Pokémon Mythology RPG
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Ato 06 — Flashes.

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Foi em silêncio bruto que a treinadora observou a maneira arisca e ofensiva a qual o projeto de lesma marinha volveu-se em sua direção, uma das sobrancelhas erguendo-se com ar indiferente em reação ao projétil moldado veloz e violento pelo animal; Ora, veja, de todas as assombrações e profanidades que temia, garanto-lhe que uma ameaça simplória daquelas não faria parte de sua ciranda mórbida de martírios malditos, oh, não. Sequer perturbou-se, em realidade: Achou mais divertido observar os lábios que moviam-se em aviso na boca do lóbulo do rapaz, na maneira como não parecia lá muito afável quanto à sua presença, no jeito como tentava disfarçar um ciúme latente e estampado nas feições e nos trejeitos.

Um sorriso fraco e discreto torceu-se pelo canto dos lábios, as mãos trabalhando pacientemente em contar as cédulas na carteira sem que os orbes acinzentados sequer necessitassem volverem-se à tal; O cumprimento para a donzela de fios dourados limitou-se a um singelo menear de cabeça enquanto os dígitos roçavam em carícia gentil sobre as bordas das notas, separando-as sem quaisquer indícios de pressa sequer: Não queria acabar entregando uma quantia extra por conta de papéis colados, huh?

Enfim, o trabalho não levou muito tempo, qualquer dos jeitos - e a ruiva logo dobrou o dinheiro pela metade ao estendê-lo ao rapaz, recolhendo os objetos oferecidos por Halstenberg e armazenando-os no bolso exterior da mochila, entregando o dinheiro exato nas mãos do loiro; Os ombros se moveram, suaves, com as palavras simples e o olhar distante que recebia do treinador.

— Sei. Bom, você quem sabe. — Respondeu, um encolher e dar de ombros finalizando aquela brevíssima interação. — Divirtam-se aí... — Pausa. Os orbes acinzentados desviaram-se na direção dos claros de Emma, um sorriso vulpino se pintando nos lábios claros. — ...vocês dois. — Completou, um tom misterioso que não realmente chegou a ser proposital mas que, sobretudo, estava estampado nas feições, embrenhado nas curvas das palavras e sombreado nas sílabas que tão displicentemente cuspia.

Então, um acenar discreto de cabeça e, com um carinho no pescoço de sua montaria, içou-se para cima: E alçou os céus.

Flame Body (Fletchinder):
Eggs +4 Posts


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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
Ato 06 — Flashes. - Página 2 Zeu0QEE
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O timing parecia impecável. No exato momento em que o casal lançou sua esferas rubras nos Zigzagoons, Natalie chegou. Emma ficou com um pouco de ciúmes, mas bastou prestar a atenção na forma simples e direta que conversavam para que confirmasse que não havia nada de demais ali. Ou talvez eles disfarçassem muito bem, mas o narrador não está aqui pra criar intrigas.

Os dois haviam feito uma negociação e naquele momento estavam concretizando a primeira etapa da troca. Nicholas pegaria um ovo de pokémon em outro momento. Natalie então se despediu e seguiu sua viagem, tão rápido quanto havia chegado. Foi rapidamente para Forina, onde levou um leve susto durante o voo ao ver seu ovo de pokémon chocar. Mareanie ficou um pouco assustada, mas logo tudo foi resolvido.

Enquanto ao casal, assim que a ruiva se retirou, perceberam que as capturas haviam sido um sucesso. A pokébola de Nicholas havia ido para o storage, enquanto a de Emma estava ali. O Zigzagoon maior, por sua vez, já havia aproveitado a distração deles e fugiu para longe, deixando-os sozinhos com a árvore carregada de frutos.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Ensinar Draining Kiss no lugar de Confusion; pegar um carrinho de mão pra encher de berry KKKKKKKKK


Tão rápido como deveria ser, e da maneira como Nicholas, em sua maioria, interagia com outrem; lépido, direto, sucinto. Tomou para si as notas dobradas, colocando-as em sua carteira sem cerimônias. A ruiva dava mais um sorriso antes de subir em sua ave com bico protuberante. O kantoniano apenas balançava a cabeça, sem dizer muita coisa. Emma, por outro lado, percebera que tratava de era apenas uma troca casual. No primeiro bater de asas de Fearow, os pés da treinadora avançaram, pertinazes, ficando à frente do corpo de Nico. Erguia ao máximo seu braço direito, balançando-o em movimento horizontal, saudando Natalie uma derradeira vez.

