Re: [Whistle] – Lilycove City –

por **Shianny** Sex Abr 14 2023, 01:02

— Você não é um incômodo, Mr. Drac. — Disse simplesmente, a cabeça balançando com suavidade. Bombril, que não tinha muito a fazer no momento, pousou próximo à cama, o corpo se movimentando levemente graças às batidas internas da máquina funcionando. Por um breve momento, se manteve em silêncio, observando a maneira arrastada com a qual ele dava umas bicadinhas bem mixurucas no salgado.

Mas, bem, era melhor do que nada.

As mãos avançaram, sem pressa, para que pudessem tomar entre si a mão livre do rapaz. Acomodaram-na, os polegares afagando com delicadeza o dorso de sua mão, os orbes acinzentados espiando os desenhos das veias sob a pele - padrões estes que acompanhou com o indicador, eventualmente, ao apoiá-lo sobre os mesmos.

— Relaxa. Eu já encarei coisas piores que uma ganguezinha de criança... — Piscou para o moreno. Sabia que não era exatamente isso, mas não fazia mal nenhum chutar as princesas pra alguns patamares inferiores. — Pode, sim, ser uma armadilha. Mas eu não acho que a gente tenha muito a pensar sobre: Se querem que a gente vá, não têm como arrastar a gente pra lá. — Quer dizer, era uma conclusão óbvia, né? — ...e se não podem arrastar, e mesmo assim querem que a gente vá, simplesmente querem alguma coisa da gente. — O indicador parou em uma encruzilhada de desenho de veias. — ...a questão é só pra o quê, eu acho. — E ISSO era o que realmente incomodava. Afinal, pareciam saber coisa demais - então, poderiam querer algo bem mais específico. O que poderia ou não ser um problema. — Eu não acho ruim a gente ir, mas... — Discretos, os orbes acinzentados se desviaram na direção de Meo-Mey. Então, voltaram para os azuis profundos de Drac.

Não disse nada, mas era uma questão óbvia:
Posta a situação, seria seguro levá-la?

por **Pagliacci** Sex Abr 14 2023, 15:10

Enquanto eu consumia os alimentos trazidos por Natalie, tão lentamente quanto um Shellos raspa seu almoço, pelas beiradas, a ruiva tentava me fazer melhor dizendo que não era qualquer incômodo. Ela até tentou desmobilizar o perigo que os Renegades proporcionavam, falando sobre serem uma gangue de crianças. Admito que nesse momento eu achei graça e até esbocei um sorriso, contraindo algumas linhas de expressão do rosto em um tímido expandir de lábios. Contudo, internamente, ainda havia um poço de preocupação, mágoa e medo. Buscando me acalmar, a jovem passava a ponta dos dedos pelas marcas de veias no meu braço pálido, formando um caminho imprevisível. Isso era realmente bom e surpreendentemente relaxante, o que me fez deixar os músculos mais aliviados, menos tensos.

— Sim... — Concordei com Naty, enquanto ela falava sobre nossas opções e sobre nos quererem lá, mas não poderem nos arrastar. Até porque se pudessem já teriam feito... — Você tem razão... É um ponto interessante. Estão usando isso para nos atrair, porque não podem ou não querem nos levar à força. O motivo? Isso eu não sei... Podem não ser fortes o bastante, estarem realmente tramando uma armadilha para ganhar uma vantagem ou simplesmente por serem sádicos. De todo modo, vai ser algo arriscado. Então vamos estar preparados... — Disse a minha avaliação da situação, complementando-a — Estava pensando. Isso tudo me lembrou da vez que vi alguém idêntico a você e gerou uma confusão na minha cabeça. Fui pego desprevenido... E se fizéssemos algo parecido? Não sei... Joker? Algum Ditto? Poderiam se passar por nós e nos dar alguma vantagem. Eles seriam chamarizes e nós, escondidos, pegamos os possíveis chantagistas...

