Re: SHIMMER RUINS DUNGEON #3 - KATAKURI

por **Victoria** Qui Abr 22 2021, 21:31

- ... O que você tem contra meu nome? - Perguntou o homem, ao invés de responder a dúvida, cruzando os dois braços e emitindo um suspiro irritadiço - Eu não sei, nunca tinha quebrado uma rocha do local.

Pois abriu o papel e tinha nada mais nada menos que uma palavra:

SHIMMER RUINS DUNGEON #3 - KATAKURI - Página 6 Unknown

Aqui tenho que desenhar um acontecimento estranho. Primeiro fora Katakuri largar um pouco de lado a mensagem e prestar atenção ao seu pokémon. Quando o viu sumir, parece não ter ficado tão preocupado quanto outrora, já que entendera que esse 'sumir' e 'afundar' eram característicos do pokémon e do reino. Chamou mais uma vez Xazamã, que quando abriu a boca para falar algo, foi interrompido por um som grotesco, mas que era conhecido por todos ali...

... sim, um arroto.

O arroto ecoou pela área aberta-fechada e só então Shahzaman se sentira na vez de falar:
- Acho que Banette comeu ele... - Tentou ser direto; se Katakuri surtasse, não era problema dele.

Porém os acontecimentos não pararam por ai. Logo mais a mancha preta (que Katakuri sequer tinha comentado, o que me faz pensar que ele não cogitou que ela fosse algo além de uma sombra) se moveu, correndo rapidamente em direção aos dois humanos e... VAP! Novamente o barulho foi ouvido. Em instantes Dawn e Shazam eram engolidos por um zíper amarelado, caindo diretamente para o... pátio de antes?!

Sim, o pátio de antes. Katakuri só podia ter certeza que estava no pátio que outrora esteve porque no batente da primeira porta (completamente aberta) havia as marcas de arranhões que Ysera causara ao tentar passar por ela com aquelas asas-lâminas.

Na frente, logo no pé-da-porta aberta, Garchomp se preparava para voltar para onde estava. O tubarão não entendeu absolutamente nada quando caiu ali e, quando viu seu mestre cair ali, ele entendeu menos ainda. Confuso, balançou a cabeça e desistiu de prosseguir. Logo em instantes cairam do céu Mayev, Kingdra e Haxorus; restando apenas Ysera e Sindragosa como pousos suaves.

Quando o time todo fora 'engolido' pelo pokémon, Banette finalmente apareceu, dando uma piscadela de olho e balançando a cabeça:
- Aaah... então é isso que acontece quando a Banette come alguém! - Vislumbrou Shahzaman - Obrigado! - Levantou o dedo opositor em sinal de positivo para a pokémon, que confirmara com a cabeça, e uma piscada de olhos como se dissesse "de nada".

Sabe o que é mais curioso?! Katakuri fora engolido junto do papel e sua escrita... mudou?! Agora nele havia outra palavra:

No mais, Banette ficou olhando para Garchomp, se perguntando se o maldito do tubarão lhe deixaria passar pro aquela porta e voltar para seu habitat natural. Infelizmente ele não parecia contente e, se ele o fizesse, seria apenas por mando de Katakuri. Por Balerion, ele apenas finalizava aquilo com mais um Crunch.

Claydol: Morto Banette: Fugitiva	Hold Item 1: ~~Normal Gem~~ Hold Item 2: ~x~	Trait 1: Levitate Trait 2: Insomnia	lv34 Claydol ☼ 00/85 lv30 Banette ♀ 19/78
	lv51 Balerion ♂ 130/171	Trait: Rough Skin	Hold Item: Power Bracer	Balerion: Burn

Campo: Pomar seco; com uma ou duas árvores frutíferas e muita areia.

Progresso:

por **Katakuri** Sex Abr 23 2021, 00:14

Em busca do Regipreda encantado

Ok, esse papel claramente estava trolando pesado a limitada mente do treinador que fez o que estava ali, leu o papel! Virou de lado e tudo...nada. Estava a ponto de rasgar aquele troço de raiva quando Balerion sumia e acontecia os fatos já relatados, entregando o bendito papel para Shazam. Quando esse mesmo ser humano comentou o que havia acontecido com Balerion, Katakuri o pegou pela gola, puto – Como é que tu não me avisa que esse pokemon engole os outros? Se o Balerion morrer...

