Pokémon Mythology RPG
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Ato 06 — Flashes.

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descriptionAto 06 — Flashes. - Página 8 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Off :



A alegria e euforia da evolução de Gardevoir acabou se desmanchando da mesma forma como o penteado de Emma se desfez diante daquela forte chuva. A jovem estava visivelmente frustrada com tudo aquilo, ainda mais por terem desperdiçado tanto esforço para impedir que um peixe morresse afogado na água.

Ao menos aquela batalha seria um excelente mecanismo para ganho de experiência! A dupla dinâmica acabou mudando um pouco também e agora Charmeleon era acompanhado pelo guloso Swablu. O pokémon de fogo demonstrava grande insatisfação de ficar ali naquela torrente, mas ele compreendia seu dono e sabia que aquilo era uma ótima oportunidade de crescimento.

A luta começou a os treinadores foram pegos de surpresa pela velocidade ultra sônica dos Magikarps! Devido àquela chuva, a habilidade natural deles estava ativada e todos quicaram numa velocidade impressionante contra Swablu e Charmeleon, causando-lhes danos irrisórios. Após se desvencilhar daquele monte de peixe pulando em suas fuças (o que não é nem um pouco agradável, imagine alguém bater com um peixe fedorento na sua cara), os dois juntaram forças e atacaram o mesmo alvo, nocauteando-o de um só vez!

O quarteto de peixes restante então uniu forças e quicou mais algumas vezes em Swablu e Charmeleon. O pequeno passarinho nem tentava voar, apenas usava seu Round enquanto estava pousado no chão. Com uma chuva de água - e de peixes - era inviável tentar aprender a voar. Novamente, os dois pokémons conseguiram nocautear mais um dos Magikarps.

Apesar de frustrante, a luta parecia trazer bons resultados. Restava saber se depois dela, Emma conseguiria ganhar um embate contra o pente de cabelo.



Magikarp:
Nocauteado
Magikarp:
Normal
Magikarp:
Nocauteado
Magikarp:
Normal
Magikarp:
Normal
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
---
Hold Item 3:
---
Hold Item 4:
---
Hold Item 5:
---
Trait 1:
Swift Swim
Trait 2:
Swift Swim
Trait 3:
Swift Swim
Trait 4:
Swift Swim
Trait 5:
Swift Swim

lv25 Magikarp


00/45
lv26 Magikarp


46/46
lv28 Magikarp


00/49
lv30 Magikarp


52/52
lv30 Magikarp


52/52
Ato 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 Magikarp
Ato 06 — Flashes. - Página 8 SwabluAto 06 — Flashes. - Página 8 Charmeleon
lv30 Swablu


64/67
lv33 Charmeleon


55/81
Trait 1:
Natural Cure
Trait 2:
Blaze
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
---
Swablu:
Normal
Charmeleon:
Normal

Campo: Margem de um rio localizado na Rota 114. Devido a uma tempestade repentina, parte de seu leito inundou a mata ciliar. Rain Dance Ativado.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :
[/quote]

descriptionAto 06 — Flashes. - Página 8 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Dois dos peixes haviam caído apenas com uma leva de ataques, e ainda assim, a loura mantinha aquele seu mau humor súbito por conta de seu cabelo. Sempre vaidosa e venusta, Emma aborrecia-se ou mesmo se sentiria melancólica por pensar que não estivesse, no mínimo, apresentável — ademais que fosse sempre tão bela independente da situação —, fruto de sua insegurança. As madeixas douradas que tanto ostentava tornavam-na ainda mais airosa, adornada por sua faixa vermelha que lhe conferia um charme único, não estavam do modo que sempre gostou, arrancando aquele jeito meigo intrínseco à mesma.

Por outro lado, Charmeleon não parecia muito contente com a oportunidade de lutar na chuva, seja por recordar do fatídico embate que perdera contra os rockets na rota cento e um ou pelo medo de sua chama se apagar em sua cauda. Mesmo que fizesse conforme Nicholas comandava, vez ou outra resmungava, aborrecido. O kantoniano ergueu uma sobrancelha, franzindo o cenho, dirigindo um olhar de juiz ao seu inicial.

