Pokémon Mythology RPG
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got me thinkin' nonsense ~

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Vikavolt > Leftovers
Bellossom > Lum Berry
Venusaur > Sitrus Berry
Drapion > Safety Goggles
Noivern > Weakness Policy
Combusken > Sitrus Berry




Adentrar o recinto foi particularmente fácil, mas a forma como tudo se desenrolou me pegou desprevenido. A figura da tapeçaria exibindo a... junção? De um Giratina que comeu um Ditto e fez mal era quase engraçada, tipo, de, mesmo naquela situação, mesmo com tudo acontecendo, eu fiquei parado durante alguns segundos pensando como aquilo aconteceu... será que o Giratina comeu o Ditto, ou o Ditto se transformou no Giratina pela metade? Um comeu o outro? Quem teve indigestão?

...muitas questões!

Quando notei as três figuras na sala, eu sequer tive tempo de reagir, percebi a agitação de Elfman e tentei segurar meu irmão, concentrando-me apenas nisso, houve um momento em que ele praticamente se soltou sozinho e marchou na direção da mulher. - Elfman! - Gritei, antes de tentar me lançar em sua direção, até que fui interrompido por Karinna. Sorte, inclusive! Já que meu irmão era nocauteado quase que no instante seguinte, e, tudo o que pude fazer, foi memorizar o rosto da mulher em questão.

Tomando a iniciativa, a loira imediatamente questionava a mulher, e eu só conseguia encarar a nossa "anfitriã". - Isso! - Concordava com Karinna. - Sua mulher louca, do que diabos ta falando?! - Me exaltava na fala, dessa última vez. - Foi você quem fez aquilo com o meu irmão? - Gritava, novamente, mais alto. - Quem você pensa que é, sua piranha dos infernos?!

E bom, antes que eu pudesse me desgastar ofendendo-a um pouco mais, a tal orbe que viemos buscar (olha, que irônico!) começava um show de luzes, e parecia dar vida a alguma coisa...

...será que?

A expressão em êxtase da mulher me indicava fortemente que o alvo de sua adoração parecia sair daquele corpo flutuante, dando vida, pouco a pouco, a uma figura incomum. Ótimo! Eu só posso ter vindo pro inferno mesmo, depois de tanta coisa boa, reencontrei meu irmão, e agora um projeto de geleia de 500 milhões de anos vai tentar nos matar.

Ah, mas eu não vou me render fácil assim não!

Assim que Karinna me soltava, eu a encarava de frente. - ...vamos sim. - Apenas tratava de afirmar, com toda a convicção que podia. - Ainda quero ter mais dias com você, estamos juntos, mas a gente vai sair dessa. - Falava, antes de retribuir o selinho. - Também te amo.

E me lançava na direção do corpo imóvel de meu irmão, e em questão de segundos, o trazia para perto, colocando-o cautelosamente, perto do portão pelo qual entramos. Em seguida, sacava uma Christimas Ball e uma Red Ball, colocando Hope e TImid em campo. A dragoa, apesar de ferida e não conseguir voar, ainda se mantinha em postura de batalha. Era ótimo, porque eu precisaria de sua velocidade. Hope ficava meio preocupado, mas a própria Noivern parecia assumir uma posição de batalha bem séria.

Ela queria ser útil e bom... eu não podia simplesmente ignorar isso.

- Pessoal, não quero deixá-los ansiosos, mas estamos no tudo ou nada aqui. Não podemos nos dar o luxo de errar, okay? - Perguntava e eles assentiam com a cabeça. - Timid, use duplo Taunt! Se o primeiro acertar, use o Heat Wave. Hope, ataque com um duplo Bug Buzz!


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got me thinkin' nonsense ~

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...Por quê? — A atenção se desviou, suave, na direção de Karinna. Ainda que a expressão fosse contrariada, não era do tipo você-fudeu-o-esquema-vou-te-fuder-de-volta; Claro, aparentemente era a responsável daquele lugar mas, ao mesmo tempo, também parecia mais sã que o Elfman só pra começo de história, o que já era dizer muita coisa. — Porque ele é perigoso, querida. — ...Ironia? Não. Não era ironia - o que pode ser irônico por si só, mas aquele era o tom de alguém... Maternal?

Era suave. Era calmo.
Deveria ser?

Na mesma suavidade, os olhos escuros direcionaram-se para o ruivo. A cabeça pendeu levemente para o lado, analisando-o por alguns instantes no processo: Ponderou cada uma de suas palavras com toda a paciência do mundo, pesando-as em um 1+1 estranho em cima de uma balança. Ao contrário da suavidade que oferecia à Bley, o canto dos lábios se torceu em desgosto ao ouvir a trogloditagem do rapaz, um suspiro exaurido escapando da garganta.

— ...Você não tem educação? — Foi a primeira coisa que perguntou, um balançar negativo de cabeça no processo. — Ao contrário de você, que desapareceu do mapa, nós estávamos cuidando do Elfman. E, principalmente, trabalhando em sua saúde mental. — Comentou, vagarosamente, o tom um pouco mais severo do que o que havia utilizado com a loira. — ...É rico você chegar falando desse jeito, sem ter enfrentado uma vírgula do que passamos e vimos por aqui com ele. Principalmente quando não deu um único sinal de que existia quando nós passamos meses procurando e anunciando atrás de algum familiar dele. — ...essa aqui, essa era uma afirmação pesada. — ...Do jeito que você é, me parece o tipo que só aceita as coisas se forem de acordo com o que quiser. Mas não precisa acreditar em mim. É só procurar pra saber, que vai descobrir. — Então, mais uma vez, direcionou sua atenção para a monotreinadora - e foi quando o tom amenizou mais uma vez. O que era justo, considerando que era a única que não trazia desrespeito ao templo (e à própria). — ...Você sabe o motivo dele estar lá embaixo? — Um balanço de cabeça suave, manso. — Ele arrancou o nariz de uma das nossas enfermeiras. Com os dentes. — Aqui. Essa é uma ótima explicação dos pensamentos por trás das palavras iniciais da mulher.

...o que talvez colocasse mais perguntas na mesa do que respostas.

Enfim, por um breve momento, a discussão se pôs em pausa. O motivo era a atenção geral voltada para a orbe que se transmutava; A maneira como o líquido viscoso crescia, o jeito como pernas de aranha se quebraram, retorceram e saíram de dentro daquela redoma - ou, pelo menos, o que parecia ser, ainda que a ausência de alguns membros e o posicionamento indicassem o contrário. A estrutura multípede alongou-se de jeito extremamente anômalo para o que deveria se tratar do corpo de Gilatina - ou, pelo menos, essa foi a conclusão que o casal chegou -, vagarosamente tomando uma forma: Quando o rosto finalmente se formou, era evidente que aquela expressão nem de longe era a mesma abobada de noso querido monstrinho adittozado.

Mas, não acabou por aí. Por si só, a besta já era grande - quase alcançava o tamanho de um Gyarados. Entretanto, com um novo pulso de seu núcleo, um brilho vermelho-rubi escoou de suas entranhas translúcidas, ele cresceu ainda mais. E mais, e mais, e mais. Felizmente, o teto era alto o suficiente para comportar um bicho gigante daqueles, mas com toda a certeza era um pouco assustador que um animal completamente desconhecido crescesse daquela maneira pra cima de você, né?

