Pokémon Mythology RPG
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009 — Reencontros

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reencontros
Charlie chegava em Kanto pela segunda vez com mais uma missão: levar uma Sunflora para o lugar que nasceu e reencontrar os pais. Ele chegava na manhã de um dia, porém após ter um desvio não esperado de trajeto, acabou parando em Celadon, onde caiu no sono, perdendo toda a tarde.

Após o ocorrido, ele decidiu retomar a rota padrão, voando direto para Saffron. Chegando na cidade, ele passou um tempo no Centro Pokémon tentando entender o que tinha ocorrido, até mais uma vez cair no sono. Na manhã seguinte, ele tentava deixar tudo para trás e seguir com o motivo que o trouxe para aquele lugar: Sunflora.

- Ivysaur, Audino, Sunflora, saiam! - disse, lançando três Pokébolas. - Bom, vamos dar uma olhada no mapa que o Alfredo nos deu - continuou, esticando o papel e se agachando para que os Pokémon pudessem ver. - Vamos seguir o que entendemos. Se ficarmos perdidos, pedimos ajuda pros habitantes daqui - finalizou, liderando a marcha enquanto comparava o mapa de Saffron do Rotom Phone com o mapa de Alfredo.
(C) Ross


Nem tão Off :

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Saffron City - Kanto


Reencontros


Off :


A viagem não havia sido tão longa, mas de certa forma o treinador fazia algumas paradas para descansar até chegar no destino final, Saffron.

O céu naquele dia estava completamente tomando por nuvens escuras e um temporal se formava, mas o garoto começava sua manhã animado, chamando três de seus monstrinhos para fazer parte da leitura do mapa recebido pelo Alfredo. Claro, não podia deixar de comparar com o mapa oficial da cidade, caso realmente quisesse entender para onde teria que seguir.

Enquanto Charlie caminhava com seus pokémons, conseguia observar os comércios colocando itens que antes estavam em exposição fora do estabelecimento, para dentro, como prevenção ao temporal que estava por vir. Nada muito estranho, dado a coloração das nuvens que pairavam logo acima da cidade, mas mesmo assim era algo difícil de ver no dia a dia dos moradores de Saffron.

Ao que o mapa indicava, havia uma única entrada para o local onde Charlie estava indo. Aparentemente era como qualquer outro bueiro da cidade, mas diferente dos outros, esse levava para um local completamente diferente, na direção oposta dos esgotos. O que o treinador faria ao chegar naquele local onde marcava o "x" verde no mapa? Certamente não conseguiria abrir se tentasse força bruta.

009 — Reencontros  PD5kHE1

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reencontros
O ruivo seguia o mapa e chegava na tal posição da entrada, porém ela parecia estar tão velha quanto o mapa e não abriria com facilidade. "E agora?" se questionou mentalmente. Pedir ajuda de moradorespara abrir a tampa de um bueiro não era lá algo muito comum, mas o que ele poderia fazer?

- Informações! - exclamou, dando uma olhada mais de perto no mapa. - Nossa melhor saída será informações. Quem sabe o Alfredo não escreveu uma passagem alternativa ou uma forma fácil de abrir - continuou, depois fez uma pausa para os Pokémon. - Na pior das hipóteses, vamos pesquisar na internet - finalizou, olhando o Rotom Phone.

O garoto rezava para que, de nenhuma forma, tivesse que ter poderes psíquicos para abrir aquela tampa, afinal: a GYM Líder local era conhecida por suas capacidades místicas, porém o mesmo não acontecia com o ruivo.

- Apenas pela checagem Sunflora, você não sabe como abrir... ou sabe? - questionou à planta.
(C) Ross

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Saffron City - Kanto


Reencontros


Os questionamentos do treinador eram validos... afinal, como descobriria a forma de abrir aquela passagem secreta sem a ajuda de alguém ou de uma força maior?

Infelizmente ele não encontraria informações online, e muito menos teria ajuda da Sunflora, já que a planta nunca havia passado por aquele local no passado. Entretanto algo era intrigante no mapa entregue por Alfredo. Era difícil de se perceber com aquele céu escuro, mas havia indícios de uma marca d'agua na parte de trás do mapa.

Claramente precisava de uma luz mais forte para ver melhor aquela marca no mapa, mas com o sol o treinador não podia contar... o que iria inventar para passar por essa primeira dificuldade em sua missão.

Enquanto pensava no que fazer, era possível sentir o vento soprando forte e os estrondos de trovoadas passavam as ser mais frequentes. Entre um sopro e outro se ouvia um assobio vindo de dentro do túnel, por culpa do vento ou não.

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reencontros
"Não custava tentar" disse mentalmente o garoto quanto as tentativas falhas, porém obtinha sucesso em algo com o mapa, que tinha um segredo. Porém, graças ao belo temporal que se aproximava, o menino precisava encontrar outra forma de tentar ver a marcação semi escondida. Ouvindo o assobio, seu corpo arrepiava.

