Pokémon Mythology RPG
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Building bridges

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Paz. Palavra de três letras que pode ser leve ou pesada. Uma busca por uma vida inteira. Nem todos os pokémons querem o combate ou uma vida de aventuras. Alguns só querem aproveitar o Sol e os pequenos prazeres da vida como uma boa comidinha e uma brisa fresca. Fomantis era um desses seres. Thomas respeitou seu espaço e foi se deitar junto dos seus. A tranquilidade reinava enquanto Alfredo e Ellie corriam ao redor da toalha e os outros se divertiam cada um a sua maneira. De repente....

- DIACHO!!!!!!!CADÊ AQUELE RAIO DE POKÉMON!!!!!!

Um homem de cabelos loiros e olhos castanho-escuros disparava seu vozeirão mato a fora. Ele viu o time exótico de Thomas e se aproximou aos poucos.

- Ei Jovem! Viu uma plantinha desse tamanho (Ele fazia uma altura proporcional a de Fomantis com as mãos), Olhos rosados e um cheiro bom? To atrás dela desde ontem e sei que ela está aqui em algum lugar! Você viu ela?

A fomantis permanecia em seu arbusto mas a comida havia sido recolhida para dentro antes do estranho homem chegar. Thomas reparou algo curioso: ele calçava botas de tamanho 36.

Progresso :

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Ficar deitado entre as árvores da rota 10 era ótimo para fazer a digestão e descansar enquanto não continuava a caminhada. Os Pokémon também pareciam gostar pois, agora que já estavam de barriga cheia, a maior parte do grupo aproveitava para tirar uma soneca. Enquanto Zuko, Néftis, Alpha e Litwick cochilavam um pouco mais afastados, Ellie havia deitado em meu colo e a essa altura já roncava bem alto. O único que se mantinha atento era Alfredo, que sentara do meu lado e não desgrudava o olho da moita onde a Fomantis estava.

Enquanto a maioria dos meus companheiros contava Mareeps em seus sonhos o silêncio da mata foi quebrada por uma voz (até então) desconhecida. O dono dela logo se revelava como um homem loiro e de olhos castanhos que ao me enxergar vinha até mim. A dúvida de quem ele era não demorou a ser sanada, pois antes mesmo de se apresentar ele perguntava se eu havia visto um pequeno Pokémon de olhos rosados e cheiro bom. Olhei de relance para seus pés e notei que calçava botas que pareciam pequenas, indicando que provavelmente ele havia feito as pegadas que eu enxergara mais cedo.

Enquanto o cara explicava o que ele procurava não pude deixar de notar um rosnado que eu conhecia bem, aparentemente Zuko havia acordado com o barulho e tentava intimidar o homem, o que automaticamente me deixou em estado de alerta. Digamos qu eeu não sou muito de levar essas coisas em consideração, mas se Typhlosion havia sentido algo de errado com aquele cara meu instinto dizia que era melhor tomar cuidado. Sabia que a pequena flor Pokémon estava ali, mas se havia ficado tão assustada talvez significasse que houvesse passado por muito estresse e algo me diz que eu estava de frente para quem havia causado aquilo.

Levando tudo em consideração achei melhor me fazer de louco, olhei para o cara com a minha melhor face de dissimulado e decidi responder o que era melhor para todos.

- Não vi nada não.

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A situação era como um bolo que havia ganhado uma camada a mais do que deveria. O balançar da camada extra abalava a estrutura como um todo mas ainda assim, sua base suportaria a estrutura antes que algo pior acontecesse. Thomas ouviu a voz da experiência e Alfredo virou seu cenho na direção do Homem. Ele que não iria dar bandeira de onde estava a pequena plantinha. O loiro levou a mão ao queixo enquanto avaliou a composição do time de Thomas.

- Acho que ela deve ter ido para outro lugar. Ei esse seu baixinho ai não para de me encarar. Quer brigar é?

O loiro pegou umas das 4 pokébolas de seu cinto.

- Electrike é contigo meu garoto! O que acha cara? Um x1 rapidinho antes de eu voltar a procurar ajudaria a refrescar a cabeça.

Zuko manteve sua posição. Alfredo seguiu com seus olhos anis encarrando o treinador e Thomas tinha uma decisão a tomar. O arbusto estava quieto. Ellie foi até lá como se quisesse mostrar que não havia nada lá e ficou ao lado da pequenina.

Progresso :

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Off :


O homem agora dava a ideia de uma batalha contra Aron (contra o Typhlosion cê não fala né pilantra) que não parava de o encarar. Bom, talvez fosse melhor dar corda pra ele e fazer a batalha do que deixar na reta que eu sabia de algo né?

- Pode ser. Alfredo assuma o campo.

