Pokémon Mythology RPG
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A primeira missão - Parte 2 Vale das Paixões

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Depois de uma longa aventura cruzando aquela montanha, havia chegado no vale de metal. Meu time estava cansado, assim como eu também estava, havíamos acabado de sair da caverna e eu estava encharcado, além de pegar o anoitecer. Claramente era sinal de que eu ficaria por ali mesmo para descansar um pouco e pela manhã me aventuraria mais fundo naquele local.

A última batalha contra um lunatone selvagem, havia sido bem intensa e quase todos os participantes estavam ali comigo. Warturtle, havia vencido a batalha e estava caminhando ao meu lado e estava claramente sendo o mais cansado do time, já Ralts estava meio adormecida em meu colo, afinal havia sofrido um poderoso ataque de um Pokémon que não estava esperando. O Chingling Shiny que me acompanhava, planava ao meu lado também.

- Certo pessoal, acho que vamos ter que descansar um pouco antes de seguir em frente – Peguei todas minhas pokebolas e liberei todos meus companheiros – Hey pessoal, chegamos no vale de metal. Vamos descansar um pouco e amanhã seguiremos, okay?

Todos saíram e começamos juntos a procurar um local próximo da saída da caverna onde conseguiríamos montar um pequeno e improvisado acampamento. Achando este local para poder descansar, pararia junto com meus Pokémon e prepararia o local. Quilava ajudava a fazer uma fogueira para podermos nos aquecer usando do que Heracross encontrasse de lenha ou material que fosse possível de se queimar. Warturtle estava bem cansado e logo se colocou para descansar, assim como Eevee. Ralts ajudava Heracross e o mesmo ficava o tempo todo olhando para roselia foi tentar se enturmar com o pokemon Shiny brilhoso que ficava próxima de mim enquanto eu tirava minhas roupas molhadas e as apoiava sobre uma pedra próxima ao fogo.

Combinei com meus Pokémon que iriamos fazer turnos de revezamento para que eu pudesse dormir e eles ficaria de olho. Apenas warturtle não o faria, por ter participado de muitas batalhas e rosa, quem começaria por ter sido uma das únicas a não participar de nenhum desafio até então. A ideia era que conseguíssemos dormir um pouco e no dia seguinte retomássemos nossa aventura.

Para me manter aquecido e bem protegido do frio, usaria de um saco de dormir que tinha em meus pertences pessoais e daria par todos os Pokémon, incluindo o selvagem, um pouco de ração Pokémon para poderem recuperar suas forças.
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@Fons
Valley of Steel
Céu aberto, 16ºC



Off escreveu:
Olá olá oláááá ^^
Vou narrar você por aqui o/
Já peguei as orientações com Sckar e espero conseguir desenvolver as coisas com base no que você já passou até este ponto.
Qualquer coisa, só entrar em contato!!
Te diverte Wink


Uma vez que Gus tinha encontrado a saída das cavernas, ele enfim encontrava o Valley of Steel, um grande mar de pedras, rochas, montanhas, pedras, rochas e... Repetimos, pois a paisagem do lugar era somente essa constância de elementos, mesclados em seus tons rochosos e sombras compridas, projetadas pelos astros.

A singularidade do vale só mudava na dinâmica em que cada peça estava disposta no espaço, e foi graças a isso que Gus pode sim encontrar uma área mais aberta e plana o suficiente para que pudesse montar um pequeno acampamento, próximo da entrada da caverna pela qual veio. Estaria tudo perfeito, porém não estava...

Por mais nobres e valiosas que fossem as intenções do nosso protagonista, ele logo veria que não tinha assim os recursos necessários pra fazer o que desejava. Infelizmente, seu utensílios estavam encharcados desde a vez que resolveu "surfar", na caverna; por isso, não tinha saco de dormir pra se acomodar e tampouco as rações estavam decentes de comer. Foi possível catar um punhadinho de comida menos úmida para alguns, sendo que Turtle não se importou em comer algo molhado e Quilava ficou bem torrando alguns dos grãos pra satisfazer seu gosto por coisas mais queimadas.

Sobre a fogueira, as coisas não estavam muito melhores. Veja bem, o Valley of Steel é extremamente rigoroso com toda forma de vida que por aqui se atreve a se desenvolver. Não há plantas para secar e fornecer galhos. Em poucos minutos de busca, tudo que Herus conseguiu trazer foi uma dúzia de grama seca e pequenos fragmentos espinhosos de cactos que, por sua biologia, talvez nunca viessem a queimar. Com tudo isso em questão, é claro que o pobre Quilava não teria energia suficiente pra aquecer todo mundo durante a noite que recém tinha caído...