— Sem reclamar. Se a gente tiver que lutar na chuva você faz o quê? Senta e chora? E você não tá com tanto crédito comigo assim também não. Se você ficasse quietinho, aquela maluca não estaria me enchendo o saco no pokézap com aquela outra insuportável agora — reclamou o kantoniano, ouvindo, como resposta, mais alguns resmungos de seu inicial; ademais que fossem diferentes e vez ou outra as ideias eram conflitantes, ainda se entendiam como poucos. — Dragonbreath: primeiro no menor, e depois escolhe qualquer um dos dois.

— Ei, sem pegar no pé dele. E a culpa não é das meninas se você é chato — era a vez de Emma alfinetar o kantoniano. — Swablu, Round no menor deles e depois mais um naquele que o Charmeleon atacar.

— E você tá do lado de quem, hein? Eu só falei uma verdade: é tudo um bando de debilóide e insuportável. Você quem é besta demais de gostar daquele catado direto do hospício.

— Eu tô do lado de um banheiro. Eu só quero tomar um banho, lavar e pentear o meu cabelo! Mais nada! Eu odeio quando meu cabelo fica todo embaraçado, humpf.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 35; Grimer: 35.

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Pelo visto o clima não havia deixado apenas os Magikarps com temperamento instáveis: as alfinetadas e comentários ásperos entre Nicholas e Emma cresciam e sobrava bronca até mesmo para Charmeleon, que não omitia sua insatisfação diante da luta naquele cenário, por mais fácil que ela fosse.

Os Magikarps continuavam a pular e acertar investidas fraquíssimas em Swablu e Charmeleon, que mais se sentiam incomodados do que machucados com elas. Na verdade, Swablu parecia mais assustado e preocupado com suas penas de nuvem inflando com toda aquela água do que com as investidas dos peixes. Novamente, a dupla uniu forças e nocauteou mais um dos Magikarps.

Agora restavam apenas os dois maiores que, apesar de fracos, também eram levemente mais resistentes. Suas investidas eram inválidas de novo e, para a surpresa dos pokémons, o Magikarp havia sobrevivido a combinação de ataques! Pelo visto ainda teriam que ficar algum tempo batendo em peixe fora d'água...



Magikarp:
 Nocauteado
 Magikarp:
 Normal
 Magikarp:
 Nocauteado
 Magikarp:
 Normal
 Magikarp:
 Normal
 
Hold Item 1:
 ---
 Hold Item 2:
 ---
 Hold Item 3:
 ---
 Hold Item 4:
 ---
 Hold Item 5:
 ---
Trait 1:
 Swift Swim
 Trait 2:
 Swift Swim
 Trait 3:
 Swift Swim
 Trait 4:
 Swift Swim
 Trait 5:
 Swift Swim
 
lv25 Magikarp

   
00/45
 
lv26 Magikarp

   
00/46
 
lv28 Magikarp

   
00/49
 
lv30 Magikarp

   
01/52
 
lv30 Magikarp

   
52/52
 
Ato 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 MagikarpAto 06 — Flashes. - Página 8 Magikarp
Ato 06 — Flashes. - Página 8 SwabluAto 06 — Flashes. - Página 8 Charmeleon
lv30 Swablu


61/67
lv33 Charmeleon


53/81
Trait 1:
Natural Cure
Trait 2:
Blaze
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
---
Swablu:
Normal
Charmeleon:
Normal

Campo: Margem de um rio localizado na Rota 114. Devido a uma tempestade repentina, parte de seu leito inundou a mata ciliar. Rain Dance Ativado.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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A dinâmica dos dois era tal uma montanha russa: se antes daquela torrente se desvencilhar das negras nuvens encobrindo o firmamento parecia tão branda, a garota perdida em sua agonia por conta de seu cabelo teve uma mudança súbita de temperamento. Após os ataques e mais um monstrinho nocauteado, a garota desmanchou sua face aborrecida, parecendo, agora, um pouco mais triste. Os pés volviam a tamborilar no chão de relva, empurrara seu lábio inferior para frente e um cenho triste formou-se. Repentina, lançou o seu corpo contra o do kantoniano, rapidamente envolvendo o braço de Nicholas ao seu.

