Pokémon Mythology RPG
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:: Irmãos a bordo ::

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São 17:40, senhor Ayzen. Levando em consideração que você ta no extremo-sul de Kanto, que deve ficar no meio do hemisfério norte, você tem ai cerca de 20 minutos até o sol se por. Pois é, do barco você já vê o laranja... se estivesse sem seus óculos de sol, certamente ficaria com a vista meio manchada depois de olhar demais.

No mais, largou o volante e teve o privilégio de descer com Mônica até a lanchonete flutuante... que era nada mais nada menos que um barco grande. Dentro da cabine, um restaurante fechado. Fora da cabine, um restaurante aberto (dã). Por motivos mais que óbvios Mônica tomou a frente e escolheu o lado de fora e ao sentar foi na frente e chamou o garçom.
- Boa tarde, me vê o menu, por favor?! - Disse, logo recebendo dois belos livretes - Obrigada!

Bem, agora fica ao critério dos dois. Era literalmente uma cafeteria: dezenas de Cappuccinos, Frappuccinos, Cafés expressos, filtrador na pressão do vapor, na prensa francesa, etc, etc, etc. Claro que tinha os descafeinados, os refrigerantes, os com chantily, os com leite gelado e os com de filtro de papel comum.

De comida? Dezenas de doces. Brownies, Red-velvets, bolos comuns com coberturas comuns, tortelletes, folheados, fatias de doces comuns, mini rocamboles, cookies, petit gateau's... etc. O importante é que doce não faltava.

Talvez o que deixasse a desejar era o cardápio de salgados. Sanduíches naturais, salgados fritos e assados, empadinhas, mini-batatas recheadas e pequenas porções. Ok, "deixar a desejar" é uma expressão forte demais, mas certamente não teriam tantas opções quanto as doces. O garçom esperava com certo empenho na mesa do casal, afinal de contas, não tinha mais ninguém ali.
- Ah é, temos também o cardápio para pokémons, se quiserem ver...

É, tirara um pequeno folheto plástico e colocara na mesa. Ele esquecera disso antes! A questão é que o cardápio se restringia a Berry Juice (50 Pk$) e Juices Coloridos (400 Pk$ cada). Talvez um cardápio limitado não interessasse em nada nossos dois treinadores.

QUE SEJA. Agora era hora de Marcella brilhar. Toda essa articulação sem graça fazia todo mundo bater a mão na testa e deixar que a garota se atrapalhasse sozinha. Quando liberou os pokémons, vira um Sobble já velhinho. Ele tinha certa de 20 anos e carregava consigo uma Everstone. O pokémon-sapo pulara da esfera e vira o plano exterior com certo susto: "voltei para cá?! mass já?! Cadê Mônica?" Diante de tanta confusão, apenas tomou a cadeira das modelos e sentou ali, esperando alguma ideia genial lhe apetecer.

O segundo pokémon era um Arctovish, que era tão sem expressão quanto qualquer pokémon de gelo comum. Apenas se posicionara próximo da água e fitara o tradutor de longe, esperando o mínimo de "ordem" da parte dele. O mais estranho fora Cramorant, que ao pisar na areia semi-aquecida, deu um pulo para trás e piou desesperado. Só se acalmara quando o homem-que-traduz foi até seu encontro, de cenho franzido e disse:
- Arthur?! - Questinou, sendo respondido com um 'abaixar de cabeça' do pokémon, apenas para ver quem lhe chama. Quando descobriu, franziu o cenho de volta, quase em mímica. O garoto então colocou os dois braços na cintura e perguntou - Da onde você conseguiu esses pokémons?! - Era uma pergunta minimamente válida que todo mundo queria saber. O mais engraçado é que Cramorant imitara completamente o movimento do tradutor, botando também suas duas asas na cintura e olhando para Marcella, piando no mesmo ritmo do garoto.

O Sobble, que nada queria saber daquilo, apenas emitiu um grunhido desanimado, revirando os olhos e se esparramando na cadeira cada vez mais.

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 O pequeno contratempo que Ayzen encontrava dava ao loiro a oportunidade de desfrutar da natureza, que ele confessava ser algo bem difícil. Sim! É uma hipocrisia, não? Fora um ano cheio de missões, de um lado para o outro em Hoenn, abrindo empresas, criando capital e virando capitão. Ayzen não desfrutara do ano para relaxar... Quando pegou finalmente sua licença de longos meses, decidiu estudar para se tornar um grande pesquisador ranger. Claro que tudo isso tinha apenas gotas de ar fresco, como no FanFest, no National Park.