Enquanto Natalie digeria a sugestão, ficava pensando sobre o que a garota havia dito anteriormente sobre nós dois irmos até lá. Ela dava a entender que para Meo-Mey talvez não fosse uma boa ideia, mas... Dado os fatos e o histórico de problemas com esses tais Renegades, eu gostaria muito que ela tivesse a oportunidade de encontrá-los e enfrentá-los, trazendo um pouco de justiça à toda a situação vivenciada. Talvez fosse apenas um sonho bobo meu, mas da mesma forma que Natalie gostava de ser incluída, eu também não poderia deixar a Meowth de fora desse "evento". Seja lá o que vier...

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por **Shianny** Sex Abr 14 2023, 15:41

A estratégia composta por Luch, independente do ângulo pelo qual a observava, era sólida. Trazia uma vantagem difícil de se ignorar, desde que a seguissem de maneira cuidadosa e perspicaz. De fato, poderia ser uma ótima opção em uma situação qualquer, que basicamente envolvesse somente a ideia de que o passado do unoviano fosse a única coisa na reta.

...podia ser algo egoísta de se pensar, mas não era o caso.
Então, não tinha como simplesmente deixar aquele plano ir pra frente. Não tinha como dizer especificamente para o moreno o motivo verdadeiro - o que não impedia que elaborasse um, no fim das contas.

— Não é uma ideia ruim. — Começou, devagar, tamborilando vagarosamente os dedos da mão que oferecia apoio à sua para que a outra pudesse percorrer o padrão das veias. — ...Mas. — Interrompeu os pensamentos, estreitando brevemente o olhar para as linhas azul-esverdeadas que tatuavam a epiderme pálida do companheiro. — ...Eu imagino que estejam observando a gente, nesse momento. Isso já tornaria automaticamente complicado tentar escapar daqui com essa ideia sem que percebam a troca. — Argumentou, balançando a cabeça em negativa. — Mesmo que um fique pra trás, por exemplo, nada impede que tentem invadir o quarto pra ver se ficou alguma coisa aqui dentro, o que pode causar uma confusão ainda maior. E aí, em uma situação dessa, em público, a gente perde o controle que, no momento, eu acredito que temos. — Continuou, as mãos recuando do braço do unoviano para que pudesse apoiá-las sobre o próprio colo. — Porque aí não vamos saber a situação um do outro, e também nem ter ideia de onde exatamente poderíamos focar um rebote, se precisar. — Vai, não era um argumento ruim, né?

— ...Então, é o seguinte. — Prosseguiu, esticando a coluna para estalar as costas, brevemente. — Eu proponho que a gente bote a cara a tapa. — Uma pausa, os orbes acinzentados passeando pelas feições do parceiro para que pudesse analisar sua reação. — ...E eu sei que parece uma ideia meio inconsequente. Mas... — Indicou o eletrodoméstico próximo com o polegar. — ...O Bombril é uma vantagem por si só. Ele pode interferir diretamente com muita coisa que possa vir pelo caminho e ele também tem velocidade o suficiente pra servir de corpo-fronte. — Comentou, ajeitando uma das madeixas cereja por detrás da orelha. — ...Além disso, vai ser tarde da noite. No ferro-velho. — Outra pausa. — ...O que eu quero dizer é, que se a coisa ficar feia... Seguindo a mesma linha de raciocínio que eles não têm como subjugar a gente, a gente também não vai precisar se conter caso eles tentem fugir. — Foi direta, pois não tinha como enrolar aquele tipo de coisa. — Basicamente, não vamos precisar nos preocupar que alguém que não tenha nada a ver com a história entre no meio do fogo cruzado.

— ...Eu sei que pode soar uma ideia bem ruim ir direto pra boca do lobo... — Comentou, pois tinha noção de como aquele projeto de "plano" poderia soar. — ...Mas, nesse contexto, acho que dá pra dizer com muita facilidade que os lobos somos nós. — Sim, isso era um pouco arrogante. Não negava e tinha plena consciência do fato, aliás. Havia também uma grande possibilidade de que desse com a língua nos dentes e acabassem se fodendo no processo.

