Pokémon Mythology RPG
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got me thinkin' nonsense ~

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off escreveu:
olá narrador ou narradora!

essa é uma rota em conjunto com o @Cunha para o evento de primeiro de abril

espero que se divirta tanto quanto a gente <3



nonsense ~

Pela primeira vez na minha vida eu estava mais do que adiantada.

Isso mesmo, eu, Karinna Bley, cheguei CEDO em algum lugar! É capaz de acontecer alguma coisa bem doida em Lilycove por conta disso, viu? Começar a cair Omastar do céu, Arceus decidir destruir o mundo, Giratina sugar o universo para o mundo reverso... Nesse nível de loucura. É igual filhote de Pidove - ninguém nunca viu e quem já acabou morrendo. Mas, bom, isso não é importante. Estou aqui quase nove da manhã porque preciso passar no salão e no estúdio de tatuagem antes do Daisuke chegar.

"Nossa, Karinna, você endoideceu mais?" Não, arrOMBADO, não é nenhuma crise dos vinte e poucos anos, nem caiu outro parafuso da minha cachola. Só decidi mudar um pouco o cabelo e fazer alguns furos de piercing para combinar com o Mega Earring que venho usando desde que mega evoluí Sashimi, a Aggron. Faz tempo também que queria mudar um pouco o visual, mas tinha pena porque nunca tinha passado química no cabelo. Finalmente, depois de ser afundada em lama e um robô explodir na minha cara no Conservatório Hisui, decidi dar esse passo adiante, já que até óleo de maquinaria caiu na minha cabeça nessa bendita empreitada.

...

- ... Não deu pra te levar, filha. - Ivy estava chateada por não ter ido para Sinnoh, caminhando bufando com Manju que repousava no seu colo; faziam cinco minutos que eu estava tentando explicar pra voadora o porquê - Você ficou UNS DIAS de férias na fazenda do Tio Luch e fiquei sabendo que comeu um MONTE DE COISA GOSTOSA! - cutuquei a dragoa, que ficava vermelha sem graça - Se você desfizer essa cara feia, eu compro uma raspadinha pra você! - não deu outra, Ivy abriu um sorrisão de orelha a orelha e a psíquica balançou a cabeça em reprovação algumas vezes - Sem julgar sua irmã, se fosse por um carinho você também teria se vendido, cara de pau.

Falando em Hisui, Daisuke e eu nos despedimos brevemente após voltarmos agarradinhos na balsa de Sinnoh. Confesso que fiquei toda boba por dormir de conchinha com meu namorado, mas estávamos tão mas TÃO cansados que nem conseguimos ~conversar~ direito durante a volta: quando acordamos, já estávamos de volta em Hoenn. Tínhamos algumas coisas pendentes para resolver e, bom, chegamos às seis e combinamos de nos encontrarmos em Lilycove ao meio dia.

Dito isso, cheguei no salão e, além do cabelo, decidi fazer as unhas também. Nada mais justo depois do estresse que passamos no Conservatório, né? Apesar de ter sido maravilhoso ter sido pedida em namoro e ter passado tempo com o Simba, quase fomos sequestrados e eu sem querer querendo acabei matando um dos malditos bandidos. Enquanto estava sentada e a cabeleireira fazia sua mágica, aproveitei para responder Wooper:

Para Natalie escreveu:

@Shianny

ja to de volta em Hoenn vc acredita q eu decidi fazer uma loucura

*manda foto sentada na cadeira do salão*

e essa nem é a melhor parte ja ja tem mais vou botar um monte de piercing nA ORELHA AAAAAAA a ivy tá aqui ja falei que se furarem errado ela pode explodir o estúdio

*manda foto da ivy sentada no canto do salão comendo uma raspadinha; do lado, manju recebendo uma massagem*

TE AMO DEPOIS MANDO FOTO DO RESULTADO




E lá se foram boas muitas horas. Somado o tempo que fiquei no estúdio - que por sinal tinha uma fila absurda - acabou que de adiantada acabei ATRASADA. Isso mesmo, depois de me vangloriar, cá estava eu atrasada como sempre. Puta merda, mas o importante é que eu estava maravilhosa, viu? Agora as pontas das madeixas loiras pintadas de rosa choque e vários piercings em ambas orelhas.

Espero que Simba goste.

- Eu nem comprei uma roupa decente ainda. Vem, vamos ali na PokéZara e aí eu aviso o Simba que tô aqui. - Ivy dava uma gargalhada, que mostrava sua língua toda azul da raspadinha; Manju, de volta no colo da dragoa, dormia profundamente depois da massagem - Bom que ele carrega as sacolas. - dei uma risadinha enquanto pegava algumas roupas para levar ao provador - Manju, se você ver o Simba, chama ele. A Ivy só conhece por foto e ela é toda atrapalhada. - suspirei, fuzilando as duas com os olhos - FIQUEM QUIETAS E NÃO TOQUEM EM NADA.

Para Daisuke escreveu:

@Cunha

ei, tenho uma surpresa pra você! talvez por isso eu esteja ~atrasada~ meia hora mas eu estou aqui desde nove da manhã ok

tô na PokéZara provando umas roupas, a Manju tá do lado de fora dos provadores sentada no banquinho junto com a Ivy, minha Dragonite

vem logoooo




Pedir pra Ivy ficar quieta era igual pedir para um Basculin ficar sem nadar: quase impossível. Se a dragoa não estiver com comida na mão e se deliciando com alguma besteira, não se aguenta e precisa ficar perambulando por aí. Cinco minutos depois, ao espiar do lado de fora porque as duas estavam suspeitosamente quietas como pedi, percebi que ambas não estavam no banquinho que designei a elas.

