Dados escreveu:Pokémon: Tutle (Blastoise)
Modalidade: Travessura (+5 Def & Sp. Def)
Conto: Abaixo
Sckar descansava no saguão principal do CP do "Centro
Após a matéria acabar e começar outra, o menino foi surpreendido por um Murkrow entrando pela janela aberta e espalhando diversas cartas de propaganda da pesquisa. Assim como havia sido relatado na matéria jornalistica.
O menino abaixou-se e pegou uma carta, enquanto Murkrow ia embora pela janela e outros treinadores ali presentes, também pegavam outros exemplares. Todos liam quase simultaneamente. Alguns em voz alta, outros em silêncio, assim como o Ranger Viridiano.
Que após ler, pensou muito sobre o assunto. Ele não sabia se acreditava ou não naquilo. Porém, seu cérebro investigativo estava "fervendo". Ele tinha muitos pokémons que seriam perfeitos para a experiência de "Travessuras", já que havia resgatado muitos pokémons de situações de maus tratos. E muitos mais que seriam perfeitos para a experiência de "Gostosuras", pois muitos que ele havia ganho, capturado ou chocado, haviam tido experiências de vida muito boas, em contrate aos resgatados, anteriormente citados.
Se ele decidisse enviar, teria que ser um pokémon muito forte, que soubesse se virar sozinho, para se proteger de um possível roubo ou tortura. E pensando dessa forma, quem tinha a melhor combinação de personalidade "autopreservadora" e poder para conseguir se autodefender, era o Tutle - O Blastoise.
Liberou-o da pokébola e conversou com o pokémon, explicando o plano. O quelônio adorou e concordou. O menino então escondeu um rastreador ranger dentro do casco do quelônio, para rastreá-lo, se fosse preciso. Recolheu-o de volta para a pokébola e foi escrever a carta com a tal memória.
Depois, caminhou até o correio e enviou o pokémon para o endereço designado. Preocupado com seu pokémon, mas certo de que ele saberia se defender, se fosse preciso.
E também tinha uma teoria própria: SE por ventura, a pesquisa fosse real, TALVEZ, fosse boa em "expurgar" tal trauma de seu pokémon. Talvez, aquela energia de "Travessura", pegasse o trauma e o transformasse em energia, fortalecendo o aquático. Era o que ele pensava que poderia ser o que acontecia, no relato da pesquisadora.
Mas era tudo especulação, só restava aguardar o desenrolar dos dias para ver se a pesquisadora cumpriria ou não o que prometera...
Carta escreveu:Logo na primeira semana de minha jornada pokémon, há 3 anos atrás, eu saí cheguei na Rota 02 em Kanto, com apenas 5 pokémons. Meu inicial, Sckar - O Charmander; Ttato e Ttata - o casal de Rattatas, Fly - A Pidgey e Long Neck - A Girafarig Shiny que eu havia capturado um dia antes, em Cinnabar Island.
Estava acompanhado de minha melhor amiga, desde que éramos muito pequenos, em Viridian. Porém, alguns minutos após que entrarmos na rota e caminharmos por lá, avistamos algo similar à um portal negro que rapidamente me sugou com uma força irresistível, deixando a minha amiga para trás.
Tudo o que relatarei agora é parte de alucinação, mas é tudo o que posso relatar, já que não sei até hoje, o que de fato aconteceu. Contudo, tenho algumas teorias e as contarei. Assim como contarei as teorias fantasiosas das pessoas que tiveram experiência similar e na mesma época.
Fui parar num local em que se conveio à ser chamado de "Limbo" pelas demais testemunhas. Mas creio eu, que era apenas uma zona distorcida por algum poder psíquico de algum pokémon poderoso.
Revirei no estranho portal, quando eu já estava ficando tonto, caí em uma negra e estranha floresta, com suas árvores podres e flores completamente mortas, além do frio quase mortal. Eu tinha motivos para ficar assustado naquele local, estava dolorido com a queda e gritava por minha amiga. Estava preocupado com ela. Ela poderia ter se machucado também. Porém, logo deduzi que ela não havia sido sugada junto comigo. Ou no mínimo, não havia ido parar no mesmo lugar. Portanto, não adiantaria procurá-la ainda.
Então, como se respondessem ao meu chamado... meu medo só aumentou quando uma luz acendeu ao fundo da trilha onde havia caído e parecia estar me chamando em sua direção. E por falta de alternativas, mesmo com medo, fui em direção à luz. Gritando, chamando por alguém. Qualquer um. Mas ninguém respondia!