Não deu tempo de continuar com a ameaça. Foram todos engolidos também! Sem entender nada, Katakuri aparecia no pátio de antes, vendo o dragão-tubarão na sua frente e logo o resto dos pokemons caia também, em cima da dupla de humanos, machucando um pouco o aprendiz – Caralho que porra de lugar é esse! – se levantava, puto e limpando a roupa com as mãos.

O susto havia sido grande, pensou que tivesse perdido seu pokemon! Ia até o tubarão e via se estava tudo bem com ele, fato que se confirmava – Ainda bem que está tudo na paz, amigão...meu deu maior perdido hein? – sorria de nervoso, para não abalar seu pokemon. As penas de Katakuri tremiam um pouco.

A pokemon maldita ainda estava ali e o ruivo estava puto quando na verdade a fantasma que deveria estar puta – Quer me comer, filha da puta? Não gostei nada da brincadeira...mas reconheço que foi uma ótima jogada – mesmo zangado, enaltecia sua adversária, assim como fez com Anabel na Torre de Batalha – Eu ia te dar de alimento pro Balerion aqui...mas ele vai ter que encontrar outro bicho pra caçar... seu lugar vai ser com meus companheiros de sociedade, assim como Claydol.

Balerion ficou furioso e rugia para seu treinador que se mantinha firme ali, o encarando. O segredo de treinar dragões é nunca ceder diante de “ameaças” e mostrar quem que mandava, algo que aprendera com seu pai e seu avô. Poderia render algumas porradas, mas era um sinal de força, algo que os dragões respeitam. Garchomp dava um empurrão em Katakuri, não muito forte, mas suficiente para derrubar o treinador.

Maiev e o resto já começavam a ir pra cima do dragão quando o aprendiz os interrompia, levantando novamente e tirando a poeira – Relaxa, galera...eu quebrei minha palavra e ele descontou...vou trabalhar pra melhorar, mas mereci hehehehe – Katakuri se aproximava dele e continua o fitando no melhor estilo “acabou a birra?” Balerion bufava e virava de lado por alguns instantes, mas o olhar do treinador continuava ali, firme.

Perdão pelo vacilo...mas essa Banete se provou interessante com essa habilidade de comer os outros...não vou deixar ela virar uma mera comida. Vamos encontrar outras presas para você, com mais sustância também, ok? – de repente, a mão de Katakuri atingia em cheio o rosto de Balerion que nem sentia nada, ao contrário de treinador que ficou com a mão inchada, mas disfarçou, a escondendo atrás das costas – Nunca mais repita essas agressões comigo, está entendendo? Aqui nós nos baseamos na base do respeito e do diálogo...se não gostou de algo que eu fiz, pode rugir e espernear e “conversar” comigo...mas nunca agrida nenhum de nós! – apontava o dedo indicador da outra mão no meio dos olhos do grande dragão.

Ficando se encarando por alguns instantes, com o clima tenso entre os brothers pairando no ar...até que o dragão cedia e abaixava a cabeça, se desculpando. Katakuri o abraçava e sussurrava de leve – Sei que está com raiva e ama caçar. Entendo sua frustração. Mas agressão é apenas contra inimigos e em batalhas, nunca entre nós mesmos...somos civilizados e nos tratamos com respeito e camaradagem. Somos melhores que selvagens. Ta afim de finalizar essa fantasma e podermos presentear nossos companheiros de sociedade com ela? Acho que vão amar hein? – um sorriso gentil e amigável é tudo que precisa para curar o climão.

Rugindo, agora de satisfação, Balerion aceitava e detonava a fantasma com seu Crunch super potente. Katakuri aproveitava para lançar outra pokebola e capturar a Banette. Quando Garchomp retornava par ao meio de seus companheiros, todos, menos Ysera que ainda estava apaixonada pelo voo, o olhavam torto, principalmente Maiev que até cruzava os braços, batendo o pé no chão rapidamente no melhor estilo “vai ser desculpar com a gente também não”. Mesmo com um pouco de má vontade, o pokemon abaixava a cabeça, pedindo desculpas para seus companheiros também que aceitavam numa boa, com o sinal de positivo de Katakuri ao fundo.