...Em seu pico, bem maior do que o triplo do tamanho de um Gyarados - e finalmente mostrou sinais de vida e consciência. O corpo se esticou e sacolejou em fúria, disparando pedaços gosmentos de seu ser por absolutamente todo o templo (o que poderia ser um grande problema, caso aquele material fosse ácido ou danoso). Acredito que a maior preocupação tenha sido quando a viscosidade praticamente cobriu Elfman, os pokémons e também o casal: O mesmo não aconteceu com a Líder, quando a bonita foi resguardada por um Protect bem efetivo de Alakazam.

A besta guinchou - um som agudo, incômodo, que ecoou estarrecedor por todo o ambiente.

O demônio era azul.
E, por algum motivo...
Cheirava à mirtilo.

— ...Bom trabalho. — Essa frase, suave, foi direcionada à Alakazam. A morena afagou com gentileza o ombro de seu pokémon, se inclinando pra dar um beijinho na testa do animal. — Você nunca me desaponta. — Ao fato, o psíquico ficou... Feliz. Deu pra ver em seus olhos, e também no jeito como mexeu brevemente as mãos uma contra as outras, tímido. Uma cena pequena, boba, mas que tinha todo o seu valor.

Assim como a situação que agora se desenrolaria.

Foi Gyoza quem verdadeiramente chamou a atenção da fera de textura gelatinosa, um cintilar vibrante escapando de sua joia-central. O olhar da fera voltou-se aos monstrinhos agrupados, analisando momentaneamente nossos cavaleiros de bronze enquanto Timid, toda arrebentada e com movimentos lentos, fracassadamente tentava dar língua para o grandalhão - e Manju materializava uma tela tão translúcida quanto o próprio oponente à frente de sua equipe.

...Ele parecia mais interessado na joia de Starmie - até que o raio gélido escapou dali.

A besta urrou - e reconheceu seus adversários. Mais especificamente, a cadela psíquica: Uma golfada foi suficiente para expelir uma bomba venenosa na direção da quadrúpede que se mantinha em posição agressiva de batalha, uma poder grotesco que ultrapassou a barreira erguida e só não arremessou a pobrezinha porque a viscosidade em seus pés a prendia no lugar. Os avanços de Ivy e Hope pareciam fortes, mas se encontravam contra a superfície do animal e sequer pareciam arranhá-lo.

O fato se repetiu de maneira mais consistente quando, ao início do outro turno, cada um dos avanços foi absorvido por uma tela viscosa que se ergueu à sua frente, de maneira muito mais sólida, dessa vez. Os golpes atingiram e caíam ao chão sem qualquer efetividade e, quando a barra finalmente ficou limpa, o projeto de escudo se dissipou, derreteu e escoou em fumaça pela arena.

...não era Gilatina, mas também não parecia que ia ser fácil.

— ...Você, — Chamou, bem suave. — você falou de Gilatina. — A atenção se voltou para a loira, relaxada. — ...Imagino que você o conheça. — Disse, bem devagar. — ...mas me incomoda que acredite que ele destruiria tudo se aparecesse aqui. — Ué? UÉ, MAS A INTENÇÃO DA MERA EXISTÊNCIA DO BICHO NÃO ERA EXATAMENTE AQUELA???? Não? — ...Por quê?

Illuminate Ativado: -1 Accuracy Gelatino

Timid: Taunt [INEFETIVO]
Gyoza: Ice Beam [21]
Manju: Light Screen
Gelatino: Sludge Bomb [Manju 75 CRIT, POISONED | Held Recoil: 18]
Ivy: Fire Punch [33]
Hope: Bug Buzz [20]

Gelatino: MAX GUARD
Timid: Taunt [PROTECTED]
Gyoza: Ice Beam [PROTECTED]
Manju: Reflect
Ivy: Fire Punch [PROTECTED]
Hope: Bug Buzz [PROTECTED]


Pós-Turno:
Gelatino: Strange Steam [Vikavolt MISS]



Status:
-1 Acc
Hold Item:
Life Orb
Trait:
Arena Trap

Lv.59 Gelatino


188/280
got me thinkin' nonsense ~ - Página 19 KZMK1jf
got me thinkin' nonsense ~ - Página 19 Dragonitegot me thinkin' nonsense ~ - Página 19 Vikavoltgot me thinkin' nonsense ~ - Página 19 Espeongot me thinkin' nonsense ~ - Página 19 Noiverngot me thinkin' nonsense ~ - Página 19 Starmie
Lv.57 Ivy


171/171
Lv.43 Hope


119/119
Lv.45 Manju


31/113
Lv.40 Timid


118/118
Lv.46 Gyoza


119/119
Trait 1:
Multiscale
Trait 2:
Levitate
Trait 3:
Magic Bounce
Trait 4:
Infiltrator
Trait 5:
Illuminate
Hold Item 1:
Lum Berry
Hold Item 2:
Leftovers (+7)
Hold Item 3:
Light Clay
Hold Item 4:
Weakness Policy
Hold Item 5:
Lum Berry
Status:
Normal
Status:
Normal
Status:
Poisoned (-7)
Status:
Normal
Status:
Normal

Campo: Um templo elegante, maculado por... gelatina?!
Para o lado do casal, duas barreiras se erguem: Light Screen 2/10; Reflect 1/10.
TIMER 01:00 - 05:00

_________________
O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
got me thinkin' nonsense ~ - Página 19 Zeu0QEE
Me :

Virtuum :

Awards :

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off escreveu:

Manju > Morning Sun & Psychic
Gyoza > duplo Ice Beam
Ivy > duplo Fire Punch



nonsense ~
Poderia ser pior.

Bem pior.

Imagine aqui se eu não tivesse conseguido segurar Daisuke alguns segundos atrás. Estariam os dois homens, nesse exato momento, em estado catatônico e eu teria que lidar com tudo sozinha. Não só com o que-quer-que-saia-dessa-orbe como também, acredito eu, com os psíquicos da líder da seita que certamente não nos deixarão sair daqui impunes depois de estragarmos todos seus planos.

Isto é, se conseguirmos.

Foi com surpresa que recebi a informação sobre Elfman arrancar o nariz de uma enfermeira. Os olhos arregalaram, os pés deram um passinho para trás e, bom, as mãos apertaram de leve o braço de Simba. Não tenho medo de sangue ou pedaços de corpos arrancados, vocês sabem, mas só de imaginar a cena do rapaz de cabelos alvos fazendo isso me dava arrepios. Por que diabos ele faria isso? Será que meu cunhado chegou ao ponto de acabar fragmentando sua própria mente?

... Mexer com necromancia e mortos tem seu preço, imagino.

