Re: [This is NOT a drill] – Mossdeep City –

por **Victoria** Seg 3 Out - 10:41

Natalie tirara de mim uma sequência de risos tímidos; primeiro com a analogia a Rapidash's, segundo aos tantos de parafusos que Karinna tinha. Este último, em específico, me fizera dar uma boa bufada com as narinas, segurando um riso frouxo que acabava saindo pelas laterais dos lábios.
- E essa menina vai demorar aparecer? - Questionei, com um tom muito mais curioso do que arredio.

"Três parafusos no lugar" era uma descrição perfeita para metade dos meus colegas. Com "um coraçãozinho decente" então... arremata todos eles de uma vez só. Eu gosto de pessoas assim....

No mais, dei um breve sorriso e esperei o próximo tópico surgir. Eu não estava nem um pouco ansiosa para começar aquela missão suicida, e ~conversar sobre temas rocketianos~ me era muito mais interessante que raptar crianças. Eu nunca CONVERSEI de fato sobre isso; as raras situações em que pude falar sobre, eram em brigas ou tratos forçados, em que nada era agradável. Poder por em palavras minhas aventuras e meus motivos era um pouco... feliz? É, acho que é esse o termo.

E não me sinto feliz a um par de meses.
- Cara, eu acredito. O tanto que eles se explodiam com Weezings usando Explosions deixou meio evidente o quanto eles não se importavam com essas coisas tipo calor extremo, fogo e essas merdas. Certeza que achavam nosso mundo bem frio... - Dei um suspiro - Mas COMO ERA LÁ? Eu realmente achei meio lelé essa desculpa de que "eram pessoas de outra dimensão", achei que era besteirola Rocket, eu to é chocada que você realmente confirma isso... sério, parecia uma teoria da conspiração maluca.

Falando sobre maluca... Natalie logo me questionou sobre QUANDO eu entrei nessa organização sem NENHUM parafuso "no lugar":
- Foi na época das queimadas na Ilex Forest... - Suspirei e levantei os dedos, fazendo algumas contas. O problema é que eu não sabia exatamente quaando as florestas começaram a pegar fogo, mas percebi algo meio bizarro - ... faz um ano e um bocado de meses. Mas desde o Monte Silver, eu estou completamente parada. E você?

DAY CARE: 04
#Greninja #Pupitar #Togekiss

por **Shianny** Seg 3 Out - 11:06

— Olha, eu já mandei mensagem pra ela... — Uma pausa de alguns segundos se sucedeu após aquela afirmação. Não era como se mudasse muita coisa, levando que a bonita às vezes levava SÉCULOS antes de deixar de lado a percepção de que era uma PRINCESA DO SHIMMER e a agraciasse com uma respostinha que fosse. — ...então, se a bonita não tiver tirando o sono de beleza, eu espero que não, ou vou encher a cara dela de bolacha. — Ameaçou para ninguém, estreitando os olhos para um horizonte de pessoas aleatórias - afinal, Bley ainda não estava por ali.

— Pelo amor de Suicune, nem me fala em Explosions! — Estremeceu com a menção da ofensiva - não por ter tido problemas com ela durante a missão, mas pelo fato de que simplesmente aquilo lhe trazia péssimas lembranças quanto à longa jornada para que pudesse, de fato, "domesticar" o coraçãozinho de seu Nos-... Probopass. E eu digo pra você que, quando se passa por uma jornada desse tipo, você nunca mais quer arriscar uma outra dessas. — Eu acho que nem considerei ser maluquice. Eu tô pulando o tempo todo daqui "práli" e de lá pra cá, que já é uma coisa normal. — Torceu a ponte do nariz, encostando no banco e cruzando os braços sobre o peito, um dar de ombros quieto. Querendo ou não, os acasos do universo sempre pareciam querer expulsá-la do próprio, por mais inacreditável que pudesse parecer.