Mas, ah! Não pense que os problemas pararam por aí. Essa é a hora em que Golbats e Zubats deixam as cavernas pra voar nos céus do vale, caçando seu próprio jantar. Não só eles, mas houve até um Skarmory que passou lá em cima, bem alto, ao menos umas duas vezes no espaço de uma hora; seu grito metálico ecoando entre as montanhas rochosas, fazendo a pequena Queenie estremecer de medo. Para além das ameaças aladas, tínhamos ainda que citar as terrestes, pois passos, rolamentos e até pequenos deslizamentos de pedras se faziam ouvir a certas distâncias naquele lugar tão grosseiro.

Parece que aqui cabe o famoso ditado: se ficar o bicho pega; se correr o bicho come... Ou seria o contrário?! Enfim, importante é saber, diante disso tudo, como ficam as intenções de nosso jovem protagonista.

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Todos os meus planos para descansar naquele lugar claramente deram errado. Mas era de se esperar, afinal era um lugar conhecido por ser uma região de grande risco e pokémons muito violentos. Realmente não tinha muito material para poder me cuidar ali e muito menos de meus Pokémon. Passariamos por alguns maus bocados, mas fazia parte da missão e do treinamento, superar esse desafio.

Bom, ainda precisaria secar minhas roupas! Dessa forma faria o seguinte, as tiraria e pediria para que meu pokemon de fogo me auxiliasse com o que eu precisaria.

- Quilava, vai ficar bem quente, mas vou precisar disso. Use Sunny Day, para deixar o ambiente mais quente e assim fortalecer suas chamas, aproxime-se também das minhas roupas que deixarei ali sobre aquela pedra, para ajudar a aquece-las, junto do sol forte que fizer

Dadas as instruções para o meu Pokémon de fogo, convoquei de volta todos os outros, para que eles pudessem aproveitar e descansar, mas eu não poderia contar com a mesma sorte. Deixaria apenas Quilava e Warturtle fora de suas pokebolas.

- Warturtle, fique próximo das roupas, para caso elas comecem a queimar usar um pouco de aguar para poder assim evitar que isso aconteça!

Eu ficaria próximo deles também, pois precisava das minhas roupas secas para eu poder assim, ficar mais seguro e passaria menos frio. Ficaria meio alerta, pois aquele calor excessivo poderia muito bem atrair pokémons que se incomodassem com isso.

Com as roupas secas, ficaria apenas com Quilava fora de sua esfera e caminhando comigo e adentraria mais e mais, caverna a dentro, revisando mais uma vez o manual da missão em meu Ranger PAD, para ter certeza de que estaria seguindo as instruções e conseguisse entender melhor a situação para poder começar a minha missão.
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Vendo-se em uma situação mais complicada do que parecia, coube a Gus definir algumas prioridades. Para ele, a principal, nesse momento, era secar suas roupas e evitar que um resfriado em potencial o acometesse bem em meio a missão. Assim, foi Quilava quem mais lhe prestou companhia naquela ocasião, fazendo raios de sol surgirem sobre suas cabeças, como um largo holofote em meio ao cinema escuro.

Nu, Gus espalhou as roupas do corpo numa rocha próxima ao calor produzido por seu Pokémon. Deixou ali também - e aqui eu tomo uma liberdade de narrador - uma parte das demais coisas que trazia na mochila, como o saco de dormir e o que fosse possível salvar de rações. O próprio Ranger, obviamente, precisou se aproximar daquela zona confortável de calor, senão ao invés de evitar um resfriado ele iria acelerar as reações em seu corpo ao se expor por completo ao vento frio da noite.

Quem ficou de fora das Pokébolas também aproveitou a pequena reunião, exceto Turtle que, por natureza, não era muito fã daquele movimento ensolorado. Por falar nisso... Bem, existe um risco nada pequeno em se criar uma área com iluminação solar bem no meio de um vale, completamente aberto, durante a noite em sua escuridão natural.

A luz afastava criaturas como os Zubats e os Murkrow, mas atraía outros habitantes do Vale de Aço. Se antes, só de estar naquele ambiente, Gus sentia-se observado, agora ele teria certeza que estava sendo. Olhos esbranquiçados e ríspidos surgiam na escuridão e nas sombras, por entre pedras e ao longo dos corpos das montanhas que cercavam o rapaz. O som de pedra rolando, em si, se tornava cada vez mais próximo. Ocasionalmente, até um cry era ouvido a poucos metros de distância daquela área.