— Depois manda o seu pokégram pra ele, Naty! Eu te sigo e você me segue de volta! Faz uma boa viagem e toma cuidado, viu?! — bradou a plenos pulmões, torcendo para que a ruiva compreendesse ou, quiçá, respondesse de volta. Em seguida, volveu na direção de Nicholas; o kantoniano recolhia não só seu gastrópode, como também o lagarto ígneo assim que percebera que o embate havia cessado e as esferas bicolores jaziam finalizado o processo. Sua pokébola ascendeu em um lampejo para o storage, e a da loura, estática próxima à árvore. — Será que ela ouviu o que eu falei pra você? Ai, meu Arceus, e se ela achar que eu sou uma doida ciumenta ou que eu não fui com a cara dela? Ela parece ser tão legal — seu tom de voz, apesar de meigo, transparecia tons ínfimos de preocupação.

— Tanta coisa pra você se preocupar, e você se preocupa com isso — Nico se dirigiu até o apetrecho que repousava próximo à árvore frutífera, tomando-a em mãos e arremessando em trajetória parabólica na direção de Emma; a loura inflava um pouco as bochechas, fazendo um bico de emburrada ao segurar em suas mãos a esfera de Zigzagoon.

— Ai, Nico, quando é que você vai parar de ser frio desse jeito? Deixa de ser chato, hmpf.

— Agora me ajuda a pegar umas frutas aqui, e aí a gente continua descendo na direção da pradaria. Aproveita que a árvore tá cheia e enche a mão e a bolsa, nunca se sabe, né?

— Vou começar a me acostumar que você é um pouco chatinho. Pera aí, já tô indo.

Emma agachava-se na altura de seu psíquico, fazendo alguns afagos na cabeça do mesmo, antes de recolhê-la para sua cápsula e parabenizar após combater um bom combate.

Se o objetivo é treinar, por que não encher a mão de berry? E era exatamente isso que a dupla fazia.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 06; Grimer: 06.

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Após a partida de Natalie, o casal mantinha um diálogo deveras interessante. Era possível perceber alguns traços de suas personalidades e a forma como elas eram contrastantes. Para alguns, isso era motivo válido para que um relacionamento não funcionasse, mas os dois demonstravam certa maturidade quanto a isso. Cada pessoa tem o seu modo de ser e isso tem que ser respeitado.

Com os Zigzagoons capturados e o caminho livre, os dois puderam se aproximar da árvore de berries e colher alguns frutos. Por mais que de longe parecesse que todas as frutas estavam impecáveis, nem todas estavam próprias para consumo. Algumas eram muito novas e outras já haviam passado do ponto, chegando até ao se desmanchar assim que eram arrancadas do pé. No fim das contas, a colheita rendeu três frutos para Nicholas e mais três para Emma.

Com seu estoque de frutas carregado, a dupla seguiu caminho pela pradaria. No momento, não conseguiam avistar nenhum pokémon selvagem, mas haviam dois eventos simultâneos que chamavam a atenção: de um lado, dois treinadores travavam uma batalha pokémon. Do outro, em uma das poucas casas presentes na rota, uma mulher de aproximadamente 30 anos estava subindo uma escada, tentando pegar algo no telhado. Se nenhuma das cenas fosse chamativa o suficiente, sempre havia a opção de continuar seguindo caminho em busca de algo mais interessante.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Os olhos do louro saltaram ao ver melhor qual tipo de fruta a natureza lhe estendera assim que venceu o trio de guaxinins. Tomou uma em mãos, voluteando o fruto esférico, brincando entre seus dedos; atentos, os olhos anis percorriam a berry, e sua memória mandara-lhe um lapso, identificando o tipo. Com a propriedade de curar condições não voláteis, tanto o kantoniano quanto a kalosiana reconheceram, deixando um escapar um súbito erguimento do lábio inferior em admiração.

