:: Irmãos a bordo ::

Marcella foi na frente, fazendo Bell finalmente se livrar de Ayzen. Mas uma preocupação ficava: se ele se metesse em alguma confusão, conseguiria se safar dela sem Bell?! Eu particulamente acho que não, mas espero que sim. A flor tentou não pensar muito nisso, afinal de contas, estava com Marcella. Foram até a 'passarela', seguiram os 'clicks' e os flashs e logo viram o tal do Sebastian, junto com uma equipe de fotógrafos. O homem estava ocupado-demais para olhar a garota que acabava de chegar.

Nesse ponto eu lhes pergunto: ele faz esse tipo de coisa bêbado?! Bem, é comum nos bastidores dos famosos um álcool pré-negócios. Com Sebastian (aparentemente) não era diferente. Ele olhava suas modelos e as analisava uma por uma! O que não era lá muito demorado: todas estavam numa fila curta de mais 4 meninas. Todas brancas e loiras, num padrão meio germânico... bastante bizarro. Bem, Marcella provavelmente não se incomodou com isso; talvez até se sinta mais 'em casa' com isso. Quando de fato se aproximou do cenário, Sebastian levou um susto ao lhe ver! Ele até saltou para trás:
- OH BABY!!! PLEASE, TRANSLATE?! - Indagou para um garoto que estava sentado ao fundo, bocejando entediado. Ele foi chamado para este plano astral e pareceu voltar meio perdido. Olhou para um lado e para o outro e reparou no óbvio; teria que trabalhar. Pisou forte e foi até Marcella, ouviu com atenção o que o Manager tinha a dizer e começou a traduzir - Ele ta falando que você parece que veio a pé, minha flor. O camarim é pra lá, elas vão te arrumar, pode ser?! Precisamos trocar suas roupas também, é um evento de roupas de praia, precisamos te por num biquíni... - Ele traduzira quase tudo, mas a frase final o fez ruborizar. O homem demorou um tempo para conseguir falar aquilo em alto e bom som... na verdade, não conseguiu achar palavras equivalentes então tentou traduzir 'pelas metades'. Não tinha coragem de perguntar o que Vedder realmente perguntou! - Vo... vo...você tem pelos?! Se tiver as meninas dão um jeito... se... quiser...

Bem, felizmente Ayzen não ouviu isso, certamente ficaria bastante revoltado. Ele estava bem longe, tentando mexer num incenso e falhando miseravelmente. Aparentemente o garoto tirou as 'férias de família' para aprender a usar dispositivos do mundo pokémon que nunca tinha usado. Chacoalhou, mexeu e remexeu. Um cheiro gostoso saiu, mas nada demais aconteceu. Num certo ponto "desistiu"... ou "deixou de lado", chamando Litwick para mais perto.

Quando a velinha se aproximou, o cheiro se intensificou. Não precisava ser nenhum gênio para entender que o Incenso aflora com base na temperatura! A velinha mesmo percebeu: estava sedento para 'ligar' o apetrecho de Litwick, a única coisa que lhe impedia era o tempo de treinamento do Toxic.

Ali perto, um cheiro cinza. Uma mulher sentava a alguns poucos metros de ditancia, numa canga. Ela estava mais próxima do mar do que Ayzen! Tinha consigo um óculos de sol na cara, que escondia seu choro borrado. Tinha também marcas de lágrimas na bochecha e um Box de Marlboro Vermelho. Ela tentava porque tentava acender seu cigarro só com um isqueirinho de mão, indo contra o vento! Fallhava um bocado, mas não deixava de tentar.

Quando Marcella respondeu daquele jeito, o tradutor encarou o gringo com o cenho franzido. O homem entendera a situação e logo em seguida deu de ombros; não era o que ele esperava, mas vai ter que servir:
- Ok, você fica com os Bodys, maiôs e shorts, pode ser?! - Disse, evitando qualquer constrangimento pior naquela conversa - Pode ir lá, elas vão te arrumar.