Gus não estava mais só com seus Pokémon. E os "donos da casa" não pareciam assim tão gentis, por seus olhares tensos e severos para o garoto. Apesar disso, pelo escuro onde os oponentes se escondiam para o encurralar, não dava para reconhecer suas verdadeiras formas ainda. Contudo, uma coisa é certa: correr ainda é uma opção, por enquanto...


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Aquecer minhas roupas e ficar próximos do fogo foram uma boa ideia para evitar um resfriado, mas com certeza uma péssima ideia para se manter discreto e escondido no meio daquele local.

- É gente... Realmente descrição não foi nosso forte nessa missão.

Olhava para Quilava que mantinha sua função e inexpressivo como sempre, concordava com um tremeluzir de suas chamas. Turtle mais de longe e de certa forma desconfortável com aquele calor também grunhia afirmando isso. Chingling estava comigo ainda e até então não aparecia mostrar nenhuma reação de medo, como mostrará anteriormente na saída da caverna, mas ao notar os olhares em nós com certeza isso deveria mudar.

- Bom, vamos esperar as roupas terminarem de secar, para eu me vestir e tentarmos sair daqui pela escuridão, já que o orbe luminoso não no seguirá;

Verificaria de tempos em tempos se minhas roupas e itens estarião secos e dessa forma, tendo eles secos ou quase secos, os recolocaria em meu corpo, para poder tentar sair daquele foco para ir mais para o fundo daquele vale, para tentar procurar pelos Lairons citados nas instruções da missão. Pelo menos era o que eu imaginava, conseguiria fazer tudo funcionar dentro do planejado, mas poderia falhar miseravelmente como em minhas duas ideias anteriores.

- Quilava – dizia baixinho próximo ao Pokémon enquanto aguardava as coisas secarem – Caso não consigamos despistar os olhares e percebamos que estaremos sendo seguidos, se prepare para usa Smookscreen para despistarmos os perseguidores.

Caso necessário usaria da cortina de fumação de Quilava para tentar sair e conseguirmos assim nos esconder no meio da escuridão, obvio que para poder passar pela fumaça, tamparia minhas narinas, pegaria Chingling no colo e retornaria Warturlte e para sua esfera.

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De fato, era difícil fazer algumas escolhas num lugar tão difícil como este, que ainda por cima contava com todo esse caos ambiental que deixava os selvagens ainda mais imprevisíveis! Mas, não é à toa que Fonseca se tornou um Ranger. Aprender essas noções de sobreviência e de como lidar com a natureza é imprescindível para a carreira. Então, pode ficar tranquilo, jovem gafanhoto, aprenda com um passo de cada vez e logo você será um sobrevivente exemplar!

Dito isto, voltemos ao cenário no momento em que Gus, em alerta, verifica suas mudas de roupa com alguma pressa. Com certeza o calorzinho e até o próprio vento da noite ajudaram a enxugar algumas peças. Itens menores como as cuecas e meias já estavam prontas pra uso - se ignorarmos a higiene, né?! - a camisa tinha golas e mangas úmidas, mas nada que comprometesse a saúde. O maior problema eram as calças com seu tecido mais pesado, essas precisariam de um pouco mais de tempo, coisa que nosso Ranger não dispunha.

Vestiu-se com a pressa de quem tem olhos vorazes voltados para si. Até então, nenhum selvagem da volta tinha se atrevido a avançar, mas Gus pode reconhecer os donos de alguns olhos como sendo Geodude, um morador comum de áreas rochosas como essa. Provavelmente era a presença de Turtle que os manteve longe durante o tempo que o treinador este ali. Afinal, tinham a sabedoria natural de não entrar em brigas que tinham fortes chances de perder.

Em poucos minutos a mochila estaria refeita, consideravelmente mais seca do que antes, mas ainda com uma úmidade a ser levada em conta. Quilava e Wartortle se ajeitava para voltar a caminhar. Chingling planava apreensivo, mas levemente tranquilo. Devia sentir, sim, a hostilidade dos adversários planando no ar, mas também podia prever que os inimigos não estavam em ponto de agir, ainda... Fora isso, agora ao ar livre o Psíquico tinha seus meios de escapar com uma eficiência melhor do que na caverna fechada.