...mas, por enquanto, tinha uma identidade a proteger.
E não pretendia deixá-la vazar com tanta facilidade.

por **Pagliacci** Sex Abr 14 2023, 19:32

Eu entendia que a ideia de usar Dopplegangers era a melhor opção, dado o momento e o risco que enfrentávamos. Porém, o levantamento de Natalie também era interessante. Podíamos estar sendo interceptados agora mesmo e quanto mais informação lançávamos no ar, mais facilitávamos para eles. Então, chegar com o "pé na porta" talvez fosse o melhor. No caso, o pé é o Rotom e a porta é o "cu do leitor". Brincadeira, a porta é o chantagista miserável... — É, podemos fazer isso então... Acho que essa situação pede uma ação mais sutil, né? Então... — Peguei a esfera de Gaiden e o deixei sair... — Vamos precisar de um ninja na retaguarda... Gaiden! Fique no alto dos prédios ao nosso redor, sempre. Se você sentir que alguém vai nos atacar, intercepte e chame o Rotom, beleza?— Informei ao Accelgor que certamente estava muito interessado em mostrar suas habilidades pós-evolução. Ele era rápido e relativamente forte, então daria conta do recado...

— Vai, Naty... Come algo também! E vamos sair... Porque acho bom a gente deixar tudo bem organizado e não sermos pegos de surpresa. Cansei de lamentar. E agora estou doido para dar um jeito nesse cara. Ou nesses... — Falei, levantando e deixando a comida de lado. Na direção de Natalie. Respirei fundo e então olhei para Mey, que ainda dormia — Pronto para dar um "choque" de realidade nesse pessoal, Mey? — Perguntei para a sonolenta Meowth, que acordava naquele instante e roçava sua patinha na placa de ouro da testa, fazendo algumas faíscas e pequenos raios saírem. Em seguida, comecei a arrumar a mochila e deixei nas mãos de Natalie decidir a hora que partiríamos.

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por **Shianny** Sex Abr 14 2023, 20:20

— Se ele não vomitar em você de novo, com certeza! — Disparou, um sorrisinho debochado brincando pelos lábios - mas acabou dando o braço a torcer com um "patpat" levinho no cabeção do projeto de inseto que... Bom, não parecia nada com um inseto. Mas aí é detalhe, né? — Brincadeira, viu, Gai? — Não podia culpá-lo por passar mal, o bichinho. De qualquer jeito, a parte boa daquilo tudo era que a concordância de Luch vinha com uma facilidade imensa - nem tinha sofrido demais pra arranjar uma desculpa qualquer pra só irem e BAM!

— Por mim, tá tranquilo. Vê se você vai levar ou deixar de levar alguém, que depois não dá pra voltar... — Comentou, um breve encolher de ombros no processo, enquanto sapecava um dos sonhos e, ao contrário do unoviano, não ficou enrolando antes de dar uma dentada no doce. Claro, teve que puxar o saco pra comer dentro; E ainda bem que o fez, ou teria espalhado a farinha todinha pelo lugar. Digo, não FARINHA, mas você entendeu. Açúcar? Pois é. Fez seu mini-lanchinho enquanto observava-o arrumar a mochila e, infelizmente, o lanchinho era mini.

O que quero dizer é que ele não durou muito tempo.

— A gente já vai indo, então, que deve dar tempo. Qualquer coisa, dá pra fazer hora por lá até alguém aparecer... — Comentou, pulando pra fora da cama e jogando o lixinho no... lixo. Lavou as mãos (e o rosto, também), porque não tava afim de ficar toda ADOCICADA. Mesmo que fosse algo muito belo, poderia atrair Durant...... ....apesar de que não tinha um capturado ainda, então..... AH! Deixa pra depois. — Chutar a bunda de uns Renegade pra terminar bem o dia, amém! — Ou não.

