Pokémon Mythology RPG
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008 - PATIENTIA

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O treino tinha finalmente sido finalizado.

Uhuuuul! Muito bem, povo! Conseguimos! —  Comemorando com mais uma salva de palmas, em seguida passando perto dos Pokémon molhados e cumprimentando eles.  

O primeiro era Arthur. O Passimian hiperativo tinha dado o seu melhor e conseguiu meditar bem, apesar das adversidades impostas, no geral... Acho que era um sinal de que ele estava conseguindo enriquecer sua mente! Ou algo do gênero.

Lancelot era forte, mas eu sentia que sua resistência física ainda deixava a desejar. Com o treino de hoje, acho que demos mais um passo para que o jovem besouro criasse mais resistência física.

Caliburn, por outro lado, precisava de mais resistência física, além de meditar também. Como não poderia fazer os dois ao mesmo tempo, decidi que por enquanto seria sua resistência física treinada. Ela havia se saído muito bem, apesar de sua timidez e seus problemas perto de outros Pokémon.

Tome, Cali. Você merece! — Falei, dando meu último doce da bolsa para a Meditite. — Acho que você vai ficar mais forte com isso!  

Ao fazer isso, Bedivere começou a olhar de canto de olho, querendo um também. Dei uma risada e peguei o pequeno no colo por um instante, afagando sua cabeça.

—  Você também foi ótimo, mas já está muito forte para receber doces, Bedivere! O que nós precisamos agora é... Bem, te fazer evoluir de algum modo... — Comentei, coçando a cabeça.

Ele era um Pokémon bastante frágil no geral, além de mais fraco que meus outros monstrinhos. Acredito que apenas o treino e a evolução podem ajudar nisso... Fiquei sabendo que ele precisa de uma certa pedra para evoluir, mas até hoje não a encontrei.

Galahad tinha sido, como sempre, perfeito. Desde que evoluiu, o Pokémon se tornou praticamente um eremita, de um modo surpreendente. Pensei que ele ficaria mais sapeca ao evoluir, mas ele na verdade amadureceu de forma impressionante!

Quando olhei para o Lucario, ele apenas sorriu e assentiu com a cabeça. Acho que ele meio que sente o que eu sinto ou penso em relação as coisas... Mas é só um chute.

Por fim, Kay. Kay é um problema. Kay não é fácil... Mas pelo menos Kay se comportou, certo? Ele fez um bom trabalho, mesmo não estando com vontade nenhuma de participar do treino. Era importante para ele, sabe...

Muito bem, Kay. Nos conhecemos a pouco tempo, mas espero que possamos continuar com o bom trabalho! — Falei, estendendo a mão para apertar a do urso. Ele apenas desviou o olhar, como se não estivesse nem aí.

.... Esse urso...

Muito bem, povo! De volta para a Pokebola! Muito obrigada por tudo!

Depois de guardar todo mundo, me aproximei de Mei e suspirei. Ela tinha levado a piada a sério... Bem, acho que não faria mal comprar um doce para ela, né?

Está bem, está bem.



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Patientia


C


om o fim de um treino cansativo só poderia vir o descanso por agora. Cada um recebia seu devido agradecimento e reagia dentro de sua personalidade, talvez até mesmo o marrento Kay estivesse contente, mas não querendo demonstrar isso para sua treinadora e companheiros. Cada um recebeu seu mimo sendo que Caliburn ganhou um doce que a deixou mais forte despertando a atenção de Bedivere que infelizmente acabou ficando sem nenhum. Ficar forte tem seus ônus.

Estava tudo resolvido com seus pokémon e talvez com Mei também, ela abriu um enorme sorriso quando Karen em concordar em comprar um doce para ela, mesmo que provavelmente tivesse sonhado com isso. Em meio ao seu sorriso, ela lembrou de algo importante.

-Ah! Verdade! Eu tinha algo para te dar, né? - ela abriu sua bolsa e começou a vasculhar, então tirou uma pedra azul com um brilho em seu centro, era tão bonita.

