Re: :: Irmãos a bordo ::

por **Victoria** Dom Dez 06 2020, 14:52

Ayzen estava na opção de 'ganho' ou 'ganho'. Se voltassem a tempo para a sessão de fotos, Marcela ficaria feliz. Se não chegassem... um programa chato a menos, né?! Bem, que seja, ele iria de qualquer forma à Cerulean e voltariam logo mais.

O garoto fora arrastado bairro à dentro. Quando viu, estava no núcleo do que menos queria; da campanha de João do Cocô. Bastante desinibida e desenrolada, Marcela solicitou o transporte e logo mais estariam viajando rumo ao Cortiço... será que a garota gostaria da casa em 'eterna reforma' que lhe esperava em Cerulean?

Talvez ela dê alguma dica de decoração útil... mas moda e design de interiores é bem distinto, né?! Ah, que seja. Um enorme Fearow se aproximou dos dois irmãos e levou-os para lá. Se não demorassem demais, também poderiam aproveitar a viagem de volta da promoção relâmpago.

OFF: Até logo <3

por **Ayzen** Dom Dez 06 2020, 15:41

O vento na cara dos irmãos Kitshomos parecia revigorante com o calor que eles sentiam na rota em que estavam. Ayzen seguia sobre as costas do seu gentil Altaria, que voava de forma bem descontraída, dando piruetas no ar, enquanto o Fearow que Marcella usava parecia seguir apenas uma linha reta. Parecia um transporte bem seguro. A menina divagava sobre a residência e como aquilo era uma importante fase para qualquer empresa.

Enfim, os dois pousaram no correio, onde ela devolvia fearow e o menino agradecia o Dragony, que sempre era gentil com tudo. Foi dali que eles parara de frente do local, mais perto do candidato a vereador, se é que ele estava ali ainda depois de tantas horas.

- Então temos que ir para a rota 10, para o seu ensaio, correto? – Ayzen confirmava, a contra gosto. A positividade de Marcella foi instantânea e aí o loiro viu que não tinha escapatória. Iria acompanhar sua irmã até o gringo e sua equipe...

por **Victoria** Seg Dez 07 2020, 18:35

Pousaram no mesmo bat local, mas em outra bat hora. Não havia mais político (amém?) mas um certo tumulto se formava no bar. Desta vez o local estava bem mais movimentado que outrora; provável pelo horário mais tardio. Era próximo das três e o sol começava a se deslocar do topo do céu, indo em direção poente.

Mas ainda estava bem... bem quente.

Momento perfeito para tomar uma cerveja, né?! O problema é que um tal de Gabriel gritava com o dono do bar. Ele parecia um tanto quanto bêbado o sua mesa estava rodeado por mais uma penca de bêbados. O homem logo gritava com todo o fôlego, expondo por completo sua garganta. Em suma, se esgoelando... depois vai aparecer roco no outro dia e falar que é Covid-19... ai ai.

- COMO VOCÊ PODE DIZER QUE NÃO É CULPA SUA? UM ESQUILO PULOU NA MINHA MESA, ROUBOU A MINHA PORÇÃO DE TORRESMO E VOCÊ SIMPLESMENTE NÃO VAI ME DAR OUTRO? EU VOU TER QUE PAGAR POR UM TORRESMO QUE EU NÃO COMI? - Era isso. O dono estava bem menos alterado. Com aquela gritaria e agitação toda, Ayzen e Marcela não ouviriam o que ele responderia.

por **Ayzen** Seg Dez 07 2020, 19:31

Quando finalmente Ayzen e Marcella retornaram à periferia da rota 12, os dois avançavam para seguir com o plano do passeio, que resultaria em uma sessão de fotos que a loira iria participar. Ayzen achava aquilo desnecessário, não que fosse contra, mas estava implicando pelos ciúmes que desapontou com a forma que o gringo encarou sua irmã. O ranger poderia ser um pouco bobo com isso, mas nada patologicamente sério. De longe, era até fofo ver como ele era protetor com sua irmã, mesmo sendo o mais novo.

Marcella, por outro lado, estava muito à vontade. Ela queria seguir a carreira da moda muito cedo, nem que seja para ser estilista, mas, de preferência, uma redatora de uma revista famosa. Ela já dava umas “Bloqueiragens” de vez ou outra e tinha muitos seguidores. Diferente do seu irmão, a menina era BEM sociável! Por falar em sociável, o que tinha de gente naquele bar só perdia para o barraco que acontecia, fazendo os irmãos Kitshomos encarem de longe, como qualquer outra pessoa que estava passando por ali.

