Pokémon Mythology RPG
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got me thinkin' nonsense ~

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Aparentemente, a menção do nome do rapaz não era muito saudável ao clima do ambiente. No instante que o nome "Oswald" fora mencionado, o passaralho ficou nervosinho que só, mas o homem pediu para que ele se contivesse. No entanto, isso não o impedia de marchar até o lado de seu treinador. Que beleza, agora ele abandonava o posto de ameaça e entrava em modo "contido", lembrando que cachorro que ladra não morde, tu tem que ficar atento é com as figuras mansas.

Já o homem? Bom, aparentemente, ele não era o tal do Oswald, mas gostava de fazer uma ameaça aqui e ali, de fato, era como Karinna falava, o homem não queria nos matar. Já teve chances o suficiente para isso. A conversa era tensa, mas toda a atmosfera não me parecia convidativa a minha pessoa, de uma ameaça de morte, aquilo tava virando uma "dr" de "amigos", quer dizer, não fosse o fato do homem ter um braço metálico consigo, eu me candidataria a me retirar e esperar o fim da conversa do lado de fora.

...mas não era o caso. Ele ainda representava perigo real. Não se tratava de Oswald, mas uma pessoa com parentesco próximo. Não era o suficiente para fazer minha cabeça girar, mas as coisas começavam a fazer sentido agora. O homem não queria se vingar... ainda. Ele estava procurando motivo. Queria que Bley tentasse lhe fazer mal para ele se sentir menos pior tentando algo contra ela.

Queria que ela sentisse dor, apesar de que entendia que ela também era vítima, então, não podia tomar a dianteira. Era um dilema moral, que ele pretendia resolver quebrando a imagem de vítima que Karinna carregava consigo.

A medida que o papo ia, eu observava, apenas como expectador, pra falar a verdade. Eu me aproximava agora de Karinna, claro, pra, sei lá, conseguir pular na frente e dar algum tempo de reação a loira, caso o rapaz tentasse algo. Mas isso era tudo. Inesperadamente, Bley falava sobre como estava feliz de estar viva no momento, e que muito disso era graças a mim. Eu não esperava uma declaração de amor num momento como esse, pra ser honesto, fiquei meio desconcertado e segurei sua mão de volta, a ouvi perguntar sobre o que ele queria.

Eu tinha vários pontos a levantar, mas eu tenho fama de conseguir estragar tudo quando tento ajeitar alguma coisa. Bley estava conduzindo a situação bem, então me resguardei o direito de ficar quieto. Eu poderia ofertar ajuda ao homem, dizer a ele que os Rangers poderiam apoiá-lo, mas quanta merda ele escondia consigo? Quer dizer, se fosse inocente, talvez pudesse, de fato, ter feito isso desde o início, mas não parecia o caso. Ele DE FATO, parecia estar envolvido em algo mais.

O que ele responderia?


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Diante da dentada-rasga-atmosfera oferecida por Karinna, o homem simplesmente riu - mais um pigarro divertido, em realidade -. Não por qualquer motivo desmotivado, mas pelo fato de que a atitude simplesmente confirmava o "cãozinho" dito mais cedo e, fala sério, não tinha coisa melhor do que uma imagem daquelas pra poder aliviar um pouco a tensão... mesmo que o sentimento tencionado fosse exatamente o inverso.

Afinal, naquele lugar, não havia fila nenhuma para esperar. E tomando todos os detalhes da situação, aquele Oswald-descendente provavelmente era um daqueles que realmente seriam capazes de levar a ameaça até o fim.
Felizmente, ele não parecia tão inclinado a fazê-lo... naquele momento.

— ...Não vou entrar no papo de entender tragédia. — A voz veio um pouco ríspida, cortando o ar enquanto a loira começava a organizar seus pingos nos i's. — O que você pode ter passado, o que eu passei... Não importa. Não é igual. Nunca vai ser. — Balançou a cabeça, puxando a cadeira e finalmente se sentando, os dedos brincando cuidadosamente com a esfera pulsante que tinha entre as mãos. Evidentemente, não era uma opinião que estava aberto à mudar de ideia - e considerando que grande parte de seu corpo não estava mais verdadeiramente ali, talvez tivesse sua razão.

