Pokémon Mythology RPG
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Em direção ao inferno...

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off :


Rota original



Assim que percebeu que Rockets estavam agindo numa das salas próximas, Sophia foi a primeira a tomar uma atitude. Talvez pelo seu instinto de Ranger, sentiu que era sua obrigação fazer algo a respeito. Impedir os planos daqueles vilões seria o mesmo que fazer um bem para a sociedade.

Rapidamente a garota empunhou a pokébola de um de suas parceiros e fez um sinal para Yui, indicando que estava disposta a entrar naquele local e enfrentar os vilões. A iniciante, por sua vez, não pensou duas vezes e logo aceitou a idéia, fazendo o mesmo.

Bastava uma delas abrir a porta para realizar o ataque surpresa perfeito. Porém, o destino pareceu agir e no último segundo uma espécie de portal surgiu logo ao lado do destino definido por elas. Mais uma vez, precisavam definir qual caminho deveriam seguir.

A adolescente mais jovem, por algum motivo, sentia que havia uma força maior lhe chamando dentro daquele portal. Os Rockets já estavam em desvantagem e era questão de tempo para que os parceiros de profissão de Sophia conseguissem obter a vitória naquela guerra insana. Um pouco sem jeito, pediu desculpas para sua parceira de exploração e entrou no portal, prometendo que retornaria para devolver o Pidove que a patrulheira havia lhe emprestado.

Após passar pela entrada sobrenatural, acabou sendo teletransportada sem grandes problemas para um local cheio de terra fofa um pouco mal iluminado, o que foi uma surpresa para a jovem, que apenas havia ouvido falar sobre portais para grandes florestas.

Mas, ao olhar melhor ao seu redor, a garota entrou em pânico. Havia parado em um lugar ainda mais sombrio do que a própria Pokémon Mansion. Acontece que o local onde a jovem havia parado era mal iluminado por um motivo: ela estava dentro de um buraco fundo, iluminado apenas pela lua cheia que estava brilhando numa cor vermelho sangue no céu. Numa tentativa de escalar as paredes da depressão que havia parado, não obteve sucesso: a terra era fofa demais e não dava a firmeza que a garota precisava para subir.

Se ainda não bastasse a encrenca que a garota havia parado, a situação conseguiu ficar ainda pior: enquanto a garota refletia para descobrir uma forma de subir, sentiu um punhado de terra lhe atingir a cabeça. Sem entender direito o que estava acontecendo, olhou para cima e não gostou do que viu: havia uma pessoa na parte de cima do buraco com uma pá em mãos, fechando o buraco. Yui estava sendo enterrada viva.

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OFF: Bem, titulo modificado owo
OFF²: Começando a me arrepender de ter entrado no Limbo e.e



Ao entrar no portal, Yui arrependeu-se na mesma hora. O local era escuro até demais, emanava uma energia ruim. Parecia ser o real inferno... E, para piorar a situação, a garota estava dentro de um buraco e ao levantar-se, tentou sair dali escalando as paredes. Mas uma leve pancada na cabeça interrompeu-a.

Olhando para cima, viu uma pessoa com uma pá em mãos e utilizava a ferramenta para colocar terra no buraco em Yui estava. A garotinha que a algumas hiras estava animada conversando com seu Squirtle, agora estava apavorada e estava sendo enterrada viva.

O que eu faço agora?! Pensou a jovem em meio ao desespero. A primeira coisa que lhe ocorreu foi gritar por ajuda, mas aquilo não resolveria de nada. Além de ninguém ouvi-la, era possível que a pessoa que estava tentando matá-la, fosse acelerar o serviço. Ainda desesperada e com muito medo, Yui começou a pensar que morreria ali mesmo. Que aquele era o seu real fim. Não desista, sua idiota! Gritou uma voz dentro dela.

- Sim, eu não desistirei... - Murmurou para si mesmo, baixinho. Instantes depois retirou uma esfera do bolso do casaco. A PokeBall abriu-se ainda nas mãos da garota e uma raio escarlate surgiu, tomando a forma de um pequeno pombo. - Pidove, sou Yui, sua treinadora me emprestou por alguns dias para treiná-lo, mas me ajude! - Ela apontou para a pessoa que ainda jogava terra em cima deles. - Ataque-o com um Quick Attack! Impeça-o de jogar terra aqui dentro.