— Ei, eu tô agoniada. Eu tenho que lavar o meu cabelo. Vamos embora? — sua voz era arrastada e transparecia algum drama ínfimo em que a protagonista eram suas madeiras pouco mais armadas graças à chuva.

— A gente ainda nem viu nada aqui direito. Vai viver viajando o resto da vida, e nem sempre vai ter uma ducha quente com tudo quanto é creme. Só relaxa e aproveita tudo — o kantoniano parecia um pouco mais calmo, compreendendo que tudo não passava de um singelo drama desde o início.

— Eu não quero ficar com o cabelo do Einsten, amor. Eu vou ficar muito feia se não cuidar dele logo.

— Ah, deixa de drama e só aproveita a luta. Fica um Magikarp pra mim e um pra você. Charmeleon, Dragonbreath em sequência no que está inteiro.

— Tá bom então. Mas quando a gente sair ou da batalha ou sabe-se lá quando, você vai me esperar o tempo inteiro quando eu cuido do meu cabelo... por mais que não tenha nada aqui. Mas você vai do mesmo jeito! Ok, Swablu, Round no Magikarp mais machucado e depois mais um Round no outro.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 36; Grimer: 36.

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Os ânimos continuavam se exaltando, mas a luta chegava a um fim definitivo. A dupla remanecente de Magikarps continuava com suas investidas, mas os danos eram mínimos. Nem mesmo o Flail foi eficaz de causar um dano grandioso! Charmeleon até coçou a barriga após receber o golpe, como se tivesse apenas feito cócegas. Mas os golpes utilizados foram mais do que o suficiente.

O quinteto de Magikarps finalmente se acalmava e, pelo ritmo que o nível do rio subia, era questão de tempo para eles voltarem em segurança para a água. Porém, os treinadores ainda teriam tempo para capturar algum dos peixes, caso estivessem interessados.

Depois disso, talvez seria interessante eles buscarem por abrigo. Além da chuva, era possível ver um grande brilho no céu, escondido nas nuvens. Seria um indício de raios chegando?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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Dar os dois Exp Candy para Charmeleon, e evoluí-lo para Charizard (+3 bottle caps, uhul!); tentar capturar Magikarp fêmea para Nicholas e o macho pra Emma (os de nível 30);
Ensinar Cotton Guard para Swablu no lugar de Fury Attack (ainda não evoluir para Altaria);


Resistência não era muito o forte das carpas carmins. E foi com singela facilidade e ligeireza que a dupla se saiu vitoriosa em um confronto completamente inesperado — ainda não haviam deglutido a ideia de que parecia um peixe se afogando, por Arceus. E foi logo no fim do combate que Charmeleon correu até o seu mestre, segurando na barra de sua calça, dando alguns puxões para o louro volver a sua atenção até ele. Sem dizer nada, Nicholas fitava o réptil; o inicial de Nico friccionava os seus braços um no outro, como se estivesse com frio.

— Calma, garotão, tá tudo certo. Mas preciso de você aqui fora mais um pouquinho, só até a gente confirmar de que vá aparecer mais uma leva de peixes doidos, beleza? — afagava o lagarto, que apenas cerrava as pálpebras e aceitava o raro chamego do louro. Nicholas pegou de seu bolso aqueles dois doces que outrora Lanette o entregou antes de saírem de sua casa. Charmeleon tomava-o em suas mãos, curioso, coçando a sua nuca com o membro canhoto, meio confuso. — Come algum docinho aí, pra você não ficar com fome.

Swablu também se achegou de Emma, e diferente do inicial do louro, apenas piava, como se estivesse cansado depois de comer tanto e um combate que exigira um pouco mais de seu físico. Piou, rapidamente abrindo a sua boca, pedindo mais algum quitute para a garota. A kalosiana riu brevemente, antes de entregar mais um bombom para a ave. Arqueou o tronco para frente, afagando também o pequeno.

— Você não tem jeito, né, seu pilantrinha. Depois que a chuva passar, o Xatu vai ajudar você a voar melhor, tá bom? — absorto aproveitando o palatável doce, quiçá até em demasia, Swablu assentiu, antes de a garota recolhê-lo para sua cápsula metálica. — Nico, a gente vai levar alguns deles com a gente, né? Eles ficam bem fortes quando evoluem, e esses daqui pareciam mais fortes que o normal.