Ele não respondeu diante ao pedido da loira quando à bebida, embora seu olhar tenha rapidamente direcionado à garrafa antes de retornar para o seu "brinquedinho". Tudo o que havia restado era mais ou menos metade da metade e, a julgar que não se moveu quando ela foi atrás de seu biquinho pra molhar a goela, não parecia se importar.

— ...Seguir você... — Murmurou, balançando a cabeça brevemente. — ...Eu tentei, por um tempo. Não achei e, eventualmente, desisti. — O olhar se ergueu, suave, para repousar mais uma vez em sua convidada especial. — Encontrar você hoje foi, hmm... Um fortúnio bem fortuito. — Comentou, um sorriso brevíssimo pintou os lábios. — Matar seu namorado? — O olhar se desviou na direção do ruivo, analisando-o de cima a baixo por longos segundos. — ... ...No máximo, tenho pena dele. Parece que ele consegue se matar sozinho por uma corridinha matinal. — Não era uma provocação, mas entendo que possa soar como uma. Mas vamos combinar, você realmente não tá na melhor das formas, tá, Fernandez? — Matar você... — Dessa vez, ele deu uma pausa, os orbes volvendo mais uma vez sobre a imagem da especialista. — ...tenho, sim, um pouco de vontade. Mas. — Uma breve pausa. — ...se eu te matasse, tudo isso teria sido pra nada. Então, não; No fim das contas, eu não tenho interesse de te matar. Iria de encontro reto ao que ele queria e eu não estou aqui pra isso. — Estalou a língua, apoiando um dos tornozelos em cima da perna oposta.

Aí, veio o "cuzão". E dessa vez, não foi o homem quem reagiu.

Já estando ao lado, foi com extrema violência que o Pidgeot sentou o bico de uma vez só na mesa bem à frente, bem próximo de Karinna, com tamanha agressividade que foi suficiente para quebrar um pedaço do móvel e afastar algumas rachaduras ao longo de sua extensão - o que queria dizer bastante coisa, pois o material claramente era firme e de boa qualidade. O ato se seguiu com um barulho gutural, irritado, que escapou direcionado à especialista, um fogo no olhar que tão bem era conhecido pela mesma.

Em contra-resposta direta e em velocidade assombrosa, Manju saltou sobre a mesa como uma sombra. A canídea bateu de frente com o peito da gigantesca ave, emitindo um rosnado alto, arranhado, as longas orelhas se abaixando e a cauda se balançando em um estresse visível, ameaçador - um aviso tão explícito quanto o de seu não-oponente. Nenhum dos dois se moveu, olho no olho, a tensão palpável dos pokémons inundando o ambiente como uma peste que se espalha antes mesmo que as outras pessoas ao redor possam se dar conta do fato.

— ...Eu não vou te avisar de novo. — Foi o que disse, simplesmente, uma das mãos se estendendo para que pudesse afagar as plumagens bem cuidadas das costas do grande pássaro. — Ele fazia o que tinha o que fazer, independente do quão sensível você é pra um putinha. — Uma breve pausa e, durante ela, a cabeça se balançou em uma afirmativa silenciosa. — ...Mas, sim. Eu sei que você não é... diretamente... responsável. De qualquer jeito, eu também queria pelo menos sentir um pouco do seu desespero nas minhas mãos. — Admitiu sem pesar, passando a esfera vítrea de uma mão para a outra, relaxado.

E ele havia conseguido.

Mais uma vez, o silêncio. Um que se instaurou apenas para que pudesse ouvir as próximas palavras de Bley que, sinceramente, tinham um peso cheio de dualidade em seu coração: De um lado, a admissão que o aproveitamento era recente; De outro, a afirmação de que ele finalmente acontecia. Era difícil dizer, mas aquilo era incômodo, de algum jeito.

— ...Demorou. — Uma pausa curta, o olhar travando no de Bley por alguns segundos. — Você não pode morrer. — Disse, simplesmente, a coluna se deitando de maneira relaxada na cadeira. — ...Não sei sobre todo o seu passado, mas posso dizer uma coisa: Pra você estar aqui, alguém teve que não estar. — Apertou brevemente as pálpebras, balançando a cabeça no processo. — A sua obrigação mínima é viver. Por eles, se não por você. — Um peso. Um peso que repassava para os ombros da loira que, de algum jeito, era para o bem. Engraçado, até, se parasse para pensar.

