Submarine Reflection

OFF: olha eu recomendo levar mais aquáticos, como Pyukumuku, Corsola e Staryu, já que não vai poder usar outros tipo enquanto ta mergulhando.

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Se Ame lesse o bilhete de novo - link aqui - saberia que ele escreveu que saia as quatro da tarde, então, que 10 horas era aquilo que passou na mente dela? Foi por ai que ele chegou na praia, nem fazia sentido. Enfim, tinha o numero dele, caso ela quisesse passar uma mensagem, mas ele também trabalhava logo ali, então suas opções pra falar com ele eram muitas. De repente ele estava em horário de almoço e tinha um tempinho livre, a olhar a hora.

Enquanto isso sua vara puxava. Ora bola! Com alguma forcinha um Magikarp saía do mar se debatendo como se nada mais soubesse fazer.

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Depois que Rotom colocou informações erradas na cabeça de Ame e a coordenadora pareceu confiar no sistema operacional inteligente sem conferir o bilhete, restava apenas focar na batalha que se formava a frente. Ao menos ela teria mais uma chance com sua fadinha peculiar. Isto é, se Pompom desse a mínima atenção pra ela, porque, chateadíssima com a situação de Champion e o Tentacool, a rosada se negava a encarar a mulher.

Pequenos dramas a parte - que Ame resolvia com promessas doces, literal e figuradamente - a Cottonee no final não recusava a chance de se tornar mais forte. Talvez assim Ame desse mais atenção a ela, quem sabe o que se passava na mente da Fada? Acontece que Magikarp se debatia aos montes quando viu que Pompom encarava ele com desafio, só que os splashs em nada atingiam a gramínea. Ora! Ainda assim era uma audácia tentar sujar o algodão-doce perfeito dela! Agora, querides, não me pergunte de onde uma coisinha tão linda como aquelas tirou uma gosma tão nojenta pra atirar contra o peixe. Assim, não vamos tentar imaginar, ok? EU DISSE PRA EVITAR!! Aff... Agora essa imagem irá nos assombrar pelo resto da rota.

O carpa era meio burrinho e ficava de debatendo, talvez tentando retornar pro mar ou então já jogando respingos de areia em Pompom, como se fosse fazer algum efeito nela. Só que mesmo que quisesse, com aquele veneno contaminando seu corpo, não restaria muito tempo de vida até que estivesse totalmente indisposto. Isto até Pompom sugar grande parte da energia vital do peixe num show de luzes esverdeados interessantíssimo (-36) se recuperando da batalha anterior no processo.

Não era a batalha mais difícil do mundo, mas ainda assim parecia deixar Pompom contente de estar se saindo bem.

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Ame estava sendo gentil quando afirmava que Pompom era forte e isso até que fazia bem ao ego da Pokémon. De verdade! Ela se sentia mais confiante e esperançosa. E o golpe de misericórdia sugou até o último filete de esperança do peixinho. Pobre coitado. A coordenadora sentia remorso por essa carpa selvagem? A Cottonee não, pois comemorava a vitória com uma dancinha alegre (e um tanto desrespeitosa com o falecido, né Pompom?)

Enfim, enquanto Ame começava a guardar a vara com o pensamento de começar a se organizar, olhou para os lados a procurar um camelô, mas ela não estava numa cidade turística, então trabalhadores informais na praia não eram comum ali, só mesmo na barraquinha que.. Ei, aquele não era o loiro gostoso... SE APROXIMANDO?

Ok. Se Rotom estivesse de olho certamente surtaria lançando regras de comportamento e flerte. Mas aparentemente ele começou a interação já de longe abrindo um sorriso e acenando dizendo a uma curta distância - Ei gatinha, já vai?

Aquilo poderia significar muitas coisas: 1) ele estava interessado nela; 2) ele gostaria de saber se pode remover a cadeira e o guarda-sol; 3) ele está triste porque foi esquecido e ela ia embora sem dar tchau; 4) não se passa nada na mente dele; Entre outras que Ame poderia descrever. Who knows?

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Ao se aproximar o gostosão era atacado, mas de um jeito bom. Enquanto Ame se explicava, já pedindo desculpas, também tacava uma pokébola no peixe morrido de morte matada por movimentos sanguessuga e toxinas. Pobre alma estúpida. Se evoluísse, seria uma fera, agora com quem era uma pergunta interessante, pois esta ficaria para mais tarde, já que foi uma captura perfeita.

Henry olhava pra cadeira, meio perdido e depois lembrava que eram do quiosque, dando a entender que não foi por isso que tinha vindo, tão pouco se importava com a agitação de Pompom.

- Seus Pokémon são assim, né? Sinal de boa saúde, eu acho. Na verdade eu acabei de almoçar agora e ainda tenho uns minutinhos antes de voltar pro meu posto, quer companhia? To de carro.

Isso parecia um enredo de história... Alternativa. Mas como estamos num RPG família, nada demais haveria de acontecer. Né? Bom... Será que Ame era do tipo maria gasolina que não dispensava uma carona?

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O rapaz dava um largo sorriso perolado que chegava a doer os olhos azuis da coordenadora de tão brancos. Será que ele era primo do Chip Skylark? Bom, o que importava era que ele parecia ter a informação que Ame desejava.

- No próximo posto tem uma senhora que costuma vender doces caseiros. Talvez ela tenha Lava Cookies, já que são daqui de Hoenn, mas sorvete só no centro da cidade, perto do CP.

Depois disso Ame pareceu um tanto incomodada aos olhos dele, mas pareceu desconversar e funcionou bem, pois Henry focava em outra coisa ao invés de questionar o que se passava em sua mente.

- Olha só... Clamperl são meio incomuns aqui na praia. Acho que ouvi alguém comentando que viu alguns depois dos recifes, mas é entrando na rota marítima alfa. Eles costumam ficar bem no fundo, sabe? Acho que pra esconder as pérolas do resto do mundo.

Ele estava olhando para o mar, meio pensativo, quase contemplando o grande oceano quando teve uma súbita quebra em sua reflexão dizendo:

- E ai? Vamos? Só tenho mais alguns minutos antes de voltar ao trabalho.