off :
Olha, eu não sei o que não te agradou, mas seu post ficou bom sim. ^^
Só achei maldade o que você fez com o meu Sheldon. T_T
Só achei maldade o que você fez com o meu Sheldon. T_T
Após passar por uma parte da floresta de vegetação mais densa, Blake acabou parando em uma clareira, encontrando a origem dos gritos. Lá estava ocorrendo um combate entre dois pokémons, por mais que nenhum estivesse acompanhado de treinador.
Os combatentes eram uma pequena tartaruga azul – que claramente estava em desvantagem – e um rato amarelo, que fazia questão de exibir faíscas elétricas saindo de suas bochechas avermelhadas. Aquelas duas criaturas pareciam estranhamente familiares para Blake e talvez pudessem preencher as lacunas vazias de sua mente.
Mais uma vez o treinador voltou a ter dores de cabeça. Felizmente, acompanhadas de mais flashbacks, que respondiam mais algumas das diversas perguntas que perambulavam pela mente do treinador acidentado.
O primeiro flashback foi de um senhor de idade lhe entregando uma pokébola e uma série de itens e lhe desejando boa sorte na jornada. Ao pensar um pouco a respeito, o garoto concluiu que aquela memória poderia responder porque uma de suas pokébolas estava vazia, apesar de estar junto das preenchidas.
Já a segunda memória recuperada era um pouco dolorosa. O garoto estava com um sanduíche em suas mãos e um pequeno roedor amarelo farejava o alimento e logo em seguida eletrocutava Blake. O rapaz começou a associar tal ocorrido com o fato dele ter perdido a memória.
Voltou a observar as duas criaturas que estavam combatendo e percebeu que as duas de certa possuíam relação com seu flashback. Primeiramente pelo perfil de ambas criaturas combinarem com as memórias. Além disso, Duke e Skylar pareciam surpresos ao ver aquela tartaruga em mal lençóis. Mas como tudo estava acontecendo muito rápido e sua mente estava um pouco confusa, o garoto não parou para raciocinar muito a respeito.
Percebeu que aquele rato estava prestes a aplicar o golpe final na tartaruga, então precisava agir. Sem pensar direito, gritou para o rato amarelo.
– Ei! Você! Quem pensa que é para fazer confusão assim?
Ao dizer aquilo o garoto não percebeu que poderia estar colocando seus parceiros em risco. Pelo menos poderia ser o bastante para chamar a atenção do amarelado e dar o tempo necessário para que a tartaruga azul recuasse.
– Skylar, vamos dar um jeito nesse rato! Se ele tentar atacar qualquer um de nós, quero que você voe em volta dele e ataque-o com Uproar o máximo que puder!
Ao observar as orelhas compridas e de pontas negras daquele roedor, Blake pensou na possibilidade de sua audição ser sensível. Portanto, um golpe sonoro como Uproar era uma boa pedida na batalha.