O caminho não era muito longo e depois de alguns minutos já era possível saber de onde vinha a tal luz, era de uma pequena cabana, com a luz de sua varanda acesa. Ainda um pouco longe do local era possível ver alguém na varanda, balançando em uma cadeira. Era de certo modo uma cena assustadora e o rangido da cadeira de balanço só aumentava o terror. Não sabia se seria seguro para mim tentar um contato com aquela pessoa. Ainda me lembro do "frio na espinha" que senti naquele momento, mas antes mesmo de alcançar a casa, comecei à gritar, tentando me comunicar com a tal pessoa, à distância. Por precaução.
Eu explicava de onde vinha, que havia me perdido de minha amiga e queria saber aonde estava. Pois até tal momento, eu não tinha noção se era ilusão ou um teleporte. Ou qualquer outra coisa.
Lembro que quando fui respondido, percebi que se tratava de um senhor idoso. Dizia que não ouvia o nome da minha cidade há muito tempo. O que era muito estranho para alguém morando na Rota 02 de Kanto, a qual fazia divisa com a cidade. Ele parecia meio assustador e me convidou à entrar na cabana, pois estava frio. A porta da cabana estava entreaberta e deu para ver que estava completamente escuro lá dentro. O que era estranho, sendo que estava noite. O que também era estranho, pois eu havia entrado na Rota de manhã. Eu não sabia quanto tempo havia passado, talvez eu tivesse desmaiado sem perceber.
Na época, eu só tinha 10 anos e não tava acostumado com nada daquilo, estava com medo mas sabia que não podia demonstrar. Já havia passado por situações assustadoras antes em minha vida, a pior delas fora a Rocket que me atacara na Mansão Pokemon de Cinnabar Island (pouco depois de eu capturar a Long Neck). Mas agora, aquela situação toda, estava bem perto de superar a situação assustadora da Mansão. E mal sabia, que iria mesmo superar. E MUITO!
Contudo, neguei o convite sem hesitar ou demonstrar medo. Aleguei que não poderia perder tempo e tinha que procurar minha amiga. Só precisava que me desse a direção para Viridian.
Apesar de estar controlando muito bem o medo até aquele momento, este apenas continuava crescendo no meu interior. Ainda que tivesse sido educado e firme em minha recusa e justificativa, ao convite, o senhor ficou irritado. Dava para perceber facilmente, pela sua feição e entonação de voz. Ele batia fortemente a porta da cabana e batia com força o seu pé no chão de madeira, me respondendo com uma certa ignorância, que já que eu não queria entrar... Riu e disse: "Mas quem disse que você tinha opção?"
Ele ria insanamente e me puxava pelo o braço, voltando a falar que eu não sairia nunca dali. E enfatizou repetindo o nunca. Eu me debatia, mandava me largar, gritava que estava me machucando e questionava seus pensamentos. Até o mordi na mão. Mas ele não me largava de jeito nenhum! Aquilo tudo só serviu para deixá-lo mais furioso e agressivo.
Portanto, liberei Fly de sua pokébola e mandei-a batê-lo para fazê-lo me soltar. antes de Fly atingi-lo, ele me jogou com força contra o chão. Minhas costas doeram muito. Eu me arrependi de ter ido pedir ajuda àquele homem. Mas não queria ser preconceituoso e julgá-lo apenas por sua aparência sombria. Porém, naquela vez, eu devia ter feito isso. Pois as suspeitas se confirmaram. Infelizmente.
Antes que Fly atingisse o idoso, ele sacou uma pokébola e liberou um Blastoise. Que deteve o ataque de Fly ao seu treinador. Senti muito medo. Como eu poderia derrotar um pokémon totalmente evoluído, tendo apenas pokémons em estágios iniciais e uma que nem evoluía, mas também tinha nível baixo. Contudo, eu não poderia desistir! tinha que dar o melhor de mim, para ao menos tentar arranjar uma rota de fuga e fugir com meus pokémons. Portanto, lutei!
Ele me mandava levantar e "lutar como homem". Ele me subestimava e me deixava começar comandando os meus ataques. Então, foi o que fiz. Tinha que tirar algum proveito daquela autoconfiança exagerada que ele tinha e tentaria revertê-la para minha sobrevivência.
Chamei Fly para pousar em meu punho e armei e sussurrei um plano para ela. De fingir um ataque Tackle em Blastoise, mas desviar na hora H e atacar o treinador, o idoso. Depois, dar meia volta e me alcançar. Tentaríamos correr para bem longe dali.
Só que não saiu como o esperado. Ele não subestimou totalmente e usou um Ice Beam logo de cara, nocauteando a Fly. Não perdi tempo, mesmo chocado, a recolhi rapidamente e corri dali, ziguezagueando. Para dificultar possíveis ataques contra mim. Meu medo não era a derrota, mas as possíveis consequências terríveis que a mesma poderia causar.