— ...Hmm... — Para a questão de "como era", porém, teve que dar uma pausa e refletir. Veja bem: Era fácil falar do clima, mas não era tanto assim mencionar o "todo" por motivos de: estava ocupada demais tentando dar o fora pra querer parar pra apreciar os arredores, sabe como é. — Como eu te falei... É quente que só o inferno. — Sim - precisava reforçar isso, por mais que parecesse já ter deixado claro o suficiente. — Tipo como se você tivesse entrado em uma sauna, no meio de um deserto, que tá bem no núcleo do inferno. E tudo isso tá em cima de uma frigideira no máximo... dentro de uma sala fechada, cheia de areia quente em cima de um asfalto de meio-dia. — Tá, AGORA talvez tenha dado pra entender. — ...mas, fora isso... Tá ligada aqueles desfiles de gente completamente chique e rica que não tem absolutamente nada a ver com nada e a gente pondera nossa sanidade enquanto todo mundo que tá lá acha a coisa mais linda do mundo? — Tá, talvez essa seja uma boa tentativa. — ...é tipo isso, só que sem desfile e todo mundo ao seu redor veio direto de lá e agora vive no cotidiano. — Agora vou deixar sobre a sua imaginação, pode ser? — ...e é tudo muito apertado, também. Meio que... Prédio sobre prédio. É estranho. — Murmurou, encolhendo os ombros e balançando a cabeça mais uma vez.

— ...Na Ilex? Ah, então nem faz tanto tempo as-... — Digo, não deveria fazer, mas eu te garanto que a menção delicada a UM ANO E ALGUNS MESES foi algo que simplesmente arrancou um engasgo inevitável de saliva. E você tem que entender que precisou largar o corpo pra frente e de algumas tossidas pra poder se recuperar, ok? — ... ...quanto tempo que você disse?

por **Victoria** Seg 3 Out - 11:50

Puxar para o lado pessoal certas coisas era algo engraçado, não é?! Quando Natalie me pediu para não falar de Explosions, logo me toquei que eu também tenho uma experiência pouco agradável com pokémons explosivos, e meu Claydol facilmente poderia escancarar essa imagem para qualquer um. Por isso, deixei soltar um risinho tímido, enquanto via ela associar um 'booom' com um calor infernal de outra dimensão.

Sendo bem sincera? Eu não consigo imaginar um terço do que Natalie dissera para mim. Não consigo e aceito minha mísera limitação. O máximo que conheci foi o inferno de Lavaridge e nada muito longe disso; nunca nem sequer pisei no deserto Shimmer.

Por isso (e por outras), minha projeção de calor era muito 'torpe' e eu aceitei que nunca iria entender como era aquele inferno. Agora o resto? O resto eu podia bem imaginar. A pouco tempo atrás vi um desfile da Balanceaga que parecia ter saído DIRETAMENTE de um filme do Jordan Peele, ou de alguma temporada de uma série do Ryan Murphy. ISSO SIM é algo que consigo trazer a minha realidade: pessoas completamente desconexas com a estética local e vivendo num mundo futurista bem (BEM) distante de nós.

E devo admitir, mais que o calorzão dos infernos, isso me causou uma repulsa muito grande. Não consegui esconder a cara de ânsia de vômito esquisita, que só piorara quando ela falara de prédios-em-cima-de-prédios. Ali, retorci o nariz de forma estranha e fechei a cara.
- Eu já odeio Mu Island, quem dirá uma cidade dessas.... - Sim, a descrição para mim soava como Mu só que 100000000x pior. E eu odeio Mu.

E foi ai que a conversa deu uma reviravolta maluca. Sabe quando alguém trata uma informação que você trás com um tom TÃO ABSURDO que você começa a duvidar de si?! Tipo MESMO?! Eu arregalei os olhos por um instante de disse em um susto:
- Não é? Meu Deus, pera! - Peguei meu celular nas mãos. Numa pesquisa rápida no Pookle, procurei as notícias 'antigas' sobre incêndios na Ilex Forest. Não levei muito mais que alguns minutos para encontrar a chamada de outrora do prefeito de Azalea, fazendo um clamor popular - ... é isso, um ano e uns dois meses e meio, não?! - Mostrei a tela do celular com baixo-brilho à ela

Sendo bem sincera, também não julgo Natalie. Antes de parar, eu também não via o tempo passar...

DAY CARE: 05
#Greninja #Pupitar #Togekiss

por **Shianny** Seg 3 Out - 12:06

— Aí sou eu quem não tenho comparação.. A única vez que eu fui pra Mu foi em um bate-volta bem rápido... — Admitiu, franzindo levemente o cenho ao imaginar a ideia de que a ilha era um paralelo parecido ao universo que tinha acabado de descrever. Se toda a brincadeira de sabe-se-lá-qual-o-nome era algo extremamente esquisito, pensar que era um ambiente que existia em SUA realidade certamente era uma nota de rodapé ainda mais anômala para a sua situação.