008 - PATIENTIA - Página 13 Dawnstone

-Essa aqui deve ajudar a evoluir seu Kirlia pra um tipo lutador, você gosta de treinar eles, não é? Então pode ficar - ela puxou a mão de Karen e colocou a pedra lá, então voltou suas mãos para perto de seu corpo -Hehe. Gostou? Muito bem, são só mil e quatrocentos pokédolares - estendeu a mão esperando receber o dinheiro.

Progresso :


What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.


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Bem, acho que estava tudo resolvido por hora. Suspirei e sorri para Mei, que parecia bastante animada, como sempre. Para minha surpresa, ela me ofereceu uma pedra estranha; acho que era justamente a que eu tanto queria arranjar! Era a pedra para Bedivere!

Nossa! Obrigada!

E então ela cobrou.

E-eh?

Fiquei encarando a garota por algum tempo. Que cara de pau é essa? Bem... Eu tenho um dinheirinho sobrando, e estou um pouco desesperada para arranjar essa pedra, mas... Poxa, Mei. Eu ia te dar um doce...

Bem, não. Não vou comprar isso. Não sei a procedência, e as vezes isso nem é dela mesmo. Vai saber como raios a Mei arranjou isso, né? Eu me recuso!

Você tem troco pra 2.000?

Assim que comprei a pedra (preço meio salgado) de Mei, logo soltei Bedivere da Pokebola. Acontece que acabei pegando a de Caliburn por engano, e a Meditite saiu de lá, bem alegre. Eu não entendi o porquê, mas algum tempo depois, entendi: ela começou a brilhar. E você sabe o que isso significa!

008 - PATIENTIA - Página 13 Medicham-f

C-cali?! Você já evoluiu?! — Perguntei, me aproximando da Pokémon e segurando em suas mãos. — Yaaaay! Que bom! E então?!  

A Pokémon me olhou por alguns segundos, um minuto talvez. Ela estava em choque completo. Olhou para suas mãos. Depois para seu corpo... E por fim escondeu seu rosto com as mãos, como fazia antes.

—  Acho que algumas personalidades não mudam tão facilmente...

Bem, por enquanto isso não era o foco. Eu queria dar a pedra para Bedivere, então soltei sua Pokebola. Assim que me viu, o Pokémon veio para perto, estendendo seus braços e pedindo um abraço. Eu dei uma risada e retribui o abraço. Talvez fosse o último que eu conseguiria dar com ele no meu colo. Em seguida, entreguei a pedra para o pequeno.

Ele olhou, analisou... E nada. Cheirou, mordeu... Nada aconteceu.

Que estranho...

Ela tá quebrada? — Indaguei, virando para Mei. Quando olhei para trás novamente, Bedivere... Tinha aumentado.

Muito.

008 - PATIENTIA - Página 13 Gallade

M-meu Arceus! Bedivere?

O Pokémon assentiu com a cabeça, apesar de parecer confuso. Ele franziu seu cenho e começou a observar seus cotovelos. Eles estavam bastante pontudos agora.

Olhe bem pra você! Olhe como você cresceu! — Comentei, sentindo meus olhos arderem e minha voz ficar meio embargada.

Não me leve a mal, eu sei que evoluir é um processo comum e natural. Alguns de meus Pokémon já evoluíram, mas... O Bedivere foi um ovo que eu recebi e treinei desde o início. Ele era muito frágil e pequeno como um Ralts, e agora tinha atingido sua forma máxima e era um Pokémon poderoso e independente...

Enxuguei uma lágrima com o dedo do indicador.

P-poxa, que bom! Vamos, Bedi, me dá um abraço! — Assim que falei isso, o Pokémon fez algo que me fez relembrar de seus tempos como Ralts e Kirlia; ele estendeu seus grandes braços em minha direção, como se pedisse por carinho.

Depois de um forte abraço nele e toda essa comoção, guardei os dois em sua Pokebolas. Arthur estava cheirando eles sem parar, então fiquei com medo de começarem a brigar por algum motivo bobo. Depois converso mais com esses dois.