- Deixa que eu lido com isso, amor. - sussurrei para o ruivo; a mulher não parecia ser muito fã de homens e, honestamente, quem poderia culpá-la? - O qu-

Acabei interrompendo a mim mesma quando a orbe começou a revelar o maldito ser que há tempos acabei enfrentando. Não tinha tempo para conversa, pelo menos não agora - não depois de acabar sendo suja de uma meleca arroxeada que, ARGH, além de gelada é NOJENTA. O lado bom de ter um namorado alto é que você pode se esconder atrás dele, mas ainda assim acabei ficando toda melecada.

... E foi aí que me dei conta.

O Pokémon, aberração, amoeba gigante, seja lá o que for, estava longe de ser Gilatina. Era quase como uma cópia mal feita, uma versão de um outro universo todo feito de meleca. Gelatina. Cruzei os braços e balancei a cabeça, irritada - não que ele não parecesse um adversário tão forte quanto, mas esperava uma revanche contra o destruidor de cidades, seria ótimo abrir um dois a zero contra ele.

- Esse não é o Gilatina... - comentei com o ruivo - Parece uma versão diferente, de outro universo, sei lá. - limpei um pouco da gelatina nas minhas pernas - Era isso aqui mesmo que você queria summonar, moça? - comentei antes de respondê-la - Conheço Gilatina sim. Lutei contra ele e protegi Celadon da destruição que ele causou com os robôs da Devon Corp. - dei de ombros - No que pude, na verdade. Já que tudo acabou destruído do mesmo jeito. - descruzei os braços e ajeitei a postura - Por que Elfman estava com raiva de você? Se você tentou ajudar ele e tal... Não me parece uma resposta corporal de quem era ajudado. - comentei, verdadeiramente curiosa - A mente dele tá fragmentada? É isso? Se ele é tão perigoso, por que não atacou a gente desde que acordou? - suspirei, era melhor fazer um trato com a mulher; aposto que estava tão curiosa quanto eu - Você responde as minhas perguntas e eu respondo as suas, feito? - abri um sorriso simpático; talvez falso, mas não tinha porque odiar a mulher a princípio, ainda mais se for verdade que ela ajudou Elfman - Gilatina destruiu Celadon junto com os robôs. Eu estava lá, ninguém me contou. Naturalmente é de se acreditar que destruição seguiria ele - se vocês fossem opostos a isso, não teriam uma oficina com as aberrações para vocês. - voltei meu olhar para a criatura gigantesca - Ivy, duplo Fire Punch! Manju, Morning Sun e Psychic! Gyoza, duplo Ice Beam!

A raposa tinha levado uma bela de uma cuspida há poucos segundos, mas a técnica de cura que treinamos desde que ela evoluiu talvez fosse suficiente para salvá-la aqui. Ivy e Gyoza faziam um trabalho excelente de causar dano ao Gilatina-fake, mas não pareciam nem fazer cócegas, mesmo com o auxílio de Hope.

- Eu sou uma treinadora especialista em psíquicos. Me parece que você tem uma afinidade com eles também. - há quem diga qUE NÃO, NÉ? HUMPF; apontei para ambos os monstrinhos no altar - Será que não consigo reestruturar um pouco a mente do Elfman? - levei ambas as mãos até a cintura - Acredito que você já tenha tentado, mas sem o fator emocional para ajudar as coisas são mais difíceis, mesmo.

Day Care & Eggs escreveu:

Girafarig Egg: 40/40 posts (não ta na BOX mais, é só pra lembrar de chocar no final ok)
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Bronzor - 33 posts
Braixen - 85 posts
Gible -  85 posts



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Awards :

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Vikavolt > duplo Bug Buzz
Noivern > duplo Heat Wave




- Deve ter sido um bom aperitivo. - Defendia-o. - Considerando a forma que vocês o amarraram, por muito menos, eu teria tentado arrancar seu braço. - Falava, em tom sarcástico.

Eu pareço calmo de mais, né?

Bom, é que peguei essa vagabunda no pulo.

Mesmo com a informação que ela acabava de dar, que bom, eu não acreditava que fosse exatamente mentira, aja vista a mordida que ganhei no indicador, eu sabia que mentia a respeito de procurar a família de Elfman. Primeiro, seu endereço, desde a migração para Hoenn, foi atualizado nos documentos para o da minha casa, como é de costume para qualquer migrante ou refugiado. Uma mera ida na polícia e ela conseguiria isso. Segundo, sobre os cartazes, bom, fato é que fizemos isso. Fazíamos constantemente, a própria Mirajane espalhou algum e usava suas conexões para tentar encontrar alguma pista a respeito do meu irmão...

...no entanto, é verdade que ela constantemente seguia pistas falsas. E também é verdade, o modus operandi da minha irmã não é óbvio, mas ele existe, sim. E uma vez que é um padrão, é possível de ser identificado. Aquela mulher não parece ser uma treinadora novata, não, ela deve ser quase tão experiente quanto a Mira, o que sugere que ela possa ter dado uma olhada uma ou duas vezes na cabeça da Rayd mais velha pra saber como ela age, tanto pra entrar em contato com alguém, quanto pra adivinhar pra onde ela vai.

Ou, com as presas mais fáceis, eu e Lisanna.

Tentava me lembrar do rosto daquela mulher, ele seria familiar? Não... mesmo se fosse, se ela quisesse tirar algo de mim, podia fazer isso com tranquilidade enquanto eu dormia. Sequer tinha Pokémon psíquico forte pra me defender de uma possível invasão mental enquanto eu não estava consciente num quarto de Centro Pokémon qualquer.

Mas bem, Karinna disse que resolveria, então eu só assenti antes de sermos encobertos com aquela gosma escrota.

Ficando completamente envolto naquela merda e sendo feito de escudo humano, a minha expressão não foi das melhores. Como na cena em que a besta de Dave Jones urra na cara de Jack Sparrow, eu tirava a gosma de mim da mesma forma que o capitão de Piratas do Caribe, enojado, sem jeito, e meio embasbacado.

No entanto, a chamada de atenção de Bley para a identidade da besta me fez prestar ainda mais atenção naquele bicho. Ele se parecia MUITO com o Giratina de algumas lendas, mas era gosmento e de uma cor diferente do que se espera do Senhor do Mundo Invertido, quanto a sugestão de Karinna, ela não havia me dito aquilo antes, sabe, se era possível... mas eu também não perguntei. Por um instante, me questionava se realmente se tratava da verdade, ou se era um blefe.

De qualquer forma, eu precisava avisar Karinna sobre o que a moça estava fazendo sem que ela ficasse ciente e não estragasse o que quer que ela estivesse fazendo... de novo. Quando ela falou sobre fator emocional, tive um estalo, fingia um sorriso inocente, antes de me virar para Karinna, com o celular ligado, fingindo mostrar uma foto, mas na verdade, eram fotos dos documentos de migração, esse, em especial, do Elfman, constando meu endereço em Petalburg. - Um fator emocional, tipo essa minha foto com ele? - Perguntava, mostrando-a. Sim, um disfarce bem sem vergonha, mas acho que serviria... ou torcia para isso.

Voltando para a batalha, vi o Taunt de Timid ser inefetivo, o que nos deixava a mercê do inesperado. Era nossa única alternativa, então parti para o ataque total. - Timid, use sua Onda de Calor duas vezes. Hope, Zumbido de Insetos duas vezes também! - Bradava os comandos aos Pokémon.


