Tanana se preparou para colocar aquele intruso para dormir. Na verdade, o intruso era eu mesmo. Então, vou dizer, aquele anfitrião. Insatisfeito com as visitas. Que indelicadeza da parte dele, não? Tremores como boas vindas?! Não é uma apresentação muito calorosa. Mas, de qualquer forma, talvez essa seja realmente a intenção. Para nos expulsar daquele terreno, que claramente era seu território.
Deixando os detalhes para depois, o movimento funcionou. O monstrinho que estava adiante adormeceu, se mostrando um pequeno peixe. Não era o que eu procurava. Contudo, se tratava da forma base daquela espécie que eu estava à procura. É um começo, certo?
Bem, eu não consegui ter muito tempo para observar aquele filhote de Tilápia. Alguma coisa me puxou, e aconteceu muito rápido. Não consegui raciocinar direito, quando vi estava submerso. Tanana tentou me livrar, mas não obteve muito sucesso. Agora, mais do que nunca, precisaria de uma estratégia para sair dessa.
Acredito que me debater não solucionaria nada, só ficaria em uma situação pior. Com certeza a criatura era mais forte que eu, tentar retornar a superfície não parece que iria funcionar. Então, o que fazer?
Certo. Tenho uma coisa em mente, e não sei se funcionaria. Mas, em um momento como esse, eu preciso tentar. Com dificuldade, como estava sendo arrastado, eu conseguiria pegar uma esfera que possuía guardada em meu bolso. Essa que por sua vez, cresceria quando eu apertar seu botão. Por fim, era só eu arremessar, ou ao menos encostar nele. Dessa forma, a esfera puxaria para dentro, e eu teria algum tempo para retornar a superfície e pensar melhor como lidar com tudo isso. Essa era a ideia que eu arriscaria.