Alpha Saphire Squad - Exploração Abyssal

OFF: TONY EU TE AMO, NUNCA ERROU, 5 ESTRELINHAS DE 5 PRA TI pode dar a promoção ademir!

Nadar, nadar, nadar! Continue a nadar! Era essa a grande lição que tiramos de ontem pra hoje. Quem nada sempre alcança. E lá estávamos nós, cada vez mais próximos do último ponto que parecia nos puxar como ímãs. Imaginava que talvez tivesse algo a ver com os fragmentos de joia que tivemos de encontrar.

Com a joia da lágrima em mãos, guiava o poder até o altar junto da outra que Raissa havia conquistado e aguardava algo acontecer, segurando bem firme na esfera que abrigava o feraligatr... Sentia minha respiração acelerada junto com a palpitação no peito. Não estava com medo. Estava excitado pelo que estávamos prestes a desbravar! Um mundo antigo submerso! Uma zona abissal!

Watery Grave

OFF: Agora a porra ficou séria.

A busca enfim terminava e os guardiões apareciam diante da dupla de aventureiros corajosos. Como eles estavam em posse das relíquias, os tais guardiões liberaram a entrada ao desconhecido abismo. Bem, Matthew e Raissa foram avisados de todos os perigos que poderiam encontrar naquelas terras, ou melhor, águas desoladas. Mas estavam determinados a entrar, foi a expedição que passaram muito tempo planejando, tempo esse que não sei dizer em uma medida exata devido ao jeito em que o tempo fluí de uma maneira um tanto que atípica nesse mundo. Ok, quebras de quarta parede a parte, o redemoinho se estendia para os aventureiros e era hora do "Deep Dive".

O destino deles foi encontrado, mas a busca era realmente a parte fácil, difícil seria aguentar todos os demônios, literalmente, na verdade essa dupla já deve esperar que literalmente demônios apareçam nesse lugar abandonado. Eles tinham a coragem para seguir em frente, mas coragem sozinha não garante sobrevivência, na verdade, quando se fala de sobrevivência, o medo é o sentimento ideal, afinal bem no fundo ele é um instinto de sobrevivência. Tanto Matthew quanto Raissa poderiam pensar que estavam bem equipados, mas qual seria o critério? Sequer sabem os demônios que aparecerão, além do Deus dos Mares.

Ah, o Deus dos Mares, que vive na profundeza. Tem até um tom bem Lovecraftiano mas já saliento, esse Deus dos Mares não é Cthulhu e tampouco encontrariam "Eldritch Abominations" e infelizmente não poderei mexer com a sanidade dos dois personagens, afinal isso seria um universo de RPG completamente diferente do que estamos jogando, não é? Ok, agora paro com as quebras da quarta parede, mas esse Deus dos Mares apesar de não ser Cthulhu e até ser um tanto familiar da dupla de aventureiros, não quer dizer que ele não é uma ameaça. Ainda é um deus afinal de contas, não se desafia deuses casualmente como se fosse uma quarta-feira qualquer.

Os nossos desafiantes de divindades após percorrer pela fenda marítima eles se encontravam em um túnel, bem escuro, onde não se podia enxergar nada a princípio, porém a escuridão era tampouco um problema, meios de iluminar não faltavam. O maior problema era que só havia uma direção e não, não havia volta, se olhassem para trás, veriam uma parede completamente selada. Apenas um caminho, fundo e mais fundo ainda pelo abismo.

Os pokémon também sentiam um peso maior ao nadar, era um local muito mais ríspido e provavelmente estavam a muitos quilômetros de profundidade, pois a pressão era imensa, capaz de incomodar Lanturn, que são acostumados com as profundezas. Mas agora a única coisa que Matthew e Raíssa poderiam fazer era se arrepender, porque voltar não era uma opção.

OFF: Só no cu, só no cu, só no cu carvanha! /me rebola
É aqui que eu pego minha mega feraligatrite produçaum? PRODUÇAAAAAAUM!!
- Lembrando que estamos em missão/tarefa de sociedade, então nosso olhar é de pesquisador/caçador de tesouros;
- Zan & Jayna são as montarias usando Dive, ambas com habilidade para iluminar nossa visão e não sofrer as condições de precisão em batalhas;
- Mathito é inocente de todas as acusações e não será culpado por mortes ou traumas que o plot/narrador obrigar a causar, grato desde já.