— É, você tá certa. Eu vou jogar naquele, e você no outro, tudo bem?

Emma assentiu em um sucinto movimento com a cabeça.

Foi quase simultâneo o arremesso da dupla na direção dos peixes já exauridos: o kantoniano arremessou contra o corpo da fêmea, enquanto Emma tentou capturar o macho; miravam justamente os derradeiros monstrinhos a caírem, que se mostraram mais forte naquele curto embate. As cápsulas bicolores de início apenas chocavam contra o corpo dos Magikarps, acionando o mecanismo de captura do apetrecho. Evocou um feixe de luz vermelho-sangue que envolveu o corpo dos aquáticos, fê-los tremeluzir, suave, antes de se unirem à energia carmim e recuarem de volta para a esfera. A partir daí, se iniciava o mecanismo de captura; em silêncio, torciam para que conseguissem novos companheiros.

Distraídos aguardando enquanto a captura ocorria, Nicholas sentiu algo tatear a sua perna; rapidamente, tornou o corpo na direção do estímulo. As pálpebras outrora semicerradas, abriam-se por completo; o olhar frio agora se tornava surpreso, os lábios descolavam, deixando a boca entreaberta, admirando um lampejo azul que começava a tomar o corpo de seu lagarto que outrora o cutucou. Tal o kantoniano, as pupilas de Emma se dilataram no momento em que se achegou do louro, ficando ao seu lado, e rapidamente Charmeleon se tornava o centro das atenções.

Por outro lado, o ígneo ainda parecia meio confuso aquilo, e apenas deixou que a energia tomasse conta por completo de si — mesmo não entendendo ao certo.

As suas dimensões corpóreas aumentavam significativamente, deixando-o mais corpulento em relação à forma anterior: braços e pernas pareciam mais musculosas, quiçá para suportar o corpo mais pesado. Suas unhas pareciam ainda maiores, tal a sua cauda, ostentando aquela chama intrínseca com ainda mais vigor. A transformação mais significativa era justamente aquilo que mais chamava a atenção na sua forma final: em suas costas, cresciam duas grandes asas, suntuosas, pesadas, entregando-lhe um ar augusto.

O casulo luminoso se esvaiu, e ao fim da metamorfose, era nítido o que ocorrera: Charmeleon alcançou a sua forma definitiva, despertando, enfim, como Charizard.

O réptil ainda assim parecia confuso. Ergueu a sua garra direita na altura de seus olhos, mexendo-a, vagaroso; repetiu o processo com a esquerda. Atônito, pisou no chão algumas poucas vezes, como se estivesse querendo testar o seu próprio peso e conhecer melhor a sua nova forma. Aproximou as asas de suas vistas em um movimento moroso, pois ainda não domava por completo a nova tipagem que o ser etéreo lhe abençoara. Entretanto, foi nesse momento em que vislumbrou seu mais novo membro que caiu na real. Súbito, avançou contra o corpo de Nicholas, próximo de si, envolvendo-o em um apertado abraço, roçagando sua face contra as bochechas do rapaz. Não delongou em começar a lambê-lo em sinal de afeto, tal se agradecesse ao kantoniano por tê-lo auxiliado a chegar no auge de sua força.

— Tá bom, Charme... Charizard. Eu já entendi, não precisa ficar me lambendo não — balbuciava Nicholas, reclamando com o gesto exagerado de seu inicial; o réptil nem ao menos o ouviu, devolvendo, com juros, todos aqueles gestos tão singelos e raros em que o louro lhe parecera mais carinhoso.

E então, desvencilhou-se, dessa vez indo para a frente de Emma. Pulando entre um pé e outro e batendo algumas palmas, as pálpebras cerradas e um jocoso sorriso adornando o tão jovial semblante, Charizard parecia querer noticiar a garota de que finalmente evoluíra. Novamente, avançou contra a kalosiana, tal como fizera com o seu mestre, afogando-a em um mar de gestos aprazíveis. Ao contrário do kantoniano, a garota abraçou-o de volta, sem muitas cerimônias, gargalhando, vívida, tão contente quanto o próprio ígneo com a sua evolução.

