Pokémon Mythology RPG
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Capítulo 35 - De Volta Ao Lar

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Pois é, o alvo tinha sido carbonizado e destruído pela cadela sombria. Com a cara mais lavada, ela ainda tinha alguma energia para fazer festinha, tentando amenizar o que tinha acabado de fazer. Seria pedir demais que Blake trouxesse outro deles de dentro do depósito, então quem foi pegá-lo fui eu mesmo. Não sabia muito com que cara eu olhava para o criador depois disso, afinal a minha vergonha já dizia tudo ou quase tudo.

Finquei o objeto no chão e adverti a garota. - Houndoom, relaxa. Tá tudo certo, ok? Acontece. Agora, eu gostaria que você evitasse um pouco de usar movimentos de fogo contra o boneco de treino. - Ela assentia e começava do zero, um tanto tranquila e dando tempo a si. Parecia que tinha dado mais certo daquela vez, afinal ela começava com as patas e dando algumas mordidas e depois ia para a área aberta treinar seu Flamethrower e o Will-o-Wisp sem se preocupar em acabar com outro daqueles.

Larvitar, por outro lado, recebia bem a água e deixava a garrafa sobre as escadas da casa principal antes de voltar ao seu treino. Daquela vez, ele mostrava uma força menor e as pedras nem mesmo atingiam o alvo. Graveler via aquela situação e decidia pausar o seu treino para ajudar o pequeno, que sentava no chão e se desapontava com o seu fracasso. Embora não transparecesse tanto, ele se sentiu interessado em ver a demonstração do Stone Edge que a rochosa manifestava do chão em uma velocidade maior. Gyarados o usava de outro jeito, criando pilares de pedra que agiam como os braços que ele não possuía. Me aproximei e conversei com o pequeno.

- Você viu que a Graveler usa o movimento diferente do jeito que o Gyarados usa. Tá vendo? Como ela não é tão rápida por natureza, ela compensa com um ataque mais rápido que ajuda ela a se afastar. O Gyarados usa ele como uma extensão do próprio corpo, assim ele pode usar esse ataque como um soco ou um chute. Você deve achar o jeito de usar que mais te beneficia. Hoje, por exemplo, você é pequeno. Porque não tenta criar uma parede de pedra para lidar com Pokémon mais altos que você? - Sugeri.

Quando me aproximei do Apollo, percebi que ele estava bem cansado, mas o seu treino havia dado bons frutos. Antes de continuar, pedi que descansasse por alguns minutos e então o guiei até o segundo dummy atacante para que ele desviasse dos seus socos e chutes mesmo com o Power Bracer fazendo peso na sua pata dianteira. Eu estava curioso para ver como ele iria se sair.

Por outro lado, Isis começava a entender o padrão de movimentos do seu oponente mecânico e lentamente ia melhorando os seus resultados. A frequência com que tomava golpes havia diminuído um pouco, mas não tanto quanto ela gostaria e ela até pedia que eu não interferisse. Eu assim o fiz.

Voltando à sombra, dei novas ordens a todos, menos Larvitar, que estava ocupado ainda com o problema anterior. Entendo que deva ser difícil para ele, afinal esse é o seu primeiro treinamento sério.

- Houndoom, permaneça treinando seus movimentos de dano especial adicionando mais técnica e menos poder bruto. Gyarados, quero que você volte ao treino com a Graveler, mas agora eu quero que ela aumente a intensidade e use movimentos do tipo Pedra para que você se habitue com esses danos. Alakazam, descanse na banheira de gelo para aliviar as dores dos hematomas e depois continue treinando a sua defesa usando os seus poderes psíquicos para prever os movimentos! Apollo, descanse também, mas quando se sentir melhor eu irei jogar um frisbee para você pegar e eu irei cronometrar o tempo que você for gastar.

Ufa! Quantas ordens. Finalmente pude voltar a papear com Blake, que estava treinando a sinergia dos seus Pokémon de uma maneira um tanto diferente. Eu achava aquilo o máximo, entretanto não tinha passado nada igual na minha cabeça. O rapaz dizia sobre as matérias de treino dos criadores, que realmente tinham me despertado o interesse. - Sabe, acho que vou tentar isso sim quando eu ingressar na universidade. Assim, posso entrar numa vertente mais... prática, se assim posso dizer, da criação. Acho incrível as plantações e tudo mais, porém também acho um tanto desnecessário que a Black Stars tenha duas fazendas fazendo quase a mesma coisa. Também não quero ser concorrente da sua fazenda! - Brinquei, voltando à supervisão do treino.