O menino puxava a cadeira para Mônica, em um saudoso e respeitoso movimento. O cardápio parecia encher os olhos de Ayzen. Para quem estava acostumado a tomar café com rosquinha nas delegacias da cidade ou nas bases rangers (tudo bem que rangers são mais chatinhos quanto as rosquinhas), aquela variedade de café parecia encher os olhos do menino. E enchia minha mente também! Perto do pôr-do-sol, o ranger retirava os óculos escuros, para poder apreciar os primeiros tons de laranja que surgiam por ali.

Marcella estava animada! Conseguira os Pokémons Water que faltavam em sua equipe, podendo dizer que ela estava mais... Aliviada? Sentimento, este, que demorou pouco tempo, pois quando liberou três espécimes peculiares ali, logo os questionamentos começavam. A menina paralisava após ver a reação do tradutor... De certo, Mônica era bem conhecida ali... O primeiro pensamento da menina foi de parecia ter problema usar Pokémons de terceiros... Será que os Pokémons não iam obedecer?

- Eu quero um affogato!- como, eu, Ayzen era bem decidido no que beberia. De fato, o loiro estava já pensando no segundo café, enquanto olhava a lista dos mil doces, mas queria algo salgado. Um sanduíche natural?! Talvez fosse o suficiente. Se tivesse algum com geleia de pimenta, seria aquela a escolha.

Diferente do Ranger, a irmã dele se sentia mais acuada. Embora as intenções dela fossem bem inocentes, ela nem cogitou que seria um problema. Talvez não fosse um problema de fato, mas Marcella sentia que o homem em sua frente estava meio que confuso, aborrecido? Aborrecido poderia ser uma palavra muito forte, mas com certeza ele estava curioso quanto a procedência daqueles Pokémons. Ela apenas piscava os olhos no mesmo ritmo do Cramorant e do tradutor. Bell ficava olhando de um lado para o outro, esperando uma resposta também.

- Er... Bem.. A amiga do meu irmão que me emprestou... Ele queria ir em Sienna pegar Pokémons dele, mas ela achou mais fácil deixar os dela comigo... Tem algum problema? – a voz manhosa dela queria ouvir que não tinha problema, pois já estava no final da sessão e parecia que todos ali estavam mais preocupados em acabar com tudo... Até Marcella sentia que estava cansada após uma tarde de fotos...


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Aaah, o pôr-do-sol. Eu poderia vir aqui e botar um bocado de problemas, mas eu não vou. O lanche chegou do agrado de todos, Mônica pediu um doce, um salgado, um café, uma água, um suco e por fim um biscoito-da-sorte e comeu tudo a medido que conversavam, como a boa "pedreira" que era... pera, essa é a Magali, não?! Arg, acho que Maurício de Souza vai me bater pelo mashup Mônali que acabei de fazer.

Enfim, eu quero chegar num ponto aqui, meu querido Ayzen. Se você quer saber porquê Mônica está assim, pergunte. Ela não vai desabafar no seu colo, na verdade ela é grandinha o suficiente para ser insegura o suficiente com o que fala. Esse negócio de se sentir livre para desabafar com qualquer um é coisa de adolescente...

... Mônica ainda tinhas suas dúvidas quanto ao interesse do rapaz em ouvir. Por essas e outras, puxou um assunto bobo, já direcionando um tipo de assunto:
- O que faz por aqui?! Você parece um homem ocupado, até bem treinado... - Dera uma pausa longa, esperando uma resposta curta nesse meio tempo - Talvez a pergunta certa seja apenas "o que você faz?", mas acho que é meio invasivo, né?!

Bem, não é como se a anterior não fosse. Perguntas são invasivas de modo geral, até o simples "tudo bem?", se for ficar se preocupando com isso, não pergunta. Por causa de pensamentos assim que o tradutor não tinha pudor nenhum em fazer questionamentos à Marcella do outro lado da praia... ou melhor, na margem dela.
- Você conhece a Mônica?! - Questionou de imediato, logo metralhando-a de perguntas - Onde ela ta?! Ou melhor, onde ela foi?! - Num instante seguinte, parou e respirou fundo. A próxima pergunta era algo que lhe incomodava, e talvez ele não quisesse saber da resposta - Quem é seu irmão?!

