Pokémon Mythology RPG
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Corrupção na pradaria.

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descriptionCorrupção na pradaria. - Página 2 EmptyRe: Corrupção na pradaria.

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Fui caminhando com certa calma, mas um pouco apressado, tentando não fazer uma algazarra pelo matagal e não atrair atenção indesejada, até que cheguei numa árvore frutifera, que dava alguns frutos amarelados e bastante porosos. Tinham alguns deles caídos no chão porque um dos galhos estava partido. Vendo que a arvore era próxima a um barranco, ao me aproximar, vi que tinham marcas de algo que havia escorregado ali. Com o galho quebrado, também, não era muito difícil imaginar o que aconteceu.

Alguém tentou se pendurar no galho pra conseguir pegar as frutas e acabou caindo. Será que é o meu cliente? Isso já tá ficando chato, não vim aqui pra procurar pistas sobre algo que eu nem sei o que é. Vim pra achar um agiota e ir com ele cobrar uma galera, apenas isso. Ah, eu vou exigir compensação...

Olhei para Gastly que estava animada com a caçada ao ser incognito, que eu suspeitava que fosse um humano muito do burro, e via que ela parecia interessada nas frutinhas também. Quando ia coletar uma, vi aquele lobo pálido e pequeno de antes, ou pelo menos um muito igual a ele. Ele comeu uma das frutas e deixou o resto, em seguida deitou-se aos meus pés com a barriga pra cima. Soltei um unico riso, silencioso, apenas com o som da movimentação do ar saindo pela boca.

Abaixei-me e peguei uma das frutas. Ainda me mantive abaixado e olhei fixamente nos olhos do bicho, que era tão inocente quanto um dia já fui. Comentei, mesmo sabendo que talvez ele não pudesse me entender. — Sua inocência pode te trazer muitos problemas, carinha. Eu já fui que nem você e passei quatro anos preso e nenhum daqueles putos sequer me fez uma visita. Só a Cassandra, mesmo... Mas ela não foi culpada por eu cair na cadeia... Não sei por que ela ainda me dava moral. - Me levantava, entregando a frutinha pra Gastly pra que ela pudesse matar a fome ou apenas apreciar o sabor dela. As outras duas que sobraram, guardei. Voltei a olhar pro lupino, mas sem me abaixar, apenas direcionando o olhar e a cabeça até ele. — Cadê o seu bando? Te expulsaram de vez? - Em seguida, olhava o barranco, tentando ver se tinha alguém caído no fundo dele ou... Alguém, pelo menos.

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Tropa dos lobos :

By Leandrin o mais quente

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Não precisa ser nenhum detetive mundialmente reconhecido para entender o que se passara naquela cena um tanto cômica: algum desavisado tentara apanhar as frutas do galho mais distante e enfrentara uma longa descida por aquele barranco lamacento.

Depois de atestar o que era claro, havia um desafio de dedução não tão óbvio assim para Victor: entender o pokémon canino. O garoto mal compreendia sua Gastly, que dirá o pequeno lupino pálido, que agora brincava aos seus pés depois de ter se saciado de uma das frutinhas amareladas. Victor não sabia dizer se ele entendera seu discurso sobre como sua inocência poderia ser prejudicial, já que assim que terminou o cão respondera se esfregando em suas pernas, emitindo seus sonzinhos agudos de filhote. Gastly achava graça, rindo de boca cheia com a fruta que escorria sumo pela sua boca fantasmagórica. Parecia ter simpatizado com o pequeno pokémon pálido; olhava para seu mestre com aqueles olhões espectrais de criança que implora aos pais falando "posso ficar com ele?". Enquanto isso, Victor se concentrava em procurar no seu campo de visão se enxergava algo - ou alguém - lá embaixo do barranco. Percebia que, se fosse com cuidado e atenção, conseguia descer pelo morrinho sem grandes dificuldades, no máximo sujando sua roupa. Poderia dar a volta também, mas essa demoraria um pouco mais, sem falar que a chance de se perder no meio da mata era grande, uma vez que ele não conhecia essas bandas. Fora isso, era nítido que quem tombou dali deixou marcas por onde passou, a grama alta retorcida e pisada por onde se arrastou. Com o canino ainda em seus pés fazendo gracinha e sua Gastly esperando uma resposta de seu mestre, Victor tinha ainda que fazer outra escolha: por onde iria a partir de agora.