Sem muitas delongas, guardaram na mochila e volveram a caminhar — novamente, as mãos brincaram no ar até se encontrarem, os dígitos encaixavam-se, perfeitos, como um quebra cabeça.

O caminho parecia limpo e nada de excêntrico habitava seja os céus ou os arbustos esparsos pela pradaria, ou mesmo algumas árvores pelo terreno; se havia vida selvagem outrora, quiçá as labaredas lançadas por Charmeleon ou o soído da troca de golpes fê-los recuar para os confins — claramente, fora do alcance de Emma e Nicholas no momento. Entretanto, vislumbraram mais a frente duas coisas que chamaram a atenção logo de cara: de um lado, uma dupla de treinadores travava uma luta — quiçá amistosa — e do outro, uma mulher — de aparência ainda jovial — jazia próxima a uma casa, rara naquela altura da pradaria da rota cento e catorze; parecia estar com uma escada posta ao chão, buscando algo em seu telhado.

Foi nisso que Nicholas parecia se desviar na direção dos treinadores, quiçá desafiá-los para adquirir mais experiência e força aos seus monstrinhos. Contudo, súbito, os dedos ainda entrelaçados de Emma puxaram-no para trás, suave, impedindo-o de avançar; o louro franzira o cenho, deparando-se com um semblante angelical de preocupação intrínseco à loura.

— Ei, espera — anunciava, olhando de relance para a mulher, antes de volver na direção do louro. —, por que a gente não vai ver se a moça quer ajuda? Se não, a gente volta e desafia aqueles dois.

— Não parece ser nada demais, e se for alguma armadilha ou sabe-se lá o quê? — se não está desconfiado de tudo ao seu redor, não é o Nicholas.

— A gente sabe se defender ou talvez você seja só muito paranoico, agora vamo lá. Não adianta tentar se esconder detrás dessa sua carona séria, eu te conheço. Lá no fundo, você quer ajudar também, não quer?

Era uma pergunta retórica. Emma rapidamente dava uma piscadela ao rapaz, erguendo a mão livre até suas bochechas, pressionando-as, mansa. E não foi preciso dizer mais nada. Como um anjo que guia um mortal até o paraíso, a kalosiana levava o louro até próximo ao casebre em um canto remoto da pradaria. Os passos, inicialmente lentos, passavam a ser lépidos dentro de ínfimos segundos depois. Não delongou até que a dupla estivesse em algum local em que pudessem ser vistos pela moça — ou mesmo de mais alguém que estivesse dentro da casa.

— Ei, moça, tá tudo bem? — Emma dirigia-se à mulher, gentil e suave. Buscou um volume de voz neutro, afinal, no primeiro susto, a mulher poderia estatelar no chão de uma altura considerável, podendo até causar sequelas dependendo da queda. — Precisa de ajuda com alguma coisa por aí?

Nicholas, por outro lado, jazia ao lado da loura. Semicerrava as suas pálpebras e fixava suas vistas na silhueta da estranha, como se estivesse tentando analisá-la e, quiçá, prever algum movimento hostil. Paranoia ou precaução? Apenas o tempo dirá.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 07; Grimer: 07.

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Ver aquela dupla de treinadores batalhando era algo que animava qualquer um! Acompanhar as jogadas e estratégias poderiam ser uma boa fonte de aprendizado e, quem sabe, após o fim daquele round, talvez Nicholas pudesse participar também! Isso se não fosse pela intervenção de Emma. Ao ver aquela mulher ocupada, a loira se deixou levar pela curiosidade e talvez por seu lado altruísta e achou que seria mais sensato oferecer ajuda para aquela moça.

Apesar da desconfiança de Nicholas, era perceptível que aquela mulher não estava com nenhum plano diabólico armado. Ela parecia realmente muito focada em resolver o problema que acontecia no telhado daquela casa que, ao que tudo indicava, era sua residência. Assim que ela ouviu o questionamento, ela olhou para baixo e acenou.


- Está tudo bem aqui, não precisa se preocupar! - Disse a mulher, num tom de voz calmo. Mas logo complementou. - Vocês dois são treinadores pokémon? Provavelmente vou precisar de ajuda. Podem me esperar um pouco?