De qualquer jeito, pegou sua garrafinha de suco...
E era hora de bater perna pro ferro-velho!

por **Gaulvists** Sáb Abr 15 2023, 10:45

[WHISTLE] – LILYCOVE CITY –

Uma boa conversa entre amigos muito mais que amigo do peito ajuda a trazer a paz e a calma que era tão necessária e assim o dialogo entre os dois começa a criar um novo norte e um caminho para ser seguido ser descobrir quem era esse benedito que com apenas duas ligações fez o dia da Natalie e do Luch que já não estava lá essas coisas após meros detalhes ficar ainda pior, ou melhor dizendo piorou ainda mais, pois o pior foi elevando ao quadrado.
Voltado ao que interessa ambos colocando na mente que nesse exato momento poderia estar sendo vigiados assim resolver não dizer muitas palavras e logo traça um plano para resolver esse embate que era invadir logo esse covil de lobos(não é a The Wolves) e mostra com quem estava mexendo.
Faltavam um minuto para às 23 horas e os nossos jovens heróis se encontravam atrás do ferro-velho e como o local era um pouco afastado dos prédios para garantir segurança e evitar aqueles problemas com certos bichanos a tática que o Luch crio teve que ser refeita.
Nessa noite o céu se encontravam bastante estrelado e como estavam um pouco distante do centro urbano era possível nota mais as estrelas no céu e o ambiente ali era quase totalmente escuro com muito pouca iluminação e um vento geladinho dançavam em voltar de Natalie e Luch quando os seus rotomphones informar ser 23 horas.
A hora tinha chegado e ambos estavam ali preparados, mas cadê o povo? Cadê a cara que fez aquela ligação? Será que Natalie e Luch foram enganados na pegadinha do malandro ou de algum amigo próximo?
É claro que não, pois do meio da escuridão surgir uma figura totalmente encapuçada e de longe ele estalar os dedos e tudo se torna escuridão.

- Boa noite o meu jovem Luch e bela dama Natalie.

Falavam a figura encapuçada para ambos que estava sentados no chão, porém o local onde se encontravam era totalmente diferente e parecia está dentro de algum tipo de encanamento onde era possível escuta sons de água e também sentir um odor tão forte de esgoto que iria fazer qualquer um colocar para foram tudo que tinha no bucho.

- Antes de responder suas perguntas quero informar que não sou seu inimigo e não simpatizo com os renegedes já que eles na minha organização o considera alvos de eliminação e como pode ver todos os seus pokémon estão com vocês até aqueles que vocês colocaram naquele plano e o seu ninja é muito bom, mas como ele evoluir hoje ainda não dominou todas as suas habilidades.

Então o homem encapuçado dar alguns passos para antes de contínua.

- Quero trazer uma certa informação que todos os renegedes foram convertidos para o culto do Gilatina aquela criatura que surgiu e desapareceu do nada e que muitos dizer ser frutos da imaginação e nesse momento estamos próximo de uma base de alguns novatos que eles recrutaram para operar aqui na cidade. Antes de eu continuo vocês têm interesse em saber mais? Se tiver perguntas irei responder talvez.

Terminavam de falar enquanto o homem encapuçado encrostava na parede daquele lugar.

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Progresso da Rota Natalie:

Progresso da Rota Luch:

por **Pagliacci** Sáb Abr 15 2023, 13:29

Bem, depois do plano traçado não havia o que ser dito. Na verdade, nem deveríamos dizer nada, afinal o chantagista tinha mais conhecimento de nós do que nós mesmos... Era quase como um espião sobrenatural (ou simplesmente alguém que invadiu nosso Rotom Phone. Informação vale mais que Nugget ultimamente). De todo modo, enviamos Rotom e Accelgor para nos darem cobertura e seguimos calmamente até o local informado pela figura misteriosa.

Em uma noite agradável, apenas os nossos passos ecoavam pelas ruelas já desertas devido ao horário. Mey vinha em meu ombro, então eram realmente apenas passos de humanos, até que deixaram de ser — Hm? Acho que eu ouvi algo... — Comentei, parando um pouco antes de Naty, olhando para trás. Segundos se passaram com uma tensão no ar e então... Nada. Não havia ninguém. Olhei para um lado, para o outro. Encarei Natalie... Até pensei em falar que poderíamos ter sido enganados, afinal já passava das 23h00... Porém, fomos surpreendidos por passos que não eram nossos e uma figura surgia da escuridão entre-becos para nos abordar.