Um esquilo parecia ser o causador daquela desordem e, por isso, Ayzen bem sabia do poder dos esquilos para isso. Tinha uma roedora indomável e ativa para poder aprontar de montão, mas não fazia ideia se Pachirisus são comuns em Kanto... O que ele iria fazer? Ignorar! Os dois apenas passavam por aquela confusão de fininho, voltando a se direcionar para a rota 10, seja lá onde ficava... Uma consulta no Pokénav e assim traçavam seus planos...

por **Victoria** Ter Dez 08 2020, 10:55

O bom e velho "não tenho nada a ver com isso". Amém! Ayzen e Marcella saíram de fininho, atravessando a confusão sem serem nem notados. Isso era ótimo para a estudante de moda, já que não se atrasaria muito mais.

Pois bem, vamos? Vamos!

Atravessaram o perímetro urbano, saíram da cidade satélite e começavam a alcançar a estrada de chão. Até tínhamos uma rodovia que cortava a rota 12, mas nossos irmãos não estavam dirigindo... graças a Deus, né? Imagina só se Marcella decidisse pegar um carro. ENIFM! Passaram as calçadas mal feitas, atravessaram o chão de paralelepípedos, desviaram da rodovia inter-distrital e chegaram a uma estrada de chão já bem amaciada por outros treinadores.

Placas indicavam por onde seguir. Floresta, enseada ou pradaria! Todos os caminhos levavam à Roma! Quer dizer... à Rota! Mas já que olharam para a placa, deixo aqui um pequeno adendo. De baixo dela, na sombra, uma bandeja prateada repousava. O objeto estava de ponta cabeça e tinha um pequeno rastro de gordura que levava até certo matagal.

Se os irmãos olhassem em o rastro, veriam um esquilo (daqueles bem gordo) e um pokémon já conhecido... um Raticate. Ambos os roedores deitavam de barriga para cima, fartos. Suas patinhas estavam sobre seus 'buchinhos cheios' e eles tiravam uma soneca tranquila... ao menos por enquanto.

por **Ayzen** Ter Dez 08 2020, 14:44

Deixando o tumulto do bar que ficava na entrada da rota 12, os irmãos seguiam os seus caminhos. Marcella tinha um jeito de convencer qualquer um, seja pelo seu charme natural, seja pela sua insistência. Ayzen não iria querer discutir. O ranger preferia ter paz, a ter razão. Os dois seguiam caminhando pelo chão de terra batido, com um olhar perdido naquele tão longínquo local. Se queriam chegar na rota 10, iria ter uma bela de uma caminhada pela frente.

Os olhos azulados (ou verdes) dos irmãos se depararam diante de três vias, todos que levavam ao mesmo lugar. - Por que tem três caminhos, sendo que todos levam para o mesmo local?- Ayzen coçava a cabeça enquanto encava as placas, mas Marcella já tinha uma posição só: ia passar por ali, queira ou não. Não era mimada para poder negar uma caminhadinha.

- Possivelmente foram abrindo opções conforme os treinadores passavam pela rota...- era o mais lógico a se pensar. Ayzen já começava a matutar sobre o caminho. Floresta não era uma boa escolha, pensava o sagaz ranger. Ele já tinha se aventurado demais para saber que o caminho da floresta só é mato de difícil travessia e pokémons misteriosos.

- Pela pradaria é mais seguro, né?- sugeria, em tom de conclusão
- Vamos pelo mar! - Marcella decidia, na verdade, segurando a mão do irmão e puxando pelo caminho da enseada... Mas não antes de olhar para os lados e verem a bandeja reluzente que marcava caminho até os dois roedores que estavam ali diante deles. Um Raticate e um Esquilo! Mas era um esquilo muito incomum...

- Raticate?!
- Skwovet ?- claro que depois de meses estudando, um conhecimento de Ayzen serviria para aquela rota. O ranger tinha lido sobre ele em algum momento... O nome estava fresco, mas o que isso significava, era um mistério. Os dois irmãos não queriam atrapalhar o sono dos pequenos roedores... Mas Ayzen não teve tempo de conduzir sua irmã... Ela já estava fazendo carinho na barriga do esquilo, fazendo o loiro gelar de temor de serem agressivos demais...