Enquanto tentava fugir, pensava rapidamente em tudo, mas ao perceber que aquele idoso sinistro podia já ter machucado outras pessoas e seus pokemons e que poderia fazer o mesmo com mais pessoas futuramente, comecei a diminuir minha velocidade, até parar. Olhei pra trás com um olhar furioso de determinação, uma determinação impiedosa contra meu alvo, o senhor com o Blastoise. Ainda estávamos com poucos metros de distância um do outro, o encarava fortemente, então eu pegava uma pokebola de meu cinto e dizia que eu não poderia fugir. Deveria enfrentá-lo e entregá-lo para a polícia, para impedi-lo de continuar fazendo maldades com os outros.
Lembrando agora, é engraçado como nos meus primeiros dias, enfrentei uma Rocket e depois esse senhor... Parece que foram naqueles momentos decisivos que comecei à abandonar a carreira de treinador e à trilhar a carreira de detetive ranger. Contudo, isso ainda viria à demorar quase 1 ano para acontecer.
Voltando ao relato: escolhi Long Neck, busquei usarmos duplo Agility para ajudar à evadir dos ataques do Blastoise. Ele revidou com um Ice Beam, que não atingiu a minha pokémon. E depois usou Scald, que infelizmente, atingiu-a em cheio. Em seguida, "combamos" o Odor Sleuth com o Confusion. A ideia era ficar correndo em ziguezague atrás das árvores da floresta, para evitar que ela fosse atingida e o Odor Sleuth ajudaria ela à não errar seus ataques contra o aquático. Enquanto isso, o Blastoise atacou com Scald novamente e felizmente, desta vez ele errou o alvo e em seguida o quelônio usou Ice beam, errando o alvo mais uma vez. Em seguida ela atacou com seus poderes psíquicos, deixando o aquático ferido e confuso. Meu plano estava dando certo, mas estávamos muito longe de vencermos. Não poderíamos baixar a guarda!
Mas agora era apenas continuar mantendo distância, procurando evadir dos ataques deles e continuar atacando com Confusions. Era tudo o que poderíamos tentar fazer! Só que Blastoise agora, usava Earthquake, se jogava no chão, fazendo tudo tremer, impedindo que Long Neck usasse mais um Confusion e ainda causava danos nela. Porém, ela resistia e atacava com mais um Confusion, causando mais danos no oponente, que revidava com Ice Beam, que mais uma vez, errava o alvo.
Tive uma ideia de usar o Confusion nos pés dele, para soterrá-lo, e tentar impedir o Earthquake, enquanto lhe causasse dano. O que deu certo, mas ele usou Scald. Que dessa vez atingiu a Long Neck, deixando-a um pouco ferida e impedindo o aterramento dos pés do aquático pela metade. Mas ela não desistiu e tentou novamente, causando mais danos e conseguindo aterrar o pés do adversário. O qual disparava mais um Ice Beam nas árvores, errando seu alvo.
Apesar da dificuldade, estávamos nos saindo bem, começamos à sentir-nos mais confiantes e partimos para a ofensiva. Agora a ideia era usar o Confusion para enterrar o oponente ainda mais fundo, continuando com os Confusions seguidos e procurando evadir dos ataques deles. O idoso começou à ficar cada vez mais furioso e começou à destratar o pobre Blastoise. O qual passou à se ofender com seu treinador e começou à agir cada vez mais lento. Tanto por estar confuso e parcialmente soterrado, como também, por estar perdendo a vontade de lutar por ele. Creio eu.
O idoso apenas passou à gritar para o seu pokémon usar repetidos Ice Beams. Long Neck soterrou o inimigo mais um pouco e causou mais alguns danos. Já o Blastoise acabou atingindo seus próprios pés, se congelando nas pernas. E então, um Critical Hit de um novo Confusion, causou a derrota do aquático.
O idoso perdeu toda a sanidade com a derrota e começou à vociferar um monte de sandices para seu pokémon e para mim. Mas nesse momento, duas chamas misteriosas envolveram treinador e pokémon, consumindo-os num instante. Não parecia feri-los e ele não pareceram se queimar ou virarem cinzas, apenas SUMIRAM! Sumiram junto das chamas, tão rápido e de repente, quanto essas surgiram e se extinguiram.
Porém, lembro até hoje do forte odor de enxofre (naquela época em nem conhecia aquele cheiro, vindo à saber identifico apenas muito tempo depois) que tomou o local após essas chamas misteriosas se extinguirem com a dupla inimiga. Foi bizarro. Nunca havia ouvido falar de ilusões que afetam outros sentidos além da visão. Mas creio que tenha sido um tipo de hipnose mais poderosa que afetava todos os 5 sentido. Afinal, eu sentia dores e frio. Pensando bem, essa teoria explica muito bem todas essas sensações sensoriais que eu tive. Mas claro que em alguma medida, algumas coisas deveriam ser reais. Posso não ter enfrentado um idoso com Blastoise. Talvez tenha sido outra pessoa, talvez uma mulher. Talvez não fosse um Blastoise, mas outro aquático, talvez um Seaking. Afinal, consegui vencer com certa "facilidade". Claro que não foi nada fácil. Mas acho que se fosse mesmo um Blastoise, nem todo o esforço meu e de Long Neck, seria suficiente, naquela época. Mas explicarei melhor essa minha teoria mais para a frente da história...