— Ai, meu Arceus, que coisa mais linda! Você tá a coisa mais gostosa, Charizard, seu fofo! — balbuciou a kalosiana, conforme dava risada junto com o agora lagarto alado.

O inicial estava absorto demais em sua felicidade. Era como se um cego finalmente pudesse enxergar, sentindo, palatável, todas as cores e as belezas do mundo ao seu redor que nunca antes lhe fora tão palpável. A euforia era por finalmente estar na sua forma final, julgando-se poderoso o suficiente para proteger aqueles dois humanos que tanto lhes eram ternos. Não queria vê-los de jeito algum — principalmente seu mestre — afogados em um mar de agouros e lamúrias, entregando o seu máximo para arrancar nem que seja um breve suspiro de felicidade daquelas criaturas.

Agora com as suntuosas asas, faltava apenas a auréola para confirmar Charizard como o anjo da guarda daqueles dois.

— Você não muda nunca, não é? Por mais que cresça e já pareça um marmanjo, vai ser aquele eterno Charmander que eu ganhei em Littleroot — comentou Nicholas, aproximando-se de seu inicial. Passou a mão na cabeça do ígneo, que retribuía com mais uma lambida em sua face seguido de um sorriso faceiro. O louro deixou um riso abafado adornar o canto dos lábios, finalmente recolhendo o agora Charizard para dentro de sua cápsula.

Sentiu Emma aproximar-se, mais tranquila, ao tocar a mão em seu ombro.

— Você tem muita sorte de ter alguém como o Charizard. Parabéns, bobinho — comentou, em um riso suave, ficando na ponta dos pés para que os lábios se encontrassem em breve beijo.

Nicholas ficou encarando por mais alguns segundos a esfera bicolor de seu inicial. Cerrou as pálpebras por ínfimos segundos, guardando-a a seguir. Um riso trôpego tingiu os finos lábios rosáceos do kantoniano.

— Bom, quem sabe, né... — murmurou para si, tentando disfarçar a euforia ao ver a sua metade por mais oposta que fosse alcançando a forma definitiva.

Era como se ganhasse mais vida, tal se pintasse aquela aquarela envolvida em mórbido preto e branco presenciar aquela cena tão única e especial. Nicholas se enxergava na silhueta de seu Charizard antes de todos os eventos catastróficos ocorrerem em sua vida; era aquela criança que sempre prezou tanto, com uma esperança e luz intrínseca, algo que somente o seu lagarto irradiava.

Nicholas e, agora, Charizard. Opostos, mas ainda assim, complementares. Que duplinha mais excêntrica.

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Após derrotarem as carpas, Nicholas e Emma aproveitaram o momento para cada um capturar um deles. Eram pokémons conhecidos por serem relativamente fracos, mas se transformarem em verdadeiras máquinas de batalha assim que evoluíssem. Nos poucos instantes onde as pokébolas vibravam e emitiam luzes intensas para sinalizar o fracasso ou o sucesso da captura, Charmeleon surpreendia a todos e sofria uma metamorfose, transformando-se em um Charizard, seu estágio final.

O momento da evolução trouxe muita alegria para a dupla, mas, diferente de quando o processo ocorreu com Gardevoir, havia algo de diferente. A criatura de fogo era parceira de Nicholas desde o início de sua jornada e seu crescimento dizia muito sobre o amadurecimento de Nicholas também. Afinal, os dois batalharam muito - literalmente - para que esse momento chegasse.