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— Se você e sua família são tranquilos com boçalidade e atitudes neandertais, não tenho mais nada a falar com você. — Foi o último direcionamento que ofertou ao ruivo, virando o rosto exclusivamente na direção de Karinna e mantendo dividida a atenção entre ela e a besta de gelatina - analisava o monstro em silêncio, como quem coleta informações na maior paciência do mundo. O desinteresse no ruivo era simples: Não tinha motivo algum para perder tempo e saliva com um troglodita daquele naipe que, acima de tudo, sequer parece entender que suas amarras eram consequência, não razão. Se já estivesse daquele jeito, não teria sido um problema, afinal.

O fato de que a sua própria companheira demonstrava medo da ideia da atitude de Rayd - detalhe completamente ignorado pelo rapaz - era suficiente para cimentar toda e qualquer opinião que tunha a respeito dos dois.

Era por Karinna quem aquela mulher tinha compaixão.

...Diga, você realmente pegou alguém no pulo, por aqui?

Ofereço uma breve análise da linha do tempo - a partir do único período em específico oferecido pelo próprio elfo, que por si só já não era de muita confiança: A reconstrução de Tohjo (que, por si só, já era suficiente para pôr abaixo a teoria dos documentos; Não se sabe o que aconteceu durante esse período, afinal); O perigo tempestuoso que abalou Monte Pyre e suas adjacências, alcançando a própria cidade em um mar violento que quase ameaçou engoli-la; Todo o caos que seguiu a chegada de Gilatina, tal qual a reconstrução das cidades; O limbo eterno durante a problemática com a Rainbow...

Não seja bobo.
Você realmente acredita que a polícia daria a mínima para um qualquer desse jeito?
Haha.

Além disso, não era tudo. Não há como dizer que tipo de informação aquelas pessoas tinham a respeito de Elfman, o que dificultaria uma busca por si só, principalmente em um universo gigantesco submergido em uma desordem atrás da outra. Outras questões também esbarravam no meio do caminho, como a questão de se tratar de uma realidade banhada por nomadismo ou o simples fato de que poder ser levado a sério ou não pelas autoridades.

...E Mirajane sumiu, não?

Em suma, uma foto antiga de um documento não quer dizer absolutamente nada em um mundo como este. Principalmente quando registros podem e somem o tempo todo de um banco de arquivos.

O último ponto, talvez aquele que mais tivesse peso, era a maneira simples como a mulher havia afirmado que, se não acreditassem, que procurassem - uma abertura para verem com os próprios olhos. Claro; Não era possível fazê-lo ali, agora, naquele exato momento - mas, ainda assim, uma afirmação poderosa. Poderia ser blefe? Ora, claro que sim...!

Mas, não estou aqui para oferecer certeza.
Eu sou a responsável pelas dúvidas.
Como aconteceu com o Léo.

— ...Esse não é o Gilatina. — Concordou, um balançar de cabeça suave. Os olhos passearam cuidadosamente pela imagem gosmenta pela qual era, de certa forma, responsável. — ...Esse é uma arma. Uma contra o próprio Criador. — A expressão se tornou um pouco mais sóbria, as mãos se unindo em frente ao corpo, ocultas pelas longas mangas do traje. — ...Diga, querida; Arceus é bom para você?

...uma questão delicada.

— Arceus nunca foi bom para nenhum de nós. Considerando todas as desgraças que andam recaindo constantemente pelos continentes, imagino que possa dizer que ele dificilmente é bom pra alguém. Ouso dizer que seja alguém que se diverte muito como um simples espectador. — Suspirou, balançando a cabeça em negativa. — Todos nós, de um jeito ou de outro, tivemos nossa vida destruída. Mesmo aqueles que rogavam mais, imploravam mais. Ele nunca ligou pra ninguém. Nunca intercedeu por ninguém. — As mãos separaram, roçando suavemente pelo livro antigo que repousava sobre o altar.

— ...E então, Gilatina aconteceu. — Os dedos acariciaram as páginas amareladas, um sorriso suave brincando nos lábios com a mera memória da situação. — Você tem razão quando diz que ele foi a causa de destruição, mas eu não acredito que tenha sido de maneira intencional. — Novamente, a atenção se voltou na direção da loira. — ...Em meio à confusão dos robôs, inicialmente pensados como quimeras, era fácil confundir uma coisa com a outra. As pessoas queriam se proteger, fugir, independente do preço ou do custo. Isso significava destruir qualquer coisa que imaginassem ser um risco, e não posso culpá-las por isso.

— ...Eu também estava lá. — Ela sorriu, suave - embora o sentimento por trás daquela expressão não fosse o de calmaria que esbanjava até então. — ...em Goldenrod. — Acrescentou; Era diferente, de fato, mas todas as metrópoles pareciam ter sido subjugadas pelo mesmo problema, então era algo a se pensar. — Eu queria comprar uma pelúcia pro meu sobrinho. Tinham algumas promoções, então eu fui atrás pra ver se conseguia algo. Ele sempre quis um Abra gordinho. Já pensou? Onde é que eu ia arranjar um brinquedo desses? — ...hmm... Tá? Que tipo de história é essa, hein? — ...foi quando aconteceu. Um bando de máquinas invadiram, completamente descontroladas, destroçando qualquer coisa que viam pela frente. É claro que, na hora, não sabíamos que eram simplesmente robôs. — Um balançar de ombros. — ...foi... Caótico. Lugar lotado, tiveram pessoas que conseguiram fugir, e outras que não. ...Tiveram pessoas que nunca mais saíram dali. — Disse sem dizer.

— Eu não consegui sair. Pra falar a verdade, demorei a notar e a levar à sério toda a confusão. — Admitiu. — ...Mas eu vi quando um deles usou as garras pra partir ao meio, como se não fosse nada, a cabeça de alguém. — Um respiro um pouco mais fundo. — ...então, eu me escondi em um monte de pelúcias. Que, nessas horas, parecem bem mais sufocantes do que são... — Um riso frouxo. — ...Eventualmente, um deles arrebentou uma das paredes e foi embora. Mas eu fiquei. Por tempo demais, ou talvez suficiente. Eu estava com medo, na verdade. — Vá; Não faz mal nenhum ser sincera a respeito de quando se está assustada, né?

— ...Depois de um bom tempo, quando eu finalmente criei coragem... — O corpo se moveu, suave, para que pudesse observar a belíssima tapeçaria da besta arroxeada que se estendia na parede. — ...ele apareceu. Era o maior de todos e, considerando que os menores já tinham feito estrago, eu simplesmente entendi que era ali que eu ia morrer. — Mas, não, ela não morreu. UHU! — ...Ele entrou, olhou, e... Simplesmente parou no meio da loja. E ficou parado lá, como se fosse um brinquedo. — ...bem, esse é um relato estranho. Vai dizer que não? — ...Eu não percebi na época, mas olhando pra trás agora, eu acredito que era medo. Ele entrou, mas foi pra tentar se esconder. Passar despercebido, como eu mesma estava. — ... — Ficamos lá, eu e ele, ele e eu. Debaixo de um monte de pelúcias e à plena vista. Provavelmente foi uma cena engraçada, pra falar a verdade.