- Cacete, vi-

Não deu meio segundo e uma grave voz masculina ecoou do alto falante da gigantesca loja:

"A quem pertence uma Dragonite e uma Espeon? As duas lhe aguardam na seção de achados e perdidos após vestirem diversas peças de roupas e derrubarem algumas araras. Repito: A quem pertence uma Dragonite e uma Espeon? As duas aguardam sua dona na seção de achados e perdidos."

QUE.

VERGONHA.

Espero que Daisuke tenha chegado, ainda preciso me vestir.

VOU MATAR AS DUAS AAAAAAAAA

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EI NARRADOR(A)! Espero que se divirta! Eu e o KB vamos interagir um pouquinho <3

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Vamos começar do começo, né? E por que não falar sobre a volta pra Hoenn? Bom, assim que voltamos pra entrada escoltados, todo mundo ficou meio alarde, nem ligaram pra Karinna ter sujado tanto o yukata, inclusive acho que ela o rasgou, mas é só falar de processo que todo mundo fica pianinho. Enfim! Entramos na embarcação para irmos de volta a Hoenn, e, assim que adentramos o quarto, Bley foi pro banheiro e eu tratei de cuidar um pouquinho de Gauss. O pobre Magnezone havia ficado com um amassado bem acima de seu olho maior. Com alguma insistência não-prática, o próprio metálico conseguia reparar seu amassado, e aos poucos, eu aproveitava para limpá-lo e poli-lo com um pano e alguns produtos que tinha a disposição.

Foi um árduo trabalho, mas havia conseguido bem a tempo de tomar meu banho e, olha, para ser bem honesto, eu não lembro de muito mais que aconteceu após tomar o banho e cair na cama. Com algumas coisas pendentes a serem resolvidas, combinei com Karinna de me encontrar com ela em Lilycove ao meio dia, e até aí tudo bem! Dei uma passada na mansão de Rinshin, deixei alguns presentes para Natalie e fiz questão de avisá-la!


Para Natalie escreveu:

@Shianny

Deixei alguns presentes no depósito pra você, espero que compensem ter feito segredo pra Karinna <3



Após isso? Bem, a rotina de sempre, eu acho. Fazia um pouco mais da fisioterapia para o pulmão e já estava quase bom, então, optei por chamar Sunshine para uma corrida matinal, já que tinha algum tempo que não o fazíamos.

Ver a chinchila depois de tanto tempo foi legal, ela parece ter ficado chateada de passar tanto tempo no storage, mas quando viu os aparatos de fisio e que eu estava um pouco menos em forma do que o habitual, ela ficou preocupada. Mas logo ficou bem quando saímos para correr. Era tão nostálgico circular por Rinshin! Toda aquela cidade me passava um ar de casa, sabe? Foi aqui que realizei boa parte das minhas conquistas e passei por bons momentos. Passado todo o meu ritual pela manhã, dei uma visitada em Riyado, e aproveitei para reportar aos QG que havia voltado para Hoenn. Não fui recebido com muito contentamento, pra ser honesto, já que não realizei uma única missão em Tohjo, mas dei o meu jeito de escapar do sermão ignorando completamente o esporro dos meus superiores e fui logo para Lilycove.

E após tudo isso... ainda eram 10h. Puta que pariu, que que eu faria até meio-dia?

Nesse ponto, eu troquei minha equipe e aproveite para trazer alguns ovos junto de Kenma e Litwick. Não sabia ainda que nome dar para a pequena vela, mas acredito que isso era por falta de entrosamento, talvez? Bom, assim que os coloquei para fora, Kenma veio me abraçar e mostrava alguns golpes. Ele estava bem orgulhoso daquilo, enquanto a Litwick apenas subiu no meu ombro e parecia confortável com aquilo. Saudou o lutador de longe, que pediu para que abaixasse apenas para fazer um cafuné na fantasma. Uma gracinha! Até pedia para carregar a pequena em seu colo, mas a mesma recusou essa investida, sinalizando a preferência por ficar no meu ombro, para a tristeza do galinho.

Bom, como tínhamos tempo, aproveitei pra dar uma volta pela cidade. Lembrei que Lisanna havia morado um tempo por aqui, então tinha alguns pontos turísticos que seriam legais de visitar, mas os guardei para visitar com a loirinha. Então, você deve estar se perguntando, o que diabos você foi fazer, Daisuke? Haha, meu caro amigo, todo mundo sabe que Lilycove tem um Department Store, e sabe o que mais tem no Department Store? ISSO MESMO ARROMBADO, UM MONTE DE GUIAS PREMIADOS PARA TREINADORES! DIVERSAS POSSIBILIDADES, UM MONTE DE ORIENTAÇÕES A RESPEITO DE MOVESETS, ABILITIES E TUDO O MAIS! Eu estava em completo êxtase, indo, finalmente, gastar um tempo nesse monte de... nerdice. Mas, ei! Isso aqui é meu trabalho, okay? Enquanto caminhava para o grande Department Store, comprei um sorvete para mim e outro para Kenma e Litwick. Eu não sabia exatamente do que eles gostariam, mas deixei que eles tomassem suas escolhas. Litwick pediu por um tal de Blue Sky e o Combusken por um de morango, já eu, optei por um sorvete de Mocha e partimos para loja adentro.

E bom, as duas horas foram como um raio.

Eu incessantemente buscava por algumas orientações a respeito da criação das duas criaturinhas comigo, e felizmente, eu achava uma ou outra coisa a respeito de Litwicks, e algumas revistas que mencionavam Chandelure, mas o que eu achei para Blaziken, a meu amigo, aquilo foi putaria. Tinha tanto material sobre Torchics, Combuskens e Blaziken que eu me senti mal de não ter passado naquele lugar antes. Desde como preparar uma refeição mais balanceada, até sobre que partes do corpo ele gosta mais de cafuné, ou até mesmo como ele se comporta na utilização de cada movimento.