— ...Sua filha? — Os dedos se movimentaram mais uma vez na esfera, um sorriso debochado brincando pelos lábios. — ...Tudo bem. E eu quero meu velho, que tal uma troca? — Ofereceu; Uma troca claramente impossível de ser feita, o que trazia consigo uma implicação extremamente perigosa... — ...Sua Dragonite não me interessa. — ...que, felizmente (para o bem de todos os envolvidos), não perdurou muito tempo. Finalmente, após tanto tempo, correria e desespero, o moreno apontou a esfera vítrea para um canto da sala - o objeto, então, se abriu, deixando escapar a pulsante energia que se direcionou ao lugar apontado e, ali, tratou de materializar uma nova existência.

Laranja. Gordona, com asinhas minúsculas. De bundão pra cima, rabo largado no ar, babando e roncando como se não houvesse um amanhã.
Ivy.

— ...Mas, eu quero... Duas coisas. — Continuou, pressionando a esfera transparente e a diminuindo antes de guardá-la no bolso mais uma vez. Sua tecnologia era um mistério, mas talvez fosse melhor não tentar se aprofundar muito a respeito. — A primeira delas... — Um suspiro manso. — ...o velho se metia em muitas coisas. Ele também nunca treinou um pokémon, o que era... idiota... — Uma pausa breve, um balanço de cabeça. — ...mas era o que era. Mesmo assim, ele gostava de tirar um tempo pra, de vez em quando, fazer resgate de alguns. Principalmente em Briga de Torchic, coisa do tipo. Ele trabalhava na reabilitação deles. — Comentou, antes de apontar o Pidgeot ao lado com um breve movimento de cabeça. — ...Esse aqui foi um dos primeiros. Na época, ainda era um Pidgey. — O que explicava a atitude da ave quanto às palavras de Karinna, com toda a certeza. Não dá pra desonrar a memória de um herói - um pai? - na frente de um Pokémon, não? — ...O que eu quero saber... — Uma pausa. — ...Em uma dessas, ele tinha pego uma Staryu. Eu e ele estávamos tentando lidar com ela juntos, mas era difícil. Era um bicho arisco. — Suspirou, os ombros caindo vagarosamente no processo. — Quando finalmente tava começando a dar certo... Bem, você já sabe a história. — Um sorriso duro, sem emoção. — Nós procuramos, mas nunca chegamos a achar. Não vou te dizer que chegamos na hora, também. — E nem tinha como, considerando a situação.

— ...Quero saber se você sabe de alguma coisa.

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nonsense ~
Era difícil pensar em formas de como contornar a situação, mas na pior das hipóteses, ao menos o sequestrador estava conversando com a gente - sendo que facilmente poderia já ter colocado o prédio abaixo com todo mundo dentro. Um ponto positivo...

... Eu acho?

A tentativa de apelar pro emocional da prole de Oswald também não saiu como planejado. Manju e Pidgeot se peitando como se fossem dois galos de briga era um extra, que despertava um acalento no meu coraçãozinho: sei que não é a situação ideal, mas ver a pequena me defender com tanta força era sempre fofinho. Fazer o que? Sou uma mãe babona.

Inclusive, assim que o homem libertou Ivy, não me importei se Pidgeot me atacaria ou não - tudo que consegui fazer foi saltar lateralmente por cima da mesa e correr para abraçá-la, talvez o abraço mais forte que já dei, de tal forma que até imaginei que a faria acordar de seu sono profundo. Se acordou ou não, não importa, mas eu a retornaria de imediato, principalmente após ouvir as últimas considerações do homem.

... Sobre uma Staryu.

Aqui, admito, era a primeira vez que não sabia o que fazer desde que tudo isso começou. Minha ações geralmente são sempre movidas única e exclusivamente para o meu bem estar, mas nesse caso, eram dois os fatores que me impediam de mentir:

O primeiro é que o homem poderia estar blefando sobre não ter me acompanhado e me pegaria na mentira. O que é um clássico nesse mundo de criminosos, né? No lugar dele certamente faria o mesmo.