A mulher desceu a escada um pouco devagar, mas chegou ao chão sem problemas. Trocou olhares rapidamente com a dupla de treinadores e ofereceu sua mão para trocar um rápido aperto de mãos.

- Agradeço pela preocupação. Me chamo Lanette e moro aqui. É um prazer conhecer vocês! -Após a breve introdução, a mulher foi diretamente ao ponto. - Meses atrás, um casal de Swablu fez um ninho no meu telhado e eles tiveram dois lindos filhotes. Assim que o primeiro deles aprendeu a voar, eles foram embora e eu fiquei cuidando do filhote que ficou sobrando. Hoje eu percebi que ele não está aqui e estou preocupada. Pode ser que ele finalmente tenha aprendido a voar, mas tenho medo dele ter caído...

Pela forma como Lanette contava a história, estava bem claro que ela queria ajuda para encontrar o pequeno pokémon voador. O que Nicholas e Emma fariam após ouvir essa história?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Talvez seja, de fato, paranoia. Mas, oh, não o julguemos; sempre matutando acerca dos eventos ocorridos em seu retorno a Kanto, permeava o consciente de Nicholas a ideia de que estava sendo observado a todo segundo e em todos os lugares possíveis por aquele maldito rocket de alta patente. Jirachi quando se fizera presente diante de seus olhos, revelou, em visão, a identidade daquele que declarou guerra contra si: James Henderson, ou apenas o Hendo, como Nico o conhecia — foi aí que o louro questionou sua sanidade mental. H citara também o nome de Emma, o anjo da guarda que estava sempre recorrendo ao mais humano lado presente no âmago do kantoniano, e quase como uma fobia, o treinador não poderia imaginar a garota nas mãos novamente da organização criminosa.

Melindrosa, vil: essa era a vida de um treinador agora renegado por parte dos rockets. Ainda mais se os criminosos sabiam o nome daquela vida que Nicholas mais prezava.

A mulher então descia as escadas, reiterando de que estava tudo bem. Ademais, vendo o perfil dos mais jovens à sua frente, indagara se eram treinadores andarilhos sempre tão corriqueiros nos continentes, recebendo, como resposta, um suave movimento vertical das cabeças em sinal afirmativo. Desceu das escadas com toda a cautela e, por isso, vagarosa; os treinadores, casualmente, jogavam a alça de suas mochilas para cima.

Assim que chegara próximo a ambos, estendeu a sua mão, apresentando-se como Lanette. Emma foi a primeira a erguer sua mão direita em cumprimento cordial.

— O prazer é nosso. Eu sou a Emma e esse é o Nicholas — sempre um sorriso gentil e faceiro adornava a face tão angelical da kalosiana, que se apresentara, apontando, casualmente para o louro. Nicholas cumprimentava-a também.

Lanette tomou a palavra para si, explicando o que estava fazendo no telhado. Inferia que, há poucos meses atrás, um casal de Swablu selvagens fizeram um ninho no teto de sua casa, tendo dois filhotes; o primeiro aprendera a voar, e lançou-se aos ares e ventos do destino com seus pais, enquanto o último jazeu ali, requerendo os seus cuidados. Como a loira não encontrou o último pássaro, levantou duas hipóteses: ou finalmente bateu suas asas e partiu ou apenas caiu do ninho, calcorreando por aí, indefeso, entrando nas vísceras da rota cento e catorze, onde pode residir perigos inimagináveis para um filhote.

Pelo seu tom de voz, não apenas Lanette parecia esperar pela pior das hipóteses — interpretaram desse modo os treinadores —, como pedia um singelo auxílio na busca do filhote.

— Ai, meu Arceus, coitadinho... — Emma compadecia-se com o filhote de ave, transparecendo preocupação.

— A gente procura ele, sem problema. Se ele ainda não sabe voar, não deve ter ido muito longe — Nicholas, sempre calmo, exprimira. Os orbes cerúleos corriam de um canto a outro em observação mais superficial. De imediato, arqueou uma das esferas bicolores que carregava sempre consigo, materializando o seu pássaro psíquico ao seu lado. Xatu, teso, apenas saudava aos presentes ao repetir as sílabas de seu nome. — Fica tranquila, mais tarde a gente volta com as boas notícias.