Uma pequena chama de esperança começara a surgir dentro de Yui.


Última edição por Yui em Ter 24 Set 2013, 00:22, editado 1 vez(es)

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Diante daquela situação tão crítica, Yui não viu outra opção a não ser contar com a ajuda do Pidove que havia recebido emprestado de Moon. O pássaro poderia auxiliar a jovem e isso lhe dava um pouco de esperança de sair viva daquela situação. Após uma breve apresentação, pediu para que o mesmo atacasse o responsável pela tentativa de homicídio. A ave então vôou para fora da cova e com um único rasante abateu o responsável.

Para Yui, isso parecia o fim de um pesadelo. Mal sabia ela que era apenas o início: ao olhar para o alto e ver Pidove acertando o coveiro, percebeu que o golpe da ave havia sido mais poderoso que o esperado e simplesmente decaptou o homem. Ao se deparar com aquela cena, a jovem gritou desesperada. Se sentia culpada por ter tirado a vida de outra pessoa, mesmo que fosse em própria defesa.

Mas, para seu alívio ou para ampliar ainda mais o desespero, a cabeça arrancada do alvo acabou caindo dentro da cova. Para a surpresa da garota, a cabeça do indivíduo era apenas um crânio. Sem pele, cérebro, olhos, nada... Apenas um crânio vazio. Seria ele um morto-vivo?

O pânico tomava conta da garota. Agora não havia mais ninguém tentando enterrar a garota viva e Pidove a aguardava na superfície. Restava saber se ela teria coragem de subir e encarar o que lhe aguardava lá em cima.

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OFF: Não faça nada de mal a minha personagem, Artieee e muito menos arranque algum braço e/ou perna dela ;-;
E tranquilo, sei como é ^^



O pequeno pombo concordou em ajudar Yui e rapidamente vôou para fora da cova, atingindo a pessoa que jogava terra para dentro do buraco. Para a surpresa da garota e talvez do pássaro, a cabeça do possível assassino foi decepada e caía dentro da cova onde a Treinadora estava.

Assustada e ainda mais desesperada, Yui soltou um grito de terror que rapidamente parou e transformou-se em um semblante confuso. A menina agachou-se e analisou o que deveria ser a cabeça de uma pessoa

- Isto é um... Crânio? - Perguntou para si mesmo enquanto pegava o crânio em mãos.

Yui lançou o crânio para cima, pegando-o ainda no ar com as mãos. Ela abaixou a cabeça e começou a rir baixinho. Jogando o crânio no chão e ainda rindo, a garota começou a escalar a parede, tentando sair daquela maldita cova.

Quem olhasse de fora, observando a garota e ouvisse ela rindo, poderia pensar que ela fosse doida, que fosse quase uma... Psicopata. E talvez Yui realmente estivesse se transformando em uma.


Última edição por Yui em Ter 24 Set 2013, 00:22, editado 1 vez(es)

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Ao ver o crânio, Yui perdera mesmo que por um breve instante sua sanidade. Aquela cena era algo extremamente chocante, principalmente para uma garota tão nova quanto ele. Pidove demonstrava estar em pânico ao observar a paisagem na parte superior da cova a ponto de não auxiliar a garota para escalar até o lado de fora do burado. Porém ela não teve dificuldades, já que a terra era fofa e haviam falhas no buraco que permitiram ela encaixar os pés e mãos para realizar a escalada.

Ao chegar no topo, a cena era ainda mais chocante. A primeira coisa que viu ao sair da cova foi o restante do corpo do coveiro. Assim como a cabeça, era apenas um amontoado de ossos, com algumas vestes super desgastadas e rasgadas cobrindo parcialmente o corpo. Aquela visão poderia não ser tão chocante quanto a do crânio, mas de fato também era pertubadora.