Enfim, Gus tinha uma vez mais a oportunidade de seguir caminho, já que permanecer parado ali não era uma opção convidativa. Infelizmente, encontrava-se cansado ainda. Mas, pelo menos, não sentia a friagem com a mesma intensidade de antes; ela tinha se tornado algo mais suportável.

Retomamos, então, o dilema: para onde ir e o que fazer? Com um detalhe importante, que é tentar passar pelos Geodude que o cercam nas paredes de pedra que ladeam a única trilha possível. Falo da trilha pois, é claro, sempre há também uma possibilidade de escalar paredes mais acessíveis, como a que tinha atrás do garoto, sem inimigos à vista, mas com a altura aproximada de uma construção de dois andares. Qual risco correr?!

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Bom, agora com menos riscos de pegar uma gripe, estava pronto para poder tentar sair dali. Tinha algumas opções, tentar passar por entre os Geodudes que nos olhavam agressivamente ou escalar a parede rochosa atrás de mim. Ambas eram opções validas e ambas eu poderia me arriscar a fazer, sendo que em ambos os casos eu poderia ser atacado por pokémons selvagens. Sendo um caso por terra e outro por ar. Em ambos os casos os riscos existiam de um ataque.

- Bom, pessoal, acho que vamos por cima!

Com turtle já de volta em sua pokebola, peguei uma lanterna em meu kit ranger e dessa forma manter a iluminação de certa forma acontecendo. Quase que de imediato, liberei Queenie e Herus para fora de suas esferas.

- Oieee Bem vindos de volta a campo – dizia aos dois que haviam estado a poucos minutos já fora dali – Herus, preciso que me carregue até lá em cima – apontei para o alto da parede de construção de quase 2 andares aparentemente – Queenie, estarei contigo no colo, você o ajude usando psíquico em quilava para ir subindo ele pouco depois que sairmos do solo, pode ser??

O confiante besouro assentiu com a cabeça, sorrindo e fazendo uma pose com seu muque a mostra. Já queenie, um pouco insegura, assentiu, se aproximando de mim, e pedindo o colo, ainda mais após notar a presença de olhos nos observando.

- Chingling, venha conosco e se puder ajudar queenie se sentir que precisa seria ótimo.

E assim tentaria subir a parede atrás de mim. Estava confiante de que Herus era forte o suficiente para me carregar até lá, mas todo cuidado era pouco. Quilava ficaria por último ali embaixo, para caso alguém tentasse vir para cima de nós bem na hora, teria como ordenar que o mesmo tentasse de alguma forma atacar, ainda mais se o Sunny Day estivesse ainda ativo, teria uma boa arma contra os Pokémon pedra que me rodeavam.

Chegando no topo, observaria meus arredores para verificar minha segurança e entender mais uma vez onde estava, o que conseguiria ver e até onde poderia ver. Depois pegaria meu Ranger Pad, precisava confirmar algumas informações sobre a missão. Sabia que já havia sido enviado um grupo anteriormente até este local, mas não sabia se os mesmos ainda estavam ali. Tentaria mandar mensagem pelo ranger pad para a base tentando confirmar tal informação, pois ainda tinha que tentar entender mais coisas, antes de adentrar de vez ao território dos Lairons e Aggrons. Isso se já não o tivesse feito por acaso.

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Subiremos, então!

Heracross era um lutador nato, com uma força ainda desconhecida por muitos, mas já era sabido que o Pokémon conseguia erguer e arremessar, com os chifres, pesos inúmeras vezes superiores ao de seu próprio corpo.

É claro que, nesse caso, o inseto não vai simplesmente arremessar seu treinador alguns metros acima da parede de pedra. Então, Gus precisou se acomodar meio de lado, atravessado entre o estreito ombro e a cabeça do Pokémon. Os primeiros três minutos foram um tanto desafiadores para Herus, já que o garoto era consideravelmente maior que o bicho. Ao contrário do planejamento inicial, depois de uns cinco minutos ou um pouco mais o grupo encontrou a melhor forma de cumprir o plano:

Gus agarrou-se nas costas de Herus, com Queenie acomodada no chifre do companheiro, Chingling seguia de perto, ajudando a trazer um Quilava flutuante; mas seguia sem indicar outro perigo além dos Geodude lá embaixo. Assim, com as mãos livres e desimpedidas, o inseto pode escalar a parede rochosa. Por falar nisso, as rochas eram outra grande dificuldade da tarefa. Herus tem seu corpo preparado para escalar árvores, não montanhas.