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De Volta ao Lar


Entre um problema e outro os treinadores davam um jeito de fazer o treinamento continuar.

Blake tinha uma visão diferente da coisa, assim como todo treinador tem experiencia diferenciada um do outro, Blake talvez usufruía da sua experiencia em contests para orquestrar de uma certa forma os seus pokémons.

Assim como havia sido pedido, Sudowoodo e Excadrill faziam a suas partes na hora de ensinar qual era a chave para um bom trabalho em equipe, o timing. Depois disso, McBride comentava sobre como poderiam pegar o timing como dupla... a contagem que o treinador havia comentado era bastante utilizada em contests e até mesmo para aprender coreografias, mas ninguém havia dito que não poderia ser usado como sistema de treino também.

Assim como havia sido ensinado, os monstrinhos começavam a colocar em ação a nova tática e de cara já era bem claro que iam melhor do que estavam fazendo antes. Inkay e Mimikyu faziam um ótimo trabalho, pareciam até que estavam dançando um com o outro. Um vai e vem na direção do dummy mostrava que haviam aprendido alguma coisa com a explicação de seu treinador. Porygon2 e Scizor observavam os companheiros de equipe para tentarem fazer igual, mas de alguma forma um acabava acertando o outro no decorrer do processo. Por fim, os dois monstrinhos encaravam um ao outro, raivosos e prontos para começar uma batalha. Como Blake ia remediar?

Aiden lidava com seus pokémons de forma diferente, explicando algumas táticas que podiam usar, dependendo do seu corpo ou até mesmo de seu tamanho. De fato era algo a ser levado em consideração, afinal, um Gyarados não conseguiria dar um soco ou um chute no chão e um Graveler não conseguiria usar o rabo para fazer algo, ou seja, o pequeno Larvitar tinha que achar um meio termo entre seus golpes descomunais e seus golpes fracos de mais.

Mas enfim, qual era o real problema com o pequenino? Depois de toda aquela explicação e demonstração, o terrestre tentava mais uma vez usar um daqueles Stone Edge monstruosos e a única coisa que saia do chão eram pequenas pedrinhas, menores até do que a ultima vez. Larvitar tentava e tentava de novo, frustrado por não conseguir, e cada vez mais exausto, o monstrinho se ajoelhava com a respiração ofegante.

Enquanto isso, Gyarados e Graveler faziam um ótimo trabalho, a sinergia entre os dois era de se invejar, rapidamente conseguiam pegar o timing um do outro. Engraçado, já que ambos possuíam a fraqueza do outro.

Apollo era o mais esforçado, isso não dava para negar. Dificilmente se via o cachorrão descansando, parecia ser um poço sem fundo de energia. Corria de um lado para o outro, desviando das duplas que treinavam, usava de alguns objetos da fazenda para pegar impulso e correr mais rápido, ao mesmo tempo tomava muito cuidado para não destruir nada como Houndoom havia feito. Falando na cachorra sombria, ela dava um jeito de treinar seus golpes de fogo onde não podia fazer mal a ninguém, e logo voltava a usar seus golpes sem chamas no dummy para mudar um pouco o treino, assim como seu treinador havia falado.

Quem precisava de uma atenção extra era o Larvitar. O monstrinho não parecia bem e ainda sim não desistia.


Progresso do treino :

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Conforme conversavam sobre a classe, Aiden se empolgava cada vez mais com a ideia de ser um criador. O jovem já cogitava até a possibilidade de fazer uma fazenda. Blake se divertia e se empolgava com a ideia, até porque os planos do rapaz também se relacionavam com a sociedade.

- A área de criação é muito ampla! Não tem fazendeiro que consiga dar conta de tudo ao mesmo tempo não... Com certeza podemos fazer uma parceria e eu até acho que o pessoal da sociedade ia querer colaborar financeiramente para você construir sua fazenda.

Logo a conversa teve que ser interrompida devido aos rumos dos treinamentos. Assim como Aiden teve que atender alguns de seus pokémons, Blake teve que dispersar e acalmar os ânimos de Norton e Scarlet.