Passado o tempo restante, eu aproveitava para ler o material e mandar uma mensagem para Bley, que só foi respondida meia hora depois. Visualizei-a, dei meu okay, e chamei meus dois pequenos para me acompanharem. Kenma estava muito ansioso, a ultima vez que havia visto a loira, ele ainda era um Torchic, e, ao entrar na PokéZara, eu pude ouvir no alto falante na loja algo sobre uma Dragonite e uma Espeon.

Corei, porque, conhecendo Karinna, sabia que esse tipo de coisa acontece com frequência com ela, e corri loja a dentro para tentar encontrá-las. Combusken e a pequena fantasma não haviam entendido absolutamente nada, mas me seguiam. Ao chegar na tal seção de achados e perdidos, via a Dragonite e a Espeon sentadas num cantinho, bem à frente de uma zona do caralho. Tinha roupa pra todo lado, araras de roupa jogadas no chão, e bem... Ivy estava com um vestido na sua cabeça.


Para Karinna escreveu:

@Karinna

Eu tô no achados e perdidos, acho que a gente ta na merda.



Timidamente, eu tentava me aproximar de um segurança da loja e o questionava do que havia acontecido. - Ei... boa tarde, senhor. Tudo bem? O que aconteceu por aqui? - Perguntava, fingindo uma demência descarada, enquanto mentalmente torcia para que a Espeon não me reconhecesse e viesse correndo na minha direção, ainda que eu percebesse que Kenma se segurava MUITO para não ir salda-la imediatamente.


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nonsense ~

Assim que terminei de me vestir o mais rápido que conseguia, passei o olho no celular e vi a mensagem de Daisuke. Veja bem, meu namorado é sempre muito carinhoso e gosta de mandar mensagens longas, mas aqui, seu texto era curto e pontual, o que significava uma única coisa...

...

... Realmente estamos na merda.

E olha, se tem uma coisa que eu sou é exagerada. Wooper diria que eu agravo as situações sem necessidade e, honestamente, eu concordaria de imediato. São inúmeras as provas contra mim e não dá pra fingir que isso não faz parte da minha essência, sabe? Situações drásticas requerem saídas drásticas também, oras. Esse sempre será meu lema.

Não me culpe por ser uma mulher que resolve tudo do meu jeito, humpf.

Assim que saí do provador consegui ver, à distância, Daisuke, Manju, Ivy e Kenma na seção dos achados e perdidos. A dragoa tinha um literal vestido na cabeça, cobrindo metade do seu corpo, só com suas anteninhas de fora. A psíquica, por sua vez, estava na metade de um pulo da cadeira para cima do colo do ruivo - talvez cumprimentando ele, o que não parecia exatamente a estratégia que Simba tinha em mente. Ao seu redor, diversas araras espalhadas pelo chão, com algumas até mesmo de CABEÇA PRA BAIXO (!!!). O pior de tudo é que além do esporro que eu tomaria, certamente teria que PAGAR pelas coisas que Ivy e Manju destruiram nessa brincadeira. E se você me conhece, você sabe que eu ODEIO perder dinheiro.

Ha, não vai rolar MESMO.

Aproveitando que não tinham me visto, retornei para o provador. No caminho, passei por uma cabine que tinha uma senhora enfiando uma três peças de roupas da loja na bolsa. Ao me ver, ficou um pouco desnorteada, mas sinalizei com a mão e dei uma piscadela para que ficasse quieta. Parece que eu teria uma aliada nos meus planos: eu para me safar do esporro e ela para roubar algumas peças de roupas. O que é isso para quem já matou um montão de gente, né?  

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! - saí tropeçando para fora do provador, levando a cortina junto - AI ARCEUS DO CÉU O QUE QUE É ISSO! TINHA UM RATTATA RAIVOSO NA MINHA CABINE PELO AMOR DE DEUS - comecei a hiperventilar - VOCÊ VIU NÉ SENHORA ISSO É UM ABSURDO ESSA LOJA NÃO FOI DETETIZADA

Preciso dizer aqui que meu alto nível de atuação já foi o suficiente para fazer todas as mulheres dos provadores CORREREM desesperadas para o lado de fora, mas a cereja do bolo foi quando a velha ladra disse: "TEM UMA FAMÍLIA INTEIRA DE RATAZANAS E ESTÃO RAIVOSOS CAGANDO E ROENDO TUDO VAMOS PROCESSAR". Aí sim a histeria tomou conta por inteiro do bendito lugar: não só as mulheres que estavam naquela área começaram a correr desesperadas na direção da saída, mas também as que estavam em outras e ouviram as palavras "Ratazanas" e "Raivosos". Veja bem, Rattatas e Raticates podem até ser Pokémon tranquilos de se ter e treinar, mas certamente são uma praga em grande metrópoles, principalmente por conta do ambiente onde vivem, os esgotos. Os funcionários não tinham outra escolha a não ser evacuar tudo imediatamente.

No meio da muvuca e da confusão avistei Daisuke e os pequenos, todos sem entender muito bem o que estava acontecendo. Acenei para que me encontrassem lá fora, já que era melhor seguir o fluxo das pessoas correndo do que tentar alcançá-los. Destaque aqui para o ruivo que teve que guiar Ivy junto com Manju e Kenma porque não conseguiram desentupir a dracônica do vestido - então, a cena era quase como se eles estivesse tendo que guiar um cone de boliche cego de dois metros de altura.

... Impagável.

Já do lado de fora, fiquei esperando que saíssem sentada em um dos banquinhos, com as pernas cruzadas e as madeixas para frente do ombro. Queria ver se Daisuke repararia nas mudanças que fiz, né? Por fim, assim que percebi que estavam vindo, abri os braços para Kenma, que veio correndo na minha direção. Manju continuou ajudando Simba a fazer drift com a Ivy.

