama cobria toda a superfície, sendo mais vistosa e macia que qualquer outra que a treinadora já tivesse visto.

O tronco pelo qual passaram anteriormente fora recoberto por trepadeiras e outras plantas, que reforçavam a estrutura — quase como se também não quisessem vê-lo apodrecido e prestes a desabar. A morte fora banida... por meio de si mesma.

Mas alguns dizem que tudo que se vai é uma consequência do que ainda virá. Rose parecia pensar assim também; tal como Mimikyu. A gótica e o fantasma apontaram para a flor negra que Karen ainda trazia consigo — aquela mesma que o pé de pano dera para a jovem. Curioso pensar que, para uma jornada que começara apenas por conta de flores, apenas uma havia restado. Ambos apontavam para o único pedaço de chão não coberto por gramíneas; logo em frente ao lago. Quase como se depositasse para que ela deixasse a flor ali. Uma oferenda final.

...Um agradecimento. Aos seres místicos que protegem a floresta, agindo em comunhão à natureza. Talvez as fadas não sejam assim tão ruins... Certo, Karen?

OFF :


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Tudo aconteceu lentamente, mas, quando paro para refletir sobre... Parece que foi bem rápido. As flores me soltaram e se jogaram naquele poço de morte, que de forma conotativa era representada por aquele lago de veneno roxo. Não bastou ver elas quietas, esperando seus últimos suspiros com cantoria, como ainda ter que lidar com o choque de suas essências se transformando em... Pó.

Rose me deu uma flor, e em seguida depositou uma sua naquele lago. Aquilo era muito cruel. Tão cruel que eu fiquei sem reação, por um minuto. Tinha entendido o que deveria fazer; tinha que depositar minha flor ali, também. Era minha forma de fazer com que as flores não tenham ido embora em vão.

Engoli em seco e suspirei, depositando a flor ali, com calma. Em seguida, olhei para Rose e Pé de Pano, meio incerta sobre o que deveria ser feito naquele momento... Arthur parecia ter entendido tudo melhor do que eu. Estava calmo, apenas refletindo sobre algo com o dedo em seu nariz. Talvez ele entenda melhor do que eu sobre esses fenômenos mágicos da natureza.

Não pude, entretanto, deixar de reparar em um pequeno trecho de terra que ainda estava estranho. Era como se estivesse morto; sua vida não tinha voltado, como todo o resto do local. A princípio, pensei que seria algo que demoraria um pouco, e que apenas o tempo iria consertar. Mas... Não. Quando dei por mim, percebi que, na verdade, era o local marcado pela natureza para depositar a flor negra que o Pokémon de pano havia me entregado mais cedo.

—  Eu espero que vocês estejam bem agora, florzinhas.
Talvez... OK, com certeza não foi a melhor coisa pra se falar, eu suponho. Mas eu não sou tão boa quanto gostaria nesses momentos mais difíceis e sensíveis. Espero, do fundo do meu coração, que elas não se ofendam e estejam em um lugar melhor agora...

... Engraçado. Quando comecei a aceitar tudo isso como real? Pareciam visões. Alucinações. Achei que estava delirando, mas agora... Agora eu simpatizava com aquelas guardiãs desta floresta...

Enquanto pensava nisso, escavei um pouco da terra e coloquei a flor ali. Espero que ela tenha uma boa moradia nesta floresta, que graças ao sacrifício das flores fadas, havia se tornado um local bom para viver de novo. Eu acho...

Após isso, continuei encarando a flor por mais algum tempo, me esquecendo por um minuto de tudo que estava acontecendo ao meu redor naquele instante, como se... Como se eu estivesse em um transe astral ou algo do gênero.

... Talvez as fadas realmente não sejam tão ruins assim.


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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O membro 'Food' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


#1 '[SWARM] Galarian For' :
007 - LITORE - Página 4 Mrmime-galar

--------------------------------

#2 'Ability' :
007 - LITORE - Página 4 9MUSLVQ

--------------------------------

#3 'Egg Move' :
007 - LITORE - Página 4 Ka4h3wx

--------------------------------

#4 'Shiny' :
007 - LITORE - Página 4 5M5Y78a

_________________
007 - LITORE - Página 4 B6gINSq

description007 - LITORE - Página 4 EmptyRe: 007 - LITORE

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Floral Calling

Healing Incantation
Rose e o monstrinho misterioso  pareciam incentivar o plantio da flor. Quase como se tivesse um motivo específico, e não apenas plantar por si só. Bem, quando se falando de mágica... não duvido que de fato tenha. Não ficaria surpreso, por exemplo, se assim que a treinadora terminasse de enterrar a planta, esta começasse a brilhar, e logo em seguida, fechar suas pétalas, voltando a ser um bulbo que ainda haveria de florescer — por mais estranho que seja.