— ...Eventualmente, chegou mais alguém. — A atenção se voltou na direção da monotreinadora, a cabeça pendendo com suavidade para o lado enquanto a analisava. — Eram duas garotas. Uma era parecida com você e também tinha psíquicos - uma Espeon igualzinha à sua, aliás. Embora, ela parecesse mais um fantasma que se perdeu, é verdade. — Um balanço de cabeça. — ...Da outra, eu lembro mais; Acho que porque eu adorei os cabelos rosa dela... Ou pelo fato de que tinha um Ursaring gigante que entrou destruindo absolutamente tudo. — ...ei, isso não é familiar?

Parece familiar...

— Pra resumir, foi uma briga meio feia. Mas é a parte depois da briga que quero falar pra você. — OH!!! Então tem uma razão pra contar tudo isso??? — ...Em um momento, Gilatina fugiu. Não fugiu apropriadamente; Ele simplesmente se escondeu, com a cabeça de fora, pra tentar escapar delas duas. Só que elas não pareciam querer deixar, sabe? — Uma breve pausa, relaxada. — ...Você sabe o que elas fizeram? — Um sorriso manso, suave. Deu alguns segundos em silêncio para que a loira tivesse a oportunidade de imaginar.

...

— ...Elas deram um doce pra ele. — VOCÊ IMAGINOU ISSO??? Bem, na época, eu também não. — Depois de tudo, elas fizeram amizade com ele com um doce. — A mulher riu, um balançar de cabeça sereno no processo. — ...O que eu quero dizer pra você é que, se eu sei de alguma coisa, é que Gilatina não é um destruidor. — OH, TEM MORAL DA HISTÓRIA TAMBÉM?? — Eu acredito que ele seja simplesmente um filhote. Grande, talvez um pouquinho assustador à primeira vista... Mas, assim como um pokémon, simplesmente um filhote que não sabe o que faz e não entende o tamanho que tem. — Pondo dessa maneira, ele é bem mais simpático, né? O Shochu mesmo é uma gracinha, só que é miudinho, vai!

— ...Naquele dia, aconteceram duas coisas. — Continuou - não me culpem, eu tenho muita coisa pra falar. — A primeira, Arceus intercedeu. — Ué? — ...não pra ajudar. Mas pra levar ele embora. — Indicou a tapeçaria - dessa vez, com um breve apontar. Aos poucos, porém, a expressão calma desaguou em uma séria, quase sem emoção. — A segunda, o meu sobrinho morreu. — ...oh. — ...Foi naquele dia que eu entendi que Arceus é, sim, capaz de interceder de verdade. Ele só não se importa o suficiente pra isso.

Mas você já sabia disso, não é, Karinna?

— ...Eu só não entendi o por quê. Por que levar justo ele, e o motivo de se incomodar com isso. — ... — ...Eu fui atrás. E, pelo que eu consegui... Acho que eu entendi. — Um suspiro manso, um balançar de ombros. — ...Nós não queremos nada tão barato quanto destruir o universo. — Uma pausa curta, uma respiração lenta. — ...Nós queremos substituir Arceus.

...
O que, por si só, era bem ganancioso.

...
...
...
...
...

— ...Nós encontramos Elfman em uma situação ruim. E não era ele quem estava na pior. — Comentou - bem vago, mas... Você tem que entender que não só não era hora de explicar tudo, mas eu também já falei coisa demais. — Ele não gosta de mim porque eu tirei ele de lá... Mas também porque tirei os pokémons dele. — Admitiu. Sem pressa, recuou - puxou uma gaveta de um móvel mais atrás, trazendo consigo uma caixinha transparente que detinha duas esferas: Uma Luxury, outra Heal. — ...Ao que entendemos, ele teve um breakdown. E os médicos que temos me aconselharam que, por enquanto, talvez fosse melhor afastá-los para tentar ajudar. — Outra pausa. — ...Eu não vou te dizer que sei o que é melhor ou não, mas confio no meu pessoal. Então, sim, pra resumir: Estamos tentando estabilizá-lo. Ao mesmo tempo, ele não gosta disso. — O olhar se desviou, suave, na direção do albino. — ...mas ninguém insano gosta, também. — Suspirou. — Eu não sei o motivo pelo qual ele não atacou vocês, mas posso dar meu palpite. Elfman certamente não está na melhor das formas, mas ele insiste no que quer, e ele também é esperto de um jeito perigoso. Vou supor que simplesmente usou vocês e não se incomoda porque, essencialmente, não estão indo contra o que ele quer. — Mais uma vez, o olhar se direcionou para Karinna. — Mas esse é o tipo de coisa que não é saudável não só pra quem está ao redor, como pro próprio Elfman. É como criar uma criança mimada que pode explodir abslutamente a qualquer momento.

...

— ...Eu não posso te dizer o estado total da mente do Elfman. — Um suspiro cansado, massageou a têmpora. — ...Nós tentamos, mas simplesmente não conseguimos entrar. Essa é a maior dificuldade. — ...oh. — ...Se você quer tomar a responsabilidade, eu não me incomodo que o leve. Como eu disse, nós estávamos procurando alguém que se importasse. Mas, eventualmente, ficamos com ele, porque... Não tinha condição de largar por aí, no estado que estava. — Ela não tá falando com você, Daisuke. Você é sem educação. — Se é alguém importante e tem condições de lidar com, eu não sou a pessoa que vai tirá-lo de você. — ...oxe, fácil assim, é? — ...Se não conseguir lidar, ele vai passar por algo muito pior lá fora caso entre no caminho de alguém errado, é o que eu quero dizer.

...
...
...

— ... ... ...vocês passaram na oficina? — Oh. Oh, agora sim, agora é algo que merece atenção. Não só isso; Preocupação. O olhar correu rapidamente pelo grupo que sequer tinha um único arranhão e foi aí, só aí, que finalmente enxergou os pequenos pés na beira de um dos bancos. Não foi por mal, mas tinha muita coisa em cena e era um menininho pequeno escondido nos braços gordos de uma Dragonite, entende? — ...Léo? LÉO? — Enfim, a postura tranquila se fragmentou. Ameaçou ir até lá - entretanto, foi parada por Alakazam. — ...LÉO! O que vocês fizeram com o Léo?! — O desespero. A angústia. Ambos palpáveis na voz, ambos ilustrando que, o que quer que fosse, aquela não era uma simples relação de "haha eu MANDO EM VOCÊ".

E podem culpá-la?