U-uau... Bem, é isso... Obrigada, Mei. Acho que podemos seguir em frente.



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D


evo admitir que foi muita cara de pau de Mei ter cobrado pelo "presente" que deu para Karen que pensou seriamente em recusar a ofertas, mas por alguma força maior acabou aceitando e dando um valor maior esperando pelo seu troco -É claro que eu tenho! Estou sempre preparada quando o assunto são negócios! - manteve as mãos na cintura enquanto falava deixando escapar uma risada ao final de sua frase. Mei recebeu a grana e deu o troco para sua amiga.

-Foi muito bom fazer negócio com você.

Então um pokémon foi lançado para fora de sua pokébola, Karen pensou que era a de Bedivere, mas acabou pegando a de Cali por engano e algo inesperado aconteceu. Seu corpo brilhou e sua forma começou a mudar. Ficou mais alta e sua tonalidade mudou trocando o azul pelo rosa. Sua evolução se concluiu.

Após toda a comoção, ela trocou de lugar com Bedivere. Finalmente era hora de ele crescer, deixar de ser um virgin Kirlia e se tornar o chad Gallade. Karen tocou a pedra no pequenino e... nada? Tentou de novo, de novo e de novo, mas não acontecia, a garota até mesmo perguntou para a vendedora do item se estava quebrado.

-Não parecia quebrada quando caiu do cami-Ei! - ela apontou para Bedivere que começava a brilhar e assim como Caliburn mudava de forma. Estava mais alto, era da mesma altura das garotas e a cor verde predominava a parte superior de seu corpo. Bedi estava mais imponente e começou a se analisar -Acho que ele não é mais seu filhinho, tá do nosso tamanho agora, hehe.

O treino delas estava acabado, talvez fosse hora de decidir se fariam algo ou se apenas descansariam para o dia seguinte -Ok, vamos. O que quer fazer?

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Bem, depois de tudo que aconteceu, acho que estávamos mais fortes, né? Depois disso tudo, acho que nosso treino poderia ser encerrado... Pelo menos por enquanto...

Acho que já podemos voltar... Melhor não exagerarmos, amanhã pode ser um dia cheio, não é? — Indaguei para Mei. — Melhor evitar uma fadiga muito grande.

Arthur concordou e se aproximou de mim em seguida. Ele sorriu e ficou me encarando, esperando as próximas ordens. Olhei ao nosso redor para averiguar o terreno do treino... Espero não ter feito muita sujeira ou bagunça.

E então, você concorda? — Indaguei para a menina. — A menos que queira treinar mais algo...

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Patientia


O


treinamento de hoje havia se encerrado ali. Mei disse que também não tinha mais nada para fazer, então as garotas foram aproveitar o resto do dia relaxando. Passou a tarde, a janta e chegou a noite, então foram dormir. Nicole estava no quarto se preparando para deitar também, então logo se deitaram e dormiram até o dia seguinte.

De manhã, as coisas já começaram quentes. Antes mesmo que o despertador tocasse, Nara entrou no quarto outra vez, novamente com seus gritos.

-Acordem! É hora de invadir a base inimiga! Vão para o salão! - e bateu a porta.

Quando Karen se deu conta do que estava acontecendo, viu Mei no chão desnorteada -Hã? Já posso voltar a dormir?

-Acho que não... - disse Nicole bocejando, mas parece que falou sozinha. Mei já estava roncando novamente obrigando a estilista a se levantar da cama e ir até a garota e acordá-la com um beliscão na bochecha.

-Ai! - enquanto massageava a área, Nicole voltou para a cama.

-Acho melhor vocês irem logo, ou ela vai voltar aqui. E não se preocupe, Mei, eu vou dormir bastante por nós duas. Hehe.

-Uuuuuhhhh... - reclamou, mas foi ao banheiro fazer a higiene, então começou a se trocar, seu cabelo estava todo despenteado e a roupa amarrotada e era exatamente assim que ela sairia para cumprir sua missão -E não posso me esquecer... - abriu um armário e de lá tirou um par de luvas de boxe -Você vai ver! Ela que vai pro hospital dessa vez, hehe. Te vejo no salão - e saiu correndo. Nicole ria da situação antes de voltar a dormir.

