off :
OI, NARRADOR!!!
Estou aqui pra fazer duas missões que estarei quotando abaixo. Uma delas envolve dar GBC pra 120938120938 pessoas do fórum, então minha testa está sob mira e espero que você tenha todo o carinho do mundo para que possamos concluir esse treco bonitinho.
OK??? OK!!!
(pra essa aqui eu me dei ao luxo de considerar que achei uma carta com as instruções, não escritas da mesma forma, de um jeito beeeeeem mais simples, pra vir pra cá)
Estou aqui pra fazer duas missões que estarei quotando abaixo. Uma delas envolve dar GBC pra 120938120938 pessoas do fórum, então minha testa está sob mira e espero que você tenha todo o carinho do mundo para que possamos concluir esse treco bonitinho.
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(pra essa aqui eu me dei ao luxo de considerar que achei uma carta com as instruções, não escritas da mesma forma, de um jeito beeeeeem mais simples, pra vir pra cá)
Nome: HONRANDO OS MORTOS
Local: Monte Pyre
Descrição: Ash Ketchum foi enterrado como indigente no Monte Pyre. Vá até a cova dele, cave, retire o corpo e leve para junto das vítimas das enchentes de Tohjo. O memorial fica no topo do cemitério e honra as várias vítimas do Kyogre. Junto destes vários corpos, há um túmulo em homenagem aos pais de Ash, deixe-o ali por perto.
Além disso, vá com Mimikyu vandalizar o túmulo de Charles Netero.
Recompensa: O Mimikyu passa a obedecer seu novo dono e tem sua felicidade zerada. TODOS OS PARTICIPANTES DO EVENTO DE HALLOWEEN GANHAM 1 GOLD BOTTLE CAP.
OPERAÇÃO: MANTER RELATÓRIOS EM DIA!!!! 1.0
Tipo: Campo
Rank: A
Local: Monte Pyre
Descrição: Uma Grunt reportou fenômenos paranormais no monte Pyre. Segundo ela, no memorial para as vítimas das enchentes de Tohjo, há algo acontecendo. Investigue e reporte a veracidade dos fatos.
Vai lá e volta com um bom relatório, ta achando que vida de gestora é fácil? Vai pro seu primeiro trabalho burocrático.
Recompensa: 25 Pontos e 6200 EXP para cada Pokémon da BOX durante a Missão. 1 Vitaminas a escolha.
Não há como saber ao certo por quanto tempo em silêncio fúnebre a ruiva se manteve após finalmente alcançar a areia que escoava da ilha em direção ao mar fechado que a rodeava.
O fato, puro e simples, é que permaneceu ali. Sentindo a brisa gélida que apalpava a fronte, as lambidas que a água arrastava nos calcanhares semi-enterrados, o odor de mato que escorria da barreira natural de árvores e por último, mas nem de longe menos importante, sentindo ecoar nos próprios ossos os sussurros sombrios dos espíritos atormentados condenados a vagar pelo cemitério nas vísceras do monte.
Em discrição muda, os dedos amassaram em punho a carta de papel envelhecido encontrada junto à estranha esfera bicolor com a qual havia se deparado ao fundo de uma das gavetas da sociedade - uma presença extremamente discreta, sem explicação ou origem que, de algum jeito, a havia atraído com tamanha intensidade que seria capaz de se expor invejável à grande maioria dos mais potentes campos magnéticos existentes por aí.
A vontade e o rancor que irradiavam daquele dispositivo era simplesmente estarrecedores.
…O que é que estava fazendo ali de novo, afinal?
Sem Balthazar ou Zuby - quiçá os únicos capazes de compreender a intensidade do impacto que aquele ambiente arriscava oferecer à própria sanidade mental.
Sem Ariel ou Kaleo que, mesmo sem entender o nível na qual se metia ao pisar mais uma vez naquela ilha amaldiçoada, ainda serviam de primordial companhia e também suporte emocional.
…sem ninguém.
Por quê?
A mão livre carregava consigo a tal esfera anteriormente mencionada. Sentia sua pulsação entre os dedos - ou seria a própria que latejava sob as digitais? -, uma sensação inexplicavelmente ruim que corroía por dentro, explícita o suficiente para que quisesse afastá-la e, mesmo assim, havia se permitido levar para o coração da tempestade (que não existia, daquela vez) por ordem simplória de um pedaço de papel velho e uma pokébola que sequer sabia de onde viera.
…era patético.
Então, pateticamente observou quando a esfera se partiu e liberou um feixe esbranquiçado de luz que rasgou o ar e enroscou-se em matéria ao formato estranhíssimo e troncho de um pikachu deformado. A ruiva observou em silêncio inabalável ao que o animal domou cores mortas para si em um projeto adorável de fantasia de roedor elétrico; Em momento algum ela interrompeu enquanto o curioso espécime pendia de um lado para o outro, fazendo um reconhecimento mudo das redondezas até que, por fim, as pupilas escuras repousaram na imagem da única companhia na praia vazia.
Essa foi a brecha que a treinadora encontrou.
— …Você… — Disse, devagar, se inclinando na direção do animal e estendendo o papel de carta amarelado, amassado. — …é o responsável por isso? — Perguntou, os orbes acinzentados cuidadosamente analisando a figura coberta. — Ash era o seu treinador? — Lançou-lhe nova questão, dividindo a atenção entre o objeto entre os dedos e o fantasma desconhecido. — …Eu vim até aqui por você. Mas também vou precisar da sua ajuda se quiser a minha. — Ousou, endireitando a coluna e movimentando o queixo na direção do monte que se erguia, imponente, por detrás das árvores.
O cemitério era toda uma ilha e ousar revirá-la por contra própria em busca de um túmulo indigente era uma hipótese que beirava loucura.
…Se estivesse certa, porém, não precisaria fazê-lo sozinha.