Enfim, continuando...
Após parabenizar a Long Neck e comemorarmos a difícil vitória, lamentei pelo pobre Blastoise ter que ser treinado por alguém como aquele homem. No entanto, não poderia fazer nada quanto à isso, naquele momento. Portanto, "seguimos" em frente. O odor era muito forte, então tampei a respiração com os dedos pressionando minhas narinas, por alguns minutos. Depois o soltei para analisar se o cheiro havia passado e realmente havia. Olhei ao redor e não sabia para onde ir. Preferi então entrar na cabana atrás de alguma pista de minha localização e destino, talvez tivesse algum mapa ou telefone com sinal lá dentro. Sabia que era perigoso, então entrei com cautela.
Pedi a ajuda de Sckar, meu Charmander para me ajudar à iluminar aquela cabana escura. Não possuía muitos móveis ou cômodos, havia uma lareira, uma cadeira de balanço velha, um tapete e uma escrivaninha bagunçada, uma porta aberta revelava um banheiro imundo. Uma inspeção na bagunça revelou um mapa e um caderno, no mapa que identificava como sendo da região de Kanto, por possuir o nome de algumas cidades conhecidas, mas vários locais riscados. Então abri o caderno. Quem sabe não trouxesse alguma informação sobre as marcações feitas naquele mapa? Ao ler, logo se percebia que se tratava de uma espécie de registro. Era o registro de outra pessoa que fora sugada para aquele lugar tenebroso, e munido de um mapa, buscava identificar sua localização para achar uma saída. Observando as datas, poderia perceber que a outra pessoa procurara por um ponto de referência ao menos por anos a fio, sem encontrar nada além de uma trilha sem fim pela floresta apodrecida. Já nas últimas páginas, um raio de esperança surgia para a pessoa que escreveu, ela finalmente avistara uma paisagem diferente, um lago, que encontrara após a mais longa caminhada até então. Na última página, uma tentativa de indicar o caminho até o citado lago, com um mapa amador.
Inicialmente senti que parecia uma dimensão paralela e infinita, sem escapatória. Mas logo me toquei que isto era absurdo e impossível! Então discarei tal possibilidade. E comecei à pensar com a cabeça e não com o medo. Nesse momento, foi a primeira vez que vi meu Charmander desanimado, ele estava assim, porque era o como eu me sentia. Então o animei e procurei me animar também e passamos à procurar uma solução para aquele problema e saída daquele lugar! E a resposta para ambas, parecia ser o lago do mapa. Então tínhamos que ir para lá. Isso realmente revigorou nossas forças e animações. Antes era apenas encenação, um para o outro. Mas agora, ambos nos sentíamos verdadeiramente empolgados. O recolhi e segui para o lago, sozinho!
Corri para o lago, apesar de ser longe, eu sempre fui muito ativo e brincava muito (e fugia muito também) com pokémons selvagens na floresta de Viridian. Então, minha pouca idade e preparo físico, foram suficientes para correr tal distância. Por mais cansativo que tenha sido.
Após um bom tempo de corrida, chegava esbaforido ao lago, e mais uma vez, me deparava com uma cabana. Essa, por sua vez, parecia iluminada por dentro, e um homem surgia de dentro da cabana, olhando para todos os lado desconfiado. Quando sua cabeça se aquietava, ele estava olhando para mim e me questionava o que eu fazia ali e àquela hora. Se eu não sabia que era perigoso. E o que eu procurava.
Eu continuava com frio e continuava noite, parecia uma noite sem fim. Uma noite muito fria e sem fim. Eu me expliquei enquanto tentava recuperar meu fôlego. Mesmo ofegante, consegui explicar tudo, torcendo para que não fosse outro louco maníaco querendo me atacar.
O homem desconhecido emudeceu-se repentinamente ao tempo que fiquei mais amedrontado com o silêncio, já que não estava tendo um dia normal como a maioria dos treinadores aventureiros. Eu olhava de relance o lago procurando por alguma saída similar à que entrei. Algo que pareceria com algum tipo de "portal encantado" que pudesse me tirar dali imediatamente, mas não avistara nada além de uma água barrenta e sem vida que levava direto para mais floresta podre e sem folhas. Então fiz algo que muitos pensariam ser impensável, aproximando-me com cautela daquela segunda cabana. Onde avistei que o homem era apenas uma máquina com traços exatamente (se não completamente) humanos, foi então que uma nevoa se instalou no local, como uma chuva de verão e se propagou para além das florestas num piscar de olhos. Tivera que optar por tentar entrar na cabana ou ficar encharcado e até resfriado por causa da chuva intensa e repleta de raios e trovões.