Mas o segundo - e honestamente mais importante - é que em algum lugar do meu coração, eu queria dar um closure para esse sequestrador do caralho. Poderia estar errada e me foder? Demais. Ele poderia simplesmente pedir a Gyoza para ele? Também. Existiam dezenas de possibilidades em que eu poderia me ferrar por falar a verdade, mas escolhi seguir meu coração.

Esperava não estar errada.

- Quando saí do esconderijo com Margo, um homem apareceu com um Pidgeot. - comentei, buscando o celular na bolsa enquanto caminhava de volta para o lado de Daisuke; antes, para sinalizar que não faria nenhum movimento brusco, ergui ambas as mãos - Vou pegar meu celular para te mostrar algo. - peguei o aparelho, rapidamente abrindo a galeria - Ele tinha uma Staryu com ele, que me atacou. E, honestamente, era a Pokémon mais agressiva que já tinha visto na vida. Tinha marcas de briga por todo seu corpo, tão profundos que nem mesmo seu próprio corpo conseguia consertar. Conseguiu consertar. - respirei fundo, pensando em tudo que estava apostando a fazer e dizer aquilo - Hoje, ela é minha filha. Acredito que seja dela que você esteja falando. Se chama Gyoza, um nome carinhoso porque assim como a comida, ela adora torrar no quentinho. - dei uma risada, não para o homem, mas das lembranças da aquática que apesar de não ter um rosto era cheia de personalidade - Você viu tudo que fiz pela minha Dragonite. E é algo que eu faria por qualquer uma das minhas crianças. - joguei o celular em cima do colo dele - Aí tem várias fotos dela. As marcas são as mesmas, um médico disse que são profundas demais para se curarem. Hoje é uma Starmie muito forte que me deu muito, mas muito trabalho mesmo para conseguir sua confiança. - voltei meu olhar para Manju - Minha Espeon pode atestar, ela estava em todos esses momentos. - voltei meu olhar para Daisuke - Meu namorado também a conhece. Hoje é uma Pokémon carinhosa, muito inteligente. Tem alguns vídeos aí caso se interesse. - cocei a garganta - O terceiro é um vídeo dela com meus Pokémons aquáticos se divertindo na piscina da fazenda de um amigo. - suspirei - Não tinha obrigação nenhuma de te mostrar isso e poderia facilmente ter mentido, mas acho que era o mínimo que poderia fazer.

E agora chegava a hora do ultimato. Não havia razão ou circunstância que me faria dar Gyoza para ele - não com o laço que tenho com ela. Não importava qualquer outra coisa, essa não é uma opção viável.

- ... Novamente, você viu tudo que fiz pela minha Pokémon. O meu desespero, as condições que eu tô agora. E faria tudo de novo. - respirei fundo, apoiando os dois braços na mesa novamente; antes voltei meu olhar brevemente para Daisuke, como se pedisse para cuidar dos meus pequenos caso algo acontecesse comigo - Não vou te dar a minha filha. Você pode me matar, mandar o Pidgeot do seu pai arrancar meus olhos fora, não importa. Mas uma mãe não desiste nunca da sua cria. - bati as mãos na madeira - E eu daria minha vida por qualquer um que está comigo. - rangi os dentes - Qual a segunda coisa?

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É, bom, o Oswald Junior claramente não tava ligando muito pra gente. E ele se achava bastante, a propósito, se desfazendo do meu desempenho físico num momento de fragilidade, esse vagabundo me paga! Volta aqui em uma semana com o Hope do meu lado e vamos ver se você parece tão ameaçador assim ô Robocop do Paraguai.

Apesar de ter o ego ferido, eu ficava quietinho, sim, eu tinha bem noção de que síndrome do pau pequeno não adiantaria de nada aqui, apesar de começar a tomar ciência de que, se Manju tomasse a dianteira contra o pássaro, não havia muito que o camarada conseguisse fazer contra dois Flamethrowers na sua cara. Acho que, ainda que dois ígneos fossem uns palhaços e ficassem a todo momento fazer caretas e tentando chamar a atenção do pássaro, eles estavam, a seu modo, fazendo o seu melhor. Bom, é CLARO que o pássaro, nesse momento, não tiraria os olhos de Manju, mas se tentasse, bom, as coisas podiam ficar feias pra ele e pra seu treinador.