Sebastian, vendo que aquilo tudo estava bastante estranho (mesmo sem entender bulhufas de português), deu uma ombrada no garoto e jogou-o para fora da cena. Bateu palmas e chamou as modelos principais (Marcella e mais duas mulheres clichês ai, de capa de revista). Aparentemente os três pokémons reconheciam a voz e tonalidade do Mannager, indo ao encontro dele.

Ele enrolara a língua, falara umas frases e apontara para o fundo. No fim, uma das modelos traduziu para Marcella:
- Ele quer q vc abrace o Sobble e fiquei jogando ele no ar. Nós três vamos ficar juntas, eu vou tentar montar no Arctovish e ela vai fazer uma pose estranha pro Cramorant copiar. É pra ser uma sessão mais descontraída, pra botarmos nas revistas de humor.

Bleh, fora de cena, o tal do tradutor já batia o pé no chão e tentava voltar para aquilo ASSIM QUE FOSSE POSSÍVEL. Ele tentaria compelir Marcella para respondê-lo logo mais.

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  Desentendimento de um lado da praia. Momentos doces em Sienna. Ayzen estava bem feliz de alimentar Mônica. O apetite dela era inspirador, mas ele poderia pensar no quanto isso o custaria... Ele era empreendedor, mas ainda estava no começo... Será que isso ficaria pesado no cartão? Dividir em 5 vezes era possível? Bem, depois ele volta para o seu posto como Capitão e procura ganhar suas comissões em missões, enquanto a Requiém não produz lucro para ele. Estava feliz por interpretar que o apetite de Mônica fosse algo positivo.

Marcella estava perdida em questionamentos. A menina apenas piscava o olho, como se tivesse feito algo errado. Será que seria errado, também, o irmão dela sair com uma mulher para Sienna? Ela era bem bonita, mas a loira não pensava que seria alguma “peguete” do mais novo... Ou seria? Quando esta possibilidade chegou na cabeça da pseudo-modelo, parecia uma explosão de informações. Agora, Marcella ficava com os olhos esbugalhados. ”SERÁ QUE AYZEN ESTÁ PEGANDO MULHER COMPROMISSADA?!!!, o pensamento foi inevitável!

Mas diante do delay de questionamentos, Marcella não teve oportunidade de fazer muita coisa. Reunia-se com as outras modelos, voltava para o “trabalho”. Pegava Sobble em seus braços, pedindo licença antes, claro, mas com um sorriso sem graça para as câmeras. Não queria ter um destruidor de lares como irmão! Mas teria que aceita-lo do jeito que ele. Um surto interno mexia a menina, que jogava o water para cima e pedia para que aquele ensaio fosse eterno... Sabia que não seria!

- O que eu faço?- Ayzen sorria diante da pergunta da sua amiga. Seus olhos desviaram momentaneamente para o mar, dirigindo-se cuidadosamente para o laranja do pôr-do-sol. Limpava os lábios levemente, como se umidificasse, enquanto voltava os olhos para a morena. Inclinou a cabeça para ela. - Na verdade, estou de férias... Mas usei minhas férias para ficar estudando na casa dos meus pais... Não sei quanto tempo vai durar, mas pretendo pleitear uma bolsa de estágio no laboratório de Cinnabar e, quem sabe, tentar ser um pesquisador Pokémon.- tinha o fato de ser pesquisador nas horas vagas, pois ser ranger já ocupava boa parte de seu mega plot, garotão... - E você? Dia difícil longe de casa?- de um jeito menos indelicado, Ayzen cutucava a real situação de Mônica... Estava curioso, de fato. Não esperava também a verdade logo de cara, talvez, afinal, não revelou que era ranger, e de uma patente um pouco maior...

Marcella terminava os últimos cliques, enquanto procurava o celular para mandar mensagem. Correu para a sua bolsa nos intervalos e queria, agora, saber onde estava seu irmão. Seus dedos frenéticos começavam a digitar... “Cadê você?”, “Fala pra mim que você não tá pegando mulher casada”, “Você pode ser preso por isso?”, “EU VOU SER TIA???”. De onde surgiam estes questionamentos? Possivelmente de uma fic que a menina bolava enquanto estava jogando Sobble para o alto... Será que o tradutor iria continuar insistindo naquela conversa?