- Calma, pessoal! Vocês dois são a dupla que ficou com o desafio mais difícil, já que estão usando tipos diferentes de ataque. Não foquem em velocidade, foquem em ritmo. Trabalho em equipe, ok?

McBride repetiu o exercício que havia feito com Clover e Coolguy, de contar lentamente pra indicar o tempo da ação de cada um. A técnica havia funcionado bem com eles, provavelmente funcionaria com os demais. E foi até nisso, pensando em dinamizar as coisas, que Blake propôs uma troca de duplas:

- Flint, agora você faz dupla com a Clover! Coolguy, agora você faz dupla com a Faux! Vamos ver se vocês conseguem se coordenar com uma dupla nova!

O criador retornou a observar os treinos e esperava que os resultados fossem positivos. Aos poucos todos estavam se cansando, um indício de que o treino estava começando a dar resultados.


Controle de atividades na fazenda:
Total de posts: 14
- Fez itens de crafting (9/14)

Controle dos pokémons em treinamento no Day Care:
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Alguma coisa estava realmente errada com Larvitar e parecia que era a confiança em si próprio. Seu poder elemental o traía, mal conseguindo subir do chão meia dúzia de pedrinhas que, na frente de algum Pokémon forte, seria apenas motivo de risada. Ele tentava mais algumas vezes, se frustrava e quanto menos acreditava em si próprio, mais o movimento falhava. E falhava feio.

Sabia que aquilo não estava bem e nem certo. Me abaixei perto dele com um sorriso no rosto buscando amenizar a sua situação. - O que tá te incomodando, hã? Você não tava assim. - Olhei fixo em seus olhos. - Cadê o Larvitar que tinha usado aquele Stone Edge que meteu medo em todo mundo? Você sabe que é capaz. Eu confio em você, sei que você consegue. Eu quero que você tenha sucesso no seu treinamento, então você precisa me ouvir. O que você fará quando não tiver ódio de algo? Você não pode agir só pela raiva, afinal isso não vai te ajudar em nada. Você precisa arrumar um meio termo entre esses momentos. Hummm... Como eu posso te explicar isso? Você tem que sentir no fundo do seu peito que você tá conectado com o núcleo do mundo e então liberar aquela força com a forma que você quer! - Ensinei, gesticulando exageradamente.

Larvitar olhava para mim cabisbaixo e deprimido, mas conseguia arrancar um pequeno sorriso com a minha demonstração um tanto esquisita. Depois desse momento de cuidado, eu sorri para ele e me levantei para deixá-lo pensando e também voltar a observar o treino dos outros. Aquele momento de autocuidado também fazia parte do seu desenvolvimento não só em combate, mas também emocional.

Gyarados e Graveler haviam ficado literalmente exaustos depois do treinamento. Sugeri que descansassem, assim poderiam focar em outra coisa assim que estivessem prontos novamente. Apollo, por sua vez, usava a sua alta resistência para passar por cima da sua própria lentidão e em pouco tempo ele parecia nem estar com o Power Bracer equipado, passando por cima daquele problema com sucesso. Alakazam aproveitava aquele momento para descansar e aprender o padrão de golpes do seu oponente mecânico, prevendo-os e se safando de uma quantidade crescente deles. Houndoom permanecia refinando o seu dano especial e conforme ela ia os materializando, melhores eles ficavam.

Naquele momento, notei que estava na hora de mudar um pouco o tipo de treino. Peguei um frisbee no equipamento de treino e arremessei para que Apollo o pegasse, cronometrando o tempo no meu PokéPhone. Já para Isis, pedi que agora fizesse dupla com Graveler, para que ela pudesse aprender agora com um alvo vivo. Gyarados tomaria o lugar da psíquica no dummy atacante, tentando rebater seus movimentos usando a cauda. Já para Houndoom, pedi que ela usasse o Flamethrower em espiral para ver se o movimento funcionava, já que eu poderia usá-lo para limitar o campo de atuação de alguém no futuro.

Sempre colocando um olhar mais preocupado sobre o rochoso, eu queria avaliar se o que eu tinha dito havia surtido algum efeito sobre ele. Não minto, também estava pronto para comemorar se o seu movimento desse certo.