O homem encapuzado não iria parar de se aproximar, então rapidamente levei a mão até o bolso, onde guardava a esfera de Lira. Contudo, antes de fazer qualquer ação ofensiva, fui surpreendido por uma escuridão que respondia ao estalar de dedos do personagem e nos envolvia repentinamente. O cheiro forte e os sons ambientes traziam a ideia de que estávamos num esgoto, ou algo próximo disso. Mas, como? Eu teria que pensar nisso depois, pois precisava prestar atenção no que ele dizia... E ele tinha muito a dizer: primeiro, informou que sua 'organização' tinha os Renegade como alvos. Ao menos foi o que entendi... Em segundo lugar, dizia que tinha uma informação nova. Aparentemente, os Renegade Sons agora eram de uma Seita... A Seita de Gilatina. G-I-L-A-T-I-N-A? Bem, já tinha uma pergunta a ser feita. E a fiz, assim que ele nos deu abertura:

— Bem, eles já se diziam Filhos de Giratina... Olha só a tatuagem que tínhamos de fazer... — Comentei, mostrando o pescoço e a tatuagem na forma do lendário — Mas o que seria uma Gi-L-atina? Se for um erro de pronúncia, perdão... Mas enfim! O que quer de nós? Se você quer acabar com eles, eu te dou os Parabéns. Tá aí uma coisa que eu deveria ter feito mais ao invés de apenas me esconder... Mas onde entramos nessa sua missão? Por que envolver Naty nisso tudo? Aposto que devem estar atrás de mim pelo meu passado. E, por fim, como você fez tudo isso? — Disse, demonstrando bastante confusão, apontando para a escuridão ao redor que parecia algo absurdo demais para eu achar uma explicação. Exceto, se houvesse algum Pokémon envolvido nisso...

Vejamos o que Natalie pensa sobre... Será que ela tem questões a fazer?

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por **Shianny** Sáb Abr 15 2023, 14:08

Não. Porra, de novo não!

Foram essas as palavras exatas que reverberaram na cabeça quando, de uma hora pra outra, o breu da madrugada se transformou em puro e lúgubre vazio. E há um motivo para isso: Já estava praticamente careca da ideia de ser arrastada pra dimensões alternativas, intrusões psicológicas, distorções atemporais, blábláblá - e aquela transformação de cenário violenta não era algo que trazia tranquilidade ao seu coração, considerando toda a experiência. Bombril também já estava mais do que acostumado com aquele tipo de ideia e, bem, digamos que foi esse o motivo principal da irritação se elevar de maneira repentina entre treinadora e pokémon; A ruiva se desencostou do muro com certa violência, o olhar se estreitando imediatamente na direção do "invasor" e, bem...

Acho que a única coisa que a impediu de reagir com mais imprudência foi o cheiro. Não que ele a incomodasse - digo, não entenda errado. Claro que era horrível, mas já vinha se metendo em tantas coisas, desde carne queimada, à podre, enfim, digamos que um pouco de bosta não era o maior de seus problemas. ENTRETANTO, ela serviu para que freasse no lugar, afinal, vai que surgia um projeto de Garbodor do quinto dos infernos ou uma planta muito da bem adubada?

Considerando as palavras seguintes do homem, a pausa na própria atitude provavelmente veio para o bem.

— ...Abusado demais pra quem não quer ser visto como inimigo. — Debochou, o olhar estreitando com discrição na direção de... Seja lá quem fosse o desgraçado. As mãos se enfiaram nos bolsos do moletom, as unhas dos polegares se arrastando de maneira irritadiça contra a pele alva. Você tem que entender que não ia ficar toda sorrisos com alguém que literalmente a havia ameaçado, entende? — ...eu sugiro que você desembuche de uma vez qual é a sua, então. Deve saber que eu não sou tão paciente assim. — Piscou para o desconhecido, o puro escárnio escorrendo pelos cantos da boca. E era bom ele ter um ótimo motivo para toda aquela palhaçada, ou...

... ... ...Espera, o quê?

— ... ... ...Você disse GiLatina? — Perguntou, devagar. Outra efetividade inesperada havia sido aquela, pois a fúria desapareceu da expressão na velocidade de um simplório piscar de olhos. Sequer prestou atenção por completo nas palavras do unoviano (bem, não completamente, pelo menos) pois, no momento, tinha preocupações maiores a ponderar. — ... ...E você disse culto? — Quis saber, só para ter certeza que não tinha perdido completamente a sanidade ou noção de audição, o que era uma ocasião válida para o contexto no qual estavam sendo repentinamente inseridos.