Com um singelo gesto, tamanha era a conexão entre Nicholas e sua ave que o psíquico parecia entender o que faria. Ascendeu aos céus, com os olhos sempre atentos a cada detalhe no perímetro, estando pronto para avisar o seu mestre no momento em que visse algo que o chamasse atenção — Xatu tinha o recurso do teleporte, tornando a tarefa ainda mais fácil.

— Pode ficar sossegada, Lanette. O Xatu do Nico é excelente pra buscas aéreas e pra várias outras coisas. A gente vai dar uma voltinha atrás dele e voltamos mais tarde, tá bom? — teve a ousadia de tomar as mãos da mulher para si, juntando as duas a frente de seu corpo e pressionando, em gentil prisão de carne aprazível. Os olhos anis da kalosiana não só inspiravam confiança, como também transparecia aquela sutileza e bonança intrínseca a Emma.

Soltou-as, morosa, afastando-se após uma saudação balançando a mão destra. Nicholas e Emma começavam a se afastar gradualmente da casa; nos céus, a ave psíquica do louro sobrevoava o perímetro ao seu alcance em movimentos circulares, vigilante e tenaz, pronto para avisar seu mestre no menor dos sinais do pássaro pequeno — seja nos ares, seja em terra firme. A direção da dupla parecia onde outrora estavam os treinadores, e a kalosiana lançava um olhar de desconfiança para o louro.

— Não me diga que você tá indo fazer o que eu tô pensando que você vai fazer — não mexia muito os lábios, em sinal daquela suspeita de outrora, lançando um olhar de juíza a Nicholas.

E subitamente, ambos os braços do kantoniano enlaçavam-na por detrás. Lépido, o rosto de Nicholas avançou próximo à bochecha de Emma, finalizando a ofensiva com um longo beijo estralado em sua bochecha, diminuindo o passo da dupla conforma calcorreavam; continuou a olhar para frente com um riso convencido tingindo os finos lábios róseos.

— Relaxa, Emma, vai dar tempo de fazer tudo: a gente luta com os caras e o Xatu ajuda a gente do céu. Novatos fazem isso, não é? E se a gente é novato, nada mais justo do que um combate também — completava Nicholas.

Emma perdia-se em riso manso. Sua mão direita adentrou as madeixas douradas do kantoniano, e desviando, sutil, sua atenção para o seu próprio rosto angelical. Em avanço gentil, os dois lábios encaixavam-se em demorado e terno selinho até que tornavam a olhar para a frente.

— Você não tem jeito mesmo, né? Mas é bom você lutar junto comigo, se não vou ficar bem chateado com você, senhor moço.

Antes de uma busca por um espaço que ora pode ser pequeno, ora pode ser grande, Nicholas e Emma queriam satisfazerem-se em um único combate antes de prosseguirem na busca por Swablu. Contavam com a disciplina e a atenção de Xatu no céu para isso.

Não tem como dar errado, não é...? Quer dizer, espero que não dê.
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Bronzor: 08; Grimer: 08.

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Por mais que Lanette tentasse disfarçar o nervosismo que sentia diante do desaparecimento de Swablu, ela acabou demonstrando seus sentimentos diante do grande alívio diante da cordialidade de Emma e da prontidão de Nicholas ao convocar Xatu para auxiliar na busca.

- Muito obrigada pela ajuda de vocês! Por mais que eu trabalhe muito com pokémons, eu não sou treinadora. Sei que é loucura uma pessoa como eu morar num local como esse, mas nunca tive problemas. A trilha principal para Fallarbor é segura. Mas procurar pelo Swablu é outra história. Se ele estiver em perigo, eu não terei como defendê-lo.

A dupla então seguiu seu trajeto em busca do Swablu. Ficou acordado que Lanette permaneceria por perto de sua casa, colocando um pouco de ração pokémon nas proximidades para ver se o filhote retornava por conta própria. Nicholas então colocou a sua versão do plano em ação: como Xatu estava fazendo a busca sozinho e demonstrava aptidão para tal, o treinador e sua namorada poderiam se entreter com uma rápida batalha pokémon contra aquela dupla de treinadores que haviam encontrado mais cedo.