Questionei temerosamente se havia alguém ali e ouvi uma resposta que dizia "Somente você!!" rispidamente, vinda de uma voz melancólica e ao mesmo tempo debochadora, no mesmo momento em que trovões partiam do céu em direção ao solo fazendo um barulho tão assustador quanto a resposta que me fora dada.
Mas aquela voz zombadora era muito suspeita, mesmo para um treinador inexperiente como eu. Assim decidi zombar junto com ela perguntando sobre uma cidade conhecida por mim. Viridian.
De repente uma criatura estranha e com "ares fantasmagóricos", muito mal encarada surgiu e puxou-me para dentro da casa trancando a porta ao me sugar (novamente sugado) completamente. Sua presença dava um ar tão gélido e amedrontador que não pude fazer nada além de ficar parado vendo aquele espectro rodear o único cômodo da cabana que estava repleto de caixotes e em cima deles haviam velas desgastadas, algumas acesas e outras já consumidas por inteiras. A cena não era nada de demais, se não fosse pelo fato de existir um "fantasma" ali. Foi o que pensei inicialmente, mas obviamente, era alguma ilusão, alucinação ou holograma. Nunca fiquei sabendo o que era de verdade.
"Você me deixou morrer, foi por culpa sua que vim parar nesse lugar! Tenho aqui comigo algo que era muito especial para você". Ainda lembro que era isso que dizia a voz, ainda melancólica, porém irritada. No mesmo momento um pano velho e ensanguentado que se encontrava na saída dos fundos da cabana levitou-se e o que estava dentro dele caiu no piso da cabana fazendo um barulho assim como quando caímos da cama. Era claro para mim que aquele peso morto no chão era possivelmente um Meowth, só não sabia o porquê do mesmo estar ali, repleto de cortes profundos que sangravam. As coisas que passavam em minha mente não eram as melhores. Pensando um pouco mais deduzi que aquilo era obra da "alma penada" que não se revelara ainda para mim. Eu estava perplexo e “congelado”. Não sabia com que estava lidando, mas também não deixaria me confundirem com aquele bando de baboseiras sobrenaturais.
Então me defendi verbalmente:
"- Que ridículo.
Eu nunca matei ninguém!
E esse negócio de fantasmas, pelo amor... né?
Tá querendo que eu acredite em Papai Noel, também?
Vê se para com esses truques e se mostre de verdade pra mim. VAMOS, APAREÇA!"
Eu ainda estava um pouco assustado, provavelmente com olhos arregalados, com o corpo um pouco inclinado pra trás, como quem tenta se afastar um pouco, porém, luta contra seu medo para não dar nenhum passo pra trás. Lembro bem de como eu lutava contra meu medo. O suor frio que escorria por minha testa, era inevitável, não tinha como impedir ou esconder o suor. O medo vinha como o calor do verão, mas era cortante como uma lâmina fria como o inverno de Snowpoint.
Eu precisava agir, não podia demonstrar meu medo, mas o que fazer? A dúvida me consumia. Eu acredito até hoje que aquele corpo de Meowth era falso. Então fiquei provocando o "espírito", sabia que tudo não passava de um truque de um bandido.
Acreditava que aquilo não passava de um ilusionismo barato para tentarem me dar um susto. Mas admito que eu estava a suando frio e se inclinar para traz, enquanto tremia e discordava para as paredes a existência de fantasmas ou qualquer coisa do gênero.
“- Vê se para com esses truques e se mostre de verdade pra mim. VAMOS, APAREÇA!” Eu dizia repetidamente, para que aquele ser enigmático se revelasse de uma vez.
Estava agora decidido a não se entregar ao medo, sendo que encararia até mesmo o velho e seu Blastoise novamente se pudesse fazer o mesmo. Mas o caso era de fato pior, pois a casa começara a se abalar a cada palavra dita por mim, que "blasfemava" coisas contra a criatura oculta.
"- Como ousa proferir essas palavras contra mim! Eu que era seu amigo! Que sempre cuidava de VOCÊ!" Dizia a voz que se propagava pelo cômodo, ficando mais estressada e aguda. Uma explosão de pressão e vento vinda da direção oposta à mim começou a destruir inexplicavelmente todos os caixotes em pedaços e à apagar qualquer vela que se encontrava em seu caminho, mas ao chegar perto do treinador a estrondosa ventania dentro da cabana se desfez. Por sua vez, eu havia entrado em estado de autoproteção, com meus braços cruzados sobre o rosto e me encolhendo próximo ao chão. Enquanto isso, a chuva fora da cabana continuava mais implacável do que antes e a estrutura rangia assombrosamente mesmo aparentando ser resistente contra qualquer fenômeno natural ou sobrenatural. Eu transpirava angustiado por culpa da criatura que continuava querendo me assombrar e até punir por algo que eu não entendia. Foi então que o frágil gato estirado no chão se levantou, contorcendo-se e abrindo os olhos para me "ver" melhor, já que eu tinha coragem o suficiente para olhá-lo nos olhos.