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Capturas

Experiência e Felicidade:

Itens
- +2 Sitrus Berry

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Olhando para aquela cena, do pequeno se esfregando nas minhas pernas, suspirei. Era um misto de descontentamento pelo que eu estava prestes a fazer com um pouco de cansaço mental. Já havia passado por muita coisa e agora ainda teria isso. Olhei para Gastly que parecia implorar pra que eu levasse ele junto, com olhos pidões, e eu logo respondi com um rosnado curto e baixo. — É você que vai cuidar dele... Isso se ele quiser, mesmo.

Logo depois, abaixei-me e não pude resistir a fazer um carinho nele, afinal é um cachorrinho fofo, eu não sou um cara sem sentimentos, apenas evito usá-los enquanto estou tomando decisões. Nesse caso, eu falhei em evitar. Coloquei minha mochila na frente do corpo e abri o ziper, procurando entre os bolsos aquelas Pokébolas que me deram quando visitei o Lab. do Professor de Hoenn, dois anos atrás. Eu não sei por que guardei isso, mas parece que agora vai ser conveniente. Peguei uma delas e apertei o botão do meio, fazendo ela crescer. Estendi ela pra perto do cachorro.

— E aí, qual vai ser? Já é ou já era? É contigo mermo, carinha. - Disse, enquanto encarava firmemente o canino nos olhos, esperando por uma reação da parte dele, e também já demonstrando a ele o tipo de pessoa que sou... Ou que aparento ser, ao menos. Mas, sinceramente, acho que ele não vai entender porra nenhuma e vai ficar saltitante ao meu redor.

Depois da decisão do canino, iria mantê-lo na Pokébola mesmo caso ele decidisse entrar, mas caso não apenas iria seguir meu caminho de todo jeito, que seria: Descer o barranco. O que é um peido pra quem já tá cagado? Eu preciso achar esse agiota e é a unica pista dele que eu tenho, então preciso seguir. Só espero não me ralar todo no caminho, igual essa pessoa que eu tô rastreando...

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Tropa dos lobos :

By Leandrin o mais quente

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OFF :


Aquele pequeno Poochyena parecia ser a exata antítese de tudo que Victor era no momento: enquanto um estava mal-humorado e cansado de ter que bancar o detetive numa tarefa que parecia tão simplória de prima, o outro era um raio-de-sol ambulante; pouco importa se a comida é escassa e a alegria finita. Aquele cãozinho fofo estaria empolgado e saltitante independente das condições. Por isso, quando lhe foi ofertada uma esfera bicolor, ele não hesitou em tocá-la, indo de cabeça contra a pokébola para então dissolver-se em luz escarlate, sendo sorvido pela esfera até desaparecer completamente. A pokébola, por sua vez, nem titubeou; fez o sem sonzinho agudo de quando a captura é bem sucedida e descansou. Poucos segundos depois, a luz escarlate volta a inundar o local para revelar novamente o pequeno lupino, pulando com a língua de fora e esfregando sua cabeça peluda contra as pernas de seu novo mestre, para a felicidade de Gastly, que deu uma grande lambida no Poochyena com sua língua desproporcional. Esquisito. De toda forma, não podiam parar para comemorar. Ainda tinham um longo dia pela frente, ao que tudo indicava.

Cuidadosamente desceu aquele morro lamacento, escorrendo aos poucos e tentando frear a descida através de pedras e pequenos declives irregulares. Chegou ao solo em muitos efeitos colaterais, no máximo sujara sua calça de terra escura dando-lhe a aparência de ter se cagado. Quando pensou "o que é um peido para quem já tá cagado", não achou que seria tão literalmente assim. Por fim, esperou sua Gastly descer junto de Poochyena, a fantasma com o lupino abocanhado em sua larga e fantasmagórica boca enquanto seu filhote arfava de animação. Time unido novamente, era hora de rastrear o dono do distinto grito de surpresa... Não era difícil, o garoto logo atestou: quem quer que tenha passado por ali, não se preocupara em deixar marcas, ou era horrível nesse serviço, já que a grama alta estava amassada e várias pegadas que pareciam masculinas pelo tamanho e largura foram deixadas na terra úmida. O ar em si parecia mais carregado de umidade agora; adentravam uma parte da mata repleta de bromélias, frutos tropicais e trepadeiras, o sol mal adentrando pelas copas altas e frondosas das árvores de esmeralda. Continuou rastreando a trilha indiscreta até o momento que algo brilhou. Victor, é claro, estranhara a presença daquele brilho dourado no meio do barro, então logo agilizou para dar de encontrou com uma correntinha de ouro, lustrosa e reluzente. O que aquele artefato faria ali? De toda forma, a trilha seguia em frente, e o garoto podia optar por guardar a corrente valiosa ou não. O que faria?