Ocasionalmente, uma pedra ou outra escorregava da superfície e Herus ameaçava cair. Mas, com valentia, mantinha-se sustentado por um braço apenas até recuperar o apoio na rocha seguinte. Foram os dois "andares" mais longos de que se tem notícia, eu ouso dizer. Ainda assim, conseguiram subir!

Quando Gus finalmente pode se apoiar lá no topo (que agora seria seu novo chão), ergueria seu próprio corpo para e a cabeça para encontrar um outro par de olhos o encarando. Esse claramente não pertencia a um Geodude e o garoto poderia ver com a luminosidade de sua lanterna e dos resquícios do Sunny Day que se encerrava atrás. A expressão e o olhar eram exatamente esses:

A primeira missão - Parte 2 Vale das Paixões 250px-Ash_Rockruff

– Uau. Discreto feito um Gyarados numa poça d'água. – uma voz feminina cortava o negrume da noite com sua ironia pesada. A dona, contudo, ainda não podia ser vista...

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Depois de algum desafio para conseguir escalar a parede de pedras atrás de nós, encontrava diretamente um Pokémon me encarando, assim como uma voz feminina vindo de trás dele. Poderia ser a treinadora?

Tentaria me levantar, bater o pó de minhas roupas, recuperar meu folego (que mal foi gasto e sim de meu Pokémon), para assim analisar o Pokémon cachorro e tentar identificar de onde vinha a voz feminina. Claro, que tentaria ver em minha mochila antes, se encontrava um pouco mais de ração seca para poder fornecer a Heracross como recompensa pelo esforço.

- Quem é você? – diria olhando de canto de olho, procurando a fonte da voz, enquanto buscava a ração – Sim eu sei que não fui nada discreto, mas você não sabe o perrengue que foi chegar até aqui! E sim... Estou ciente que ter feito o que fiz não deve ter facilitado as coisas, mas eu estava todo molhado! – retornaria meus companheiros todos, deixando apenas heracross e o shiny selvagem ao meu lado. Olharia mais uma vez para a mulher ou garota fonte daquela voz - Será que pode me ajudar? A quanto tempo esta aqui? Tem notado comportamentos estranhos nos Pokémon selvagem do local?

Nesse primeiro momento acreditava que essa pessoa poderia reter alguma informação, seja ela quem fosse. Mas claro que tinham em mente que ela poderia não me informar nada ou até mesmo mentir qualquer coisa que quisesse. Só esperava que ela não tentasse me atacar por ali. A queda seria bem feia.
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Por mais que olhasse, Gus não encontraria a dona da voz durante alguns minutos, mas teria um forte palpite de onde ela estaria: oculta entre as sombras das rochas.

– Indiscreto, indecente, imprudente... Se eu fosse um inimigo, você já teria sido rendido e capturado há muito tempo. – a garota comentava com seu tom irônico e levemente arrogante – Provavelmente, quando ainda tivesse nu e desarmado. – completou, deixando subentendido que esteve por ali, observando Gus, por mais tempo do que só nos segundos que antecederam aquele encontro.

Ouviu-se o som de uma inspiração, quando a garota tomou fôlego e enfim moveu-se, permitindo que o rapaz a visse. Ela estivera sentada, encostada em uma pedra há poucos metros de distância. Com alguns passos ela entrou no limite do alcance da luz emitida pela lanterna baixa de Fonseca.

– Tô aqui há mais tempo do que deveria, e observei mais comportamentos estranhos do que gostaria, se quer saber. – respondeu parte dos questionamentos do garoto – Principalmente os seus, recruta. – ela enfatizou o rank do Ranger.

Ficava visível que se tratava de uma outra Ranger, só de julgar pelo uniforme que ela trajava [imagem ilustrativa]. Quando se aproximasse um pouco mais, o distintivo em seu colete mostraria que ela era um rank acima de Gus, na hierarquia da organização. Talvez por isso falasse com esse tom desdenhoso e superior.

– Lyca, descansar! – deu a ordem que imediatemente fez a Rockruff relaxar, ficando sentada e passiva, olhando para Gus com o olhar pedinte de quem também espera uma guloseima de recompensa – Qual seu nome, recruta? E por quê mandaram você aqui? – a moça parecia determinada a chamar Gus de "recruta", mesmo sabendo que, por padrão, nunca um novato desse rank seria enviado sozinho a uma missão tão distante.


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