E bom, quanto a confissão do homem, ele passou uma mensagem clara, nesse momento: Karinna DEVIA viver. Não sei exatamente como ela interpretava isso, mas eu não mencionaria isso até que ela o fizesse futuramente. Ele estava atribuindo a ela o dever de viver por dois, por ela, e por Oswald. Mas, como numa demonstração de boa fé, ele liberava Ivy de seu estranho objeto, e a loira corria até sua dragão, a abraçando forte por finalmente reavê-la. Desconfiado, eu caminhava junto a ela, e permanecia de olhos fixos no pássaro, enquanto, bom Kenma e Litwick invertiam os papéis, onde hora um acompanhava o homem, e o outro provocava o Pidgeot.

No entanto, ele nos passava um pedido meio inusitado. Não estava esperando por isso, mas consegui não esboçar reação após seu primeiro pedido, para acobertar a reação de Karinna independente de qual fosse, no entanto, ela abria o jogo e falava de Gyoza. Não desviei os olhos, mas me senti mal que um cara que trabalhasse na reabilitação de Pokémon tivesse tido fim. Não são muitos casos de gente que se dedica a isso, e a preocupação do homem com um que estava em sua mão, deixava no ar, que, talvez, ele de fato não fosse uma pessoa ruim.

No fim, a loira fazia um desabafo a respeito de seus Pokémon, e dizia que não entregaria nenhum para ele, ainda que ele tentasse matá-la, mas bem, eu dei meu pitaco a respeito disso. - ...normalmente, quem trabalha no resgate, tem uma etapa final de encontrar um lar para esses Pokémon. - Ponderava, dizendo baixo para mim, e em seguida, olhava o homem nos seus olhos. - Sua preocupação era apenas com relação ao bem estar da Staryu, não é? - Perguntei, curioso. - O Pidgeot ficar com vocês não é usual no resgate. Normalmente, o Pokémon é devolvido ao habitat, ou dado num desses eventos de adoção. - Ponderei, mas ouviria, com atenção, os próximos detalhes de seu segundo pedido.


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Pela primeira vez desde que a dupla entrou naquele lugar, o homem se reservou ao luxo de um silêncio sepulcral.

Ele não reagiu quando Bley correu para reaver sua pseudo-lendária pois, sinceramente, não era aquele reencontro que lhe interessava. Os olhos passearam cuidadosamente por cada um de seus atos, buscando indícios de respostas que esperava, e também não evidenciou quaisquer intenções de agir contra a loira quando ela finalmente se reaproximou para meter a mão na bolsa - no fim das contas, sua cautela não foi necessária, mas certamente apreciada; senão pelo seu inquiridor, pela ave que o acompanhava.

Foi somente diante da menção de Staryu que seu comportamento mudou. Discreto, de início: Um tremular no ombro, o descruzamento nas pernas e o endireitamento da coluna para que pudesse se aproximar um pouco mais da mesa em uma situação consequencial. Se anteriormente havia capturado a atenção do casal, agora o favor lhes era retribuído, ainda que uma das sobrancelhas se erguesse com suavidade diante do comentário do nome escolhido para a tal estrelinha e, principalmente, a motivação por trás.

Quando o celular veio voando, não parou para pensar duas vezes antes de o pegar. A mão "normal" bateu na tela - passou uma, duas, três, pulou algumas fotos tiradas aleatoriamente por alguém muito gordona, quatro... Um vídeo, dois. Mas foi no terceiro que realmente os olhos se cravaram, assistindo em quietude agonizante a briga d'água que ia de um lado para o outro, o Gardevoir metido que vinha com uma bandeja de bolinhos, uma Starmie toda marcada secando no sol, na maior tranquilidade do universo...

Ele não disse nada, em momento algum. Ainda que, aqui e ali, rebobinasse o vídeo apenas para reproduzi-lo outra vez.