- Por Xerneas. Espero que não tenha nenhuma assombração lá embaixo - disse, depois encarou o céu. - Mas definitivamente não vamos ter mais tempo aqui fora. Vamos ter que tentar entrar - o ruivo então retirou a pokébola de Ponyta. - Ei pequena, pode tentar iluminar seus cabelos para eu ver uma coisa? - questionou a psíquica, que tinha um curioso e belo brilho da crina e rabo. No entanto, caso a luz não fosse forte o bastante, ele iria recorrer ao bom e velho flash do Rotom Phone.
(C) Ross

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Saffron City - Kanto


Reencontros


De fato, uma ideia que viria a calhar naquele momento. Sem a ajuda das luzes dos postes ou da própria luz solar, porque não iluminar com a sua pokémon psíquica? A Ponyta galariana sequer se perguntava para o que o seu treinador precisava da luz, antes que realmente usasse de seus poderes misteriosos.

Enquanto encarava o mapa iluminado pelo brilho da crista de sua equina, Charlie conseguia agora ver exatamente o que estava marcado no papel. No canto inferior direito, uma pequena nota musical aparecia, e no meio da folha uma frase tomava forma:

"O vento não carrega
Nem mesmo a água
Muito ela nos agrega
Sem ela, não somos nada."

Um poema ou até uma charada. Talvez o treinador conseguisse absorver alguma informação daquela frase, mas era melhor se apressar, pois o céu agora ficava escuro a ponto de fazer com que alguns postes da rua começassem a ascender, exceto o poste de onde o garoto estava. Por sorte, a luz de sua Ponyta continuava iluminando um pouco o local.

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reencontros
Charlie conseguia que Ponyta revelasse os segredos do mapa, porém para seu azar, não era um: faça isso, faça aquilo. Era uma charada. O ruivo olhava nervoso para o céu, estava sem muito tempo antes do mapa começar a se molhar e dificultar ainda mais seu trabalho, porém tinha que bater cabeça para a resposta.

- Sem ela não somos nada? - disse em voz alta. - Oxigênio? Não, o vento deve carregar isso. Talvez... vida...  não, não tem como ser real - continuou, olhando para trás e vendo que a cidade começava a iluminar pelos postes, menos o seu. - Que ótimo, justo o meu - comentou, depois teve um choque, encarou o poste. - Sem luz... não somos nada - disse ele, achando que descobriu o segredo, então correu para caçar alguma coisa suspeita no poste. - Vamos lá Alfredo, me ajuda a ajudar a Sunflora
(C) Ross

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Saffron City - Kanto


Reencontros


O ruivo era inteligente e resolvia a charada rapidamente. Sem mais delongas, se direcionava ao poste com defeito e o apalpava com o intuito de encontrar alguma coisa.

Uma apalpada aqui e outra lá, até que finalmente uma delas empurrava um dispositivo muito bem escondido. Assim como todos os outros postes, esse também tinha uma decoração de metal, a diferença é que esse realmente servia para alguma coisa.

Assim que o dispositivo era ativado, a tampa do bueiro era automaticamente arrastada para o lado, fazendo um ruído de metal enferrujado. Com o caminho aberto, algumas gotas finalmente começavam a cair do céu. Agora vinha a Charlie decidir se ia buscar abrigo da chuva antes de continuar com a missão ou se aproveitaria para entrar no túnel antes que começasse a chover mais.

Os estrondos das trovoadas tornavam-se mais frequentes e entre uma e outra, era possível ouvir novamente o som saindo lá de dentro, mas dessa vez com um pouco mais de clareza. Certamente não era o vento que cantava aquela "canção".

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reencontros
Sucesso! O ruivo dava pequenos pulos de comemoração com sua capacidade de decifrar mistérios, porém levava uma gota fria na nuca que o fazia arrepiar e retornar o foco na missão. Ficar na chuva não seria bom, assim como aquela entrada era a única pista real que ele tinha sobre o paradeiro dos pais de Sunflora, então ele teria que seguir.

- Sua luz eterna me protege, sua sabedoria me guia - rezou, antes de entrar no buraco do bueiro e ajudar os Pokémon a descerem. - Ponyta, creio que precisaremos de sua luz por mais um tempo, se você não se incomodar - disse para a quadrúpede, que podia não gostar do ambiente.
(C) Ross

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Saffron City - Kanto


Reencontros


O treinador entrava no túnel rapidamente para fugir da chuva e junto de si, alguns de seus monstrinhos que viriam a calhar. Certamente a luz de Ponyta seria necessária para que não caíssem em nenhum tipo de buraco ou armadilha (caso tivesse).

De inicio parecia como qualquer outro bueiro da cidade, mas com a ajuda da luz de sua equina, Charlie conseguia observar a mudança de ambiente mais a frente. O túnel que era feito de tijolos como qualquer outro, se transformava em uma caverna, com paredes de pedra moldada de forma não muito perfeita. Talvez tivesse sido cavado por algum pokémon ou até mesmo moldado pela natureza, mas de alguma forma, aquele lugar estava super escondido de qualquer predador.

Agora era possível também ouvir melhor o som que parecia ser produzido pelo vento. De fato estava vindo dali de dentro, mas não era assobio nem ruído... era um som tranquilo e se parecia com algum instrumento musical. Sorte do garoto ou azar, aquele som vinha exatamente do único caminho que ele teria que seguir dentro daquele túnel.

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