Zan parecia muito bem, considerando que ainda estava se acostumando com seu novo corpo e em ter um passageiro. Eu daria 4/5 estrelas pro Lanturn. Só não curtia aquela luz toda na minha cara! Meio que apagava meu brilho natural, sabe? Nah, era só bem intensa mesmo, mas ao menos ela servia para iluminar o caminho, porque cada vez mais minha visão ficava prejudicada conforme íamos mais fundo.

O caminho de volta ter sumido era o que me preocupava... Aquilo me lembrava brevemente quando Daisuke e eu fomos encurralados nos domínios de Lugia, sem ter como voltar... Meu oxigénio era contado, então tinha de controlar meu fôlego e segurar as emoções. Procurava respirar lentamente e seguir em frente tendo Raissa bem próximo a mim. O pior? Eu tinha feito uma promessa. Dar meia volta e desistir se as coisas ficassem selvagens demais. Como agora? Só se maculasse o lugar na força, já que pra tudo na vida existe um jeito, mas com sorte não precisaríamos disso. Espera! Sorte é o caralho, eu me preparei pra este momento.

- Raissa, vamos descer! - apontava para o breu que figurava um fundo interminável.

E assim íamos ao encontro da desconhecida zona abissal, em busca de desvendar os segredos que abrigava aquele lugar sagrado.

Watery Grave

OFF: Sobre o Mega Feraligatr, deposita esse Metagross no meu storage e eu penso no seu caso.

Matthew levando garotinhas de 12 anos para explorar o desconhecido em buscas de lucros para si mesmo, que coisa feia, ludibriando-a com a conversa de tesouros e aventuras desconhecidas. Se bem que a tal garotinha mal tinha medo, o que ela queria mesmo era documentar cada coisa que ela estava vendo. Mas por enquanto nada fora do ordinário, tirando o fato de que o caminho de volta foi misteriosamente selado, aquele lugar não passava de um comum túnel submarino. Era capaz até de pensarem que estavam no lugar errado, até porque esses túneis e cavernas nas profundezas são quase todos iguais, mas o sonar de Raissa dizia que esse era o lugar.

Falando no caminho de volta estar selado, isso arruinava completamente os planos de Matthew que voltaria caso a situação saísse de controle, mas já dava pra ver que esse não seria o caso. E como o lugar onde estavam no momento era um túnel, sequer tinham alguma maneira de emergir, estando essencialmente presos ali. Enfim, talvez se seguissem em frente uma saída apareceria, logo teriam algo caso precisassem. Mas isso era só um talvez.

Enquanto isso a dupla seguiria o único caminho que tinha, mais fundo. Suas montarias sentiam a pressão aumentada do ambiente, mas nada que os impedia. E fora a pressão severa, nada fora do ordinário aparecia, mas nada mesmo, era quase um cenário igual ao que eles viram durante toda a sua estadia debaixo d'água, a única diferença era que agora era um túnel, portanto havia um teto acima deles, mas era um túnel tão amplo que sequer parecia um túnel, isso ficava mais evidente ao chegarem em uma parte em que o local se abria por completo, exceto pelo fato do teto ainda estar lá.

Ainda assim, nada fora do ordinário, mas agora Matthew e Raissa estavam livres para se movimentar em todas as direções, ou quase todas. Uma floresta de algas de várias cores se estendia caso a dupla resolvesse seguir em frente. Caso fossem seguir para a esquerda, eles seriam pegos seguindo um cardume da "versão lite" de suas montarias, Chinchou. Um monte de luzinhas, como se fossem vagalumes aquáticos. À direita era um lugar mais estranho, pois parecia completamente vazio e não tinha nada que podia ser visto, pelo menos não dessa distância.