Em certo ponto, parou. O tronco se inclinou vagamente pra frente, ignorando o breve surto da especialista com a mesa, a cabeça caindo um pouco na direção do chão, e apoiou o celular contra a altura das sobrancelhas, mudez ainda mais forte do que a que acompanhava a cena até então. Se manteve nessa postura por alguns longos segundos, o ombro tremulando com delicadeza discreta no processo - foi o fato necessário para que o pássaro desviasse a atenção da psíquica, espiando-o por alguns instantes antes que aproximasse o bico para puxar com suavidade um dos dreads pendidos. Em consequência, Manju também se desarmou, recuando alguns passos para sentar na borda da mesa, a cauda balançando vagarosamente.

Após alguns segundos tortuosos, o aparelho finalmente foi afastado, repousado vagarosamente na superfície do móvel maltratado.

— ...o nome dela era Argila. — Foi a primeira coisa que disse - a voz, entretanto, falhou em um tremular contido. O rapaz limpou a garganta, afastando a cadeira em um arrasto lento e levantou devagar, um rangido mecânico ecoando das pernas enquanto o fazia. — ... ... ...preciso procurar umas coisas. Eu já volto. — Disse, simplesmente, volvendo na direção da escada e partindo em um caminhar sem urgência. Cada um dos passos foi acompanhado pelo olhar de Pidgeot, pouco antes que parasse aos pés do primeiro degrau.

...

— ....já faz muito tempo. — Um sussurro perdido, e a mão mecânica se apoiou na parede, os dedos desenhando cuidadosamente os contornos de um dos tijolos da parede. — ...Mesmo que ela lembrasse, não lembraria mais de mim. — Comentou, os dígitos emitindo um barulho de raspagem por um breve segundo antes que parassem no lugar. — ... ... ...Se não tá com eles, já é suficiente. — Uma pausa. O embargar do tom denunciava uma emoção que, naquele momento, lutava o suficiente para se esconder. — ...e se tá feliz, melhor ainda. — Devagar, as pernas se moveram mais uma vez, enquanto seguia para o segundo andar em um ritmo vagaroso. — ...Eu não poderia tirá-la de você.

... ... ...
E se foi.
Por enquanto, pelo menos.

As asas do pássaro, por um instante, murcharam. Ele caminhou na direção da escadaria, parando na base tal qual o dono - a cabeça pendeu para um lado, para o outro, mas não foi atrás. Ao contrário: Após alguns segundos, volveu na direção do espaço vazio da sala, caminhando pra perto da parede e batendo o bico três vezes contra um pedaço de tijolo que, então, foi responsável por abrir uma parte da parede e revelar não só uma grande tela (ligada, aliás, que evidenciava um azul profundo e alguns brilhinhos distantes, além de sombras que passavam aqui e ali - mas, mais especificamente, duas miras vermelhas na tela), mas também dois... joysticks.

Ele caminhou para perto, puxando um dos controles (extremamente simples, aliás - composto exclusivamente de um controlador e dois botões) para o chão com o bico. Ele agarrou a alavanquinha com a pata por um instante, movimentando-a pra lá, pra cá, a mira acompanhando... E uma das garrinhas mecânicas cutucou um dos botões, o que evidenciou uma rede enorme sendo lançada e, tão rápido quanto foi, retornou.

Um Pop-Up apareceu na tela.

Outro apertinho de botão e, só aí, a ave o largou. Após alguns instantes, se aproximou da parede vizinha, encarando-a por alguns instantes até que, em uma rapidez surpreendente, uma bandeja saiu pra fora com uma pequena marmitinha: Agarrando-a com o bico, o pássaro deixou tudo para trás mais uma vez e, abandonando também o casal, foi-se para o andar superior atrás de seu treinador.

... ... ...
Bem, agora são só vocês.
Por enquanto, tá?

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off escreveu:
uhul pescaaaa



nonsense ~
Honestamente, não sou a pessoa mais atlética do mundo. Só não digo que sou sedentária porque, depois dos treinos com Simba, algumas vezes tendo a fazer exercícios - mesmo que esses sejam acompanhados de alguma enrascada que me meta. Aqui não era diferente, né? Já cheguei em Lilycove esvaziando uma loja cheia de ratos que não existem. Isso tudo e quase esqueci o ponto que queria fazer no começo: apesar de não ser tão atlética, eu segurei a respiração desde o momento que o sequestrador levantou.