Aos poucos o pokemon de temperamento difícil ia aprender a se adaptar, errando e seguindo em frente. Isso criava laços mais fortes principalmente com seu treinador, que o peitava sem desviar os olhos ou recuar. Ele era parte da família agora e seria tratado como tal. No fim, acabou nem ligando tanto para o fato de não ter podido devorar a fantasma...ela mal tinha um corpo físico. Enquanto estava caminhando, Katakuri dava um chega pra la em Garchomp, que não o movia nem um centímetro, e uma piscadela “ta tudo de boas, companheiro”. Balerion sorria e seguia junto do aprendiz que sorria ao ver Ysera passar por cima dele, completamente apaixonada pelos céus – Tá gostando hein, menina? Voar é maravilhoso mesmo, fez bem em amar esse lugar!

Como não poderia deixar de ser, quando decidia o que fazer, Shazam mostrava que o papel havia mudado de forma. Lá dizia “troque” e o ruivo apenas revirava os olhos – Trocar o que, desgraça?? – se o homem não soubesse o que significava aquilo e falasse de pronto, Katakuri iria apenas rasgar aquele papel em pedacinhos e jogar no chão. Enfim, apesar de tudo, o jovem, mais calmo, tocava o ombro de Shazam – Maus ai pela forma como te tratei...não que tu não merecesse hehehehe, mas foi mais rude do que o meu habitual. Fiquei nervoso com o fato de ter um pokemon engolido. Como já lhe disse, para mim esses ai são minha família e eu tinha perdido um filho. Consegue imaginar? Espero que sim, por que eu não, não tenho filhos hehehehe – depois do sorriso zombeteiro, adotava um tom mais melancólico – Apesar disso, nunca tive pais presentes e sei que isso pode ser ruim para os filhos...não quero repetir os erros de meus pais e acabo me preocupando demais. Além de tudo, Garchomp sempre foi meu dragão favorito, ai já viu! – dava uns tapinhas no ombro de Shazam e seguia em frente, de volta para as portas.

Apenas sentava ali e descansava um pouco, molhando a mão inchada com água fria de Malygos que aprendera bem a fazer isso. O pokemon também refrescava o treinador com um pouco de água na cabeça – Obrigado, querido – passava a mão de leve pelas escamas do Kingdra – Vamos descansar um pouco e ir na depois, beleza, Shazam? A terceira se não me engano, tudo disse que era mais fácil...então vamos pela mais complicada – então escorava suas costas em alguma parede ou na fonte onde seus pokemons bebiam um pouco de água e Maiev aproveitava para encher os litros de Katakuri. Eram uma família bem funcional, cada um contribuindo para o bem do todo!

Valeu Ranzito!

por **Victoria** Sex Abr 23 2021, 16:46

OFF: Eu ainda não estou com o mouse depois eu atualizo sua ficha com os itens, os mons e a EXP

Ao pegar Shahzaman pela gola, o homem arregalou os olhos em ódio. Cogitou responder com um cuspe mas, quando ia o fazer, Banette os comeu. Talvez o obrigado dele tenha sido por livrar-lhe dessa situação; talvez não. Agora estava no chão vendo uma cena bastante hipócrita, Em sua cabeça ficava mais que óbvio que Katakuri e Balerion eram tão parecidos quanto sovaco e axila. No mais, olhara aquela cena segurando o riso, e quando viu Katakuri recuar com sua mão machucada, sussurrara um inaudível "se fudeu".

Vira tudo se passar; até o esporro do rapaz era hipócrita. Dizer-lhe que não se resolve nada na agressão o batendo? No mínimo cômico. A cada segundo que se passava Shahzaman tinha mais certeza de que Dawn era burro. Muito burro. Um bocado burro. Tanto que não entendera o papel; e não seria ele que ia lhe explicar.

Veja bem, o homem já sabia que não tinha resposta certa. Se ele falasse algo, o homem desaprovaria. Se ele não falasse nada, o homem lhe desaprovaria. Sabendo disso, não emitiu opinião nenhuma sobre o papel, deixando que ele descansasse ali mesmo. Nisso, Banette fora derrotada com um último Cruch e, logo em seguida, capturada. Dawn tinha agora dois pokémons novos para a coleção.