Timid: Heat Wave [17]
Gyoza: Ice Beam [21]
Manju: Morning Sun [+41]
Gelatino: Sludge Bomb [Timid 43, POISONED | Held Recoil: 18]
Ivy: Fire Punch [33 - BARRIER UP]
Hope: Bug Buzz [2]


Timid: Heat Wave [2]
Gyoza: Ice Beam [2]
Manju: Psychic [2]
Gelatino: Sludge Bomb [Manju 33 | Held Recoil: 18]
Ivy: Fire Punch [2 - BARRIER DOWN]
Hope: Bug Buzz [20]


Pós-Turno:
Gelatino: Max Starfall [Manju 54 - K.O]



Status:
-1 Acc
Hold Item:
Life Orb
Trait:
Arena Trap

Lv.59 Gelatino


102/280
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Lv.57 Ivy


171/171
Lv.43 Hope


119/119
Lv.45 Manju


00/113
Lv.40 Timid


68/118
Lv.46 Gyoza


119/119
Trait 1:
Multiscale
Trait 2:
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Trait 5:
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Hold Item 1:
Lum Berry
Hold Item 2:
Leftovers (+7)
Hold Item 3:
Light Clay
Hold Item 4:
Weakness Policy
Hold Item 5:
Lum Berry
Status:
Normal
Status:
Normal
Status:
K.O
Status:
Poisoned (-7)
Status:
Normal

Campo: Um templo elegante, maculado por... gelatina?!
Para o lado do casal, duas barreiras se erguem: Light Screen 4/10; Reflect 3/10.
Uma névoa suave, rósea, desliza pelo ambiente [Misty Terrain 1/5].
TIMER 02:00 - 05:00


Última edição por Shianny em Dom Jun 04 2023, 14:22, editado 3 vez(es)

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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off escreveu:

Manju
Gyoza > um turno pro Hyper Potion na Manju e Ice Beam
Ivy > duplo Fire Punch



nonsense ~
"...Diga, querida; Arceus é bom para você?"

... Nunca.

E foi aqui que a mulher me pegou.

Honestamente, é muito difícil não ter resposta imediata para as coisas - sou o tipo de mulher que sempre tem algo na ponta da língua para retrucar, principalmente em situações como essas, o que muitas das vezes acaba piorando-as. Mas aqui engoli seco e fiquei pensativa, ao menos enquanto a líder da seita continuava o seu monólogo.

Em determinado momento, desassociei. Lembrei de todas as centenas vezes que pensei na justiça que faria Arceus passar por conta de todos obstáculos e tragédias que tive na vida. Não existe ser que eu deteste e despreze mais do que esse - até mesmo Gilatina ou Giratina tem motivos para fazer o que fazem ou fizeram. O ser Etéreo, Deus de Todas As Coisas, deveria nos proteger, mas tudo que faz é o contrário, não intervindo os suplícios nem de uma criança, que tão nova perdeu tudo que tinha.

Quando parei de devanear, a mulher falava sobre uma dupla de garotas. Não reconheci nenhuma das duas, então, dei de ombros - até que comentou sobre seu sobrinho. Semi-cerrei as pálpebras, voltando minha cabeça brevemente para o lado para fitar Léo de rabo-de-olho. Já tinha entendido tudo.

- S-sinto muito.

A dor que a mulher verbalizava... Era tão familiar que sinto como se pudesse tateá-la, pairando sobre o ar de tão densa que era. Arceus não se importa o suficiente com quem nós amamos - não se importou quando eu era uma criança e fiquei sozinha e, bom, certamente não se importaria hoje se eu, mais uma vez, perdesse quem amo. É o meu maior medo, sabia? Ficar sozinha mais uma vez, sem Daisuke, sem Natalie, sem meus pequenos. Não existe nada que me atormente mais do que a solidão.

Entrelacei minha mão esquerda com a direita do ruivo, apertando-a de leve. Meu namorado não é besta, ele sabe que aquele assunto é um tanto quanto delicado pra mim - principalmente quando viu em primeira mão o desespero que tomou conta do meu coração quando perdi Ivy, temporariamente, no dia de hoje. Além disso, Simba sabe a minha história, sabe tudo que passei e, bom, imagino que entenda minha relação péssima com religião; sobretudo com Arceus. Aquele entrelaçar de mãos era um pedido de "nunca me solte, tá?", um gesto tão simples mas tão significativo pra acalmar meu âmago.

- Eu... Entendo sua dor. - suspirei, afastando os pensamentos de memórias pesadas de outrora que tanto me são ternas; os dedos apertavam mais a mão do ruivo - Eu odeio Arceus. Com todas as minhas forças, desde pequena. Não existe crente que me convença de que ele não é o ser mais egoísta e mais filho da puta que já passou pela terra. Se eu pudesse, o mataria com meus próprios punhos. - balancei a cabeça - Mas substituí-lo é só colocar outro ser Etéreo que sempre irá colocar suas vontades a frente dos outros. Não existe criatura com tamanha força que seja altruísta. Não existe. Mesmo se for uma criança, milhares de pessoas morreram naquele episódio. - deixei escapar uma risada - Se eu não tivesse minha irmã, meu namorado, meus filhos... Eu diria para só explodir essa merda desse universo mesmo. Mas eles merecem viver; não por Arceus, mas por eles próprios. Se esse merda não os proteje, eu protejo. Com a minha vida, se for preciso. - deitei a cabeça no ombro do ruivo - Vale a pena lutar por certas pessoas. Eu perdi minha família inteira em uma única noite quando criança. Pensei por muitos e muitos anos que a única saída era ceifar minha própria vida desse plano de existência, mas acabou que haviam algumas surpresas pra mim no meio do caminho. - respirei, ajeitando a postura - Não acho que consigo te convencer a não fazer isso, ou ao menos a desistir dessa ideia. Já estive do outro lado, então, sei como é. - abri um sorriso sincero - Mas não posso permitir que exista um universo onde o Criador seja imprevisível. Aqui, ao menos, mesmo com o infeliz do Arceus, sei que os que amo estarão bem. - voltei meu olhar para o ruivo com um sorriso apaixonado - E essa segurança é tudo que preciso.

Não existe resposta certa aqui. A mulher não está errada - no lugar dela, eu provavelmente estaria fazendo a mesmíssima coisa. Se o que aconteceu comigo em Cianwood tivesse acontecido depois de uma certa idade, não haveria ninguém no universo que me pararia de ir atrás de Arceus e destroçá-lo em mil pedaços. Não que essa vontade não exista agora, mas minha cabeça estaria unicamente focada em fazer isso. Quando criança, sem qualquer poder e muitas das vezes sem perspectiva de vida, o que me assolou foi a depressão, somada a fúria de ser totalmente incapaz de fazer algo sobre a tragédia. Imagina o que eu teria feito se tivesse os meios para isso. Jamais poderia culpá-la, mas infelizmente teria que antagonizá-la, mesmo com parte de mim torcendo para que, um dia, ela tivesse sucesso em destronar aquele maldito ser Etéreo.

Elfman, então, era o assunto. As coisas que ela falava explicariam bastante o porquê dele estar naquela camisa de força, o que me fazia arregalar um pouco os olhos e apertar a mão de Daisuke com força. Seria difícil para o ruivo acreditar no que a mulher dizia, afinal, é difícil admitir que seu próprio irmão talvez estivesse precisando de ajuda. Mas, que merda, eu avisei Elfman que aquele plano do Mt. Pyre era perigoso - com certeza mexeu com sua cabeça de uma forma talvez irreparável, se não pela força que o deixou assim. Não existe psíquico ou fantasma que consiga reparar totalmente seu íntimo, pelo menos não aqui. Talvez ir até a fonte seja a solução para isso - algo que eu comentaria com Simba depois.  