E elas iriam mesmo! Uma equipe de maquiadores perguntava o nome da garota, dava-lhe um crachá escrito "modelo" e água. Ofereciam também algum tipo de comida e logo lhe pediam para sentar na frente da "penteadeira". Puxa daqui, puxa de lá, amarra daqui, amarra de lá. Marcella teria que abrir mão do seu rabo de cavalo para por seu cabelo em duas tranças embutidas que curvavam para frente, se juntando com o decote de seu maiô. Vestiria a princípio peças cor salmão, depois iria para um laranja mais desbotado e por fim um maiô cavado, preto, que tinha as costas toda nua... sim, ela teria que trocar as peças de quando em quando, mas logo no camarim poderia experimentar e confirmar: ficavam perfeitos em seu tamanho.

Maquiagem ali, iluminador acolá. Um pouco de fixador. Um pouco de laquê. Um óculos de sol de coração, outro redondo e mais um quadrado. Todos de lentes não-tão-escuras-assim, para poder focar nos olhos da garota quando preciso! Vários conjuntos foram testados: as cangas que lhe deram para segurar eram aos monte e, ao fim, Marcella tinha três looks definitivos.

O primeiro seria o tal do maiô rosa decotado na frente, porém comum nas costas. Tinha consigo uma canga cor caramelo, que lhe amarraram atravessando a cintura. Com uma espécie de 'baby liss' de tecido, fizeram com que a canga de algodão ganhasse uma textura meio amassada na ponta que restara e a rasteirinha de Marcella se tornou um... salto alto?! Ela teria que andar de salto alto da areia?! Bleh, boa sorte pra ela.

No fim, ela teria que entrar na fila de mulheres; como chegar atrasada, quase todas tiraram as fotos de seus três looks, e a vez de Marcela era logo-ali. Veria uma cadeira posicionada na areia molhada, bem na parte que a onda quebra ora ou outra. Quando fosse sua vez, pediriam para que ela sentasse ali e se esforçasse para fazer as poses pedidas.
- Nós tiraremos a cadeira usando Photoshop - Informou uma das fotógrafas, tentando dizer para ela não se importar demais com o objeto.

Bem... do outro lado, né?! Ayzen se via (estranhamente) acompanhado. Os 'snifts' da mulher começavam a ecoar, junto com o barulho de quebra das ondas. Quando o policial chegou perto, ele disse alguma coisa e fora recebido com um sorriso xoxo, fraquinho, amarelado... daqueles que não parecem ter lá muita força pra sorrir.
- Ah, que susto, hello... - Ela tinha sotaque no português dela, isso era evidente. Provavelmente era outra Gallariana - Aceito sim. Você poderia? - Apontou para o Litwick e mostrou o cigarro. Depois disso vio o pequeno incenso bagunçado, completamente desmontado - Você sabe que é só tirar as varetas de dentro, levantá-las e por fogo, né?! Isso é tipo um suporte... os incensos estão dentro dele. Ai você fecha e abafa com eles pegando fogo.

Com o incenso acionado, Ayzen deveria imaginar que não teria lá muito tempo pra conversinha. Ainda assim ele sentou ao lado da moça e lhe ofereceu parte do seu tempo. Com um sorriso um tanto quanto bobo - e ainda amarelo - a moça negou com a cabeça e começou a revelar parte da sua história:
- Eu sou Mônica - Uma pequena gargalhada lhe tomou, que somada ao balançar de cabeças, indicava que Ayzen estava errado - Eu sou fotografa. Casada com o homem ali... - Apontou ao longe, indicando que havia alguém naquele estande de clicks e flashs que seria seu esposo - Viemos para um projeto.

Talvez agora Ayzen podia ver melhor. Mônica não tirou seus óculos de sol, mas certamente levantou mais a cabeça e mostrou seu queixo bem delimitado. Suas bochechas eram magras (assim como o restante de seu corpo), sua pele era de um tom levemente amarelado, mas ainda claro. Seu cabelos era pretos e lisos como... como macarrão?! Não sei lhe dizer exatamente, porque macarrão não é preto, mas seus cabelos pareciam pesados, grossos e lisos; iam até a cintura da moça! Não eram muitos, na verdade Ayzen conseguiria fechar o tufo com apenas uma das mãos, mas certamente era um bonito cabelo...