"- Meow! Lembra-se de mim? Sou eu! Estive te procurar para lhe matar, será o único jeito de você ficar comigo... PARA SEMPRE!!" Dizia o Meowth. Aquilo estava sendo uma terrível experiência e eu queria somente sair da dali. Que parecia uma dimensão sombria e envolta em trevas, sendo um local aonde os espíritos dos Pokémon mortos não iam embora e ficavam presos a sentimentos vividos na terra. Ao menos, parecia ser o que queriam que eu acreditasse. Mas isso não funcionou comigo!
O bichano rasgado e ofuscado pelas sombras do lugar mostrava-se pronto para arrancar os meus olhos. Porém não fez nada além de ficar parado, procurando alguma coisa nos meus olhos. Então eu sacava rapidamente uma Pokeball de meu cinto. A cara que Meowth fez no mesmo momento foi de longe a coisa mais horrível observada por mim até aquele momento. O sorriso sarcástico e monstruoso junto com seus olhos arregalados mostrava o aspecto de um ser que não era vivo e sim um morto-vivo. Parecia um fantoche feito de algum cadáver de Meowth.
"Você quer lutar, então vamos duelar até a morte seu traidor!" Dizia o gato após fazer um salto esquisito para perto de mim, mostrando suas garras mortíferas. Como se pokémons pudessem falar...
Não conseguia evitar o suor frio de escorrer por minha face, nem impedir meus joelhos de tremerem, pois por mais que estivesse absolutamente desacreditando da situação, ainda era uma criança, muito jovem e inexperiente. Mesmo não acreditando em nada daquilo, entendia que o risco era real e eu não me sentia pronto para uma batalha de vida ou morte! Estava sozinho contra algo ou alguém que não entendia.
Então quando o Meowth se levantava e começa à falar, aquilo fora de mais pra mim, logo levei a mão à uma pokebola, devido ao susto que tomara. Nesse momento o gato morto-vivo parecia avançar pra lhe atacar, mas num reflexo instintivo, saquei minha pokebola, ameaçando o pokemon fantasmagórico e comecei à falar, ainda conseguia manter a minha fala sem hesitação ou medo, portanto, não gaguejava.
Dizia que estava me confundindo com outra pessoa. Pois nunca tive um Meowth!
Nunca deixei nenhum amigo meu morrer! Nem amigo humano e nem amigo pokemon! E que estava me ofendendo com essas acusações! Também disse que eu ainda não acreditava (e até hoje não acredito) que fosse um "Meowth zumbi", e eu apostava que tudo não passava de ilusão! E iria provar isso naquele momento, mesmo!
Minhas palavras eram firme e determinadas, eu pegava a pokedex com a mão esquerda, já que a direita segurava uma pokebola, e a apontava pro suposto Meowth, enquanto continuava à falar. Que ele não poderia enganar a pokédex. Ela revelaria a identidade dele.
Comecei usando o Ttato pra descobrir as estratégias de meu novo inimigo. Enquanto esperava a resposta de minha pokédex. Ao mesmo tempo, a pokébola que segurava era de meu pokémon roedor, Ttato, o Rattata macho. Não pretendia usar meu trunfo tão cedo.
A pokédex revelava ser realmente um Meowth. Não sei se era um cadáver de Meowth feito de fantoche, ou se até o resultado da pokédex foi uma ilusão. Talvez fosse apenas parte de algum truque, mas não poderia dizer que aquilo não era o Pokémon que procurava. O gato então andava com passos lentos em minha direção, eu não conseguia me mover devido ao medo. O felino levantou uma de suas patas, fazendo com que fechasse meus olhos.
Um outro barulho fora ouvido, fazendo-me abrir os olhos novamente e ver algo terrível acontecendo. Uma rajada de bolhas muito potente acertava Meowth, despedaçando-o. A cabeça do felino rolava para perto de mim, com seus olhos caindo logo em seguida. Na parte de trás deles, via-se fungos e insetos saindo de dentro deles, estes bichinhos que pareciam comê-los por dentro.
Aquela cena do felino era horrível para mim, mas o problema era o que viria depois. De um buraco na parede, era vista uma silhueta, provavelmente o ser que tirou a "vida" do felino. A cabana começou a tremer, fui rápido e saí de lá pela porta pela qual fora forçado a entrar.
Por sorte, a cabana desmoronou logo após minha saída. Olhando para onde estavam as ruínas de tal construção, viu um Pokémon azul com um casco em suas costas de pé em cima dos escombros. Sua expressão demoníaca indicava que buscava por briga e que não teria medo de fazer o mesmo que fez com o Meowth.