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Talvez Marcella estivesse certa em questionar aquilo antes de responder o rapaz, afinal de contas, ela nem sabia quem ele era! O problema é que ele não parecia querer esperar pelas suas respostas... e a cada segundo que Marcella demorava mais, o garoto ficava ainda mais inseguro, andando para um lado e para o outro, com a cabeça a 1000 km/h.

Quando Marcella enfim terminou as fotos, ele nem cogitou ajudar a desmontar o cenário! Já correu para a menina e tentou pegar o Sobble de suas mãos, sua abordagem um tanto quanto incisiva já deixava clara sua intenção de conseguir respostas, independente do quão inconveniente fosse:
- Em? Não vai responder? - Fora grosso, sem nenhum pudor. Poucos segundos depois se arrependeu - Ah, desculpa eu só quero saber onde a Mônica foi, ela só foi embora sem me falar nada.

Vinde de algum estande já desmontado, Sebastian entregava envelopes fechados para as modelos, sendo Marcella a listada no "programa de remuneração".

Já no oceano... o celular de Ayzen parecia ter uma crise epiléptica. Talvez pelo barulho do mar ou distração da conversa, Mônica não percebeu. Apenas olhara à linha do horizonte, aproveitando os últimos raios de sol, e respondia Ayzen sem olhar diretamente ao rapaz:
- Somos um grupo de Galar, mas passar esse tempo em Kanto ta sendo uma das piores experiências da minha vida... - Talvez esse fosse um start?! Não sei. Talvez não - Mas você vai ser um ótimo pesquisador.

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   A agitação na praia continuava. Marcella engolia em seco perante a abordagem do tradutor, que tirando o Sobble de sua mão, parecia bem mais nervoso. Bell agia! Gritava com ele, tentava fazer pose de intimidação, mas longe disso! Bellossom não era conhecida por ser a Pokémon mais intimidante que era visto... Sendo pelos gritos da gramínea ou pelo retorno do bom senso do rapaz, ele agora estava querendo respostas e se mostrava mais preocupado com a morena.

- Desculpe...- Marcella pareceu captar que era apenas preocupação e não raiva ou desconfiança. Claro que a menina não era um exemplo de bom senso, por causa da inocência repetitiva, mas ela estava certa em querer ajudar o tradutor.

Enquanto isso, entre devaneios e olhares para o horizonte, Ayzen notava seu Pokénav tremer todo. Era, possivelmente, dispensável, já que poderia responder mais tarde. Mas as mensagens começaram a aparecer de forma insistente, fazendo o Ranger trocar a posição sentada na cadeira. Não queria quebrar aquele clima que estava tendo, já que era a primeira vez que Mônica se portou menos triste do que antes ...

Enquanto a morena parecia deixar uma brecha pra trás, Ayzen logo suspirou. Era uma coincidência aquilo, pois sua temporada em Galar fora a pior da vida dele, fazendo o rapaz evitar aquela região por quanto fosse possível! Já Mônica queria evitar Kanto... Estava evitando ainda!

- Poxa, sinto muito por você tá sentindo isso por Kanto! Mas posso falar que esta região é sensacional! Será que foi por isso que você estava chorando mais cedo?- o menino jogava o seu anzol, aproveitando os olhares perdidos de Mônica para consultar o Pokénav de leve. Talvez fosse notado, mas não queria quebrar aquele elo de confiança. Por conta do cuidado, ele só via na tela que era mensagem de Marcella. “Marcella pode esperar, né?”, pensava...

Já a loira estava diante do tradutor desesperado. A preocupação por sua parceira era nítida. O que ele tinha feito? Será que tinha feito algo? Se Mônica fazia parte disso tudo, porque ela se afastou? A loira logo se posicionou mais empática, enquanto via um envelope para ela. - Ela... Ela foi tomar um ar com meu irmão... Não sei para onde foram, mas estou mandando mensagem para ele... Mas posso garantir que o Ay é uma boa pessoa... Ele é um ranger bem respeitado e se ela está segura, é com ele!