- AMOR DA MAMÃE, QUE SAUDADEEEEEE! - coloquei o pinto entre as minhas pernas - Seu papai tá cuidando bem de você? Você tá tão magrinho. - enchei ele de beijo, voltando minha atenção para o trio que finalmente chegava - Você viu, Simba? Estava lotado de rato naquela loja! Tinha que ver o tamanho, acho que nunca vi tantos Rattatas juntos na minha vida. - balancei a cabeça, esticando-a em seguida para que o ruivo me desse um selinho - Ivy e Manju, já já a gente conversa, vocês precisam me obedecer. Filha, use o Psychic pra tirar esse vestido dela. - fuzilei as duas com olhos, com a dragoa finalmente conseguindo se desentupir do vestido com ajuda de Manju; voltei minha atenção para o Ranger  - Reparou em alguma coisa diferente?

É melhor responder que sim, viu, Daisuke Fernandez.

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Bom, minha cara de pau não durou muito.

Assim que Manju me via, ela ficava me analisando, esperando que eu fosse cumprimentá-la, como, bem... EU SEMPRE FIZ! Como não rolou, e ela me viu entretida no diálogo com o segurança, cagou para tudo e todos e fez o que era importante: interromper a conversa e pular no meu colo. Veja bem, eu sou cara de pau, mas não o suficiente para continuar na minha encenação sem-vergonha e deixar a psíquica se esborrachar no chão. Quando a vi saltando em minha direção, fingi naturalidade quando a peguei e fiz um afago em sua cabeça. O segurança olhou pra mim, eu olhei pra ele, ele olhou pra Espeon, que o encarou de volta, em seguida olhei para Manju que devolveu uma saudação em forma de miado, e bom, como se não bastasse isso, eu continuei. - Olha, parece que ela gostou de mim. - Afirmei, sereno, e com a cara mais lavada do mundo.

Bom, sendo salvo pelo gongo, eu reconhecia a voz da loira mais gata do mundo fazendo um teatro, muito bem-vindo diga-se de passagem, descarado pra limpar a nossa barra. Iniciando uma confusão e gritando horrores a respeito de um Rattata raivoso em sua cabine, e pra complementar, vi um sorriso e uma risada vindo do ombro onde estava Litwick.

E daí, meu amigo, a merda toda REALMENTE rolou.

Lançando um Confuse Ray em larga escala, a Litwick transformava o pesadelo da loja em realidade, criando ilusões de diversos Rattatas saindo dos provadores enquanto rosnavam com as bocas cheias de espuma pra qualquer um que passasse. Imediatamente, os seguranças, bem, eles... eles se mijaram. É, eles meio que se mijaram, pularam pro alto como uma garotinha e passaram a maior vergonha da vida deles, segurei o riso enquanto Kenma, Ivy e Manju se jogavam no chão de tanto rir. Mas bem, eu não podia deixar a deixa perfeita passar, puxando Ivy pela mão e pedindo para o Combusken ir na frente, eu percebia que Litwick se entretinha bastante causando o pânico generalizado. - Você é pequenininha mas não vale nada, ein. - Falei, meio debochado para a fantasma que ria horrores no meu ombro.

Ao sair da confusão, eu corri para o lado de fora, onde, na maior pachorra do mundo, Bley me esperava de pernas cruzadas. Eu, meio sem fôlego, segurava a Espeon em meus braços e soltava a mão da Dragonite. Me sentava no chão e respirava fundo, soltando Manju, enquanto a vela ainda gargalhava em meu ombro, mas sessou no momento que a encarei.

Enquanto eu me esforçava para continuar respirando, o Combusken largava tudo e pulava no colo de minha namorada, abraçando-a com força e recebendo todo o afeto que, bom, ele nunca negou amar, e respondia com afirmativas para todas as perguntas que a loira lançava.

Quando fui questionado sobre o rato, eu encarei a loira, um pouco incrédulo e rindo um pouco. - Eu não acredito que você fez isso. - Pontuei, enquanto a Litwick tampava a boca para segurar a risada, em seguida, apontei para a tipo fogo no meu ombro. - Essa daqui foi sua cúmplice total. Lançou um Confuse Ray pro alto e acho que todo mundo ta vendo dezenas de Rattatas lá até agora. - Falei, com o riso frouxo, até finalmente conseguir respirar fundo e me levantar, nesse meio tempo, vi que o caldo havia engrossado para Manju e sua parceira. Bom, não posso dizer que não faria o mesmo.

No entanto, havia uma pergunta em específico que me chamou a atenção. No momento que Bley a lançou, que pude, efetivamente, reparar na minha namorada. Ela havia pintado as pontas de seu cabelo de rosa, e parecia meio incomodada com suas orelhas. Delicadamente, passei uma de suas madeixas para trás de sua orelha, e vi alguns piercings. Sorrindo, eu a respondi. - Você pintou o cabelo e colocou uns piercings na orelha. Você ta ainda mais linda, loirinha. Achei que era impossível. - Disse, antes de lhe dar um selinho.

Após isso, a abracei de lado, abri o Rotom Phone e lhe mostrei o mapa da cidade. - Então, são meio dia agora, e tem alguns pontos turísticos na cidade. A Lisanna e a Flora me mostraram alguns, mas tem alguns restaurantes bacanas também. O que você prefere fazer por agora? - Perguntei, escondendo que estava morrendo de fome. - Deixa eu ver, temos um Farol, um Museu, o Fã Clube Pokémon, e a Praça Central. - Dizia, mostrando a localidade nos mapas. - E tem a praça de alimentação do Department Store, além de... - Interrompi um pouco enquanto aproximava os olhos para ter certeza do que tava lendo. - ...um restaurante de frutos do mar aqui perto. - Falei pausadamente, escondendo minha vontade de sair correndo para me empanturrar de carne de Corphish.