Enfim, ele não poderia olhar demais... porque na linha do horizonte, um pequeno andarilho vinha. Ora rápido, ora lento. Ora se encurtava, ora se estendia. Quando fora chegando mais perto, Ayzen começava a entender que a figura bípede não era um humanóide, mas sim um... tatu?! Bem, ele era azul claro, quase transparente! Se olhasse melhor, veria que era de gelo.

Bem, o tatuzinho congelado estava aos trancos e barrancos, atravessando aquela praia QUENTE PRA CARAMBA atrás de um pouco de água potável. Ele chegava aos pés de Ayzen em algum momento e, quando chegasse, ele nem seria hostil. Ele estava TÃO TRISTE e COM TANTA SEDE que só puxaria a barra de sua bermuda e pediria por água. Apontava para sua própria boca e botava a língua para fora.

Aquele transeunte... ele realmente estava em grande sofrimento. Tudo em seu corpo pingava, e eu, Ayzen e Mônica começávamos a achar que ELE estava derretendo de verdade.

No outro polo, Marcella tinha sua vez de brilha. Sentava na cadeira e a fotógrafa pedia algumas poses estranhas. A garota precisava fazer movimentos: eles queriam fotografá-la em movimento. Ora ou outra as fotos coincidiam com a chegada da maré, dando ao cenário uma quebra de ondas. Nada demais! Era um pouco difícil se equilibrar, mas logo logo ela poderia trocar de maiô e voltar para a cadeira... para outras fotos.

O incenso ainda não surtira efeito.

Sei lá, as vezes eu acho Ayzen parecido com Litwick. Era difícil se ele queria ajudar ou se só estava roubando o pokémon para si! Pegou o Sandshrew como se fosse o anel de Senhor dos Anéis e com ele todo empacotado em seus braços, o carregou para longe dos outros. É óbvio que o tatu esperneou, mas sem muitas forças, deixou-se ser levado.

Ali ele seria tratado, acolhido e... queimado?! Bleh, Litwick tinha um pouquinho de inveja do abraço gostoso que Ayzen dera no pokémon de gelo e quis muito dar um também, o problema é que o tatu não tinha nem lá tanta energia para dizer "NÃO". Aquilo era um ataque à vulnerável! Mas o coitado do Litwick fez na mais pura inocência. Só seu que começou um bololô todo... o tatuzinho começou a chorar, porque era a única coisa que tinha forças! O Litwick, sem saber o que fazer, tentou acalmá-lo, mas cada vez que se aproximava, parecia que o Sand iria chorar mais.

Mas que droga! O que diabos você pode fazer então, Lit? Ah, mas é óbvio: você pode trazer o incenso pra cá, né?! Vai que isso acalma ele... o cheirinho é tão gostoso... pokémons gostam tanto... é uma maresia tão boa, né?! TRÁS PRA CÁ. ISSO, ISSO, PEGOU, TROUXE. ISSO! ELE VAI AMAR.

É, agora com o incenso bem do nosso ladinho... adivinha mais quem veio visitar?! Bleh, tinha uma pequena GANGUE DE CORSOLAS que estavam se empanando na areia. Isso mesmo: uma GANGUE DE CORSOLAS. Um deles tinha até um óculos de sol meio triangular, bem triangulo retângulo, vibe Gangue Gangrena, nas Meninas Super Poderosas, sabe?! Pois é, eles estavam PRONTOS pra fazer A BADERNINHA.

Começando por dar um chutão no incenso de Ayzen e puxar o pé daquele inocente Sandshrew, que chorava ainda mais!!!!

Marcella estava completamente alheia daquilo: já estava na segunda roupa e ia para a segunda sessão de fotos. Claro que se ela visse isso ela gritaria: IRMÃO, SALVE ESSE TATU!