Enquanto o metálico dava dois passos a frente eu peguei o Groudium-Z e o coloquei no Z-Ring que estava em meu pulso, pareando-o com o aron. Com meu adversário sendo um Electrike eu já sabia o que fazer e logo comecei.

- Alfredo acho que nunca tentamos isso, mas sempre tem uma primeira vez. Tectonic Rage e depois Earthquake.

Assim comecei a dancinha.

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O Loiro iria se aproveitar do espírito dançante de Thomas para ganhar uma vantagem.

- Quiçó! Entrou uma ekans na tua roupa?! Eletrike use Thunder Wave e depois use Howl!

Turno Final Aron vs Electrike

O Raio afligiu o sistema nervoso central de Alfredo, mas Alfredo iria atingir em um lugar bem mais em baixo... Com o poder sísmico obliterador de alola, Alfredo invocou a fúria que protegia aos oprimidos. A irá Sísmica surgia por baixo do Electrike e o obliterou (-57 de Hp). Deixando seu dono boquiaberto.








Electrike:
~x~
Hold Item:
~x~
Trait:
static

lv24 Electrike


0/54
Building bridges - Página 4 Electrike
Building bridges - Página 4 Aron
lv24 Alfredo


58/58
Trait:
Rock Head
Hold Item:
~x~
Alfredo:
Paralisado

Campo: Chão devastado pelo impacto da irá sísmica.

O loiro estava com os olhos arregalados e sem saber o que dizer. A Fomantis saiu montada em Ellie do Arbusto e parou logo ao lado de Thomas. Ela levou os bracinhos para seu Dono enquanto o Loiro ainda tentava juntar as peças.

- Mas o que? Mas e a dança? E meu pokémon? To doido?

O choque pela derrota parecia ter afetado o homem. Alfredo por sinal parecia estar mais feliz que nunca depois de se conectar com Thomas para usar seu movimento Z. Apenas uma conexão verdadeira conseguiria invocar o poder da Ira sísmica e parece que eles haviam conseguido.

Progresso :

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Tentar zombar de alguém usando Z-Move é bem fácil, o difícil é fazer isso depois que a pessoa já completou sua dancinha maluca e deu um OHKO no Pokémon adversário. Eu não sou nem de me gabar muito, mas honestamente aquele cara mereceu.

Alfredo até era paralisado, mas isso não impediria a gente de usar o Tectonic Rage juntos. Quando o golpe fora executado eu vi os olhos do caçador de Fomantis se arregalarem e assistirem seu Electrike sendo completamente obliterado pelo movimento. Eu ainda não sabia ao certo tudo sobre aquele tipo de ataque, mas as vezes seu resultado me deixava bem assustado.

Enquanto o cara ainda repetia algumas palavras desconexas após ver seu elétrico desmaiado, Ellie saía da moita acompanhada da pequena gramínea que levantava seus bracinhos pedindo um colo. Achei curioso como ela estava bem menos tímida agora e peguei-a no colo. Já Aron fazia sua dancinha da vitória, feliz em ter conseguido utilizar o Z-Move, mas ainda assim paralisado. Desequipei o Z-Crystal e peguei da mochila um Paralyz Heal e o apliquei no rochoso, livrando-o de sua condição.

- Bem... Nós vamos indo.

Aproveitei que o treinador ainda tava meio "pane no sistema alguém me desconfigurou" e junto dos meus Pokémon saí andando dali. Todos eles me seguiam, enquanto Typhlosion dava uma última rosnada para o loiro.

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Algumas regras da vida são secretas e outras reveladas. Para o loiro abusivo uma nova verdade se abriu diante de seus olhos: Respeitar a dancinha de alola. O treinador ficou parado lá tentando reconectar os neurônios que haviam sido prejudicados. Thomas e sua trupe seguiram andando até chegarem em uma bifurcação onde uma figura conhecida e seu corphifh estavam esperando.

- Salve Thomas! Rapaz que tirou a sorte grande hem. Um fomantis! Já fez a captura ou não se importa que eu pegue?

Ellie e Alfredo acolheram a folinha como se fossem seus pais então ao som da palavra captura, entraram na frente da pokémon planta.

- Calma lá pessoal. Aqui tem respeito hehe. Ela é de vocês.

Ele pegou um mapa e mostrou para seu amigo. Um grande circulo vermelho estava localizado em um ponto próximo a um penhasco.

- Peguei com um cara lá no pokécentro. Ele disse que tinha conseguido achar um pokémon, mas sua equipe não era forte o suficiente. O que acha de irmos procurar lá? É longe, mas pode valer o risco.