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De Volta ao Lar


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O time de Blake em geral não tinha muita dificuldade em se acertar na hora do treino. Algumas das duplas eram trocadas e de primeira usavam a tática ensinada pelo treinador, contando até quatro. Era bonito de se ver. De inicio acabavam errando uma a cada cinco tentativas e logo iam diminuindo as estatísticas.

Porygon2 e Scizor começavam a pegar o ritmo também, mas o clima parecia meio pesado. Os ataques desferidos no dummy eram de tamanha força que o boneco voava de um lado para o outro, mas felizmente nenhum estrago era feito na fazenda, é claro. A dupla tinha um poder latente um tanto amedrontador, McBride com certeza havia treinado bem os monstrinhos anteriormente. Quem sabe mais alguns treinos em dupla viria a calhar para que os monstrinhos se dessem bem.

No outro lado, Aiden via a evolução de cada um dos seus pokémons treinando. Claro, cada um mostrava proficiência em um determinado status. De força bruta a ataques especiais. De velocidade a defesa. E assim por diante. O que mais intrigava o garoto era o seu mais novo integrante, Larvitar.

O rochoso havia ido de monstro destruidor a filhote inofensivo em segundos... mas isso não era normal, e muito menos de proposito. O Larvitar não parecia nem um pouco contente com o resultado das suas tentativas, mas mesmo não desistindo, parecia sair cada vez menos pedras, até por fim sair apenas algumas faíscas. Sim, só faíscas e nada mais. Um tanto quanto ofegante, o monstrinho cambaleava para trás e caia nos pés do seu treinador. Só assim Aiden conseguia sentir o calor que seu pequeno emanava, percebendo que estava fervendo de febre.


Progresso do treino :

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Exceto por Norton e Scarlet, o treino ia bem. Diante do temperamento dos dois pokémons piorando cada vez mais, Blake decidiu encerrar o treinamento de forma que não houvessem conflitos. Ainda assim, ele tomava nota mentalmente que precisava trabalhar melhor o entrosamento entre sua Scizor e seu Porygon2.

- Pessoal, acho que vocês trabalharam bastante! Vamos só fazer uma última sessão de ataques para encerrar o treino, ok? Dessa vez, quero que ataquem alvos de forma individual!

Com eles atacando alvos individualmente, não haveria mais briga em relação a coordenação. Perfeito, sem brigas para Scizor e Porygon! Enquanto Blake observava os pokémons treinando, ele percebia que o Larvitar de Aiden não estava muito bem. Preocupado, fez uma medida simples, mas que serviria de primeiros socorros por enquanto.

- Use esse Full Heal no Larvitar. Deve manter ele estável por enquanto. Mas é melhor levarmos ele pro Centro Pokémon para descobrir o que há de errado com ele.


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- Meu Arceus! Ele tá ardendo de febre! - Avisei, surpreso e preocupado. Aceitei o Full Heal do Blake e me movimentei rapidamente, ajoelhando uma das pernas no chão. Abri a minha mochila às pressas, tremendo de desespero. Talvez o criador nunca tinha me visto naquela situação e toda aquela tensão me deixava extremamente estressado. Retirei uma gaze, encharquei-a com o líquido dourado, recostei o Pokémon nos meus braços e estendi o pano molhado sobre a testa do Larvitar. Eu acabava me sujando todo de amarelo no processo. O Pokémon adormecia e, por causa do seu peso, tive que cuidar dele no meio do pátio mesmo.

Meu time se preocupava, porém enquanto eu não dava segundas ordens, eles permaneciam treinando. Ordenei que eles se organizassem de um jeito diferente, mais tranquilo naquela reta final, para que pudessem desacelerar e eventualmente cessarmos o treino com bons resultados.

- Agora, finalizaremos o treino! Apollo, dê mais dez voltas em torno da fazenda. Graveler, ataque o dummy com o seu Stone Edge e Houndoom, descarregue a sua energia numa barragem de Shadow Ball mirando o céu! Isis e Gyarados, eu quero que vocês continuem desviando dos alvos de treino, mas agora eu quero que vocês usem o mesmo boneco para treinarem a defesa contra vários oponentes. Deem o seu melhor!

Me restava apenas esperar que Larvitar respondesse bem ao remédio e, dentro dos próximos minutos que todos ainda treinavam, ele pudesse acordar um pouco melhor para caminhar até a casa principal. O sereno noturno não faria mesmo bem à ele. Se isso não acontecesse, eu teria que dar um jeito de levá-lo até lá.