A dupla esquisita que era coberta por panos escuros parecia aprovar o fato, como se fosse óbvio que a flor fosse voltar a um de seus estágios inciais da vida. Duh. Como assim você se assustou, Karen? Achei que fosse mais esperta. Mas bem, fico contente que tenha sido tocada pela circunstância. Nem todo mundo é capaz de sentir as coisas assim, com tanta honestidade. Ouso dizer que, caso você fosse na verdade um jovem adulto rancoroso para com a vida, vivendo no interior de seu país, você ficaria até feliz vendo essa cena.

...Ainda bem que não é, certo?

De qualquer forma, ela não teve muito mais tempo para refletir sobre o que havia acontecido. Ah, é claro que teria mais uma interrupção. Sempre há. Em todo e qualquer instante, quando finalmente achamos que teremos um minuto de paz para processar o turbilhão de vida que nos acomete, chega algo a mais. E não seria diferente desta vez, obviamente. Mas eu tenho certeza de que ninguém estava esperando por... aquilo.

O que? Ah, é simples: um Pokémon estranho adentrou a clareira, saltitante, carregando um buquê de flores cor-de-rosa em seus braços. Ele era relativamente alto, e dava passos desajeitados — mas não parecia importar-se. Apenas continuava a saltitar por aí, olhando para suas flores. Nem mesmo dera bola para o grupo. Provavelmente, passaria reto, sem nem mesmo olhar duas vezes; não fosse a flor negra que Karen havia acabado de plantar. Ele passara ao lado da plantinha, e então parara subitamente para observá-la.

Um sorriso ainda maior estampou-se na face do monstrinho. Ele aproximou-se da flor, e então tocou-a gentilmente com a ponta de seu nariz. Um floco de neve saiu deste, e logo transformou-se em uma estranha névoa colorida; que tomou conta da flor. Bem... Aquele podia não ser um feérico, mas certamente tinha algum parentesco próximo. Seja lá o que ele estivesse fazendo, Mimikyu pareceu aprovar, aproximando-se também, como se sua presença ali ao lado da flor fosse fazer alguma diferença.

Talvez tenha feito, afinal. A flor começou a desabrochar novamente, tão rapidamente quanto tornara-se um broto. O curioso era ver que desta vez, não estava sozinha. Tinha algo consigo, dentro de si, que se revelou quando a flor abriu-se. Ou melhor, alguém. Um ser pequeno e delicado estava lá dentro, agarrado às estruturas florais. Tinha feições leves e graciosas, apesar de parecer um pouco sonolento. Lembrava em muito aquelas donzelas floridas que mergulharam no lago, salvando assim toda a floresta.

...Deveria ser apenas uma coincidência, não?

Não como se Karen tivesse tido muito tempo para observar. Como todos que a treinadora encontrara naquele dia, aquela criaturinha parecia estar um tanto quanto apressada. Ela delicadamente abaixou-se, tocando o caule da flor para que esta pudesse magicamente separar-se da terra. E então, saíra voando, quase como se os ventos estivessem sob seu comando, indo para longe dali. Ah, a magia é realmente misteriosa. E aparentemente, não seria hoje o dia em que a especialista desvendaria seus segredos.

Rose suspirou, jogando-se contra a grama verde; como se um peso enorme tivesse saído de cima de seus ombros. Imagino que não era lá muito fácil, ter noção de que tudo aquilo aconteceria, e mesmo assim, perdurar; continuar a dar os passos necessários. Aliás, como será que ela tinha conhecimento de tudo aquilo...? Bem, não deve importar. Da mesma forma que Karen treina seus atributos físicos, devem haver pessoas mundo afora que preferem explorar outro lado de si mesmas: o lado místico.

Estranhamente, agora todos os Pokémon olhavam diretamente para Karemachena. Desde Arthur — que provavelmente só estava pensando em qual seria o gosto da meleca dela (eca) — até o cachorrinho, pé de pano e o estranho desengonçado. Quase como se... esperassem por algo. Mas o que seria?

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Level 22 / Vital Spirit / Shiny!

Karemachena | Route Twelve | Zoo Swarm

Progressos :


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