Pois então... descanso né?! Já lhe adianto que nada aconteceu nesse meio tempo. Descanse como quiser e vá até a terceira porta quando sentir que deve.

Claydol: Morto Banette: Morta	Hold Item 1: ~~Normal Gem~~ Hold Item 2: ~x~	Trait 1: Levitate Trait 2: Insomnia	lv34 Claydol ☼ 00/85 lv30 Banette ♀ 00/78
	lv51 Balerion ♂ 130/171	Trait: Rough Skin	Hold Item: Power Bracer	Balerion: Burn

Campo: Pomar seco; com uma ou duas árvores frutíferas e muita areia.

Progresso:

por **Katakuri** Sex Abr 23 2021, 18:25

Em busca do Regipreda encantado

Mais uma vez, Shazam se provava inútil...porém agora ele tinha uma “desculpa” para tal. Fora tratado bem mal por Katakuri e poderia ficar ressentido. Todavia, o aprendiz era uma pessoa sem muitos escrúpulos e pensamentos. Se tinha um problema, falava logo...geralmente. Como Shazam nada dizia, Katakuri dava de ombros também, picotando o papel que julgava ser tão inútil quando seu companheiro de jornada.

Com todos descansados, comidos e fartos de água, poderiam entrar na outra porta. Retornava a grande maioria dos seus pokemons, até mesmo Ysera que estava amando voar. Muitos pokemons poderia dar problema e era melhor ficar apenas com alguns, mais fácil de controlar: Maiev e Sindragosa foram as escolhidas como sempre.

Aqui é o jardim não? Se nada de certo, tu conhece bem a terceira porta, dos pássaros...não deve ser muito trabalhoso ir por lá e se tu nunca achou a Xerazade ali...bem, é o motivo suficiente para irmos por último – antes de entrar, entrar mesmo, Katakuri se virava seriamente para Shazam, pondo as cartas na mesa.

Ta mais calado que o geral, Shazam. Eu sou da filosofia de que se você tem um problema, fale logo. Se quisesse te deixar pra trás ou te dar uma surra, já o teria feito faz tempo. Já passamos dessa fase. Tu tem uma boca e mais conhecimento desse lugar do que eu. Para tu sair daqui, eu precisa me dar bem nesse castelo e com tua ajuda podemos superar tudo isso aqui mais rápido e sem grandes perigos. Então, se tiver opinião sobre algo ou souber qualquer coisa, mesmo que um mínimo detalhe...é melhor desembuchar. Se eu fracassar, tu também vai fracassar...lembra disso – como sempre, dava uns tapinhas no ombro de seu companheiro de jornada e abria a segunda porta, adentrando os famosos jardins, onde esperava estarem tão pessimamente cuidados como o pomar.

Valeu Ranzito!

por **Victoria** Seg Abr 26 2021, 16:29

OFF: Progresso e Box/Storage atualizados, pois confira para mim!!!!!!

Tínhamos ambos os pokémons capturados e retirados dali. Naquele exato momento Shahzaman pediu a deus para ser um pokémon; se assim fosse, ele poderia ser apenas capturado e se livrar daquele pesadelo. Suspiro... suspirou... suspirou e. Puff, foi incomodad (mais uma vez) por Katakuri. E ele pensando que finalmente o garoto ia fazer silêncio.

Pois bem, já lhe adianto, ao jogar o papel fora, Katakuri perdera grande parte da "dica" que podia ter sobre as três portas. Porém antes mesmo de reparar em qualquer cenário, ele formou uma situação.