...Já fazia algum tempo.
Quanto? Não tinha certeza. O fato era - tempo demais, o suficiente para que toda a situação caótica trazida pela besta arroxeada quase se perdesse nas memórias. A ideia de que ela ressurgia agora, após tanto tempo, era simplesmente estranhíssima; E não melhorava sua situação ao pensar em toda a destruição que havia assolado as metrópoles na época de sua última aparição.

... ... ...E agora, de novo?

— ...Não é Giratina. — Disse, vagarosamente, em um sussurro quase mudo, os ombros caindo devagar no processo. — Não é, do jeito que ele falou de conversão. — Ou, pelo menos, imaginou que não poderia ser. A menos que o bendito fosse o Cebolinha, mas considerando o resto de seu blábejar, acho que dava pra dizer que não era o caso. — ... ...Gilatina é uma quimera que apareceu faz... Não sei te dizer, na verdade. Era uma sombra esquisita de um Ditto com Giratina. — Balançou a cabeça em negativa, a atenção se desviando brevemente na direção do moreno. — ... ...me surpreende que você não tenha ouvido falar. O governo fechou as cidades principais de comércio e tiveram que reconstruir tudo do zero. — Comentou, torcendo o canto dos lábios ao se lembrar que, além de tudo, tivera de se enfiar no meio de destroços pra recuperar equipamentos Rocket... Ugh. — ...Mas... — Então, o foco se redirecionou para o desconhecido, mais uma vez. — ...Qual é a da menção? Já fazem séculos desde toda aquela confusão. — O cenho se franziu brevemente; De todas as possibilidades que podia ter imaginado para serem atraídos até ali, a ressurreição da besta arroxeada certamente não estava entre elas. — ...E o que a gente tem a ver com isso, aliás?

por **Gaulvists** Dom Abr 16 2023, 09:44

[WHISTLE] – LILYCOVE CITY –

Natalie e Luch estavam diante do homem que foi responsável pela ligação e que causa aquele climão muito estranho e claro que a reação de ambos séria colocar tudo em pratos limpos, mas aquele homem não era uma pessoa comum, pois com um simples estalar de dedos parecia transporta-los para um outro local.
Mágica? Algum pokémon era responsável por isso? Mas se nossos dois protagonistas olha-se seus rotomphone veria que tinha passado meia hora. Então a pergunta é como?(Aguarde o próximo capítulo)
Luch por sua vez não conseguia entende bem o que era aquilo que o homem tinha falando e acabou entendendo que o antigo grupo tinha se voltado para a seita Gilatina e isso fez a mente do garoto ficar a mil, pois poderia ser um erro de pronúncia? E foi até o motivo para um dos questionamento e sua resposta não veio do homem, mas de sua querida amiga que respondia que Gilatina era uma quimera que tinha surgindo em causou o fechamento de várias cidades pelas autoridades e muitas teve que ser reconstruídas do zero.
Mais então ambos fazia a mesma pergunta o que isso tinha a ver com eles? Então aquele homem levanta seu braço direito e logo dois olhos sinistro com um sorriso ainda mais sinistro aparece na sombra de Natalie e de Luch e com aqueles olhos brilhado em roxo surge de dentro de suas sombras duas pastas que ficar na frente de ambos.

Pasta do Luch
Fotos de (ambos) treinado nas RUAS DE FORINA CITY
cópia de um E-mail que dizia: "Alvo encontrado e começado a investigação para trazer a punição ao traido."

Pasta da Natalie
Fotos de (ambos) treinado nas RUAS DE FORINA CITY
Fotos dela recuperado equipamentos Rocket e um potici anexado do lado da foto que dizia: "Vou omitir isso por enquanto e finja que o conteúdo é o mesmo do seu amigo."

- Ambas as pastas têm a mesma coisa e como pode ver há muito tempo que os Renegades estão investigados vocês, mas nós já estávamos investigado eles há muito tempo por isso interrompemos a investigação deles.