Quando o momento de euforia chegou ao fim, as pokébolas apitavam e indicavam que as capturas dos Magikarps foram bem sucedidas! E, se não houvesse como tudo ficar ainda melhor, aos poucos a nuvem de tempestade parecia ir embora e alguns raios de sol tímidos se revelavam, formando um arco-íris! Mas, diferente de um arco-íris comum, este parecia emitir um brilho intenso, além de que alguns fragmentos de suas cores caíam no chão. Pera... Realmente havia algo caindo, e parecia ir diretamente para os pés do rapaz. Eram literalmente shards de todas as cores caindo do céu! Seria um presente divino?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

descriptionAto 06 — Flashes. - Página 8 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Dar 1 potion para cada Magikarp (1 do Nico e a última da Emma) e evoluir os dois para Gyarados; Leftovers, finalmente q
Dar os dois Exp Candy S da Emma pra Jigglypuff;
Ensinar Air Slash para Charizard no lugar de Slash;


Um momento de euforia anormal parecia ser o suficiente até mesmo para afastar as nuvens de tormenta que assolaram o pobre cabelo da kalosiana. Os ventos passavam a sibilar a favor daqueles dois, e como prova de que o titereiro etéreo estava a favorecê-los, o arco-íris era evocado — ademais que as condições físicas fossem propícias para tal. Entretanto, o fenômeno era excêntrico em relação aos dias corriqueiros: era como se aquela harmonia colorida se materializasse, ganhando brilho díspar e descendo dos céus à terra. Pousou espalhafatoso sobre o chão algumas pedras com as mesmas cores emaranhadas de outrora; o louro tomou aqueles shards para si, guardando-os, sem muitas cerimônias.

Mesmo com as madeixas molhas e quiçá armadas, a kalosiana até mesmo esqueceu — mesmo que repentinamente — aquela cólera com relação ao mesmo; ora, havia barganhado com as correntezas do destino experiências únicas, como a evolução de sua Gardevoir e acompanhando o amadurecimento do lagarto de fogo do louro que tanto tinha afeto. Diante do que os orbes cerúleos captavam, toda aquela neblina de furor havia se afastado de seu mole coração.

— Vem cá, e se a gente desse uma olhadinha nos Magikarps? Sei lá, vai que eles se machucaram bastante e... não sei — pensava alto a loura, rapidamente materializando a carpa que capturou outrora. O peixe parecia inerte, as pálpebras cerradas e sem nenhum resquício de energia, ademais que ainda respirasse.

Nicholas repetiu o processo feito por Emma ao materializar o monstrinho recém-capturado. Tomou para si uma de suas poções, borrifando, singelo, uma porção sobre o corpo da carpa exaurida. Assim que a kalosiana viu a ação do treinador, decidiu fazê-lo também, derramando sobre as feridas de seu Magikarp o último medicamento violáceo que tinha consigo. Dentro de poucos segundos, os monstrinhos davam sinal de vida, começando a se debater no chão gramado como se estivessem à procura da mais ínfima correnteza e nadarem a favor da mesma.

E, por Arceus, que dia era aquele daqueles dois. Sorte, destino, chame o que quiser, entretanto, tudo conspirava ao favor da dupla; a expedição que não conseguiram executar na rota cento e um graças ao sequestro de Emma fora apenas uma maneira de o titereiro etéreo acumular surpresas agradáveis aos dois.

Mais uma vez, o corpo das carpas tremeluzia na mesma frequência, emitindo aquela luz alva intrínseca ao fenômeno da evolução. E se todas as transformações pareciam significativas, imagina a metamorfose que agora os Magikarps passariam; acredito que nunca aqueles olhos anis haviam visto tão intensa mudança. O corpo dos peixes alongava a uma altura incomensurável, e parecia dividido em segmentos e anéis; algumas escamas surgiam esparsas por todo o corpo similar à uma serpente, principalmente sobre onde era a cabeça do novo monstrinho. A bocarra descerrada configurava uma aparência atroz ao aquático.

Tal outrora, o casulo luminoso tremeu, já fraco, e se dissipou por completo assim que ambas as carpas evoluíram em Gyarados.

Quiçá surpresa com todo aquele emaranhado evolutiva, uma risada desvencilhou das cordas vocais da garota, que fitava ambas as serpentes encarando os humanos sem entender direito o que havia acontecido.

— Isso é algum tipo de sorte? — comentava em gracejo suave, os orbes cerúleos tornavam na direção do kantoniano, ainda observando as serpentes aquáticas, estáticas, que repousavam olhares mansos aos humanos.

— Olha, eu não faço a menor ideia. Mas não vou reclamar não — um riso abafado deixou as cordas vocais de Nicholas por ínfimos segundos, os lábios desenhavam-se em sorriso faceiro em seus limites; as írises oceânicas dançavam, livres, entre um Gyarados e outro.