Sim, uma si-tu-a-ção. Não vejo outra palavra para isso; uma situação. Ao por (ou tentar por) o homem contra a parede, este mesmo foi até a ela e deu um belíssimo soco, fazendo a parte despontada de seus metacarpos estourarem e carne. Soltara um urro grosso e irritado e de "descontar" sua raiva em algo, andou até Katakuri e gritou:
- VOCÊ É BURRO - Anunciou - EU JÁ TE DISSE 100 VEZES QUE ESSE CASTELO MUDA. ELE MUDA, ELE SEMPRE MUDA. NÃO TEM COMO FAZER A MERDA DE UM MAPA DE UM CASTELO QUE MUDA. VOCÊ JÁ LEU ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS? ENTÃO, VOCÊ ACHA QUE A ALICE IA CONSEGUIR FAZER UM CASTELO DAQUELA MERDA? VOCÊ É BURRO, VOCÊ NÃO ENTENDE QUE AS COISAS MUDAM. O PAPEL QUE VOCÊ RASGOU ELE MUDAVA COM O LOCAL, ELE ERA A MELHOR PISTA DE MUDANÇA E VOCÊ ENFIOU NO CU - Oh Deus, onde um príncipe aprendeu a usar essas palavras? - Me parece mais fácil sair daqui acompanhado por uma pedra do que por você. Tu não queria um desafio? Então pronto, seu imbecil. Seu maior defeito é sua burrice, não são seus pokémons, enquanto você continuar sendo burro, você vai continuar preso nesse labirinto por anos, igual eu que também sou BURRO ESTOU. SOU BURRO SÓ DE TA AQUI, MAS VOCÊ CONSEGUE ME SUPERAR - Sabe o que fez Shahzaman se acalmar e depois entrar em ira mais uma vez? O simples fato de imaginar Katakuri dizendo "calma meu chapa também não é assim" e logo em seguida o fazer parecer maluco pelo surto. Ele não tem certeza se será assim; não conhece o rapaz, mas está certo de que a pura imaginação lhe deu ânsia de vômito.

Pois bem, estavam os dois no batente da porta, entre o pátio e o jardim. Suas palavras ecoavam pelos dois lados enquanto Mayev e Sindragosa (que foram na frente averiguar a situação) foram obrigadas a dar para trás, contorcer seus corpos em espiral e olharem perplexas para aquela gritaria. Por um momento elas cogitaram intervir; se Shahzaman continuasse sendo agressivo para cima de seu mestre, teriam que o fazer.

Progresso:

por **Katakuri** Seg Abr 26 2021, 18:14

Em busca do Regipreda encantado

O surto veio e chegou com força. Shazam do Vigor descontava toda sua frustração com aquele companheiro de jornada momentâneo...e consigo mesmo, de certa forma. Katakuri se assustava um pouco e observava tudo aquilo com bastante estranhamento. Porém, Shazam era muito fraquinho e tudo que poderia oferecer eram palavras. Para um jovem que sofrera bullying durante parte da infância por crescer sem os pais e ser chamado de órfão, aquelas palavras do sultão não eram nada.

Ao final, a resposta do aprendiz era: uma grande gargalhada que durava alguns segundos, os olhos de Katakuri até lacrimejavam um pouco – Então esse é o Shazam? Gostei muito mais do que o calado sem língua, isso posso afirmar. Bota pra fora, isso mesmo...falei que poderia dizer qualquer coisa e é verdade...mas se esse papel era tão importante, deveria ter me avisado. Eu não sou daqui, não entendo nada desse lugar. Tu veio como uma pessoa que poderia suprir essa minha falta de informação e agora...bem, ficou na mesma merda que eu – dava de ombros, ligando o foda-se.

Dá próxima vez que ver algo importante, fale...ou cala-se para sempre heheheh. Esse labirinto não vai me derrotar Shazam. Tu é fraco e de pouca capacidade de sair daqui...não estamos no mesmo nível. Eu vou achar o que vim procurar nem que tenha que derrubar esse lugar inteiro no chão! – apontava o indicador para Shazam, mostrando que estava determinado em fazer o que fosse preciso para cumprir seu objetivo – Nada para um dragão, meu caro príncipe. Se já acabou o drama, me segue que temos muito o que explorar.

Geralmente, o aprendiz ruivo teria dado umas boas porradas em Shazam antes de todo o falatório...mas estava cansado pra perder tempo com isso. Melhor ainda, estava focado em sua missão de achar um desafio à altura. Com suas pokemons, finalmente abria a porta do Jardim...se Shazam não tivesse nada a acrescentar é claro. As informações que ele deu sobre o castelo mudar e o finado papel eram interessantes...mas o ruivo não iria dizer isso pra ele, não depois do chilique – Vamos, meninas? Temos um labirinto para desbravar e um mimizento para carregar.

Valeu Ranzito!

por **Victoria** Seg Abr 26 2021, 19:29

Ah, mas quando Katakuri deu de ombros?! Isso sim enraiveceu Shahzaman. O ruivo não só o insultava, como também o menosprezava. Veja bem, Katakuri Dawn, sua postura pode parecer ótima aos seus olhos, mas nunca... eu disse NUNCA, se coloque como superior a um sangue azul sem esperar vinganças.