- ... - a mudança de linguagem corporal e até mesmo na fala da mulher ao mencionar a criança me assustou de leve; ergui a mão direita, sinalizando para que parasse - Você não cuidou do Elfman só por isso... Mas também porque Léo se apegou a ele, correto? - suspirei - Não precisa se alterar, poderia ser pior. Um de seus robôs explodiu perto dele, o que o fez desmaiar. Estávamos levando ele para um hospital quando, bom, isso aqui aconteceu. - apontei para o saguão inteiro em um girar do dedo indicador livre - ... Mas não precisamos levá-lo, né? Você pode cuidar dele aqui, não pode? Repará-lo. - consenti com a cabeça, abaixando a mão - Não temos interesse em tirar Léo de você. - voltei meu olhar para o gigante de gelatina, aproveitei para curar brevemente a raposa com um Hyper Potion - Ivy, duplo Fire Punch! Gyoza, Ice Beam! - tornei a olhar para a mulher - Sei que ele parece meio troglodita e tudo mais. - brinquei com o ruivo, enviando um beijinho no ar para o próprio - Mas ele conversou bastante com Léo enquanto estava acordado. O garoto falou sobre os robôs, sobre como Elfman o ajudou a construí-los, sobre como ele os humanizava e tudo mais. - sorri - ... Não é de todo ruim. Ele só está preocupado com o irmão. - finalmente comentei sobre a foto que o ruivo me mostrou disfarçadamente - ... Eles procuraram. Ele e os irmãos procuraram bastante, mas Elfman não me parece ser uma pessoa que goste de ser encontrada. - balancei a cabeça - Talvez tenha sido falta de sorte e desencontros da vida, mas eles jamais abandonariam o irmão, sabe? São uma família muito unida. - suspirei - Nunca tive uma, mas sei reconhecer preocupação quando vejo.


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Vikavolt > duplo Bug Buzz
Noivern > duplo Heat Wave




A história da mulher, de dor, de perda, me fazia semicerrar os olhos, eu não conseguia sentir nada além de raiva por ela. Tendo perdido seus entes queridos, o que a fazia pensar que lhe dava direito de me tirar meu irmão?

...até que Karinna apertou minha mão.

Em sua expressão, eu via o quanto ela se identificava com a mulher, que, fazendo o impensável, projetando uma dor que a forçava a travar uma epopeia impossível, contra um ser que bom... eu não sei sequer dizer se existe. Meio cabisbaixo por um momento, eu optei por ficar em silêncio. Até que ponto poderia culpar a mulher? É nítido que ela não conseguia pensar com clareza, e mesmo minha namorada que havia perdido muito, se solidarizava com ela.

...então apertei sua mão de volta.

Acho que era a diferença, Karinna conseguia responder por si. Ela conseguia ver que aquela lógica aplicada pela mulher não a levaria a lugar algum. Não havia mérito em tentar matar Arceus, não havia mérito em apenas sentar e ficar olhando para trás enquanto a vida passa, e esse era um dos motivos pelos quais eu a admirava tanto: ela era forte. Muito forte.

Quando a mulher ficou histérica ao ver o estado de Léo, Karinna apaziguou os ânimos, com a expressão séria, eu assistia ela tentar amenizar a situação para meu lado enquanto eu dava os comandos aos meus parceiros. - Hope, Zumbido de Insetos duas vezes e Timid, dupla Onda de Calor. - Quando Bley pontuava a respeito da minha família, eu sorria. Realmente, éramos inseparáveis.

- ...eu não tenho o direito de dizer que você está errada. - Mas aí lembrei de Elfman, vendo meu irmão em estado catatônico, eu arqueei uma sobrancelha e tossi. - Quer dizer, sobre ele eu posso. - Balancei a cabeça em negativa, antes de focar minha atenção para ela. - ...olha, todo mundo tem uma história. - Respirei fundo. - Quando a gente nasce, ta sempre a mercê do mundo a nossa volta. A gente nunca tem escolha sobre o que acontece com quem a gente ama. - Falei, com dor, me lembrando do meu irmão. - Mas a gente sempre pode escolher como passar por isso. Olha, eu não vou te culpar pela forma que lida com seus problemas, mas não acha, que existam formas melhores de evitar que isso aconteça com outras pessoas? - Falei, genuinamente, tentando entender como funcionava a cabeça da maluca em questão.


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A partir do momento em que alguém se dá ao luxo de ouvir à um discurso tão comprido, é simplesmente de boa fé e educação que se retorne na mesma moeda.
Foi o que a líder fez, em silêncio, absorvendo cada uma das palavras e titubeios da loira.
E reconheceu, nas vírgulas entre as sílabas, uma cicatriz tão âmaga quanto a sua.
Quiçá até pior.

— ...Eu entendo a sua preocupação. — Foi um sussurro que escapou dos lábios, ameno - as palavras deslizaram pelo ar e, em um plano imaginário, envolveram-lhe o corpo dourado em um aconchego que realmente desejava protagonizar. Ali, de longe, os olhos reservaram-se à mergulhar nos seus, uma conexão invisível de infortúnios amaldiçoados que macularam permanentemente as janelas d'alma. — ...Eu também entendo os riscos de imprevisibilidade. Não é o que planejo. — Uma pausa breve. Um respirar que veio e foi, sereno, pesado, enquanto organizava as próprias palavras. — ...O que eu quero dizer, é... Se Gilatina é uma criança, ele pode ser criado e moldado. — Oh! Ah, isso sim. — ...então, eu sinto que uma realidade de um Rei bom é algo verdadeiramente palpável. Embora, pra isso, o primeiro tenha que morrer. — ...mas alguém sentirá falta de você, Arceus? Verdadeiramente, eu acredito que não.

Para que exista a saudade, é necessária a interação.
Uma boa, aliás.

...
...
...O desespero que manchou o cenário se foi, apaziguado pelas palavras que vieram a seguir. A preocupação, porém, se manteve viva, o olhar fixado na imagem dos pés do garoto que, daquele ângulo, era a única coisa capaz de enxergar. Os dentes se pressionaram contra o lábio inferior diante da informação acerca dos robôs - entretanto, simplesmente confiou nas palavras e na atitude da loira para crer que, se não havia urgência, ele estaria bem. Talvez não tanto quanto gostaria ou seria o ideal mas, de certa forma, estável.

Era o que restava.

— ... — Os dedos se apertaram, discretos, sobre as roupas acima do peito. A respiração veio e foi, inquieta; Se manteve em silêncio por alguns segundos, antes de balançar a cabeça em um gesto vago, silencioso. Talvez só... Reconhecendo o testemunho da monotreinadora a respeito de sua pequena paixão proibida. Foi por conta dele e da nova postura do ruivo que sua atenção finalmente se voltou para o rapaz (ainda que um olho nele, um olho no garoto). — ...uma pessoa só não consegue resolver os problemas do mundo. Ou... Não poderia. — Respirou fundo, tentando se recompôr. — ...mas, eliminando a raiz dos problemas, ela pode. Ou, no mínimo, ter um bom adianto com isso. — Uma pausa curta, o olhar analisando a postura do Ranger. — ...O que você faria?