É, a gangue não estava interessada em CAPTURAR o tatu, até porque, o que fariam com ele?! Afogariam?! Ainda assim estavam bem empenhados em fazer BADERNINHA. Chutar incenso, puxar tatu, cavar buraco, apagar velas e bater em dragões. Era ESSE o plano, e eles o seguiriam! Entraram no cabo de guerra, todos mal apessoados. Só o líder não esticou os bracinhos para puxar, parecia que TUDO que ele fazia era de braços cruzados.

Sua pose exalava um "humph" irritado. Talvez fosse algum tipo de meme novo do "Jigg". Rosa, pequeno e bem... bem marrenta. No mais, como toda a boa gangue, eles atacariam em conjunto: vendo a batalha INEVITÁVEL, se orgnanizaram para ACABAR com aquele invasor de areias e acendedor de incensos. Ayzen jogaria aquilo no lixo?! Deixaria os restos da restinga?!

Ah, não é esse o tema o rush. O importante é que nosso querido não se segurou, liberou sua grande montaria, certificou-se de que seus bebês estariam seguros e meteu o terremoto naquele chão arenoso. É Areia que vocês querem?! É areia que vocês terão. Pois é, quando tudo parou de tremer, os cinco corais ainda estavam de pé, mas não pense que eles parariam por ai: juntinhos, miraram no terrível pássaro e deram sequências de Ancient Power.

Era pedra de lá, de cá, de lá pra cá, de cá pra lá. Parecia até o vídeo da dilma saudando a mandioca (eu amo esse vídeo). ERA PEDRA PRA TODOS OS LADOS!!!!!!! Isso tudo cansou um bocado nosso passarinho, que só soube choramingar enquanto Litwick tentava fazer o mínimo.

Pois é, a velinha carregada (literalmente) tentava mirar dali de cima um Toxic. Quase errou, sério... ele realmente quase errou. Felizmente resistiu mais um bocadinho com o veneno em mão, se equilibrando melhor e acertando o mestre, que ainda não tinha desgrudado os braços. Eevee, o bebê, nada fez. Novidade, né?! Ele tava tão perdido... não sabia nem o que fazer. Sendo meio 'inútil', manteve-se nos braços de Ayzen, olhando aquilo boquiaberto.

Com o fim do choramingo (Altaria até combinava um pouco com Mônica, que agora se questionava se deveria ou não ajudar Ayzen) o pássaro azul deu outro Earthquake. Tudo isso ainda não era suficiente: os Corsolas se mantinham de pés e articulados. Mais uma sequência de Ancient Power fora dado e agora Altaria estava quase passando dessas para uma melhor.

A sequência ocorreu como deveria: Litwick mirou num coral qualquer, enquanto Eevee só olhava bastante confuso. Finalmente vimos a utilidade dos golpes de Litwick, e agora poderíamos afirmar que ao menos dano ele deu. Num terceiro Earthquake, Altaria deveria levar a maioria dos desafiantes.


Campo: Descrição do campo de batalha e clima.

Sobre a Batalha ---
Primeira Rodada: Altaria Earthquake (Corsola 1 -18 | 68) (Corsola 2 -19 | 50) (Corsola 3 -29 CRÍTICAL | 40) (Corsola 4 -21 | 34) (Corsola 5 -25 | 31) > 5 Ancient Powers em Altaria (-10 ; -9 ; -9 ; -6 ; -6 | 50) > Litwick Toxic (Corsola 1)

Segunda Rodada: Altaria Earthquake Altaria Earthquake (Corsola 1 -18 | 50) (Corsola 2 -29 CRÍTICAL | 21) (Corsola 3 -19 | 21) (Corsola 4 -21 | 13) (Corsola 5 -25 | 06) > 5 Ancient Powers em Altaria (-10 ; -9 ; -9 ; -6 ; -6 | 10) > Litwick Toxic (Corsola 3) > Baddly Poison (Corsola 1 -5 | 45) (Corsola 3 -5 | 16)