Lembre que este fora o homem que matou o homem que deitou com sua esposa e sua esposa junto, sem nenhum remorso. Este é um homem que sabe sentir ódio; e sabe também desejar o mal. Quando Katakuri foi andando e "deu-lhe de ombros", o homem simplesmente cerrou os dentes, os pulsos e deu meia volta. Saiu do batente da porta e voltou para o patio, catou do chão todos os papeis picados e jogou pela porta, em direção ao jardim. Katakuri podia ver os pequenos fragmentos de celulose caírem no chão e modificarem rapidamente sua tintura preta entre os pedacinhos.

O problema é que agora isso ficara ilegível.

A medida que eles iam precipitando ao chão, Shahzaman empurrava a porta com força e a fechava com as duas mãos. Fechava os olhos, emitia um mantra e rezava uma oração. Aos poucos a porta era selada por completo e repentinamente... sumia! Dawn agora era posto na praga-do-castelo, fadado a ficar preso naquele Jardim sem poder retornar ao pátio...

Progresso:

por **Katakuri** Seg Abr 26 2021, 23:15

Em busca do Regipreda encantado

Pelo visto o drama de Shazam não havia acabado. Em verdade, havia aumentado com o desprezo com que fora tratado por Katakuri. Esse povo da realeza não aguenta nada mesmo, tsc tsc. O então companheiro de Katakuri jogava os papeis pelo chão, dentro do jardim e Maiev tocava no aprendiz para avisa-lo. Até então o ruivo apenas continuava andando reto, pouco se importando se Shazam vinha ou não.

Quando virou-se, foi o momento exato em que seu companheiro fechou a porta e falou alguma coisa, com a porta parecendo selada. Katakuri respirava fundo e ia até a porta, pedindo para Maiev recolher os fragmentos do papel. Pigarreava e falava em alto e bom som – Shazam...te dei uma oportunidade de sair daqui e assim que me trata? Tudo bem. Já você jogou essa “praga” em mim aqui, vou devolver a gentileza. Se eu te ver alguma outra vez por esse castelo, tu vai virar comida de Garchomp...tu e teu irmão. Ele nunca comeu carne humana...talvez até goste hehehehe. Boa sorte ai fora. – estaria sentenciando os homens que tanto assassinaram gente à morte...o universo deveria agradecê-lo. Tentou ressocializar, mas não deu certo. Fazer o que, não é mesmo?

Katakuri olhava aquela porta e já ficava cansado só no trabalho que poderia dar empurra-la de volta ou mesmo quebrar. Entretanto, ainda tinha um jardim para explorar...além de tentar remontar aqueles papeis. Esses últimos ficariam para depois da exploração. Primeiro, desbravar o jardim! O ruivo pegava os papeis da mão de Maiev e guardava na mochila – Obrigado, querida...agora vamos ver o que esse lugar tem pra nós. Fiquem atentos ok? Não sei o que esperar desse lugar – estava provavelmente preso ali, com um papel picotado para decifrar e ainda tinha que vasculhar um jardim inteiro. Se tentasse fazer tudo de uma vez, não iria fazer, então, faria por partes.

Valeu Ranzito!

por **Victoria** Ter Abr 27 2021, 16:41

Pode desbravar o jardim o quanto quiser; não há nada de muito interessante para você aqui. Gosta de flores?! Colorido?! Cheiros cítricos e doces? Espinhos?! Pois bem, sendo ou não agradável para ti, há quem goste muito de estar onde está; esse alguém é Mayev. A gramínea obedeceu seu treinador a princípio, pegando os papeis picados do chão. Logo depois ela apenas seguiu e frente e fez a simples e agradável tarefa de "examinar o jardim".

Andaram, andaram e andaram; o chão verde-claro mostrava umidificação saudável do solo (coisa rara para um deserto) e as moitas-de-flores bem cuidadas esboçava um carinho do jardineiro ou da mágica em questão. Não tardaram muito para achar um breve caminho de paralelepípedos cinzas desenhando um caminho no chão.