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Após me distanciar do caçador saí da mata e cheguei até a uma bifurcação onde acabei encontrando um cara conhecido novamente. Henrique e seu Corphish me aguardavam ali, provavelmente haviam nos alcançado enquanto eu fazia uma paradinha para o lanche.

- Ei cara foi mal pela demora, nós tivemos um imprevisto. - Quanto a história da Fomantis, bem aparentemente o treinador tinha interesse nela, mas não me importaria que eu capturasse. - Caramba, tinha esquecido disso.

Me abaixei para ficar na altura da gramínea e peguei uma Pokébola, logo dei a ela a escolha de se juntar ou não.

- E aí, você vem?

Caso a Pokémon aceitasse seria uma captura simples. Após isso eu me virei para Henrique que apontava para um mapa que indicava um local estranho, um penhasco, o local onde encontraria um outro Pokémon raro.

- Podemos tentar ir lá sim, vamos ver o que encontramos.

Aproveitei para recolher para a Pokébola Typhlosion, Quagsire, Aerodactyl e Litwick, deixando apenas Alfredo e Ellie fora das esferas. Deixei que Henrique e Corphish liderassem o caminho e apenas os segui para o local indicado no mapa.

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A pequena plantinha tinha prazer em fazer parte daquela equipe com sua mãe e seu pai protetores. Com uma pequena cabeçada ela quem decidia ser capturada por Thomas. Henrique levou o braço para frente com o punho fechado.

- Mandaram bem Thomas e equipe! O próximo certamente é nosso hehe. Onde será que ele estará e como será que é? Diga Thomas que tipo de pokémon você gostaria que fosse?

Seguiam caminhando e cantando ao ritmo de seus passos e da tríplice de pokemons que os acompanhavam. Os ventos revelavam boas novas mais a frente. O caminho "civilizado" marcado pelo chão de terra batido tinha ainda uns bons quilômetros a ser percorrido até chegar no local onde o mapa marcava. Henrique puxou uma gaita de boca e começou a fazer uma melodia pelo caminho. Os pokémons pareciam gostar bastante do que ouviam e sentiam. A música tinha um efeito calmante até mesmo nos que tinham a casca mais grossa.

- Essa aqui é uma melodia do meu falecido pai Tadeu. Ele sempre dizia para tocar ela que a boa sorte viria. Tomará que ele esteja certo.

Os ventos ficavam ainda mais tempestuosos e fortes. Conforme chegavam próximos do penhasco. Era possível ver uma arvore a frente e o vento não estava incomodando os pokémons pesados, mas Thomas começou a sentir um pouco de frio em sua pele conforme ia se aproximando. Ao horizonte ele viu um vulto se mexendo, mas ainda não tinha como ter certeza do que era: Humano ou pokémon?

Progresso :

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Com a captura de Fomantis enfim concretizada segui junto de Henrique, Alfredo, Ellie e o Corphish na direção do penhasco. Esperava que não fosse um lugar muito perigoso, mas algo me dizia que era melhor tomar cuidado quando chegasse. Enquanto caminhávamos o treinador aproveitava para fazer uma pergunta, afinal o que eu queria? Bom, eu já tinha muitos parceiros que precisavam da minha atenção, então isso seria algo a se pensar.

- Não sei, de preferência qualquer Pokémon que já fosse forte. Já tenho vários recém-nascidos pra cuidar, então quanto mais Pokémon com nível alto melhor pra mim. E você?

Durante o trajeto acabei notando algumas coisas no treinador que me acompanhava. Primeiro era que ele tinha algo que a muito tempo eu havia perdido, aquela inocência e vontade de ser um treinador forte e poderoso. Com o tempo e depois de tantas viagens eu já não sentia que tinha mais aquela gana de vencer muitas batalhas e capturar muitos Pokémon, eu tinha vontade de me especializar claro, mas nada era como aquele começo de jornada a mais de dois anos. A segunda coisa que eu descobri sobre Henrique era que seu pai havia morrido, não quis entrar em detalhes, mas algo me dizia que essa morte envolveu a escolha dele em ser um treinador.

O garoto pegava uma gaita de boca e começava a tocar, segundo ele aquela canção traria boa sorte para gente. Ellie observava atentamente o jovem tocando e parecia apreciar a melodia, mexendo suas grande orelhas para cima e para baixo no ritmo do som.

Quanto mais nos aproximávamos do penhasco mais o vento mudava, eu até sentia que Pokémon muito leves poderiam sair voando. Por sorte todos os monstrinhos que estavam comigo eram pesados o suficiente para se manter no chão. Um pouco mais longe no horizonte enxerguei um estranho vulto, entretanto não conseguia identificar sua natureza ainda. Apesar disso senti um arrepio no corpo, o que será que aconteceria ali?

- Alfredo fique atento, minha intuição diz que é melhor nos prepararmos.

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