OFF: espera lá que ele ta indo via pac que eu to pobre por enquanto

Sentia a pressão querendo esmagar meus pulmões. Se não fossem as aulas de mergulho e a prática antes de finalmente realizar a expedição que TANTO investi meu suado dinheirinho e tempo, talvez não conseguisse controlar o fôlego e desmaiasse antes mesmo de chegar no "fundo", se é que o túnel não daria direto no tártaro ou algo do gênero. Conferia se Raissa estava bem, pois não sabia a relação dela com o mar para além do trabalho que desempenhei, mas ela parecia incrivelmente bem, o que me aliviava bastante.

Chamava o Rotom que estava documentando nossa aventura e começava a gravar um vlog, como se fosse um diário de bordo. Seria divertido e uma coisa só nossa, sem intenção de divulgar nosso rosto ou voz, apenas fotografias e relatos muito específicos em um outro momento. Por enquanto apenas me rendia a emoção e soltava meus pensamentos e reflexões:

Diário de Expedição #01 escreveu:

- Os guardiões dos fragmentos nos alertaram, mas depois de alguns testes, nos provamos merecedores das joias que abriram as portas para o abismo marinho. Encontramos a localização da zona mais profunda de Hoenn, onde suspeitamos ser o abrigo de uma criatura tão antiga quanto os oceanos, e estamos mergulhando cada vez mais fundo numa espécie de caverna.

Antes que eu pudesse continuar ou Raissa gravar algo, chegamos numa espécie de encruzilhada, e tal como era característico, nos fazia tomar uma decisão de por onde seguir. Foda o sonar não dizer mais nada e não termos como capturar um monstrinho natural da região para nos guiar. ...Não era bem de todo mal. Ainda não havia acontecido desgraça alguma e os chinchous pareciam bem amigáveis, só que não eram nosso objeto de interesse.

- O mais sinistro sempre tem algum segredo! Vamos. - Guiava Zan na direção indicada por Raissa e seguida logo atrás dela.

Queria documentar mais isso para não esquecer.

Diário de Expedição #02 escreveu:

- O túnel que não parecia ter fim se abriu e agora nos apresentou outras possibilidades, fora um campo de algas multicoloridas logo a frente, um túnel aparentemente oco na direita e um espaço coberto por chinchous na esquerda. Escolhemos ir pra passagem sem nenhum impedimento e mais óbvia. Tchau Chinchou!

Gravava o último trecho dando adeus pros menores, pedindo pro aparelho possuído tirar uma foto deles.

Watery Grave

É claro que se separar não era uma opção, não se sabia os demônios que poderiam aparecer por ali. Eles teriam que seguir juntos e combinar suas forças contra qualquer ameaça que encontrarem, afinal, eles querem tesouros, tesouros em um lugar tão desolado como esse. A dupla entrava em um consenso e escolhia o caminho. Os Lanturn de Raissa queria seguir o cardume de vagaluminhos, mas provavelmente aquele caminho não traria descobertas muito produtivas. Falando nos Chinchou, Matthew tirava uma foto daquele show de luzes e então prosseguia para o caminho que era um show de escuridão.

Mesmo com a iluminação dos Lanturn, aquele lugar parecia escuro. Não escuro literalmente, pois era possível enxergar bem, mas sim vazio, o fato de não ter nada por ali era quase que parecido com uma escuridão. O lado bom de não ter nada é que também não aparentava nenhuma ameaça, a princípio, logo tanto Jayna quanto Zan, os dois Lanturn, seguiam apenas em um caminho reto, aparentemente sem preocupações.

Porém enquanto prosseguiam, Zan, o Lanturn de Matthew dava um rápido solavanco para o lado, evitando uma corrente de alta pressão que se levantava em sua frente, enquanto Jayna e Raissa prosseguiam para a frente, com essa segunda dupla parando ao ver várias luzes, que certamente não eram Chinchou, pois eram bem maiores e também brilhavam em várias cores, quase que todas as cores do arco iris praticamente. O que seria aquilo? Jayna parava e observava aquelas luzes que eventualmente se dissiparam, o que dava abertura para Zan e Matthew a alcançarem.

Foi apenas Raissa que viu aquelas luzes e talvez elas sejam de fato algo importante para investigarem. Mas também podia ser algum dos "demônios" submarinos. Eles continuariam por esse caminho?