-Boa sorte, Karen. Vamos estar com você, mesmo de longe.

Karen logo chegava ao salão onde o restante esperava. Nara e Mei estavam lá, a caçadora segurava uma espécie de drone na mão, era diferente do que estavam analisando. A ruiva fazia questão de explicar.

-Isso aqui vai verificar as áreas próximas ao nosso objetivo, assim vamos saber por onde ir para evitarmos problemas. Espero que vocês não façam nenhuma besteira, ou eu deixo as duas para trás.

Se tivesse algo para fazer, Karen teria de fazer agora. O Centro Pokémon ficava no caminho.

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offtopic escreveu:
Comprar 13 (treze) poções. - 650pk$. Fico com 20 poções e 8750 pk$.


O dia tinha sido proveitoso, então decidimos que descansar e se divertir um pouco não faria nenhum mal. Após aquele dia suado e corrido, tive uma boa noite de sono, apesar de não ter sonhado com nada em específico.

Fomos acordados por Nara, que nos convocou para uma reunião, onde iríamos começar a nos ajeitar para a missão propriamente dita. Era hora da verdade...

Comecei a tremer um pouco. Não sei se era medo ou nervosismo, ou talvez ansiedade? De qualquer modo, assenti com a cabeça e fui tomar meu banho depois de Mei (já que a menina demora pouco no banheiro, achei justo ela ir primeiro). Depois de se arrumar e se equipar com suas luvas de boxe, ela foi na frente.

Obrigada, Nicole. — Disse, acenando para a menina.— Vamos dar o nosso melhor!

Me arrumei e fiz o mesmo, seguindo Mei até o salão. Assim que chegamos, Nara estava mexendo em um drone, provavelmente algo importante para aquela missão.

Vamos dar o nosso melhor. Certo, Mei? — Perguntei, olhando para a menina. — Vou passar no Centro Pokémon no caminho para comprar algumas poções, se não for incômodo... Mas eu alcanço vocês. — Agora seria para valer. A Operação iria começar!

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Patientia


A


ntes da invasão definitiva, Karen viu-se na necessidade de comprar algumas poções para se prevenir do que pudesse acontecer naquele lugar. Nara deu de ombros -Não demore, não vou voltar pra te buscar.

Partiram em direção ao seu destino. Karen entrou no centro pokémon que ficava no caminho e comprou algumas poções e saiu do local após estar pronta para continuar. Conseguiu ver as garotas à distância e acelerou para poder alcançá-las. Andaram por um bom tempo até saírem da área nobre da ilha e chegarem aos subúrbios. A diferença era totalmente visível, um lugar que parecia pacífico ficou para trás, ela chegaram à Mu que Karen estava quando pisou na ilha dias atrás, um lugar que parecia completamente abandonado e deixado para que os fortes mandassem.

-Não estamos muito longe, mas não vamos poder chegar lá do jeito tradicional - Nara apontou para cima e as garotas viram o drone sobrevoando as redondezas, na mão da caçadora havia um tablet que mostrava a imagem de cima da cidade -O único beco sem ninguém é um que é fechado por um muro, por sorte tem uma maneira de descermos para os esgotos.

-Eh?

-Não reclame. Não dá pra saber quem está nos becos e trabalha pra aquela mulher, o jeito mais seguro é indo por baixo!

-Eh?

Nara não tinha tempo para ouvir as reclamações de Mei. Ela puxou a garota pela blusa enquanto Vulpix as seguia -Você vem ou eu vou ter que te puxar também? - Disse olhando seriamente para Karen. Se qualquer modo, no beco realmente não havia ninguém e lá estava a tampa de um bueiro grande o bastante para passar uma de cada vez e que levaria supostamente para onde queriam -Se não se importarem, eu vou primeiro, a não ser que queiram arriscar um outro lugar.

