Submarine Reflection

   Graças a bondade divina do grande glorioso narrador Arceus, Star não desmembrada por seus iguais! E ainda obteve sucesso!!

  Chef seguiu o bando de estrelas pra onde fossem, Ame apenas podia contar com ele para conduzi-la. Entraram com um pouquinho de confiança no hábitat secreto daqueles pokemon, mesmo que não fosse entendida, a coordenadora acenava em reverência a todo pokémon com quem cruzava olhares (que foram muitos já quê ela não parava de olhar pra tudo encantada).

  Chef ja sabia o que buscavam e ele já estava ficando ansioso, querendo ir até os ditos clamperls, mas assim como sua treinadora, ele se mantinha cuidadoso, um erro e seria tiro de todos os lados.

   Ame ousou ser atrevida e chamar a atenção das estrelas, ela apontou para o canto onde os pokémon pérolas descansavam, e do fundinho da sua alma, ela torceu para aquela horda de staryus entendessem sua vontade. Não ia arriscar e ir direto até lá assim logo depois da sua pokémon passar por um julgamento.

   Disfarçados pelo balé aquático do cardume de estrelas, a coordenadora de cabelo azul e seu pokemon ameaçador conseguiram passar despercebidos pelos habitantes daquele recife magnifico. Ame mal acreditava em sua sorte até estar próxima do grupinho de ostras dormindo.

  E agora? Devia acordar um dia clamperls e desafia-lo? Por um na mala e sair vazada dali logo? Quantos cabiam na sua mochila? E se...

  Um pokémon dormindo não tem como resistir a uma captura, correto? Foi essa a lógica da jovem coordenadora ao encostar levemente uma das suaa great vall na concha do menor clampearl, o pokemon seria enluvado pela luz vermelha e contido na pokeball assim.

   Cada segundo que a bola levava para se estabilizar (se fosse, né?) era como um golpe no peito. E se acordassem e a vissem sequestrando um dos seus nesse tempo? O recife todo ia cair sobre eles?! Ame estava entrando em pânico por dentro. Estava tão nervosa que ela não esperou a estabilidade da great ball, Ame sinalizou para Star.

"Precisamos ir! Ir!" Ela gesticulava para a saída dali como se fosse ser entendida por sua pokémon. Felizmente Rotom captou a mensagem mais rápido e avisou Star.

Agora o grupinho contava de novo com a boa vontade dos staryus de novo para levá-los de volta a entrada do recife sem levar suspeitas. Enquanto isso, Ame enfiou a great ball na mochila, se quebrasse, clampearl já estava na mala, se não, seria transportado pra casa da professora.

A maior prioridade agora na mente da coordenadora era sair logo dali, tudo por medo.

   Pokeball quebrada e horda inimiga pronta para atacar. Nada muito novo, a surpresa maior mesmo foi Star se colocar entre sua treinadora e os grupo de ostras furiosas, pelo visto alguém queria mostrar para seus iguais? Ame não sabia dizer se era isso, ela se preocupou mais em colocar uma ajuda extra do seu lado para Star nesta batalha e assim Ryuu entrava em combate, muito espantado por estarem embaixo d'água!

  Sem nenhum delicadeza, Ame pegou rotomphone e o tratou como um controle de vídeo game, digitando super rápido para instruir sua dupla nessa luta.

   — Star use dois swifts e Ryuu use twister duas vezes também! Ei, mocinha, você pode digitar com carinho, eu sou sensível, ta?!

  Dedos rapidos na digitação, Rotom mandava as ordens: — Recover e mais um swift, Star. Ryuu continue com os twisters.

   Crente de que iam conseguir encerrar a batalha logo, Ame se preparou para lançar sua segunda great ball naquela que parecia a mais forte do quarteto.

  Brincando com sua sorte, Ame ousou tentar capturar outro (veio tão longe, qual o mal de tentar levar mais de um tesouro?). Pois bem, em todo caso, se conseguisse ou não pega-lo (lv18), Ame fez sinal para Star seguir Chef e ela pra saída.

Não iam esperar a greatball estabilizar e sumir, iam ir sem ver mesmo. Nada de dar chance dos pokémons ali decidirem enfim mata-las.