ENTRETANTO, PORÉM, CONTUDO E TODAVIA... Não é essa a parte importante desse momento. Muito pelo contrário: Aquilo que realmente chamou sua atenção foi a ideia de que Ilex havia sido um acontecido muito, muito distante do que realmente deveria ter sido, e eu te digo isso porque ela tinha 100% certeza absoluta de que todo o caso dos Rainbow tinha sido um evento completamente colado com o caos que, no fim das contas, acabou envolvendo o próprio Celebi.

É por isso, meus queridos, que foi com um olhar completamente avoado que encarou a notícia não-tão-piscante no eletrônico de Freda, tentando conectar as peças de um quebra-cabeças que não se completava de jeito algum. Talvez tenha passado muito tempo em silêncio, eu admito, as engrenagens da cabeça girando bem devagarinho, os neurônios repentinamente sofrendo de um black-out inesperado e completamente aleatório.

...

— ... ... ...a gente acabou de sair do Silver. — Foi tudo que arranjou forças para dizer depois de toda essa espera cheia de suspense, as pupilas ainda focadas na data denunciada logo abaixo da manchete. E sabe quando tudo vem de uma vez e aos poucos vai fazendo um sentido esquisito? Foi mais ou menos isso que teve de lidar, pensando no jeito completamente "whatever" com o qual foi recebida pela base ao mencionar a existência de Kelsier, na (falta de) caos enquanto desciam o monte, na missão completamente aleatória sendo jogada logo em cima de toda uma desordem de outro universo...

...muitas vezes já tinha se questionado a respeito do tempo passado ao ser jogada de lá pra cá em outras dimensões.
Admito, porém, que essa havia sido a primeira em que tivera de encarar a ideia de, realmente, ter ficado para trás em vários meses após o retorno de um.
...e a sensação não era muito legal.

por **Victoria** Seg 3 Out - 12:17

Ao som de uma mísera frase de Natalie, minha mandíbula caiu, formando um perfeito "o" com os lábios. Sem saber muito o que falar, balbuciei um mísero:
- Q-queee-e? - A fala interrompida era culpa de uma respiração desorganizada - Como assim? - Recuperei o ar.

Ok, vamos pensar um ticozinho dona Winnie: se estamos mesmo discutindo dimensões e viagens no tempo, uma dilatação do espaço-tempo não era algo tão absurdo assim. Ainda que isto fosse o que ~provavelmente~ aconteceu, precisamos virar a página e chegar no ponto central da minha confusão: como abordar tal coisa de forma sensível? Num instante meio torpe, olhei Natalie de cima a baixo e percebi que a moçoila estava fazendo o mesmo esforço mental para compreender esta disparidade sem que parafusos se soltassem.

Cogitei falar pra ela que o problema podia ser eu (e realmente podia), mas como mostrei-lhe datas, dificilmente este contrafluxo aconteceria. Por fim, imaginei-a levemente triste por ter abandonado seus pokémons no storage por meses sem que tivesse a real intenção de tal e, por fim, aceitei que podia fazer pouco mais que dar-lhe um abraço.

Passei um dos braços por trás de seu pescoço e chamei sua cabeça em direção ao meu ombro. Se ela ia aceitar aquilo? Não sei, mas certamente decidi lidar com aquilo da forma mais sutil e imbecil possível, que é lhe dando um mísero afago e lhe contando uma piada:
- Bom, pelo menos você vai viver mais que eu agora que é beeeeeeem mais nova... - Sim, é um hipérbole, o que torna ainda mais paradoxal o intuito dele nessa jogada; eu realmente queria minimizar uma situação grotesca, tentando inserir um hipérbole com função eufemística.

DAY CARE: 06
#Greninja #Pupitar #Togekiss

por **Shianny** Seg 3 Out - 13:10

Eu não sei te dizer ao certo por quanto tempo ficou ali, parada, conectando os pontinhos e pensando o que exatamente poderia ter perdido ao longo de tantas, tantas semanas perdidas ao meio tempo (veja, malmente haviam sido horas dentro daquela bendita realidade!), mas eu posso te garantir duas coisas.

A primeira é que não fazia diferença alguma ficar martelando a consciência a respeito de tudo isso, afinal, literalmente já era tempo perdido e não tinha condição de voltar e sequer contornar toda a situação - principalmente se levasse em consideração que já tinha coisas a resolver e que não era sustentável a ideia de ter qualquer crise mental por algo que não tinha sequer notado até então.