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- Ah, Simba, você reparou! - abri um sorriso de orelha a orelha, toda boba - Que namorado perfeito que eu tenho, viu? - deitei a cabeça no braço do ruivo, que agora sentava do meu lado - E, olha, em minha defesa, aquela loja tava bem suja... - mentira - Mas um Confuse Ray? Que bom que agora tenho uma cúmplice! - ameacei fazer um carinho na fantasma, mas não sabia se queimaria minha mão ou não; no final, só acenei para a pequena e voltei a fazer carinho em Kenma - Muito prazer, mocinha.

Falando em se apresentar, Ivy e Daisuke não tinham exatamente sido apresentados um para o outro. Ambos se conheciam por foto, por histórias contadas - e agora no meio da confusão - mas pessoalmente ainda não tinha acontecido. A dragoa estava com um bico ENORME depois de tomar esporro, sentada no chão com os braços cruzados, enquanto Manju aproveitava para deitar nos pés do Ranger - a psíquica tem uma cara de pau enorme, então, nem se importava. Já tô acostumada.

- Ahem! - cocei a garganta, dando uma piscada para o ruivo e apontando com o queixo para Dragonite - Nossa, realmente, né? Poderíamos ir em um restaurante comer... Mas só se todo mundo aqui estivesse de bom humor. - balancei a cabeça - Não sei se aceitam gente mal humorada lá e que fez besteira, sabe? E que não pede desculpas...

Sem graça, Ivy ainda relutou um pouco, mas não tinha como ficar emburrada quando o assunto envolvia COMIDA, né? Rapidamente ela se virou pra mim, ainda um pouco aborrecida e pediu desculpas no seu idioma ininteligível. Gargalhei, abrindo os braços para ela vir me abraçar; acontece que a dragoa é EXTREMAMENTE forte e desajeitada, então quando foi abraçar Daisuke e eu ao mesmo tempo, quase derrubou o banco para trás. Sorte que Simba fez força para frente, caso o contrário teríamos virados todos de cabeça para baixo.

- Tá perdoada, filha. E, olha, finalmente... - apontei para o ruivo e depois para ela - Ivy, Daisuke... Daisuke, Ivy. - estiquei a cabeça para dar um beijinho na bochecha do Ranger - Como você sabe, ele é o namorado da mamãe e cuida muito bem dela. - para demonstrar carinho e agradecimento, a dragoa deu um beijão no rosto de Daisuke com seu focinho enorme e gordo antes de soltar do abraço e voltar para o seu lugar - ... Que fofura. - dei uma risada - E esse aqui é o irmão de vocês, Kenma, mas ele viaja com o papai del-

No meio da explicação e das introduções, senti minha barriga dar uma roncadinha de fome. É lógico, né? Desde que chegamos de Sinnoh não tinha parado quieta e me alimentado direito. Tirei o pinto do Daisuke do meu colo e levantei, aproveitando para me espreguiçar e jogar as madeixas para trás dos ombros:

- Vamos, Simba? Acho que esse restaurante de frutos do mar é uma boa pedida. Se é que dá pra confiar na minha cunhada e na Flora, né? Elas são meio doidas quando estão juntas.- botei a mão na barriga, rindo - Mas eu tô com uma fome! Nessa de te fazer surpresa nem me alimentei hoje. - ajeitei minha bolsa no ombro - Desde que encontrei um amigo de infância em Mu Island fiquei com vontade de comer uma casquinha de Krabby. - comentei - Espero que tenham aqui, é uma especialidade lá de Olivine.

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Era legal ver Karinna se derreter toda quando eu reparava suas mudanças, o que me faz pensar em COMO eu não iria reparar na mulher mais linda do mundo? Mas enfim, né, assim que lhe falei a respeito de Litwick, a loira visivelmente ficava meio receosa em como cumprimentar a fantasmagórica. Veja bem, Litwick era fofa... comigo. Assim como Zhár sempre foi um amor comigo, mas foi o diabo na terra com Lisanna durante ANOS. Então eu até entendia seu receio, mas bom, ele foi exclusivamente de Karinna, já que a Litwick saltou no ombro da loira para cumprimenta-la também. Não parecia muito fã de abraços, mas se esfregou um pouquinho no rosto da loira e foi o suficiente antes de voltar para meu ombro.

Já Manju? Bom, ela parecia ter sentido saudades. Assim que se jogava nos meus pés, eu a chamava para meu colo e ela vinha de bom grado, feliz da vida por ganhar uns cafunés. Até assistia Karinna convencer Ivy a desfazer a cara feia, a subornando com comida, o que me fez segurar o riso durante um tempinho. Kenma assistia, intrigado, como a loira fazia para subornar a dragoa, até que finalmente conseguiu, deixando o bichinho em êxtase. Era como se admirasse a capacidade da loira de conseguir o que quer, e via em seu rosto que estava maquinando alguma coisa.

Bom, quando foi convencida a desemburrar, todos nós 5 fomos envolvidos num abraço de "dragão", em que, por pouco, não quebrou o banco em que estávamos, depois disso, fomos apresentado devidamente e bom, tive metade da cara beijada pela Dragonite... acho que não foi exatamente assim que Ivy imaginou que seria. - É... prazer. - Falei, meio atordoado enquanto Bley ria da situação.

Após dar as opções do restaurante, bom, finalmente partiríamos para comer algo! Bley falava sobre uma casquinha de Krabby e eu ficava pensativo, se já havia comido isso antes. Enquanto andávamos na direção do restaurante, eu falava sobre toda a propagando que Lisanna e Flora haviam feito. - Bom, acho que da pra confiar nelas pra comida, ao menos. - Falei. - Lisanna não é do tipo que brinca com isso, juro. - Disse, rindo. - Eu não lembro de ter comido casquinha de Krabby, mas eu me amarro num Corphish. É o único Pokémon que eu como sem peso na consciência. - Falei, enquanto percebi que minhas palavras geraram certo desconforto em nossos parceiros. Para amenizar, eu disse. - ...calma, ninguém vai comer vocês. Nunca comi Dragonites, Espeons, Litwicks ou Combuskens. - Disse, o mais sincero que podia. Bom, eu realmente nunca havia comido COMBUSKENS, mas não podia dizer o mesmo de ovos de Torchic ou Blazikens. Que foi? É CULINÁRIA NATIVA DE HOENN E EU NÃO COMO MAIS, TA OKAY? OKAY!