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De Volta ao Lar


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O time de Blake continuava treinando mas de forma individual dessa vez. Apesar de tentarem se esforçar para que mostrassem bons resultados, os monstrinhos não conseguiam deixar de observar o Larvitar. Uns deles batiam no boneco de treinamento e faziam logo uma pausa para observar o pequenino novamente. Outros simplesmente observavam enquanto mostravam proatividade. Enfim, já tinham treinado o suficiente naquele dia, talvez fosse melhor pararem por ali mesmo.

O time de Aiden não era diferente, treinavam com um olho no campo e o outro no pokémon febril. Mas nesse caso, os monstrinhos estavam muito mais preocupados, afinal, era um colega do próprio time.

A tentativa de amenizar a febre do pequeno com um Full Heal era válida, mas o mesmo não correspondia do jeito que os treinadores imaginavam. Talvez a ferida não fosse física, e sim emocional. Larvitar tentava se levantar novamente para usar outro de seus Stone Edge mas a ultima coisa que conseguia fazer era socar o chão... infelizmente nada saia, nem mesmo faíscas. Ardendo de febre, o monstrinho desmaiava ali mesmo. O que fariam para ajuda-lo? A dupla de treinadores tinham muita experiencia com pokémons, mas será que seria o suficiente para salvar um monstrinho naquele estado ou seria melhor leva-lo para a Joy mais proxima?


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Nem mesmo o Full Heal adiantou para o pequeno pokémon de pedra. Seu estado de saúde preocupava os demais pokémons e, no fim das contas, Blake ficou da mesma forma. Ainda assim, tentou amenizar as coisas, encerrando o treino fingindo normalidade e retornando sua equipe para suas pokébolas, um indício de que iria sair da fazenda para ir até algum lugar.

- Pessoal, vocês foram incríveis! Merecem um bom descanso na pokébola! Mais tarde eu vou distribuir alguns sucos para vocês, ok?

Blake então foi até Delano fingindo calma e costume e então o avisou sobre o que seria melhor fazer com Larvitar.

- Amigo, infelizmente não tenho medicamento pro seu Larvitar aqui. Temos que ir pro Centro Pokémon agora. Mas não se preocupe, fica perto daqui.

Assim que Aiden chamasse sua equipe de volta, Blake iria guiar o caminho até o Centro Pokemon.


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Estavam todos, sem exceção, preocupados com o bem estar do Pokémon. A febre do Larvitar provava-se um problema bem complicado, logo num dia que tinhamos tirado para relaxar e curtir com os nossos amigos. Todos continuavam o treino, afinal não podiam pará-lo, mas em compensação permaneciam observando se ele iria reagir melhor depois que o Full Heal fizesse efeito.

E não fez. O Pokémon parecia estar com um nível de stress tão alto que respondia daquela maneira e, portanto, um remédio comum daqueles não funcionaria. Blake estava certo: precisaríamos recorrer ao Centro Pokémon.

- Vocês foram ótimos! Parabéns pelo progresso, gente. Agora, descansem! - Falei, arrumando o tom de voz para mascarar a minha apreensividade. Eu não estava acostumado a lidar com aquela situação, então aquilo tinha sido um baque muito maior que o esperado. Terminando o treino oficialmente de ambas as equipes, Blake se reunia comigo e sugeriu que caminhássemos na direção do Centro Pokémon.

Trouxe todos de volta, menos Larvitar. - Certo. Você tem razão. Eu não consigo carregar Larvitar no colo, ele é pesado demais. Vou precisar de ajuda... Quem será que tem capacidade de fazer isso por mim? - De verdade, o Pokémon tinha 78 quilos. Nem na próxima vida eu conseguiria. Logo lembrei que Ananda era conhecida pelas suas proezas físicas, então fui buscá-la. - Eu só vou pegar a Poké Ball da Ananda no armazenamento para ele ir no colo dela e então a gente vai até lá.

Corri até a casa principal depois da conversa e usei a máquina computadorizada para trazer a lutadora. A liberei, expliquei a situação e ela caminhou comigo até o pátio, usando seus dois braços inferiores para acomodar o Pokémon do tipo pedra enquanto os superiores permaneciam livres. Depois disso, estávamos prontos para sair na direção do hospital.

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