A segunda é que o que realmente fez com que o pensamento se desviasse desse (não tão) pequeno problema foi, simples e só, os braços suaves que a envolveram e puxaram para perto - basicamente, acho que posso pontuar que a cor e o cheiro de chiclete que vieram em uma lapada afugentaram o estresse momentâneo e, naquele momento, se deu ao luxo de aceitar o ninho e deitou a cabeça em silêncio sobre o ombro da dama rosada.

... ...assim como também se permitiu o pigarro divertido, abafado, que se sucedeu por conta do comentário abobado sobre a discrepância entre as idades.

— ...o que é um problema, porque daqui a pouco você vai parar no meio da missão e mandar um "já faz 84 anos"... — Deixou escapar em um sussurro curto, um sorriso ameno bailando pelos lábios, a respiração indo e vindo enquanto as engrenagens se reagrupavam em seu devido lugar.

Vá, eram só alguns meses...
Não era TÃO ruim assim, era?

por **Karinna** Seg 3 Out - 13:51

this is NOT a drill

Cheguei.

Quer dizer, ACHO que cheguei.

Isso porque como se não bastasse ficar presa na sede da sociedade TRÊS DIAS esperando o navio de Olivine pra Lilycove chegar, não conheço Mossdeep e meu PokéNav acabou a bateria porque AS TOMADAS DO NAVIO NÃO FUNCIONAVAM. O banheiro também sequer tinha PAPEL PRA SECAR AS MÃOS. É pra isso que eu pago meus impostos, Pokémundo?

Tá... Não pago. Mas se eu pagasse estaria no meu direito.

Precarização do transporte público sempre foi algo sério em Johto/Hoenn mas dessa vez eles se superaram, viu? Aquela velharia devia ter o dobro da minha idade, no mínimo. Até tirei a Starmie da Pokébola no percurso com medo de afundar e precisar vir nadando nela até esse continente maldito. Sem descanso, sem bateria, sem NADA. "Ai mas Karinna você podia ter carregado e descansado no Centro Pokémon de Lilycove, né?" Não, arrombado eu nÃO PODERIA PORQUE JÁ ESTOU ATRASADA E TENHO CERTEZA QUE NATALIE CHASE IRÁ ME LEMBRAR DISSO ASSIM QUE EU CHEGAR. Vocês não sabem o que é ter uma irmã fiLHA DA PUTA E PONTUAL.

... Mentira, filha da puta, não. Filha da putinha, vai. Te amo Woops.

— Desce, Ivy. — nem preciso dizer que meu mau humor atingiu um novo ápice hoje, né? nem mesmo ser torturada por Arceus me deixou puta desse jeito — Vamos parar aqui, na entrada da cidade. Deve ter alguma placa indicando que é Mossdeep. Só falta a gente ter vindo parar em outro lugar.

E assim chegamos ao solo. Poderia ter descido no Centro Pokémon e mandando ela ir me buscar lá? Sim, mas EU NÃO QUIS. Preciso dizer também que o clima estava ótimo, algo que depois de uma viagem interdimensional para o INFERNO eu passei a apreciar mais. Ar puro, liberdade, sol quentinho e brisa fresca. Hmmm...

...Tive uma ideia.

Aproveitei que estava perto das docas e abri minha mochila, peguei minha toalha, estiquei no chão pra pegar um solzinho e, porque não, aproveitei para tirar a blusa e ficar de biquíni. Não é como se tivesse muitos transeuntes por ali para ficar olhando, apesar de não ter ninguém fazendo o mesmo que eu. Azar o deles que não sabem aproveitar o sol.

— Bom, não tem porque ficar pra lá e pra cá se posso mandar seu irmão procurar a tia dele. — comentei com Ivy que, não só pegou uma OUTRA toalha na minha mochila para poder deitar, como colocou os óculos escuros que comprei ano passado pra ela e passou protetor solar no focinho — Você é abusada demais. Queria saber quem você puxou. — dei uma leve gargalhada, buscando a esfera de Ramen e liberando-o logo em seguida — Filhote, vai procurar sua tia. Ela tá por aqui pela cidade - e com essa cor ela vai te reconhecer rapidinho. Bom que você pode passear por aí e se exibir pros outros, né?

E lá foi ele.

E estava tudo perfeito. Solzinho, ar fresco, Ivy roncando do meu lado com uma pitada de protetor no focinho e nas mãos e, principalmente, paz. Silêncio, tranquilidade. Eu diria até que meu humor estava melhorando exponencialmente se não tivesse sido bruscamente interrompido... Por crianças.