Eu te adianto: Soco pra lá, soco pra cá. Mas não é isso que interessa: Após um último avanço de Timid, as coisas mudaram um pouco de figura. Digo isso porque, de repente, o gigante gelatinoso parou por um momento de se mover, abandonando parcialmente a postura de ataque para observar os pokémons do casal. O fato, seja lá por qual motivo, pareceu, hmm, entrar na mente dos pokémons, que simplesmente pararam de se mover, ignorando todo o restante das ordens de seus treinadores da rodada.

...por quê?

Gyoza: Hyper Potion [Manju]
Timid: Heat Wave [17]
Gelatino: Body Press [Hope 29 | Held Recoil: 18]
Ivy: Fire Punch [33]
Hope: Bug Buzz [20]

Timid: Heat Wave [17 - K.O]



Status:
FAINT
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Trait:
Arena Trap

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Lv.57 Ivy


171/171
Lv.43 Hope


97/119
Lv.45 Manju


113/113
Lv.40 Timid


61/118
Lv.46 Gyoza


119/119
Trait 1:
Multiscale
Trait 2:
Levitate
Trait 3:
Magic Bounce
Trait 4:
Infiltrator
Trait 5:
Illuminate
Hold Item 1:
Lum Berry
Hold Item 2:
Leftovers (+7)
Hold Item 3:
Light Clay
Hold Item 4:
Weakness Policy
Hold Item 5:
Lum Berry
Status:
Normal
Status:
Normal
Status:
Normal
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Status:
Normal

Campo: Um templo elegante, maculado por... gelatina?!
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uhuuu morre desgraça



nonsense ~
Era... Difícil.

Não a batalha em si, já que Gelatino parecia ser uma ameaça bem menor em campo do que Gilatina, mas era difícil ouvir as coisas que a mulher dizia. Não posso dizer que discordo dela, não mesmo. Acredito que se tivesse perdido toda esperança também, no mínimo, tentaria criar algo assim, tão destruidora que não me importaria nem um pouco se daria certo ou não. O que a líder deseja é um tiro no escuro - poderia dar muito certo, como muito errado. Mas Arceus não cairia tão fácil e, honestamente, sua vingança contra a humanidade seria implacável.

Sabe-se lá o que esse maldito poderia fazer.

Dito isso, permaneci em silêncio. Daisuke agora dava sua opinião, de forma mais clara e objetiva, de forma que a própria mulher decidiu escutá-lo dessa vez. Suspirei, abrindo um meio sorriso ao ver o rapaz defender um pouco a honra de sua família e, porque não, de seu irmão. Ninguém desistiria de Elfman, mesmo estando tão destruído mentalmente quando parece - quiçá precisasse de um tratamento mais longo, mas tenho certeza que Simba e sua família seriam capazes de ajudá-lo.

O que estranhei, quando finalmente pude deixar de prestar atenção na conversa, foi na pausa discreta que a batalha teve, de repente. Timid havia acabado de acertar Gelatino com um Heat Wave e todos pequenos pararam de se mexer. Semi-cerrei os olhos, tentando observar qualquer movimento - soltei a mão do ruivo e caminhei até Manju, percebendo que a mesma não respondia nem ao meu chamado e nem aos meus acenos. O mesmo se repetia com Ivy e Gyoza, assim como os monstrinhos do Ranger.

- ... - fechei o rosto; a acusação a seguir era séria, mas todos sabem que mexer com meus filhos traz o pior em mim, especialmente em um dia como o de hoje - ... São os seus psíquicos que estão fazendo isso? - mordi o maxilar, fuzilando a mulher com os olhos; em uma negativa, voltei meu olhar para o gigante na minha frente - Chega de mexer com minhas filhas hoje, CARALHO!

Se você me conhece, sabe exatamente a minha atitude aqui, não sabe?

Não importa que diante de mim esteja um monstro de outra dimensão do tamanho de um prédio, não importa que estamos diante de um embate contra uma seita organizada, não importa nada. Aqui, mais uma vez e como sempre, defenderia minhas bebês com meus próprios punhos se fosse preciso.

Se ninguém me parar vai ter gelatina voando pra todo canto.

Posso demorar? Posso. Pode ser muita gelatina? Pode. Posso morrer no processo? Também. Mas tô cansada. Deixa minhas filhas em paz, porra. Um sequestro no dia já não tá de bom tamanho?

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Quando a mulher me questionou sobre o que eu faria, admito que tomei um susto. Fui completamente surpreendido, se antes era taxado de vandalo e insano, agora estava em posição de aconselhá-la. Seria cômico, se eu não entendesse o desespero que aquela frase carregava, quando ouvia que podia, só remotamente, estar traçando um destino para si tão desagradável quanto o que sofrera até agora, a mulher num desespero velado, tentava buscar uma outra forma de enxergar o problema. Fechei os olhos por um instante e respirei fundo. - Eu podia te dizer várias coisas. - Admiti. - Mas a verdade, é que, no seu lugar, eu não consigo dizer o que eu faria. Eu não passei pelas mesmas coisas, não sei que sentiu que te fez ir tão longe. - Fazia uma pausa. - Mas... posso te dizer o que faço, no meu lugar. Com a minha dor, de quem perdeu seu irmão mais velho ainda novo. - A voz falhava por um instante. - Que perdeu seu melhor amigo e herói, bem diante de seus olhos. - Fazia uma pausa e respirava fundo.

- ...todos os dias, eu tento cuidar um pouco de quem eu gosto. - Falava, enquanto apertava a mão de Karinna. - Quando dizem que estão em perigo, eu tento ajudar. Quando algo da errado, tento estar ali para apoiar. Não importa se são meus amigos, minha namorada, meus irmãos, ou Pokémon. Eu tento estar ali por eles o máximo que posso. Porque, mesmo que eu não possa salvar todo mundo, mesmo que tudo dê errado, eu... - Com a mão livre, eu cerrava o punho com força. - ...eu quero estar lutando ao lado deles, até o final. - Antes, trêmulo, agora eu conseguia dizer a última frase com convicção.

No entanto, no instante seguinte que eu o fazia, Bley notava algo estranho nos Pokémon, o que me fazia arquear uma sobrancelha. - Amor? - Perguntava, pouco antes da loira gritar e marchar rumo a gelatina gigante. Arregalando os olhos, eu tirava forças do meu inconsciente para correr até ela e impedi-la, passando meus braços por baixo dos seus e a segurando com as mãos nos seus ombros. - Calma, Karinna! Você não sabe do que aquela coisa é feita! - Falava, enquanto a segurava. - Isso pode te matar, espera, vamos retorna-los as Poké Balls. - Esbravejava. Se conseguisse fazê-la voltar a si, colocaria os Pokémon em suas esferas, do contrário, apenas permaneceria a segurando.


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