Era um Squirtle e nem precisaria usar minha pokédex pra saber isso. Mas mesmo assim, com um sorriso no rosto, pegava a pokédex com a mão direita e a apontava pro pequeno pokémon tartaruga, só para saber o que o aparelho diria sobre a espécie.
Após ouvir o que o aparelho diria sobre a espécie, olhava para o espécime na minha frente e o elogiava empolgado. Colocava meu óculos de aviador (coisa que sempre faço ao ficar "sério" em uma batalha pokémon). E decidia que iria capturá-lo de qualquer jeito! E não descansaria até acalmar aquela "fera" e nos tornarmos amigos, bem felizes!
O Pokémon tartaruga parecia ser briguento, os meus elogios não colocavam um sorriso em seu rosto. Pareciam apenas deixá-lo com mais raiva. O Pokémon avançava contra mim, lançando-me novas bolhas e me derrubando. Doeu muito. Mas me levantava novamente em meio aos meus gemidos de dor, apenas pensando em que Pokémon iria utilizar.
A chuva estava se enfraquecendo, mas ainda assim não parava, e pela nuvens negras que cobriam o céu, ela não cessaria tão cedo. Todo bom treinador sabe que os golpes tipo aquático têm sua força aumentada durante a chuva, o que se tornaria um problema para mim durante a batalha. Não poderia perder tempo, Squirtle poderia atacar a qualquer momento.
Escolhi manter o Ttato, assim como havia planejado para enfrentar o Meowth de antes. O qual se sentia bastante confiante e determinado. O que demonstrava com uma curta vocalização para mim. Nesse momento, jurei ao Squirtle que o capturaria e o tornaria um pokémon feliz e meu amigo. MUITO FELIZ!
Comandei um Quick Attack para tentar evadir e contra-atacar, e um Tail Whip em seguida. O rato fora o primeiro a atacar, devido à sua prioridade com o Quick Attack. O golpe deixava um feixe de luz por onde passava, sendo muito rápido para que o Pokémon marinho desviasse, o que lhe resultava em um certo dano. Não fora muito alto, mas dava para o começo. Squirtle ficava furioso por levar aquele golpe e não deixaria barato.
A tartaruga corria em direção ao pequeno rato e fez um movimento que levantou um de seus braços, descendo-o bem na testa de Ttato, causando-lhe um dano grotesco, Brick Break, por ter vantagem de tipo. O que foi surpreendente, pois é muito raro um Squirtle ter tal golpe. Apenas alguns filhotes de cruzamentos interespécies, aprendem tal move. O meu Pokémon roedor recuou um pouco para manter a distância para que pudesse utilizar seu segundo golpe. Virando de costas, o rato balançou seu rabo, fazendo com que Squirtle se distraísse por um momento, o que acabava reduzindo sua defesa.
A tartaruga se recompunha em campo, lançando uma rajada de bolhas que eram fortificadas devido à chuva. Rattata fora acertado em cheio, recebendo um pouco mais de dano do que deveria. Uma boa parte de sua energia já havia sido tirada, talvez esse selvagem pudesse trazer alguns problemas para mim.
Então mandei Ttato seguir com Quick Attack para evitar os golpes do Squirtle e atacá-lo no processo. E quando fosse receber um golpe, usasse sua Trait, Run Away para evitar, fugindo da batalha e aguardando novos comandos. Ttato conseguia ferir o quelônio mais um pouco e evitar o Bubble do seu oponente. E o mesmo ocorreu em seguida, com mais um Quick Attack atingindo Squirtle e evadindo de mais um Bubble. Fugindo da batalha e se escondendo no mato.
Então decidia provocar o aquático e correr para o mato, atraindo-o para uma armadilha. Deu certo! Ele me seguiu, onde Ttato o emboscou com um combo de Quick Attack e Headbutt, que pegaram o oponente de surpresa e lhe causaram bons danos e o empurraram ainda mais mata adentro. E o último golpe ainda causou Flinch, impedindo que o marinho usasse seu primeiro ataque na rodada. Mas infelizmente, não o segundo. O qual era um Bubble certeiro, que causava mais danos em Ttato e o deixava em estado crítico. Mas mantivemos nossa estratégia e Ttato se escondera no mato.
Mas como Ttato estava muito ferido, decidia recolhê-lo de volta à sua pokébola e enviava Ttata em seu lugar. Mandei-a se esconder na mata e usar Focus Energy, depois usar Quick Attack, assim que ele baixasse a guarda!
A Rattata fêmea saía de sua Pokébola já obedecendo às minhas ordens e se escondera na mata. A tartaruga teve de procurar por sua oponente, diferente do que fez com Ttato cuja localização já era de conhecimento pelo Pokémon marinho. Squirtle deixava de dar atenção à mim para procurar pela ratinha que se ocultava na floresta.