Esse caminho seguia reto, se enrolava, desenrolava e explorava todo o tipo de canteiro de flores. Primeiro as rasteiras, depois as medianas, em seguida as espinhentas, logo mais as fedorentas e por fim as frutíferas; que de frutas não tinha nada (ainda), porém serviriam - no mais tardar - às quartas feiras.

No mais, seguiram, seguiram e seguiram por horas; podiam ficar ali por cinco horas inteiras até chegar no muro (eternamente alto) do outro lado. Se seguissem-no para o canto esquerdo, achariam um pequeno quintal com uma casa de tijolos de barro e telha-de-cerâmica. Apesar de não ser lá muito espaçosa, aquela casa ficava na quina dos muros que delimitavam o jardim. A construção subia sem muito pudor, alcançando cerca de quatro ou cinco andares.

No mais?! Suas paredes estavam todas tomadas por musgo & trepadeiras; ou ainda plantas de raízes fortes, conhecidas por quebrar tijolos. No seu quintalzinho, outro pequeno telhadinho de cerâmica com um piso de mesmo material. Uns banquinhos de madeira enfeitavam o lugar outrora; hoje só servindo de suporte para mais plantas Tumbérgia e musgos. Ao menos aqui, algumas flores azuis enfeitavam esses banquinhos já mortos e podres por dentro.

Se Katakuri decidisse entrar na casa, ele não precisaria se importar em bater na porta ou chamar o morador; havia certo ar de "abandonado" naquela construção, além das portas estarem tão podres e comidas por cupins que só um empurrãozinho já abriria qualquer lugar...

No mais, no interior não tínhamos moveis; ao menos não no primeiro andar. Se quisesse subir para os demais, teria que se arriscar nas escadas de madeira tão podres quando podiam estar...
... isso ou voar, é claro.

Progresso:

por **Katakuri** Ter Abr 27 2021, 17:07

Em busca do Regipreda encantado

Mais uma vez, um local completamente abandonado. Katakuri se deparava com diversos tipos de plantas, um chão bem menos desértico e mais verde. Apesar disso, nem uma viva alma, nem mesmo pokemons habitavam aquele local que tinha até frutas comestíveis, pelo que Maiev indicava. A única coisa diferente mesmo era uma casa, novamente abandonada e caindo aos pedaços.

Durante aquela jornada eterna, com pausas para descanso, Katakuri ia se perguntando se Shazam na verdade era mais filho da puta do que o esperado. O pomar estava vazio, o jardim vazio e ele disse que a sala dos pombos era a mais fácil. Algo não cheirava bem nessa história. Katakuri parava ali perto da casa e se sentava nas paredes cheias de trepadeiras, pensando mais sobre tudo aquilo. Maiev explorava as plantas, identificando várias e usando seu Grassy Terrain para aumentar ainda mais o verde daquele lugar, tentar frutificar as plantas...ou seja, melhor aquele grande jardim. Sindragosa ficava pelo alto, explorando os outros andares da casa de longe, tentando sentir algo ou alguém ali dentro. Aparentemente sem sucesso.

Sem saber muito bem a noção de tempo, Katakuri começava a sentir um sono e o cansaço aumentar vertiginosamente. Ainda assim, restava explorar por completo a casa e terminar a sua aventura, chamava Maiev enquanto Sindragosa ficava pelo alto...mas quando chegava na porta daquele lugar carcomido, mudava de ideia – Sindragosa, destrua essa casa com seu Air Slash e Draco Meteors. Esse lugar aqui, apesar de todo o verde, é um grande deserto...acho que o Shazam tapeou a gente e ele sabe sim mais do que falava. Miserável! Eu ainda tentei ajudar... Katakuri respirava fundo para controlar sua fúria...mas se Shazam estivesse ali, o ruivo iria soca-lo tanto que poderia até cometer um crime mais grave do que lesão corporal!

Enquanto Sindragosa ia destruir aquela casa, Katakuri se sentava com Maiev e tentava colar o papel de voltar até mostrar algo que fizesse sentido. A Sceptile tinha mãos ágeis que poderiam ser de grande ajuda. Quando a casa estivesse aos pedaços, iria procurar se tinha algo pelos escombros...talvez uma passagem para o subterrâneo! Depois, tiraria seus pokemons e iria dormir!

Valeu Ranzito!

por Conteúdo patrocinado