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Capturas
- Captura amigável de um Poochyena [M/Quick Feet]

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Itens
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- 1 BC por capturar um pokémon selvagem [1/3]

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Vendo aqueles dois comemorando apenas porque decidi levar o cãozinho comigo era algo impagável. Um micro sorriso apareceu em meu rosto mas logo se desfez quando vi que teria que descer esse barranco. Olhei para Gastly, que estava lambendo o Poochyena em comemoração, e disse, em um tom tranquilo. — Deixem pra brincar depois, a gente tem que ir. E não fiquem muito empolgados, você provavelmente é o ultimo que eu vou cometer esse erro... - A segunda parte me direcionava para o canino brincalhão, me referindo à capturar Pokémon num geral. No caso dele, eu simplesmente não tive como não fazê-lo. Me identifiquei com sua situação, ele parece ser alguém a ser protegido e a Gastly gostou dele, não tive outra escolha...

Depois de ter deslizado com certa facilidade por aquele barranco, vi que minhas roupas estavam todas sujas e comentei comigo mesmo, em um murmúrio completamente descontente. — Argh, que merda... Ainda bem que não literalmente... - Então esperei meus novos companheiros de viagem descerem também, com certa facilidade já que Gastly apenas abocanhou o cão e o trouxe para o chão... Por que não fez isso comigo, também? Bem, deixa pra lá.

A mata se tornou ainda mais fechada. — Não tô gostando dessa porra... - Falei, pra ninguém. Observei como o ar estava mais úmido, lembrando até um clima um pouco mais pantanoso por conta do chão de barro que sujava minha roupa toda. A luz diminuía um pouco por conta das árvores que sugavam toda a luz para fazerem sua fotossíntese e não deixavam quase nada passar para baixo de suas copas enormes.

Ainda bem que, seja lá o que eu estiver seguindo, não tá se preocupando em não ser rastreado, a trilha tá tão fácil que até um Pidgey cego poderia seguir. No meio do caminho encontrei uma correntinha de ouro. O animal - sim, agora ele é um animal, não é possível que alguém seja tão descuidado assim num matagal - deve ter deixado cair enquanto fica perdido por aqui.

Agachei, suspirei e olhei para o Poochyena que recém havia se juntado a mim. Estendi o acessório na direção dele. — Garoto, consegue rastrear o cheiro disso aqui? - Perguntei, esperando que, por ser um Pokémon canino, que tivesse um bom olfato, capaz de rastrear pessoas a partir de objetos que elas carregavam. Isso... Na verdade, é bem útil. Por que nunca pensei em ter um desses pra investigar?

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By Leandrin o mais quente

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OFF :


Victor presumia que seu novo parceiro de viagem possuía os sentidos aguçados, dado o seu instinto canino. Portanto, oferecia agora ao pequeno lobo cinzento a corrente áurea que encontraram no chão, imaculada no seu dourado intenso mesmo tendo sido achada em cima de um monte de lama. O pequeno Poochyena então botou seu focinho molhado para trabalhar, mexendo e remexendo seu nariz em cima da mão de seu treinador. Ele então parou, estático em seu lugar por um instante, somente seu focinho farejando o ar e suas orelhas virando em seu próprio eixo feito antenas parabólicas. Por um momento, Victor ficara satisfeito em ver que essa nova adição em seu time tinha sido de fato benéfica. Até o pequeno lupino desmontar da sua pose de rastreador e voltar ao seu humor raio-de-sol tradicional, se esfregando nas pernas de seu treinador novamente.