Enquanto procurava, percebeu um certo brilho que vinha de uma área próxima. Aquela luz existia devido ao movimento usado por Ttata, Focus Energy, que elevava as chances de um golpe crítico. Já sabendo onde encontrar sua oponente, Squirtle apenas se escondeu atrás de uma árvore para esperar pelo possível golpe que viria.
Enquanto aguardava, Ttata fazia desse o momento para utilizar seu golpe que mesmo com um poder mais elevado pela sua trait, teve sua precisão reduzida pela tal. Isso não a impediu de atacar.
Na direção pela qual percorreu deixou um feixe de luz. Ao se aproximar, Squirtle surgira detrás da árvore com seu braço levantado. Talvez quisesse utilizar novamente seu golpe tipo lutador. Tentando não levar o golpe, a rata aumentou a velocidade. Foi rápida demais para Squirtle acompanhar, o que resultou em acertá-lo, fazendo-o cair para trás e acertar seu golpe no ar.
Ainda caído, a tartaruga olhou para a rata, abrindo sua boca e lançando uma nova rajada de bolhas. Não foi tão potente quanto as outras, talvez porque não estivesse chovendo na área.
Então planejei que Ttata prestasse a atenção em cada músculo e pelo do inimigo, para tentar prever seus movimentos e que mirasse um Headbutt em um de seus joelhos, para reduzir ainda mais sua mobilidade e depois outro que o empurraria contra uma árvore, para encurrala-lo e causar ainda mais danos.
A estratégia deu certo para nós. Agora pretendia acabar com aquela batalha de uma vez. Vendo que Squirtle já começava a se cansar, peguei uma Pokébola para me preparar para a possível captura.
Visando acertar o joelho da tartaruga, Ttata avançava utilizando seu Headbutt em alta velocidade. A tartaruga esperou pelo ataque e desviou no último momento, levantando um de seus braços e dando um forte golpe na cabeça da rata, como se estivesse quebrando um tijolo (Brick Break).
Mesmo sendo um golpe efetivo e lhe causando um bom dano, a rata manteve-se na batalha e deu início ao segundo golpe, o qual seria o mesmo usado anteriormente. No mesmo momento, Squirtle tentaria também atacar.
A rata começou a correr. Uma curta distância fora percorrida até ver algumas bolhas saindo da boca da tartaruga e indo em sua direção. Aproveitando que não estavam muito próximas, apenas andou para o lado e desviou delas voltando a correr para acertar uma cabeçada na tartaruga.
Finalmente se aproximou e lhe acertou com o golpe que lhe enfraqueceu muito. Squirtle estava quase acabado. Então comandei um Quick Attack em ziguezague e um segundo logo em seguida, para subir uma árvore e se jogar lá do alto, contra a cabeça do quelônio. Pretendia que a velocidade extrema da rata, livrasse-a dos ataques do quelônio, enquanto ela o atacasse.
Ttata começava a correr em ziguezague deixando um feixe de luz branco por onde passava. Squirtle procurava acompanhar o ataque, lançando suas bolhas. Teve uma hora que a rata correu para cima delas por descuido, vendo elas passarem ao seu lado por pura sorte. Sem ter seu golpe interrompido, dava o golpe final em Squirtle que caía nocauteado.
Vendo que a batalha fora um sucesso, lançava minha Pokébola na tartaruga caída, a quando fora sugada para dentro da esfera, se fechou ao cair no chão, dando início ao momento de tensão. Após alguns instantes, a captura fora concluída para a minha alegria, o problema seria manter um laço forte com um Pokémon com tal personalidade.
Após guardar minha Pokébola, observava uma atividade estranha ocorrendo próxima ao lago. Corria para observar o que poderia ser meu retorno para casa. Estava certo. O que começava com um pequeno ponto de luz no chão, terminava como um portal como aquele que me sugara anteriormente. Do outro lado podia ver o que parecia ser "meu mundo". Ttata estava ao meu lado, esperando apenas a ordem do que fazer. Cabia a mim escolher. Pular ou ficar?
Após muito comemorar a captura e nomeá-lo de Tutle, uma brincadeira com Turtle, de tartaruga. Guardava a esfera no cinto, acariciava Ttata, recolhia-a e voltava para a Rota 02, através do portal.
Acredito que o Blastoise era o Squirtle disfarçado através de alguma ilusão. Afinal, é impossível ter "involuído". Por isso Meowth me acusava de matá-lo, mas nunca descobri quem estava por trás de tudo aquilo, creio que era o idoso tentando passar seu pokémon para outra pessoa. E eu passei em algum tipo de teste. Porém, Tutle tinha uma personalidade péssima e levei muito tempo para acalmá-lo e evoluí-lo em Blastoise. E hoje estou te mandando ele, com esse relato. Cuide dele.
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NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.