- Além do mais. - Pontuei. - Todo consumo de Corphishs em Hoenn é altamente incentivado. Pesca sem escrúpulo e a caça interminável a ele é belo e moral aqui. - Expliquei. - Sabia que ele é uma espécie invasora de Hoenn? Por isso que a culinária com eles é tão incentivada. E bom... eles realmente são muito gostosos. - E ri.


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Nossa história começa com o retorno de Ivy.

Não entendeu?
Vem comigo - eu te guio nessa!

Era para ser um dia comum e, considerando que tudo depende do protagonista da vez, acredito que possa dizer que realmente o era. Quer dizer, não é como se uma debandada em massa de loja e de Rattatas-esquizofrênicos (?) fosse lá a pior das coisas que já houvesse acontecido para nenhuma das belíssimas existências entre aquele pequeno círculo familiar de filhos-mamãe-papai, principalmente levando em conta o fato de que eles próprios eram os responsáveis pela situação.

Quando se tem as rédeas, é fácil esquecer de ligar para a maneira como suas atitudes afetam os outros, afinal.

Digo isso pois, querendo ou não, para qualquer um que parasse para assistir, era extremamente irônica a maneira pacífica com a qual o casalzinho 20 se deleitava com a companhia um do outro, conversando em mimos tranquilos enquanto uma correnteza de mulheres desesperadas escoava ao redor em disparada para o ponto mais distante possível daquele ambiente obviamente infestado por ratazanas de esgoto. Eu posso não ser o melhor dos exemplos e a pessoa com mais autoridade para pontuar nessa questão mas, que papelão, hein, senhor Policial? É isso que te ensinaram na Academia Ranger, é?

Tsc, tsc.

De qualquer jeito, vamos deixar esse Shame On You pra depois, tudo bem? O verdadeiro ponto importante dessa cena (e de qualquer outra, se quiser saber a minha humilde opinião) é um só: A comida. Ou, pelo menos, a ideia dela - e creio que possa dizer que essa opinião também é compartilhada com os protagonistas, considerando que de uma gigantesca lista de encontros, o restaurante foi a primeira opção imediatamente agarrada por ambos. É compreensível, óbvio; Como poderia não sê-lo em um ambiente que raramente há a oportunidade de que esses pobres personagens encham a pança (mesmo que esses aqui em especial vivam-no fazendo, independente se com espetinhos ou empadas)? Eu mesma não teria coragem de interromper um ritual tão sagrado de BUCHIM CHEI, então não me oporei ao trajeto traçado e iniciado pelo casalzinho (que não estou atrapalhando).

Lá se foram, o casal e seu pequeno exército, três guiando na frente (as vantagens de se ficar no ombro, né?) e três marchando atrás. Afastando-se da muvuca, dos funcionários que começavam a se acumular enquanto tentavam entender o surgimento e desaparecimento grotesco de mil e uma praguinhas arroxeadas, das pilhas de roupas e araras desarrumadas que os infelizes de salário mínimo iam ter que arrumar. Seu destino era claro e ficava mais evidente ainda com a Raid 5* que ecoava do bucho de Bley, prontinha pra escapar e iniciar uma Boss Fight extremamente violenta com todo mundo por ali.

Ouso dizer, porém, que ela não era a única perigosamente animada por ali. Não, existia alguém muito mais perigoso que Karinna naquelas circunstâncias - e ela era a dragoa que vinha com suas asinhas logo atrás mas, fosse por animação exagerada ou exigência que fossem logo, simplesmente resolveu avançar mais do que deveria e dar uma BUCHADADA não muito cuidadosa contra treinadora e parceiro, empurrando-os com uma força que, apesar de natural para a espécie (e também por conta de seu tamanho), não era algo que dois magrelinhos poderiam simplesmente ignorar ao serem praticamente arremessados para frente - e muito menos quando a pobre da Litwick, renomada parceira de crime da loira, saiu voando do ombro e se estabacou de cara no chão. Não preciso nem te falar do escândalo que essa velinha começou por causa disso, né?

Que falta de educação, Ivy!

... ... ...Ivy?

...

Veja, eu não sou a treinadora oficial dessa Dragonite, tampouco estou 100% do tempo vigiando-a a cada instante. Entretanto, acredito que tenho credibilidade o suficiente quando afirmo que aquilo até podia ser falta de educação, mas certamente não era normal. Não a maneira como a pseudo-lendária pareceu completamente alheia à bronca que imagino ter vindo praticamente de imediato, mas principalmente os olhos meio caídos, confusos - e o cambalear vago de um lado para o outro no qual o corpo balançava, como em uma canção de ninar que a embalava para longe dali.

Anômalo mesmo, porém, foi o raio escarlate que envolveu-lhe de uma só vez, tornando sua matéria dismorfe pouco antes de desaparecer em pleno ar, retornando-a para uma esfera que não era sua em uma possibilidade impossível. Em seu lugar, um objeto simples perdeu seu ponto de apoio e quicou no chão em consequência, rolando por alguns centímetros antes de ser parado por uma das patas de Manju, a única reação que a pobre psíquica encontrou durante a cena imprevisível - um dardo tranquilizante.

Dou-lhes um segundo para digerir o ocorrido.

