OFF: espero que tenha gostado da fic rsrsrsrsrsrs
Valeu Ranzito!
Um Lobinho no Parque de Diversões +18
Thalia respondia seriamente ao seu companheiro de jornada – Esse brinquedo afeta o psicológico da pessoa, como o Fearless...se eu entrar ai, posso ter algum acidente sério, por assim dizer – ela continuava sem esboçar as características comuns, apesar de estar agitada, mexendo as mãos constantes mente – Chega de papo, anda logo e entrar...tem um serviço pra prestar. Boa sorte, vai precisar.
Charlie tinha feito uma promessa e não iria voltar atrás era o seu jeito ninja de ser. Todavia, mesmo dispensando Dartrix, quando liberou seu dragão, a criatura rugia, assustando a equipe ali e encarava aquela casa com formato de um dragão de 3 cabeças, pronto para ataca-la! Vendo a merda que ia dar, o ruivo voltava seu pokemon imediatamente, com Thalia olhando curiosa para o criador no melhor sentido “o que um fazendeiro faz com um dragão furioso desses??”. Porém, não falava nada, deixando Charlie apreciar seus momentos antes do brinquedo.
Pedindo benção a todos os pokemons que conhecia, Charlie ia pela porta da frente. Antes mesmo que ele a empurrasse, a referida se abria e um caminho vermelho estava em sua frente. Quando ele entrava, a porta batia com força e um barulho de “tranca acionada” se fazia presente, como nos filmes de terror.
Havia uma névoa ali, provavelmente gelo seco e figuras de pokemons noturnos desenhadas de forma macabra nas paredes. Com a luz vermelha, ficava tudo bem pior. Andando cautelosamente, Charlie ouvia um choro que ficava cada vez mais alto até que tudo ficava escuro. Quando o ruivo se dava por si, estava deitado, acordando de repente. Pelo visto nada mudava, exceto pela porta vermelha que estava em sua frente.
Somente existia aquele caminho, Charlie ia fundo, com a câmera filmando todas as suas reações. Ao abrir a porta, algo impossível: Estava em sua casa, com todas as mobílias e apetrechos, entretanto, não tinha ninguém no recinto. Enquanto vasculhava, ouvia uma espécie de coro vindo do lado de trás e ia até lá.
Estava acontecendo um enterro! Várias pessoas de preto, com um líder religioso na extremidade e um caixão no meio. O terreno estava com as flores todas mortas pelo tempo, como se não tivessem sido bem cuidadas. Seus pais estavam ali. Sua mão chorava copiosamente encostada no braço do genitor. O coro e o líder, ao avistar o ruivo, paravam e todos se voltavam para Charlie. Sua mãe vinha furiosa até ele e lhe dava um tapa no rosto, começando a gritar com ele – SEU MALDITO! COMO PODER VIR AQUI DEPOIS DO QUE VOCÊ FEZ???
O criador estava sem entender nada, apenas sentia a dor do tapa em seu rosto. Seu pai parecia estar com pena...mas não dava pra saber se era do filho ou da esposa. A mãe continuava – Você deixou seu estúpido e desgraçado dragão livre e ele matou o Ethan!! Esqueceu de regar e cuidar das plantas e toda a nossa horta morreu! Você é uma desgraça em minha vida!!
Palpitação e um grande nervosismo tomavam conta do rapaz que se via atônito com tudo que estava acontecendo. De repente, Charlie sentia um frio atrás de si, virando-se automaticamente e via Ethan...porém diferente. Seu corpo estava pálido e cheio de costuras, deformado e sem os globos oculares de onde saiam vermes e outros bichos. Sua voz era agourenta – Por que me deixou morrer? Não eramos melhores amigos? – dos globos oculares saia sangue agora e Ethan começava a se desmanchar.
Então, um urro podia ser ouvido, chamando atenção de todos. Um grande Dracovish aparecia correndo e começava a devorar todos que saiam correndo de terror. O pokemon partia no meio diversas pessoas e os que tentavam correr eram presos por raízes das flores que começavam a crescer, com a aparência horrível, e apertavam pessoas até elas se rasgarem todas.
Nada daquilo fazia sentido e Charlie não sabia o que fazer! Suas pokebolas não funcionavam. Então, um Jirachi aparecia em sua frente, com sua voz meiga – Era esse Dracovish que você queria? – um sorriso maléfico vinha do lendário agora e parecia se expandir, vindo de todos os lados e invadido a cabeça do criador. Quando pedia para parar, o dragão vinha em sua direção e lhe devorava a cabeça. Tudo ficava escuro.
Charlie voltava a dar conta de si, deitado ali naquele corredor. Estava com lágrimas nos olhos, tremia e suava. Seu coração estava a mil. Desesperado, saia correndo por onde veio e empurrava a porta com toda a força, caindo no chão perto da equipe e vomitava.