Como pareciam cansados, recolheram ambos, sem muitas delongas; ainda assim, era o suficiente presenciar mais uma das evoluções que conseguiram nesse meio tempo.

Sentiram como se o clima tivesse dado uma trégua, mesmo que pouca; agora com o caminho livre, havia um leque de coisas que poderiam fazer, seja explorando ou mesmo ficando a esmo naquele panorama natural.

— Meu cabelo tá todo embaraçado e armado, então não quero saber de piquenique nenhum mais — inferiu Emma em mais um gracejo. — Já sei: vamos voltar lá pra aquele campo aberto e ensinar o Swablu a voar melhor. O Xatu não só sabe voar muito bem, como também é ótimo com os poderes psíquicos dele — ponderou, calma. Inesperada, a kalosiana então revelou o balão rosáceo, sua primeira companhia antes mesmo de ingressar naquelas cruzadas tão ímpares mundo afora. Jigglypuff parecia feliz em rever tanto a loura quanto Nicholas depois de um bom tempo. A garota tomou-a em seu colo, entregando os dois doces que recebeu de Lanette, tal Nico fizera com o outrora Charmeleon. — Pronto, meu amor, come um pouquinho. Já tava com saudade de você, sua fofa.

Jigglypuff estava distraída mais com seus doces. Nicholas também liberou alguns de seus monstrinhos que adquirira no decorrer de suas expedições, fazendo saltar os olhos da feérica ao reparar dois pokémons peculiares que, agora, estavam sob a posse de Nicholas: Slowbro e Xatu — o balão róseo não presenciara a sua evolução. A reação de Emma era atônita, afinal, não tinha ciência daquele aquático de Nico.

— Quando foi que você capturou esse Slowbro? — indagou, fitando o sempre tão lento Slowbro, estático, com a bocarra aberta, precisando de alguns estímulos mais fortes de seu treinador para acordar.

— Ah, esse aqui? Foi na volta de Kanto. Não se assusta com essa leseira não, ele é assim mesmo, mas ainda é bem forte — inferiu o kantoniano, ainda não entendendo como alguém poderia ser tão zen quanto aquele monstrinho.

E foi assim que retomaram a caminhada na direção daquele campo aberto de outrora a dupla e seus monstrinhos com um único objetivo: ensinar Swablu a domar os ares. Se estavam em uma área mais aberta, quem sabe algumas lutas também não fossem bem vindas, huh?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 38; Grimer: 38.

descriptionAto 06 — Flashes. - Página 8 EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Aos poucos o tempo ia se abrindo e a chuva colorida foi uma grande benção para o treinador. Ao todo, Nicholas conseguiu coletar oito shards de cada uma das colorações possíveis. Da mesma forma que o sol surgia, o humor de Emma se iluminava também, algo que provavelmente ficou ainda mais favorecido graças a mais uma dupla evolução, esta muito inesperada.

Apesar dos fios revoltos, Emma decidiu que os primeiros socorros capilares poderiam esperar e sugeriu de focarem em ensinar o pequeno Swablu a voar. Como agora o cenário estava dominado por uma grande calmaria, os treinadores aproveitaram para chamar alguns de seus pokémons para aproveitar o cenário.

Quando chegaram ao campo aberto, perceberam que a calmaria era absoluta. Provavelmente os treinadores que haviam ido embora para evitar a chuva não voltariam tão cedo e os pokémons selvagens ainda estavam abrigados, receosos de um possível retorno da tormenta. Xatu demonstrava ser um professor dedicado e disciplinado, pois logo que chegaram em um local apropriado, o pássaro começou a instruir Swablu. O pequeno pássaro já parecia saber parte da teoria do voo, o problema era ele equilibrar seu peso que, naquele momento, era um tanto quanto avantajado.

Enquanto isso, Slowbro vagava aleatoriamente pelos arredores, distraído e alheio a tudo. Ele começou a caminhar próximo da vegetação rasteira, olhando-a fixadamente. Será que ele havia visto algo exótico ali ou estava apenas em mais um momento de dispersão?