"KEN!", berrou o galinho, imagino que talvez o primeiro a sair daquele estado de justa confusão. O braço do lutador estendeu-se imediatamente na direção em que o raio se havia ido embora, a unha longa denunciando o brilho vítreo de uma esfera entre os dedos de uma única pessoa (entre as poucas que existiam por ali, aliás) de capuz e trajes escuros que, naquele momento, se afastava na maior calmaria possível, a cabeça virada de lado como se vigiasse as próximas atitudes da pequena equipe - e, assim que se deu conta da denúncia de Kenma, foi o bastante: Os passos se agitaram e, sem parar para ponderar duas vezes, correu.

Como eu dizia, nossa história começa com o retorno de Ivy.
Mas há quem prefira dizer sequestro.

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nonsense ~
...

Lembro-me perfeitamente de uma das perguntas que, enquanto no Mausoléu de Arceus com Natalie, não consegui indagar ao todo-poderoso Arceus, mas que prometi a mim mesma que faria quando o pudesse. O bendito ser Etéreo não está presente, obviamente, mas acho que em algum lugar receberá a mensagem:

Por que diabos eu não posso ser feliz?

E não pergunto isso com drama ou qualquer coisa do tipo, mas porque realmente não parece ser justo tirarem isso de mim sempre que podem. Eu estava passeando com o meu namorado e filhos, que juntos tem grande parte do meu coração; estávamos rindo, nos divertindo, como uma família qualquer faria em uma tarde ensolarada de uma grande metrópole.

... Por que todo mundo tem o direito de ter isso e eu não?

Era a primeira vez, desde muito e muito tempo mesmo, que por dias a fio eu me sentia plena, sem que meus fantasmas me atormentassem. Isso, inclusive, foi uma das primeiras coisas que passou pela minha cabeça quando o sorriso que estava estampado de orelha a orelha no meu rosto despontou, dando lugar a uma expressão de surpresa e, então, de raiva.

Sim, raiva. Raiva de mim por não ter percebido que algo estava errado quando Ivy nos empurrou, dela por não ter ficado atenta como já cansei de ensinar duzentas vezes, do universo por ter me colocado nessa situação, de Arceus que certamente está assistindo e se deleitando, de TUDO e de TODOS. Como podem as coisas mudarem tão rápido? Eu estava no meio de uma brincadeira com Daisuke, em uma fala sobre como Corpish e Crawdaunt são conhecidos por terem uma carne meio esquisita e, puff, de repente tudo estava diferente diante das minhas lentes cerúleas, não só externamente, mas também internamente.

As íris acompanhavam o raio se dissipar em câmera lenta e pude sentir o sangue, aos poucos, borbulhar nas veias. As pernas bambearam e o coração quase parou - demorou um milissegundo para o consciente compreender o que estava acontecendo, mas quando entendeu, senti uma chave virar dentro de mim. Era quase como se mudassem a instância do meu íntimo, deixando a Karinna feliz e realizada mais uma vez para trás - já que aquela felicidade não me pertence - para trazer de volta a que não teria passado por isso pois jamais estaria naquela situação.

... Um animal sozinho e acoado está sempre atento, não está?

A atitude foi tão rápida quanto poderia ser, já que minha primeira ação foi tirar os sapatos e disparar na direção do encapuzado que se encontrava no final da centelha. Não existe segredo aqui: eu poderia ter mandado Manju atacá-lo com Psychic, liberado e mega evoluído Sashimi para por a cidade abaixo, gritado para que transeuntes o pegassem, mas o instinto mais primitivo tomou conta de mim, o de lidar com isso com as próprias mãos. Pode não ter sido o mais inteligente, mas certamente foi o que meu músculo principal mandou - esse que agora disparava em desespero de perder minha grande amiga, minha filha gulosa, o sonho da mamãe e que leva seu nome em homenagem. No caminho, tudo que minha mente conseguia pensar era em como eu o mataria ali mesmo, diante de Daisuke, com meus próprios punhos, com um destino quiçá pior que aquele Throh teve a muito tempo atrás e que, assim, perderia o homem dos meus sonhos porque não conseguiria me controlar. As lágrimas começavam a escorrer pelo rosto e devido a velocidade sequer chegavam até a metade das bochechas, dissipando-se no ar e sol a pino da cidade.

Naquele exato momento senti que não era mais a Karinna dos últimos dias, mas que tinha regressado àquela criatura do Mt. Silver e do multiverso Rainbow: primitiva, onde o único objetivo é garantir a minha sobrevivência. Aqui, por sua vez, não era diferente.

Tiraram um pedaço do meu coração de mim.

Como se sobrevive assim sem sangrar até a morte?

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OI PRA VOCÊ TAMBÉM NARRADORA Ò.Ó





Sabe aqueles microssegundos antes de toda a desgraça acontecer?

Bom, foi exatamente assim que vi aqueles eternos milésimos segundos que duraram desde que Kenma nos alertara, até quando puder ver o mínimo traço de uma Poké Ball roubando Ivy para dentro dela, até Karinna tirar os sapatos e sair correndo num ímpeto de fúria na direção de seu alvo encapuzado. Comigo, eu tinha uma Litwick, um Combusken, e uma Espeon completamente atordoados... e tinha eu. Que conseguia imaginar exatamente o que a loira poderia fazer com quem lhe tentasse privar de um dos seus filhos mais queridos.