- Mar..?

por **Victoria** Ter Dez 08 2020, 17:42

Quando Marcela se aproximou, a única coisa que ela pode sentir foi um belo de um susto. Um gatuno bastante irritado e com os pelos todos ouriçados pulou de um matinho afofado, no plano de fundo do cenário. Aquele era um pokémon conhecido por QUALQUER UM. Era uma Meowth! A felina pretendia abocanhar aqueles dois roedores e levá-los para o Persian que protegia suas terras & proles. Quando a garota se aproximou, ela teve a certeza de que a treinadora tiraria sua presa dali e levaria para outro lugar.

Ou melhor... outro plano. Capturar parece ser isso, né?!

Bem, a gata-pequena só pulara, com todos os seus pelos arrepiados e garra a mesmo. Seu miado era fino e ameaçador, mas ele ainda não havia atacado a garota... afinal de contas, seu instinto lhe dizia que ela iria tomar uma bela surra.

É... aquela gatinha podia ser fofa para os irmãos, mas para o Raticate e o Skwovet? De jeito nenhum! O barulho acordara os dois que, desesperados, levantaram em um pulo e começaram a correr. De barriga cheia, não chegariam muito longe: um mau estar fizera Raticate cair no chão e rolar sobre Skwovet, no final das constas os dois preguiçosos apenas rolavam pelo chão, causando uma pequena confusão.

A Meowth, ainda com medo de perder sua presa, pulara entre as bolinhas. Tudo isso fizera Marcela ficar no meio de uma briga de gato & rato, com miados e guinchados horríveis! Em certo ponto as garras da Meowth chegaram bem próximas de estragar os Shorts Jeans da garota... ou deixar ela ainda mais na moda, né?!

por **Ayzen** Ter Dez 08 2020, 18:35

Ok, para qualquer garota, ver Pokémons roedores por ali era sinal de extremo desgostos, muitas até odiavam e tinham pavor de ratos. Já Marcella, filha de criadores, em que desde pequena esteve em contato com muitos outros roedores, não sentia isso. A garota de Kanto estava pronta para tocar. Ayzen gelou! Não que ele temesse, mas, ele tinha mais receio de Pokémons que não conheciam, do que aqueles que eram bem mais amáveis e eram cuidados pelos seus pais.

O carinho da loira ia ser feito, se não fosse a presença de um Meowth que surgia em rota e ameaçava atacar em quem interferisse em seu almoço. Era um felino guloso! Ayzen tentou puxar a irmã, mas até isso acontecer, uma confusão já estava pronta e os dois Pokémons começavam a se enroscar, seguido de Meowth e logo virou um balaio de gato e rato.

- Ay, ajuda eles!- Marcella pedia em uma ingenuidade que faria qualquer repensar a idade da garota.
- Mas não é o normal da natureza?!- brincava o garoto, recebendo um olhar bem penetrante da menina, enquanto ela colocava a mão na cintura. O capitão sabia o que era aquilo. - Ok, ok.. Litwick, separe todos com Psychic.- ainda lançando a Pokébola no ar, o Pokémon vela surgia em uma proposta única: usar seus poderes paranormais para poder separar cada qual em sua frente.
- Ótimo! Vou colocar todo mundo pra dormir. Bell, me ajude com isso!- e lá vinha a companheira inseparável de Marcella. O flash de sua Pokébola trazia para fora o Pokémon grass.

Bellossom sorria para Ayzen, que não via há muito tempo. Depois, passou a rodopiar na tentativa de colocar todos para dormirem ao emanar seu pólen sonífero.

por **Victoria** Ter Dez 08 2020, 19:23

Eu não sei se isso é normal na natureza, mas se eu pudesse chutar... não. Onde já se viu um esquilo de GALAR, roubar um PRATO DE TORRESMO, se esbanjar, parar em frente a uma placa e ser caçado por um Meowth? Sei lá... ta meio estranho isso ai. Seja por isso ou por qualquer outra coisa, Marcella não se contentava com a inevitabilidade do mundo animal e exigia uma intervenção.