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Após a reunião e Nara explicar o plano, saímos em busca da falsa Nara. Passei no CP e peguei mais algumas poções, e depois disso, já estava pronta para seguir. Corri para alcançar elas, mas não houve nenhum outro imprevisto fora desse.

Entretanto, a mulher disse que teríamos que ir pelo esgoto. Eu já esperava algum tipo de tramoia (palavra de velho, né?) para que conseguíssemos aparecer a abordar a falsa Nara, mas... Eu não pensei em pisar em cocô dos outros para isso!

Não neguei nem recusei nada, mas deve ter ficado aparente no meu rosto o desgosto de fazer isso. Suspirei e agradeci por Arthur estar em sua Pokebola. Não queria sujar seu pelo com sujeira de bueiro.

S-sim, senhora Nara! — Falei, assim que a mulher me chamou para ir logo. — E-estarei logo atrás de você!

Ugh... Que nojo... Por favor, que seja um esgoto limpinho...

... Quem eu quero enganar...?

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Patientia


K


aren estava bastante receosa de entrar naquele bueiro, muito mesmo, mas precisava fazer o que fosse possível para conseguir um Scraggy ao final da rota acabar com os plano daquela farsante. Bem, tudo iria bem se não não tivesse chamado Nara de senhora e fazendo a ruiva murmurar antes de lançar um olhar, que não sei bem como descrever, sobre a especialista.

-Você... Nos acertamos depois. Desce!

A caçadora foi a primeira, logo depois foi Mei que reclamava do cheiro -Isso tá pior do que quando um grupo para de explorar uma caverna e resolve tirar a camisa pra dar uma relaxada e sobe o cheiro! - isso foi... Bastante específico -Quer dizer... Pode descer, Karen, aqui tá ótimo! - não convenceu muito.

Bem, a especialista teve de descer, ela era meio que obrigada a isso ou teria que encontrar um outro jeito de chegar a um local que não fazia a menor ideia de onde ficava. Assim que entrouo cheiro ruim predominou o lugar e aquela aparência interna... O que dizer de todo aquele lixo jogano no meio da água poluída e outras coisas mais que não conseguia identificar, para sua sorte ela estava em uma passarela onde a água não subia.

-Não vamos precisar nos preocupar em andar na água. Só vamos seguir por aqui.

A iluminação era fraca e talvez acabassem encontrando pessoas andando por aí, provavelmente funcionários ou gente fugindo da polícia. Elas pegaram o caminho determinado pelo mapa de Nara e viraram algumas vezes e atravessaram de um lado para o outro quando possível, o que não entendiam era o que significavam aquelas gosmas roxas se mexendo nas paredes.

-Eu ouvi histórias como essas. Essas gosmas roxas caem nas garotas bonitas para devorar sua beleza e se tornarem garotas bonitas! - dizia Mei em um tom que ela forçava para ser macabro.

-Onde você ouve essas suas besteiras?

-Em lugar nenhum, hehe! Eu acabei de i- Algo caiu sobre Mei levendo-a ao chão e interrompendo sua frase, então ela começou a gritar -AAAAAAAAHHH! ELA VAI ROUBAR MINHA BELEZA! SOCORRO!

Vulpux balançou a cabeça negativamente e cuspiu fogo na gosma, esta que saltou de imediato da garota até a passarela e começou a se mexer. Outras gosmas nas paredes faziam o mesmo e começavam a se movimentar próximas da que foi atacada. Rodearam-na e então começaram a se aproximar das garotas. Mei se levantava rapidamente e corria para perto das amigas. Nara dava o sinal pra saírem de lá.

-Vamos sair daqui agora! Isso vai ficar feiose nos pegarem!

Elas começaram a correr. No meio da fuga, encontraram três caminhos, Mei foi para a esquerda e Nara pela direita sobrando o do centro.

-Tanto faz o caminho, vamos nos encontrar no final.

Nara fez questão de informá-las sobre isso. Karen podia pegar o que restououir com uma das duas. A escolha era dele... O que seria melhor?

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