Apesar de querer permitir que a loira fizesse o que bem entendesse com a então futura pobre alma de capuz, eu tinha de pensar agora. E pensar por dois, meus amigos. Primeiro, retornei Litwick para sua esfera. Não queríamos dois Pokémon furtados, depois, passei a mão sob o pelo de Manju, sim, isso é o suficiente para despertar um Espeon, já que eu pretendia pedir um ovo da criatura para Karinna no futuro, e bom, um pequeno beliscão em Kenma para que ambos saíssem do estado de choque. Em seguida, agarrei os dois num abraço, e, tão breve quanto a loira, parti em disparada na direção do homem de capuz. O Combusken, ainda em choque nos meus braços, e Manju... acho que tentava se orientar. Mas eu precisava de ambos atentos pois tinha comandos para ambos, supondo, claro, que a canina fosse me ouvir. - Preciso de vocês dois atentos! Vocês viram o homem no capuz, então quero que me digam para onde ele está indo. - Gritei, enquanto corria e alternava a respiração. - Manju, tenta usar o Psychic para varrer a área e tentar localizar onde o homem está e para onde está indo. - Falava, e em seguida, chamava a atenção de Kenma. - E você, Kenma, tenta ajudar ela. Ajuda apontando onde ele pode estar. Eu não sei se ela consegue ler sua mente, mas tenta mostrar o rosto dele para Manju, - E voltava o foco a tentar perseguir meu alvo.

Ouso dizer que talvez fosse mais rápido que a loira e que o jovem de preto. Talvez eu chegasse antes nele do que Karinna, e caso fosse possível, eu precisaria fazer a Espeon jurar que me ouviria. - Tem mais uma coisa. - Falei alto. - Quando chegarmos lá, se conseguirmos chegar no homem antes da Karinna, ou ainda cheguemos depois, preciso que segurem o homem de capaz, e eu vou segurar a Karinna. Não escutem NADA do que ela disser. Ela está com raiva, e vai dizer qualquer mentira para nos fazer soltar ela. Apenas restrinjam os movimentos do homem de capuz, entenderam? - Gritava, enquanto acelerava ainda mais.

Bom, temos um outro problema aqui. Eu tenho plena noção do que Bley está pensando agora, então tenho certeza absoluta que não sou o suficiente para fazê-la parar, acho que somente Manju poderia fazer isso, mas a loira perceberia que estava a um passo de perder, não só Ivy, mas também todos os seus parceiros, caso fosse presa em flagrante matando o homem? Será que a Espeon teria esse poder?

Respirei fundo, e deixei o depois para depois.

No momento, eu só conseguiria impedir a loira, se eu chegasse primeiro até o homem e mostrasse Ivy segura a ela. Essa era minha única aposta segura. Agora, não importava que carregasse Kenma e Manju nos braços, tendo 20 Kg em cada lado, não importava se ainda não estava muito bem dos pulmões. Tudo que importava era chegar no homem primeiro, então, controlava a respiração, respirando pelo nariz e soltando pela boca, respirando pelo nariz e soltando pela boca, então me concentrava e...

...apertava ainda mais o passo.


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Você sabe quem é mais rápido que um militar (que, considerando a situação, não tenho certeza se é capaz de superar o ímpeto de descarga de energia que uma adrenalina dessas é capaz de fornecer à uma alma aflita) e uma loira desesperada que age puramente por instinto, impulso e ódio?

Manju.

Como um pokémon de batalha - apesar de filha boba -, isso não deveria ser surpreendente. Tanto que, assim que sentiu o toque do ruivo sobre a própria pelagem e se deu conta da situação e da violência que pulsava a cada um dos passos rápidos da treinadora, ela própria também disparou, deixando para trás um pobre policial que só pôde carregar o próprio pinto da maneira mais desconfortável possível. A parte boa era que não precisava rastrear ninguém se estivesse ao seu encalço, e foi exatamente isso que aconteceu: Precisou de pouquíssimos segundos para galgar vantagem em cima de Bley e, não muito tempo depois, ultrapassá-la.

A única (bem, não) estranheza da situação era que não parecia capaz de fazer o mesmo com o nosso terceiro convidado de aventura.

Eu também tenho uma péssima notícia para você, Fernandez. Fica cá entre nós, mas essa belíssima Espeon já teve a oportunidade de testemunhar vários acontecimentos desse mesmo estilo e, para seu desespero inconsciente, em absolutamente nenhum deles ergueu um único dedo para impedir. Não tenho como te dizer que fará diferente agora, entende?

...Era uma perseguição estranha, para falar a verdade.

Seja lá quem fosse, posso dizer com toda a certeza que era veloz. O suficiente para manter uma boa dianteira da canídea, mais que o necessário para se livrar do campo de visão da loira - e, ainda assim, em momento algum pareceu tencionar fazê-lo. Em realidade, seu ritmo constante era malmente interrompido por um breve volver de cabeça extremamente desnecessário, antes de um novo boost de velocidade com o mínimo de esforço pulsasse por suas pernas, fazendo questão de manter uma distância contínua, quase como se...

...estivesse só confirmando que tinha alguém ali.

Ele seguiu. Passou por ruas cheias, vazias, distanciando-se continuamente do centro da metrópole. Passou por carros, muretas, selvagens desavisados que colocavam suas carinhas pra fora do esgoto e mesmo um e outro viajante desavisado que só podia gritar ao quase ser atropelado por um bando de perseguição improvisada. Saltou por meios-fios, ignorou hidrantes que Manju em vão tentou estourar para frear aquela corrida maldita, afastou-se mais, mais e mais.

Em uma última virada, a velocidade do sujeito finalmente diminuiu - e foi quando desapareceu momentaneamente de vista. Não por muito tempo, devo pontuar, se Bley ainda tivera o fogo de seguir em frente durante todo esse trajeto: Toda aquela corrida desembocara em um beco alongado e foi também onde a quadrúpede psíquica se deu ao luxo de frear, emitindo um rosnado gutural que ecoou e morreu pelas sombras daquele fim-de-linha. O fato não pareceu ser importante ao desconhecido, que seguiu - andando, dessa vez - até a última parede do beco, que foi onde finalmente parou e concedeu um momento de descanso para pernas cansadas que vinham logo atrás.

...vinham?

Não sei. Mas ele virou, só para conferir.
...ainda que a escuridão não permitisse ver muita coisa, é verdade.

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