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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O vento já sibilava suave e aprazível entre os campos abertos da rota cento e catorze; parece que, enfim, aquela torrente não retornaria tão cedo — seria uma simples tempestade de verão? Com o tempo mais harmônico e ameno, era um cenário propício para que o pequeno Swablu tivesse maior experiência com um talento que lhe era inato, contudo, ainda não dominava com excelência. Para isso, nada melhor do que um exímio voador, tal Xatu, sempre arisco, tenaz, domando o manto celeste sempre exímio e mostrando genialidade intrínseca a tal.

Apesar de se mostrar um bom voador, a ave de alvas penugens tinha um problema sério em equilibrar seu peso corpóreo quando estava no ar, fazendo-o ter trajetória trôpega ou mesmo relutar para voltar aos ares. Quiçá com muito treinamento, conseguiria contornar esses problemas sem recorrer a algum tratamento específico para seu sobrepeso, ou então, teria de se livrar desse último obstáculo.

Foi vendo aquelas interações entre ambos os voadores que o louro teve alguma ideia que, possivelmente, poderia ajudá-los no ofício de Swablu domar, enfim, os ares. Nicholas achegou-se de ambos, sempre cauteloso e transparecendo aquela calma tão intrínseca.

— Acho que eu tive uma ideia pra vocês dois — ambos os monstrinhos volviam a sua atenção para o louro. Sempre com as mãos no bolso, pálpebras semicerradas e semblante frio; a essa altura, já estavam acostumando com aquele cenho corriqueiro do kantoniano. — Xatu, você consegue levitar ele com seu Psychic, não é? Por mais pesado que ele seja pra espécie dele, ainda é levinho pra você. Você tá controlando muito bem os seus poderes desde que evoluiu até agora, então vai ser fichinha — Xatu parecia assentir com as afirmações de seu mestre. — Aí, faz o seguinte: você começa a levitar o Swablu pra ele arrumar a postura dele ainda no ar, batendo as asinhas e tal. Assim que sentir que ele não vai ter nenhum problema com a trajetória, pode deixar ele voando sozinho sem problema nenhum. Meio que você “flutuar” ele vai ser um simulador de como se ele estivesse no ar, aí ajuda ele a controlar o peso e a postura dele como se estivesse mesmo voando sem perder muito tempo e tem menos risco de se machucar, certo? — se era uma ideia ruim, apenas o tempo quem diria; inicialmente, os pequenos pareciam concordar em ajustar o treinamento daquele modo. Nicholas volveu o corpo em seu próprio eixo, iniciando a calcorrear na direção do aéreo Slowbro, mas, antes, dirigiu a palavra à Emma com sua Jigglypuff. — Fica de olho aí nos dois que eu tenho que olhar o senhor distraído ali.

— Deixa o coitado do Slowbro — comentava a kalosiana em riso manso.

— Aquele ali é tão lerdo que se algum Drapion picar ele, ele só vai perceber uma semana depois. Melhor não tirar o olho.

O kantoniano então passou pela treinadora com sua feérica no colo; Emma iniciava sua caminhada para mais próximo da dupla de aves em suas simulações de voo. Enquanto isso, Nicholas achegava de seu híbrido que calcorreava pelo entorno aéreo a tudo ao seu redor. Deixou escapar um riso no canto dos lábios ao ver seu monstrinho sempre tão alheio a tudo, completamente díspar da força que tinha consigo. Uma dualidade cômica, digamos.

— Slowbro, tá tudo bem aí? Vamos voltar lá pra perto dos outros, é mais seguro você ficar brisando do meu lado — como ainda não sabia se o psíquico havia realmente detectado algo ou estava apenas fitando a vegetação rasteira, deu alguns cutucões um pouco mais fortes para fazê-lo tornar ao planeta Terra. — Avistou alguma coisa?

Se é que tinha alguma coisa, não é? Era quase como um conflito: um Slowbro completamente desligado da realidade ou havia realmente algo que tinha percebido? Uma coisa era fato: pokémons têm um sexto sentido aguçado. Contudo, o híbrido de Nicholas não era bem o melhor exemplo de cautela e cuidado, huh?

A única coisa que restava fazer era aguardar.
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