Então aquele homem dar um passo a frente e volta a falar.

- Naquele tempo os renegades tinha acabado de entrar na seita da Gilatina que é uma quimera e em teoria um certo cientista utilizou DNA do Giratina em um Ditto para recria o lendário, porém não foi um sucesso total, pois faltou uma coisa que era um tipo de energia para estabiliza a quimera e controla-la.

O homem faz uma leve pausa e estão estica sua mão esquerda e um holograma surgem com a imagem da Gilatina.

- Aqueles ataques nas cidades aconteceu quando eles perderam o controle da criatura e de outras que estavam fazendo experimento e o resultado foi aquele, mas por causa disso eles agora estão pesquisados uma energia para los controla por isso várias pessoas foram sequestradas e membros de alguns grupos também como!? Por exemplo, Rockets e Ranger, além de cientistas e especialista em energia.

Então o Homem volta a dar um passo para trás e fala.

- Naquele acidente eles acabaram conseguido alguns equipamentos de certas organizações e estamos próximo de uma base onde estão fazendo alguns reféns, mas a pergunta é vocês dois serão as Constelações guiarão essas pessoas sequestradas para a liberdade? Ou a palavra "Wishers" é apenas um conjunto de letras? Um favor feito para os Protetores do Criador é um favor pago deste que seja para o bem.

Qual seria a decisão de Luch e Natalie?

Progresso da Rota Natalie:

Progresso da Rota Luch:

por **Pagliacci** Dom Abr 16 2023, 11:41

Ok, então não era o Giratina, mas sim o Gi-L-atina, com "L" mesmo! Isso estava ficando cada vez mais estranho, mas ao menos eu conseguia compreender um fio de meada nisso tudo, o que não deixava tudo menos absurdo do que era. Aparentemente houve uma grande tensão em diversas cidades há um tempo, onde uma quimera havia causado caos e destruição. Como eu não sabia disso? Provavelmente foi durante o meu extenso programa de pesquisa em ervas na minha Fazenda — Eu acho que estava ocupado nessa época, na minha Fazenda, tratando de... Agricultura. Que loucura, isso... — Comentei, cruzando os braços e ficando com uma expressão de dúvidas ainda, terminando de ouvir o que Natalie tinha a dizer. Por fim, ela chegava a mesma conclusão que eu: o que nosso cu tem a ver com a calça dos outros?

Enfim... A figura encapuzada compreendia nossas dúvidas e tratou de tirar, ou ao menos tentar tirar, todas elas. Após entregar algumas pastas com informações particulares nossas, afirmou que éramos alvos dos Renegades e que éramos investigados por eles há muito tempo. Ao mesmo tempo, eles estavam investigando os próprios e, de algum modo, haviam nos ajudado ao interromper essa espionagem sobre nós... Então, no fim, estávamos em um caso de "o inimigo do meu inimigo é meu amigo"? Estávamos nos pedindo um favor em troca do suposto favor que fizeram a nós? É... Era uma situação bastante intrigante, mas isso por si só não me faria arriscar a vida para "ficarmos quites". Acredito que Natalie também não. Contudo, felizmente ou infelizmente, dependendo do ponto de vista, o homem também tocou numa tecla mais aguda em minha mente.

— É, parece que você tem um ponto... — Disse, fechando a pasta, encarando a capa por algum tempo — Parece que também conhece bastante sobre a Virtuum... — Prossegui. A mudança de cenários já não me gerava estranheza, apesar de um embrulho no estômago justificável — Curiosamente você me lembrou de que eu nunca entendi o real propósito da Sociedade, então a verdade é que cabe a nós mesmos darmos propósito a nossas próprias existências... — Refleti, ainda incomodado com a última reflexão, de que fazia menos do que deveria fazer — Bem, que se dane. Eu estou dentro... Não vou me esconder ou buscar saída. Não sei você Naty, mas estou pronto para acabar com esse culto. Por favor, me indique o caminho e me dê o panorama. Irei executar o que deve ser executado... — Disse para o homem, me aproximando para devolver a pasta.

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