Bom, eu não sabia se ele daria na minha cara, amassaria minha cabeça num soco, tiraria um braço que na verdade seria uma metralhadora... Eu basicamente o desafiei dizendo que não daria Gyoza para ele, mas a resposta foi totalmente diferente. Quando sua postura mudou, finalmente pude respirar. Tentei disfarçar o máximo que consegui, mas a respiração pesada denunciava o que fiz. Com toda aquela emoção vinda por parte do sequestrador, acredito que Simba e eu acertamos na mosca.

Nem mesmo um homem robótico não consegue se emocionar com o amor de uma mãe, huh.

- ... - quando o rapaz subiu ao segundo andar, suspirei pesado, voltando minha atenção para Simba; andei em passos lentos para roubar um selinho do mesmo - Obrigada, Simba. Sei que não deve ter sido fácil ficar quieto e você deve ter feito duzentas estratégias diferentes na cabeça. - abri um sorriso sincero - Obrigada por confiar na sua namorada.

Era a primeira vez, talvez, que conseguia resolver as coisas puramente no diálogo - a palavra propriamente dita e não um taco de baseball que se chama "Diálogo". Ainda estava com os pés na merda e a perna ralada, mas estava com Ivy de volta; inclusive, a segunda coisa que fiz foi liberá-la de sua esfera metálica, não sem antes pegar Manju no colo e enchê-la de beijinhos.

- Obrigada por proteger a mamãe, filha. - sorri, fazendo carinho na sua testa - E por salvar sua irmã. Que parece que não tinha ideia do que tava acontecendo.

E não tinha mesmo, viu? Ivy havia acabado de acordar de um sono tão, mas tão pesado, que saiu da Pokébola com um fiapo enorme de baba escorrendo da sua boca até o chão. Ao despertar, olhou curiosa para o lugar e para todos presentes e deu de ombros, não entendendo bem o que tinha acontecido. Sua atenção voltou diretamente para o minigame acoplado a parede, sinalizando com o braço para que Kenma se juntasse a ela naquela empreitada.

- Não sei se ela acha que isso aqui é um hotel, mas... Depois eu conto. - brinquei, não sem antes parar o ígneo de correr ansioso para se juntar a sua irmã e dar um beijinho na sua testa - Mamãe tá muito orgulhosa do homem que você se tornou, filho. Obrigada. - observei, então, Kenma e Manju se juntarem a Ivy no joguinho; parece que fariam dois times de dois para ficar disputando - Ai, ai. - sentei em cima da mesa, arrastando a bunda até parar no meio - Nem parece que a gente quase se ferrou, né? Desculpa te fazer passar por isso, Simba. Eu não tinha ideia... - suspirei - Como parece que não vamos a lugar nenhum até o senhor sequestrador decidir dizer a segunda coisa que tem a dizer... - tirei a bolsa, apoiando-a no meu lado na mesa Eu acho que tenho um kitzinho bem qualquer coisa de primeiros socorros na minha bolsa. Minha perna tá só ralada mas acho bom cuidar, cê ajudaria sua namorada que só te bota em encrenca? - fiz um beicinho logo em seguida - Posso te pagar com alguns beijos.

Tem pagamento melhor que esse?

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O membro 'Karinna' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


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Que venha logo um duas estrelas por favor





Sendo profundamente certeiros, era nítido ver que toda a sede do homem era justamente para salvar a Staryu. Eu compreendo o sentimento, na minha primeira rota Ranger, tive resgatar um Nincada. Ele nem corria risco sério, sabe? Mas se algo tivesse acontecido, que o privasse de meus cuidados, eu não descansaria até saber que ele estava em segurança também. Vagarosamente, acompanhei o fake Oswaldo subir as escadas e nos tranquilizar quanto a Gyoza: ficou nítido o quanto ele se preocupava com ela, e o quanto se sentiu aliviado em saber que ela estava bem.