Victor já estava pronto para desistir da carreira de detetive de Poochyena quando ele, trocando de humor uma vez mais, voltou a captar algo com seu focinho. Dessa vez, não hesitou: assim que conseguiu pegar a trilha de odores certa, disparou feito um foguete por entre trilhas lamacentas, forçando Victor e Gastly a acompanhar a sua energia de filhote mata adentro. Correram por alguns instantes, tomando cuidado em desviar das árvores, pedras ou raízes e não tombar, mas no fim saíram vivos.

Chegaram a um verdadeiro oásis no meio daquela floresta fechada: uma campina se grama não muito alta com um grande e límpido lago em seu centro. Deveria ser um local de encontro de pokémons, já que situava-se bem no coração da rota e possuía aquela calmaria que somente um poço de água fresca poderia proporcionar. Assim que chegaram, esbaforidos e suados, atraíram a atenção do único ser vivo aparente além deles naquele local: um homem de cabelo rosa encaracolado, baixinho e de aparência angelical. Poderia facilmente ser confundido com uma criança ou um menor de idade, não fosse a barba por fazer e seu estilo de roupa: vestia uma camisa polo branca e um daqueles coletes de pesca, cheio de anzóis e iscas em seus muitos bolsos. Usava também uma calça cáqui e um exuberante relógio dourado no pulso direito, além de tênis esportivos. Tudo isso contribuía para desconstruir a imagem infantil que seu rosto poderia passar. Tudo isso, e é claro, o revólver prateado que apontava agora para o garoto. Manteve a ameaça beligerante por um instante, até que pareceu perceber alguma familiaridade no que via. Foi quando falou, ainda apontando a arma porém aparentemente mais tranquilo:

- V? É você o garoto que meu Harvey mandou para o serviço?

O que Victor responderia?

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Off :


Quando Poochyena estava cheirando o cordão e depois se pôs numa postura altiva, com o rabo pro alto e olhando firme pra onde poderia vir um cheiro, apenas soltei um sorriso na direção dele, feliz que ele poderia me poupar o trabalho de ficar seguindo trilha... Até que ele começou a se esfregar nas minhas pernas de novo. Coloquei a mão no rosto, com a ponta dos dedos indicador e médio entre as sobrancelhas enquanto o polegar ia numa bochecha e os outros dois dedos iam na outra. Me empolguei antes da hora, foi o que pensei.

Mas aí ele surpreendeu novamente, quando sentiu de fato o rastro que eu procurava e saiu em disparada, tive que ir correndo atrás dele pra não perdê-lo de vista, agora sendo impossível se manter oculto na mata, ao menos no quesito fazer barulho. Tive que tomar muito cuidado pra não tropeçar, já que aquele cãozinho é rápido, virado na desgraça, todo empolgado com o rastro. Ugh, queria ter essa energia toda.

Chegando ao lago, um pouco cansado mas ainda não ofegante, me deparei com a cena de um homem com roupas de pesca, características físicas parecidas com as do Harvey e um ambiente sereno... Se não fosse o .38 apontado pra minha cara. Que porra esse cara pensa que tá fazendo? Não me movi, no entanto, sequer pra erguer as mãos e mostrar rendição. Vai que o cara tava escaldado e qualquer movimento que eu fizesse ele iria atirar? Nem fodendo que eu ia apostar... De toda forma, depois de uns segundos ele pareceu se acalmar e perguntou se eu sou eu mesmo, mas ainda não abaixou o cano...

Olhei pra ele com meu olhar de sempre. Um pouco gélido, ao mesmo tempo parecendo que estou muito puto (nunca estou, mas as pessoas dizem que parece) e também ao mesmo tempo parecendo um olhar cansado. Olhei pro revolver. Olhei pra ele. Soltei uma pequena risada, logo antes de falar. — Heh. Escuta, você deveria perguntar "Quem é você?" ou usar um nome-armadilha, tipo "Jaden". Se eu dissesse que sou o Jaden, que o Harvey te mandou aqui... Você podia estourar minha cabeça. Mas agora eu sei que o nome de quem deveria estar aqui é "V.", porque eu sou ele. Abaixa isso aí, que eu não quero que ninguém se machuque. - Coloquei a mão no bolso, logo depois do pequeno monólogo e retirei o cordão de ouro. — Isso aqui é teu? Senão, eu vou vender essa porra...