O orgulho e sorriso confiante surgiam na cara de Marcella, que parecia querer criar o menor dos problemas. Constantemente olhava para seu celular, a fim de receber respostas do irmão. Até “???” ela mandava para poder sinalizar que queria uma resposta e, sobretudo, queria ir embora...


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Chegara um ponto que Mônica não sabia se devia responder. Veja bem, não é que ela não queria, mas ela deveria se abrir?! Os problemas que tinham era em relação ao casamento, e se tem uma coisa que ela aprendeu durante sua longa vida de casados, é que problema a dois, é melhor se resolver a dois.

Por isso (e só por isso) ela se continha. Não tinha mais nenhum motivo para não responder Ayzen. Botara o cotovelo na mesa, apoiara o queixo em suas mãos e continuou olhando para o sol, até cegar-se quase que por completo. Ele ainda não tinha ido embora, o que lhe dava ainda mais tempo de namoro. Chamou um garçom, pediu mais um café e uma porção de mini-cookies. Queria ao menos ocupar a boca se começasse a falar sobre isso, afinal de contas comer era um ótimo motivo para ficar quieto.

Por outro lado, que mal tinha?! Ayzen era do outro lado do mundo, como diabos uma fofoca deste homem iria piorar tudo?! Ah... certamente não tem problema desabafar agora, né?! O garoto não era nenhum psicólogo, mas ele parecia interessado. ARG, HOMENS! Mônica não sabia dizer quais eram os verdadeiros interesses de Ayzen e isso só a atrapalhava ainda mais na hora de decidir o que fazer. No fim, deu de ombros e decidiu ser franca, afinal de contas, só se vive uma vez:
- O Dudu... - Iniciou, já vendo revelar um apelido ridículo e suspirar - Ah, a gente teve a ideia estúpida de achar que ainda dava pra ser feliz depois de tudo... só isso. A gente veio pra cá, decidimos que seria uma boa experiência pra gente e não ta sendo. Tem coisa que não da pra consertar, né?!

Ainda era muito... muito... muito amplo. Mônica acabara não falando nada em específico; afinal de contas, o que aconteceu?! O que diabos não da para consertar?! O que é "essa coisa"?! Podia começar a ficar meio óbvio para Ayzen, mas será que seria?! A garota não parecia culpar o "dudu", mas certamente via nele alguma mágoa.

Vendo ou não, agora era o celular de Mônica que começava a apitar que nem maluco! Diferente do Ranger, ela esqueceu do modo silencioso. Como está em outro continente com seu marido, não é habitual receber SMSs e não tem muito crédito para ficar online em rotas comuns... por essas e outras, seu celular faz um escândalo. Ruborizada, pegou o aparelho em mãos, viu que as mensagens eram de Eduardo e silenciou o celular, sem ler o conteúdo:
- Aparentemente nós dois estamos bem quistos hoje...

Eer, talvez quisto não seja a palavra certa. Eduardo até desistira de pressionar demais Marcella (certamente mérito de seu Bellossom), mas agora seu foco era outro. Por essas e outras, a garota ficava livre para receber e abrir o envelope se assim quisesse. Ali receberia o pagamento em dinheiro: teria uma quantia de 1,500 Pk$.

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 Ayzen parecia ter fisgado algo. Mônica hesitava em sua fala, enquanto o loiro observava bem a sua postura. Era justo não querer se abrir, como era justo querer... Ayzen não deixou que nada de sua fala a convencesse. O rapaz alto parecia enxergar em Mônica um debate interior, em querer assumir um posicionamento. Ele meio que via duas mônicas se digladiando por detrás dos olhos da morena, querendo ou não assumir um posicionamento naquela conversa. Mais café? Por favor, na prensa italiana...

- Ah, eu acho que dá pra ser feliz depois de tomar café! - sim, Ayzen era um defensor de que um bom café curava todas as coisas. Ele sorria ao dizer, enquanto elevava a xícara na sua boca. Esperava, ao menos, um sorriso dela, sei lá, o menino estava acostumado a fazer charminho... Não que estivesse fazendo com ela... Qualquer um diria que Ayzen teria segundos interesses em Mônica e, fisicamente falando, não tinha como não ter, né?