Em seguida, o Pidgeot nos mostrava um video game e seguia para o mesmo local que seu dono. Não entendi, NADA, mas é isso, o bicho saía e nos deixava com um video-game para nos distrair, obrigado, cuzão, eu realmente prefiro ficar jogando video-game no seu covil do que ir embora. No entanto, assim que o pássaro se retirava, fui surpreendido com minha namorada me roubando um selinho. - Ei, não tem que agradecer. Admito que fiquei meio ansioso, mas minha confiança em você é total. - Sorria de volta para a loira.

Assistia Kenma e Litwick comemorarem o fato do pássaro ter ido embora, aparentemente, se consagrando vencedores do tal "embate" que travaram com o tal Pidgeot, eu gargalhava daquela cena e chamava os dois para perto, me agachando para falar com eles. - Vocês mandaram bem mesmo, se não estivessem aqui, acho que as coisas teriam ficado difíceis. - Não ironicamente, claro. Kenma e Litwick representarem ameaças reais ao homem com certeza deve ter impedido ele de uma ameaça mais ousada, já que não podia se aproximar da gente livremente.

Quando Ivy os chamou para tentar o videogame, ambos não pensaram duas vezes. Kenma permitiu que a Litwick fosse primeiro, e então a velinha brincava com o controle, mexendo a manivela e aparentemente, buscando alguma sombra na tela azul. Quando encontrou, apertou num botão vermelho, tentando, aparentemente, interagir com o que tinha lá.

Quando Bley foi se sentar na mesa, eu me sentei na cadeira de frente para ela. - Não tem que pedir desculpas, essas coisas tão fora do nosso controle. - Falei, sorrindo. No entanto, quando fui abordado com a ideia de tratar sua ferida na coxa, eu dei uma boa reparada na situação. Claro, eu tava um caco, mas dando uma boa reparada na minha namorada, ela estava meio suada sim, e o sol a havia deixado meio vermelha. Fazendo beicinho, de alguma forma, aquilo deu um nó na minha cabeça e me fez enrubescer durante uns segundos. Balancei a cabeça em negativa, acho que não tem jeito, né, uma hora ou outra eu vou ter que me acostumar com a ideia de que namoro uma grande gostosa, eventualmente, devo parar de ficar vermelho com essas situações... eu acho. - Moveria mil mundos por ela. Me da esse kit aqui. - Falei, pegando o kit e em seguida, a respondia. - Eu vou cobrar os beijos. - Dizia sorrindo, enquanto abria o kit e ia limpando as mãos com álcool. Em seguida, passava o antisséptico tópico no machucado, ela parecia se incomodar um pouquinho, mas eu era delicado a sua dor, e ia devagar. Felizmente, a ferida não parecia muito grande, então, não tardava muito em cobrí-la por inteiro.

Depois, pegava um pouco de gaze e colocava por cima do ferimento, passava uns esparadrapos e tava pronto. Por fim, sorria para ela e dava uma olhada em seus pés, fiz silêncio durante algum tempo, enquanto dava uma olhada nas bolhas que ela havia adquirido. - Olha, acho que seria melhor a gente pedir delivery e dar um jeito nisso aqui quando sairmos desse lugar.- Falei, sinalizando a preocupação. - Se não tratarmos logo, vai doer. Eu passo na farmácia e compro alguma coisa, o que acha?


Girafarig Egg: 12/40
Litten Egg: 20/40
Grookey Egg: 20/40
Vulpix-Alola Egg: 20/20

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Bom, enquanto eu tratava das feridas da loira, Litwick parecia ter pego algo, ela fisgava alguma coisa, mas dessa vez, não aparecia o pop up na tela. De alguma forma, um barulho esquisito foi ouvido do lugar, parecia que tudo tava tremendo! E, do lugar de onde Pidgeot havia pego sua marmita, um barulho absurdo era ouvido. Parecia que ia cuspir algo a qualquer momento, e, do jeito que tremia, dava pra imaginar que era algo vivo. Foi tão absurdo, que Kenma se prontificou na frente do buraco. Em pose de batalha, ele aguardava o que poderia ser. O barulho se intensificava e revelava que era uma...

Uma...

Uma...


Girafarig Egg: 14/40
Litten Egg: 22/40
Grookey Egg: 22/40
Vulpix-Alola Egg: 20/20 (CAN HATCH!)

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