Ao olhar ao seu redor, a garota percebeu que estava em um labirinto cinza feito de lápides e tumulos. As tumbas possuíam os mais variados formatos, mas a cor cinza era padrão. Além disso, o buraco em que Yui estava não era o único, indicando que era bom ela caminhar com cautela. Ao olhar para o céu, a jovem se deparou com uma imensa lua cheia iluminando parcialmente o cenário, porém, não havia estrelas. Era como se o céu estivesse morto.

Apesar do cenário macabro, para o alívio de Yui aquele coveiro era a única ameaça que existia naquele momento. Mesmo assim Pidove continuava voando assustado, indicando que havia algo de errado no local. Antes que Yui pudesse pensar qual caminho tomar, ouviu o som de passos e isso não lhe agradou. Seria a chegada de outro esqueleto?

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Saindo facilmente da cova e resmungando consigo mesmo que Pidove não estava lhe ajudando, Yui parou e observou o corpo esquelético caído no chão. Para qualquer um aquilo poderia ser perturbador, mas a menina mal se importou com aquilo, somente perguntava-se como que um esqueleto conseguia movimentar-se como se estivesse vivo.

Alguém está brincando com você, idiota! Novamente aquela voz irritante ecoou em sua mente. Agora saia já daqui, vamos, corra que alguém vem a seu encontro! A voz alertava a Treinadora e ela, sem entender, olhou ao redor, curiosa. De repente, Yui ouviu som de passos. A primeira coisa que veio a sua mente é que alguém havia vindo ajudá-la, mas pensando melhor e vendo o quanto aquele local era estranho, ela começou a pensar que poderia ser outro esqueleto assassino.

Engolindo a saliva, ela chamou Pidove para perto de si. O pombo ficou bem próximo e parecia querer voltar para sua PokéBall, onde era seguro. Nem pense em retornar esse inútil para a PokeBall, garota, você pode sacrificá-lo em seu lugar! Alertou a voz. Confirmando com a cabeça, Yui respirou fundo, soltou o ar e então disse:

- Quem está aí? Apareça! - Ela fez uma pequena pausa. - Só quero saber como sair daqui.

Era algo arriscado, mas Yui só via aquela saída no momento.

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Talvez por causa daquele lugar macabro, os instintos de sobrevivência de Yui estavam mais apurados do que nunca. A garota havia perdido parte de sua razão e tudo que ela pensava naquele momento era sair viva daquele lugar, mesmo que para isso ela tivesse de sacrificar um de seus companheiros.

Porém, ao ouvir alguém se aproximando, seu instinto agiu de uma forma completamente contrária ao que a treinadora deveria fazer: ao invés de se esconder, ela preferiu chamar por ajuda. Diante de um lugar como aquele, uma escolha um tanto quanto insana.

Mas, para seu alívio – ou não – diante de seus olhos surgiu um ser humano, assim como ela. O rapaz era alto, de pele amarelada e possuía olhos puxados, indicando que era oriental. Suas vestes, porém, eram diferentes do usual: eram vestes tradicionais de um samurai.

O rapaz parecia correr de algo e era possível sentir o medo em seu olhos arregalados. Ao encontrar com Yui, ignorou completamente as palavras da garota e logo puxou a jovem pelo braço, fazendo com que ela corresse junto dele sem rumo. Pidove, apavorado com a cena, nada fez para defender a garota, apenas passou a voar seguindo a dupla.


– Se quiser sobreviver, é melhor correr. – Disse o homem, desesperado.

Se depois de algum tempo a sanidade de Yui já tivesse retornado, o acontecimento seguinte tratou de ensandecer a mente dela mais uma vez: após minutos de corrida, o samurai acabou tropeçando. Yui por algum motivo continuou correndo e ao olhar para trás se deparou com um ser quadrupede negro com suas presas coladas na jugular do homem.

A criatura parecia satisfeita com o resultado de sua caça e arrastava o corpo do homem sem vida para longe, deixando um rastro rubro no chão. Sangue.

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Mesmo arriscando-se ao chamar por ajuda, Yui acabou por fazer uma descoberta: não estava sozinha naquele lugar horrendo. O som dos passos viam de um homem que corria o mais rápido que podia e, ao ver a garota, continuou a correr, puxando-a enquanto dizia desesperadamente para que ela começasse a correr. A jovem iniciou uma corrida desesperada, acompanhando o homem vestido como um samurai.