Ao menos Ayzen sabia que era problema no casamento/relacionamento. Ele não era experiente.. Mais de 20 anos de vida e ele nunca namorou sério... Nem queria! Tinha um foco em sua carreira. Era bem determinado a isso! Marcella, no entanto, parecia mais preocupada. Será que tinha um irmão destruidor de lares? Mal sabia ela que o lar começou a ruir já tinha tempo... Mas meio que ela se esqueceu disso, quando viu o envelope com o dinheiro e seus olhos brilhando para ele... Até Bell se sentiu mais à vontade com aquela relação...

- Eu não sei o que aconteceu, mas acho que você decidiu dar mais uma chance, né? Mesmo causando tanta dor, eu acho você uma guerreira e isso não é fraqueza. É força! - finalizava de um modo bem romancista... Este é meu garoto!
 

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Marcella poderia ficar um pouco mais "aconchegada" com aquele pagamento, mas logo seria interpelada por Dudu novamente... ao menos, o homem tentaria outra abordagem dessa vez. Andara mais cabisbaixo que da última tentativa, sua cabeça baixa e olhos-no-chão denunciavam certa tristeza. Fungara uma ou duas vezes, denunciando um choro eminente, e fora para perto de Marcella, a chamando para um canto mais isolado.

Ali ele levantaria o rosto, olharia nos olhos da garota e revelaria uma cara meio amassada, mas que ainda não tinha chorado uma gota sequer do que "estava guardado". Talvez esse estar guardado significasse "guardado para depois".
- ... Marcella, né?! - Nunca se apresentaram, mas talvez agora fosse hora. Engoliu o choro; ele não conseguir dizer longas frases - Sou Eduardo.

Eduardo e Mônica. Bleh, que clichê... desculpe por isso, mas a outra opção era Cebolinha, e isso parece ainda menos Galariano do que Eduardo.
- Você não sabe nem a direção que eles foram? - Fora uma pergunta bem pausada. Suas letras saíram devagar demais... talvez dessem sono na garota.

Detalhe importante: Dudu só estava se referindo à Marcella porque Mônica não respondera suas SMSs.

Até porque, ela parecia ocupada demais rindo do 'alívio cômico' de Ayzen. Pedira também um pouco mais de café na prensa italiana, aproveitando a deixado Ranger. Quando pode, respondeu-o com certa franqueza:
- Falando assim parece até que ele fez alguma besteira - Se corrigiu. Ela não queria dar essa impressão de Dudu - Na verdade eu acho que a gente tava tentando dar uma segunda chance. Acho que se for para ganhar o título de forte, ele também merece.

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Marcella estava perdida em meio aos pedidos de ajuda de Eduardo. O rapaz parecia mais desesperado, tentando conter algo dentro de si. Marcella queria ajudar, mas tinha poucas informações para poder partilhar. Ayzen resolvera ajudar Mônica, enquanto Marcella encarava Eduardo. Pronto, agora os dois irmãos estavam separados, com uma parte daquele conto musical, e talvez nenhum sabia exatamente o que estava acontecendo.

Mas, diferente de Ayzen, Marcella capitou logo o que estava acontecendo. Ela sentia os sentimentos de Eduardo de longe, enquanto se aproximava dele e tocava o braço. - Não falou nada... Mas, ele vai voltar pra me buscar... Por que não esperamos os dois? Acho que se tem algo pra falar pra Mônica, pode falar quando ela voltar, não é? – A menina não julgava que fosse urgente... Talvez tivesse uma ansiedade, claro, mas não seria urgente, né? Caso de vida ou morte? - Será que você não quer conversar, enquanto esperamos?

Ayzen tentava entender o que tinha acontecido. Não sabia do passado dos dois, mas a cada nova fala, ele sentia que não levava jeito para esses assuntos subjetivos. Ele gostava mais do preto no branco. Oito ou oitenta. Mas ele sabia fazer algo: ser ouvinte! Mônica parecia, aos poucos, abrir-se com o loiro. Não era má ideia, afinal, nunca mais veria Ayzen, se fosse depender de ir pra Galar. O ranger já tinha trauma.

- Tem um tom de carinho muito marcante me sua fala. Acho que se ele tá tentando tanto quanto você, vai dar bom no final! - dizia, enquanto desviava o olhar levemente para o pôr-do-sol. Será que Galar tinha algo tão espetacular quanto o pôr-do-sol Kantoniano? Ayzen iria discordar.

 

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