Sim, crianças. Os filhos de Giratina. Dementadores de toda felicidade existente no mundo, correndo pra lá e pra cá e, POR QUE NÃO, gritando. Ergui a cabeça de leve, abrindo um único olho para tentar focar e enxergar o porquê de tanta gritaria: um grupo de algumas crianças tentando usar um galho para pegar fruta. Uma fruta que CUSTA SEI LÁ 10 DINHEIROS NO MÁXIMO.

— Uma árvore média de Oran Berry? Sério? Deve ter o que ali, três frutas? — reclamei, mas Ivy continuou dormindo profundamente — Eu hein, acorda garota. — cutuquei umas TRÊS VEZES pra ela acordar — Já sei. Extremespeed e Iron Head. Derruba as frutinhas pra eles e aí vai parar esse surto.

O que eu esqueci — e, bom, Ivy esqueceu também — é que ela é uma Dragonite muito treinada em ataque. Quando digo muito é, tipo, MUITO MESMO. Aquela árvore de Oran Berry era novinha, quiçá com alguns poucos anos de vida. Era grande em altura mas sua espessura não era lá essas coisas. A pobre da planta iria, no mínimo, cair estatelada no chão ou ser arremessada à distância. Em ambas situações ia fazer uma barulheira do caralho e talvez machucar alguém. Mas aí já era tarde pra mandar ela voltar.

— IV- — vish... — Puta quE PARIU!

"Uma mulher loira de biquíni e uma Dragonite de óculos escuros e protetor solar no focinho fazendo estrago no cidade" em breve passando de boca a boca na cidade.

...

Natalie vai encher meu saco, não vai?

Aff.

Day Care

Spiritomb: 280 posts;
Galar Ponyta: 150 posts;

The water filled my lungs... I screamed so loud but no one heard a thing.

por **Jaete** Ter 4 Out - 12:32

 TRÊS ESPIÃS DEMAIS
Mossdeep, Docas. 
Aproximadamente 9:05.

This is not a drill

Bem, esta é uma das situações já feitas. Ivy, a Dragonite, avançou contra a arvore e ela literalmente explodiu. Obviamente não como uma bomba, não teve propagação de impacto nem nada disso. A dragoa com protetor solar no rosto atravessou a árvore sem o menor problema em fazê-lo, estilhaçando-a quase como se fosse vidro. Vários pedaços de madeira voaram pra tudo quanto é lado e um desses galhos grandes acertou... O quê, achou que eu ia matar uma criança igual o Neji? Não, ele só acertou um carro que estava por perto, entrando e quebrando uma das janelas. As crianças ficaram bem, apenas com algumas farpas que estilhaçaram e engancharam na pele. Mas, bem, o serviço estava feito. Junto desses destroços de árvores, também havia uma grande porção de frutas no chão, que poderiam ser coletadas por qualquer um que passasse ali.

Ao mesmo tempo que Karinna parecia estar querendo dar logo o que as crianças queriam, teve o efeito oposto. Elas simplesmente saíram correndo dali e gritando, como se tivessem visto um demônio. Acabou que elas nem coletaram as frutinhas que tanto estavam perturbando a paz de Karinna para fazê-lo. Mas, quem liga?

A Rocket podia notar algumas pessoas mais ao longe já puxando o telefone e fazendo ligações.

... ...

E era isso o que Winnie e Natalie ouviam ao longe. Primeiro, um puta estrondo. Depois, gritos de crianças desesperadas. Parecia ter vindo do leste, ao longo da costa da praia. Na verdade, naquela direção, a mais ou menos uns 300 metros, era possível ver um outro pedaço do porto, onde também tinha uma praia e ali tinha um Dragonite portando óculos escuros. Poderia ser puta, nervosa, marrenta e posturada... Mas na verdade estava coçando a parte de trás da cabeça como quem diz "oops". Só era possível ver o Dragonite, por conta do seu tamanho, mas era certo que algum caos estava sendo causado ali. A menos que quem esteja observando seja míope, aí está vendo só um bloco grande alaranjado e borrado naquela direção...

Natalie havia parado de pescar pra poder conversar com sua mais nova companheira de grupo para esta missão em específico, então sua Kangaskhan apenas ficou sentadinha na doca molhando os pés na água e brincando com o filhote (porque sempre tem o filhote, mesmo que não tenha ovo).

Bem, tirando o caos ao leste, tudo parecia normal. Nem Karinna, nem Miss B. haviam chegado ao ponto de encontro. Principalmente porque Karinna resolveu relaxar na praia antes (mas as outras duas não sabem disso).