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By Leandrin o mais quente

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O homem angelical apenas bufou de leve, ajeitando os caracóis rosados de seu cabelo de leve, logo esboçando um sorrisão iluminado ao dizer:

- Você tem sorte que eu sou ótimo em reconhecer pessoas. - E devolveu a arma à uma bainha em sua cintura, não sem antes exibi-la ao dizer: - Isso aqui? Detesto violência, mas trabalhando com o que trabalho tenho sempre que estar com essa belezinha. Ossos do ofício, né? - de repente parecia interessado no cordão de ouro nas mãos de Victor, tateando seu próprio pescoço - Ué, onde deixei cair isso? E eu fui tão cuidadoso pra não deixar rastros... Aliás, como me achou garoto? Foi com essa coisinha linda, é? Quem é um bom garoto? Quem é? Fofuxo!

Falava agora com aquela vozinha fina e afetada que muitos humanos usam para tratar bebês, crianças e pokémons fofos, no que Poochyena de prontidão atendeu oferecendo sua barriga acinzentada para receber um belo carinho das mãos do agiota, que voltou a falar, ainda afagando o pequeno lupino:

- É um belo espécime que você tem. Tenho muitos pokémons na minha fazenda, mas tenho dó de botá-los pra batalhar... Tão bonitinhos, né? Dó e inaptidão, pra falar a verdade. Não levo jeito pra coisa como meu menino Harvey... A propósito, pode me chamar de Angel. Apelido engraçado, pode rir... Mas tem história esse nome. Qualquer dia desses eu te conto. E sobre essa corrente, pode vender... Não vale tanto quanto você deve estar pensando, mas considere como um adiantamento. Agora senta aí, garoto! Tô tentando pegar alguma coisa, mas hoje tá difícil... Ah, e aliás, não fale palavrão perto de mim, beleza? Valeu.

E sentou-se serenamente numa pedra desconfortável perto do lago, atirando sua vara novamente no azul límpido; parecia ter pedaço de fruta amarelada no anzol, muito similar às frutinhas que Victor tinha pego mais cedo. Parecia esperar que o garoto fizesse o mesmo que ele: silêncio e concentração para fisgar algo no oásis cerúleo. O que Victor faria?

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Olhava para aquela cena e apenas uma pergunta vinha a minha mente, e eu vou fazê-la em breve. O cara, além de ter uma aparência inofensiva, - coisa que eu realmente não levo em conta pois as aparências enganam, visto que meu mais recente Pokémon é um lobo que poderia ser muito assustador mas que é um completo bobo alegre - é de uma personalidade muito... Dócil? Acho que é uma boa palavra pra descrever... E com tudo isso, é um agiota. Vai entender.

Deixei ele brincar e acariciar o Poochyena sem problemas. Ele então comentou de seus problemas em batalhar com os Pokémon, dizendo que tinha dó ou algo do gênero. De acordo com a unica batalha que eu tive, não acho que seja plausível ter dó dos bichinhos, eles parecem gostar desse tipo de coisa. Bem, ao menos a Gastly parece gostar... Não sei como vai ser com o lobinho bobo.

Quando ele disse que poderia vender a corrente, apenas a joguei no colo dele, mesmo se ele não fosse pegar. — Nah, não vou vender algo que é seu. Não sou ladrão e menos ainda um mendigo pra aceitar vender um objeto de alguém porque essa pessoa "deixou".

Então fui me aproximando dele, sentando-me ao lado. — Beleza, tanto faz. - Me referia aos palavrões e também a me sentar ali com ele. Depois, fiquei um tempo em silêncio e resolvi puxar aquela vara de pescar retrátil que tinham me dado a muito tempo, também. Da mesma forma com as Pokébolas, não sei por que guardei, mas está vindo a calhar agora. Peguei um pouco da isca dele - nem fodendo que eu ia usar minhas frutas que serviriam pra alimentar meus bichos em outro momento como isca - e coloquei na ponta do meu anzol, tentando pescar alguma coisa, apenas pra me enturmar com o cara. Então, depois de um tempinho de silêncio, quebrei-o, pois uma duvida não conseguia sair da minha cabeça. — Cara... Como tu foi parar sendo um agiota... Com essa personalidade?

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By Leandrin o mais quente

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O membro 'Jaete' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


'[PESCA] Fisgar Algo ' :
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