Poucos minutos de corrida se passaram e o homem tropeçou, caindo no chão. Não se importando com ele, Yui continuou a correr, Pidove voando logo a frente dela. Por um instante, ela olhou para trás e deparou-se com uma terrível situação.

O homem que havia ajudado-a estava morto e enormes presas estavam cravadas em sua jugular. O dono das presas era uma criatura quadrúpede de pelagem negra. A criatura pareceu amedrontar a jovem, pois ao colocar seus olhos nela, Yui parou, virando-se em direção a aquela cena horrível. Pidove escondeu-se atrás da garota, mais aterrorizado que ela.

A criatura então começou a arrastar o homem para longe, deixando um rastro de sangue no chão. O cheiro de sangue deixava Yui enjoada, mas ela segurava-se para não vomitar e também para não sair correndo desesperadamente. Ela engoliu a saliva em seco, retornou Pidove para a PokeBall e guardou a esfera no bolso do casaco.

Aproxime-se da criatura, garota. Ela pode ter as respostas que você procura!

Por incrível que pareça, Yui obedeceu a voz e começou a caminhar devagar em direção a criatura negra. Chegando perto daquele ser horrendo, ela ajoelhou-se e estendeu a mão na direção da criatura. Ela esperava a reação da criatura.

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Ver a morte diante de seus olhos foi uma cena aterrorizante para a garota, mas o que mais havia lhe incomodado foi sentir o cheiro de sangue daquele rapaz que há pouco tentou ajudá-la. Parecia que o aviso de correr e fugir havia sido em vão. Uma voz insana que habitava a mente da treinadora tomou controle da situação e fazia com que ela fizesse completamente o oposto do que havia sido ordenada.

Primeiramente retornou aquele Pidove medroso para sua pokébola, pois sabia que lá ele não iria incomodá-la. Era explícito que ele estava mais assustado do que sua dona temporária e isso só iria atrapalhar os planos da garota.

Lentamente ela se ajoelhou e estendeu a mão para a criatura. A ação foi tão insana que até mesmo a própria criatura se chocou com a cena e ficou sem reação por alguns instantes. Recuperada do baque, a fera quadrupede então se aproximou da garota e começou a cheirar sua mão. Pela expressão da mesma, estava intrigada com a garota e logo se afastou.

"Ela se alimenta do medo. Mas não é um medo qualquer... Ela fareja o cheiro daqueles que temem a morte." Por algum motivo, a voz na cabeça da treinadora sabia explicar o que estava acontecendo naquele momento.

Enquanto a voz e Yui interagiam, a criatura se afastava com o cadaver do recém falecido rapaz em sua boca. Parecia satisfeita com a caça do dia, mas provavelmente voltaria para outra boquinha.

A novata agora estava solitária novamente. O que faria agora?

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Ao ver a reação da garota, a criatura surpreendeu-se e não era de menos, Yui havia arriscado-se muito se aproximando. O cão logo afastou-se a voz tratou de explicar o que havia acontecido. De acordo com aquela misteriosa voz, a criatura que havia matado cruelmente o samurai podia farejar aqueles que tinham medo da morte e se aproximando dela, Yui havia provado que não temia a morte. Com isto, a criatura afastou-se do local.

- Será que realmente não temo a morte...?
- Murmurou a garota enquanto se levantava.

Direcionando seu olhar para aquele céu negro, Yui começava a pensar como iria sair dali e se realmente conseguiria escapar, mas algo dentro de si achava que aquele lugar era o melhor que ela poderia estar, já que a escuridão reinava, o silêncio permanecia e naquele momento, o silêncio era a coisa mais importante para a garota.

Vá logo, continue seu caminho! Temos que sair daqui rápido, estou prevendo que algo de ruim irá acontecer...

Obedecendo a voz, Yui começou a caminhar na direção oposta da criatura, ela estava cabisbaixa, as mãos nos bolsos do casaco. Parecia cansada, mas continuou a caminhar sem protestar.

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