(c)

por **Victoria** Ter 4 Out - 14:36

Era um tanto confortável ver que Natalie aceitou bem minha brincadeira e meu afago, além de ecoá-la com uma segunda anedota que me tirou uma risada gaitada, daquelas que tem um som horroroso independente de quem está rindo. Eu continuaria a brincadeira se um som estrondoso não tivesse feito meus músculos se contraírem rapidamente e meu pescoço virar completamente a cabeça a Leste.

É engraçado como essas coisas são inconscientes, né?! Um som faz KABOOM e você já vira para ver. Se alguém te perguntar depois para qual lado foi, você não sabe dizer, mas no momento do barulho alguma coisa no seu corpo soube muito bem ~para onde olhar~.

Só que esse ato afobado me custou uma belíssima dor no queixo, além de um possível galo em algum canto da cabeça de Natalie. A menina que vos fala foi tão desastrosa quanto um idoso com Parkinson poderia ser, dando uma boa QUEIXADA no rosto de Natalie. Eu não sei lhes dizer se isso ocorreu porque ela levantou os olhares ao mesmo tempo que eu, muito menos se o ~erro de logística~ tinha sido meu ou dela, mas sei que isso me impediu de completar o ato... seja lá que ato seja esse.

Eu apenas levei uma de minahs mãos ao meu queixo e pousei a segunda sob o rosto de Natalie, esfregando com certo cuidado:
- Ai ai ai... - reclamei - Desculpa - Um tom corado tomou minha bochecha.

Aos poucos eu fui recompondo minha integridade, a medida que a dor aguda foi passando. Quando isso aconteceu, eu já tinha soltado Natalie por inteiro e olhado em direção à linha do horizonte, procurando a razão daquela gritaria infantil. Bem, como imaginam, não foi difícil ver; um Dragonite chama um bocado de atenção.
- Um colega já foi preso por muito menos... - Matutei com meus dois miolos que restavam depois daquele impacto. Era verdade que Katakuri havia sido preso por muito menos em uma aventura na cidade - ... a gente deveria se importar? - Perguntei, me referenciando ao Dragonite completamente perdido no cenário.

DAY CARE: 07
#Greninja #Pupitar #Togekiss

por **Shianny** Ter 4 Out - 14:58

A vida tem dessas: Numa hora você tá recebendo um carinho confortável, bem de boinha, e na outra acontece uma explosão do outro lado de lá que aparentemente tentou se propagar até o outro lado de cá, levando em consideração a topada violenta que tomou com a Queixada Rubra da companheira de equipe. Acho que eu não preciso de muito pra te dizer que a EXCLAMAÇÃO DOLORIDA veio inevitável, óbvio, porque não é todo dia que você toma uma dessas.

Normalmente tomava a explosão, não uma queixadada daquelas.
Por algum motivo, porém, essa última parecia doer ainda mais.
Acho que é por ser queixo de velho, sempre acaba sendo mais pontudo que o normal.

— ...agh... Pelo menos agora já sei que a gente consegue se virar se por algum motivo não der pra usar os pokémons. — Sim, acho que o único jeito de lidar com a dor e o CLIMÃO era com o humor. A loira maluca sentava o soco, e a rosada sentava o queixo. Parecia uma boa dupla de se trabalhar - só que a diferença era que Bley nunca tinha sentad-... aliás, não, erro meu. Já tinha tomado um murro dela também, logo que se reencontraram pela primeira vez.

...Acho que esse é o batizado que sinaliza uma boa parceria, então.

Enfim, esfrega-esfrega no machucado à parte, foi só aí que os orbes acinzentados enfim foram atrás do responsável pela demolição de sua calmaria - e é aqui que eu te digo que não foi com muita felicidade que bateu o olho naquela dragoa gorda de protetor solar na nareba e de ÓCULOS ESCUROS. E eu te digo mais: Era capaz de reconhecer aquela PANÇA IMENSA em QUALQUER LUGAR.

— ...aham. — Foi a resposta simples que ofereceu, criando coragem e usando um impulso com as pernas para se levantar. Em silêncio, mirou a esfera bicolor para que pudesse retornar Kangaskhan, ajeitando a mochila sobre os ombros e deixando escapar um suspiro pesadíssimo, já preparando toda a bronca que teria que dar. — Nossa princesa acabou de chegar. — Respondeu à Freda, já pisando duro na direção da bendita da Dragonite.

Karinna Bley, você vai me pagar por essa queixada.
NEM VEM ACHANDO QUE NÃO.

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