Bem, a intervenção veio. Litwick entrou na cena um tanto quanto animado, aos pulos, mas sem falar nada. Aparentemente a velinha não era de conversar; sua fala limitada talvez o fizera passar despercebido até então, mas hoje não era um desses dias. Forçou-se a obedecer seu líder e tentou usar seu Psychic. O problema é que ao invés de separar os três pokémons, a velinha trapalhada e calada acabou juntando os três mais ainda, fazendo-os chocar uma cabeça com a outra, e outra cabeça ou a outra da outra. E a outra da outra cabeça, também se chocou com a uma.

Ah, você entendeu! Bateram os cocos e se espernearam. Nesse exato momento podemos dizer que houve uma reclamação coletiva dos três selvagens, que berraram em protesto. O pokémon vela, sem saber o que fazer, soltou-os ali mesmo, com medo de fazer ainda mais merda. Bell entrou nesse cenário, mas mirar algo em três pokémons se tornava difícil.

Olhou, olhou, olhou e olhou e... jogou?! Bem, seu pó fora meio expansivo, o que lhe fez pegar mal-mal no pokémon-soneca ali. Esse mesmo, o Raticate. O segundo 'afetado' fora o Skwovet. O Raticate não precisa de muito para dormir: o soneca só abrira o bocão e dormira bem rápido. Já o outro roedor, foi afetado de outra forma. Viu no pó uma bela de uma alerg.... ATCHIM!

Espirrou. Jogou TUDO em Marcela, que com uma simples fungada, começava a se sentir sonolenta.

"ELA VAI CAIR!" Pensou Bell, a Mestre que manda, e a mestre que faz. Desesperada, a florzinha correu até a Bela Adormecida, que aos poucos se ajoelhava no cenário e fechava seus olhos. Ela bocejava JUNTO com o soneca e, em alguns segundos, caia num sono inevitável.

Agora tínhamos a bela adormecida e os... cinco anões? É, acho que to no filme errado. A Branca de Neve também adormece, né?! Pois bem, tínhamos a Branca de Neve (bem branca mesmo, e bem loira também), o policial deslocado, o Soneca, o Dunga que fizera tudo errado e nada falara até agora, o ATCHIM, a Mestre e o... pera, onde Meowth foi?! Bleh, ela já tava voltando para o mato aos xingos! Pisava no chão, reclamava, xingava mais um pouco e replanejava o ataque... se possível, é claro! Acho que lá se vai o Zangado...

Bem, a queda de Marcela fora segurada por Bell, que a tinha em seus braços e olhava para Ayzen DE-SES-PE-RA-DA.

por **Ayzen** Ter Dez 08 2020, 20:03

A ideia era separar o gato dos ratos e assim coloca-los para dormir. Claro, isso estava no mundo das ideias. Enquanto Ayzen esperançou uma resolução fácil, Marcella só queria interferir diretamente nas forças da natureza, que fora alterada por uma pequena ação do destino que colocara todos em uma situação mais desfavorável, afinal, realmente, cara narradora, não era uma cena que se veria tão facilmente no reino animal/pokémon.

Enfim, o resto só foi caos! Marcella caia em sono profundo, enquanto Bellosom tentava apará-la antes de cair no chão. Ayzen, coitado, que não previu isso, agora corria para ajudar a pequena gramínea a não ser esmagada pelo peso da menina. Não que Marcella fosse pesada (solte estava faca, Branca de Neve), mas para Bellosom era totalmente desproporcional.

Bem, não tinha muito o que fazer... No final, olhei para Litwick diante de depois Pokémon, um caído, outro coçando o nariz e o felino sumindo no meio do mato. “Volte aqui, danado!”, pensou o Ayzen, mas não falou. - Litwick, tudo bem... essas coisas acontecem... Use Confuse Ray no esquilo e em seguida Flamethrower. - dizia o irmão, não tão preocupado, mas teve que pegar Marcella em seu colo, passando um braço pelas pernas e outro apoiando as costas.

Bellosom olhava preocupado com sua treinadora, olhos lacrimejando e tentando entender melhor como que tudo isso se deu. - Tudo bem! Ela vai melhorar. Por que não ajuda o Litwick com um Sunny Day e um Solar Beam que só você sabe?- o menino torcia para que Bellosom ainda soubesse aqueles movimentos que viu a pequena usar em LaRousse, há alguns anos em Hoenn ainda, enquanto deixava a pequena à vontade.

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