Felizmente os treinadores ainda estavam lá. Conforme Nicholas e Emma se aproximavam, eles conseguiam identificar os pokémons que os treinadores usavam: era um confronto clássico! Zangoose contra Seviper! Quando o casal aproximou-se o suficiente, viram Zangoose acertar um último e certeiro Crush Claw em Seviper, levando a serpente ao nocaute.


- Você deu sorte dessa vez, Math. Seu Crush Claw diminuiu a defesa de Seviper todas as vezes! Assim fica fácil ganhar...

- Sorte? Pois eu digo que é habilidade! Você não estava preparado pra isso!

Pelo tom da conversa, os dois treinadores se conheciam. Será que eles aceitariam um desafio de Nicholas e Emma?


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Ao menos, até o momento, Xatu não deu sinal algum. Continuava nos ares, sempre vigilante, com os olhos correndo todo o espaço, usufruindo em demasia de sua visão privilegiada. Ora, se o psíquico ainda não dera algum sinal do filhote voador, não havia o porquê de se preocupar. E depois daquele ínfimo segundo que a dupla desfrutava daquele chamego tão intrínseco, em que a bruxa conseguira até mesmo domar a fera, os orbes cerúleos dos dois fixaram-se, surpresos, com a figura de outros treinadores combatendo.

Zangoose enfrentava Seviper. Era uma rivalidade intrínseca entre as duas espécies, replicada agora naquele embate aparentemente amistoso entre os dois treinadores — contrastando com a vida selvagem, não? Os orbes cerúleos captaram bem o mangusto envolvendo sua mão em energia alva, cintilando suas garras, desferindo um derradeiro ataque sobre o corpo da serpente, esvaindo, assim, o pouco de energia que restara do réptil venenoso. Sem chances de seguir combatendo, a vitória era decretada ao normal.

Se outrora suspeitaram de que era uma simples partida amistosa, confirmaram após aquela conversa descontraída entre a dupla de treinadores acerca dos efeitos adicionas do Crush Claw do mangusto. Nicholas e Emma agora estavam lado a lado, não mais como antes, ligado apelas pelos dedos entrelaçados. O kantoniano se desvencilhou do gentil e aprazível nó que o ligava à kalosiana. Deu alguns passos à frente, intrépido, resoluto. Em uma distância considerável, colocou as duas mãos dentro do bolso — não se antes arregaçar as mangas de seu blazer verde escuro.

— Vocês dois, o que acham de uma batalha em dupla? Vocês contra eu e ela — Emma aparecia ao seu lado, sorrindo, discreta; deu um aceno singelo com a mão destra na direção dos dois. Restava agora saber se os treinadores aceitariam uma partida amistosa.

Antes de ouvi-los, Nicholas volveu os olhos oceânicos na direção de seu psíquico, que mantinha os movimentos circulares ao redor da pradaria.

Vai que ele dá alguma notícia repentina, não é mesmo?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 09; Grimer: 09.

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Enquanto Xatu seguia com sua busca, Nicholas e Emma iam até os treinadores e, de forma super direta, os desafiavam para uma batalha. Os dois jovens trocaram olhares rapidamente e em um simples gesto positivo de um deles, entraram num acordo que aceitariam o desafio. Eles não tardaram em chamar Zangoose e Seviper de volta para suas pokébolas e sugerirem algumas regras:

- Apenas uma luta rápida, dois contra dois.

- Nós escolhemos os pokémons primeiro, vocês começam com as ordens.

Assim que a dupla chamou seus pokémons, não foi exatamente uma grande surpresa. Após o casal ter assistido um confronto vindo de pokémons de espécies rivais, não era de se estranhar que eles trouxessem para um embate outros dois exemplares de espécimes conhecidos por sua rivalidade.

Ato 06 — Flashes. - Página 2 Raticate-alolaAto 06 — Flashes. - Página 2 Gumshoos

- Nós encontramos esses dois aqui brigando na Rota 10! Eles podem ser bons de briga como rivais, mas funcionam também como aliados!


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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