Pokémon Mythology RPG
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De passagem por Viridian!

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JV - Ruas de Viridian


Realmente, era acalmante saber que ele tinha conhecimento sobre Pokémons, mesmo que fosse algo tão simplista quanto observação com base em imagens, algo bem diferente de Kanto, aonde o simples ato de dar uma caminhada pode dar a um encontro com um Rattata ou um Pidgey, por exemplo. Neste momento, a mente de Asaph explode ao perceber que o boneco era o problema real e que a máquina de escrever já poderia ser uma armadilha e, contando a tudo que viu, termina dizendo a respeito do boneco de pano da garota. Marcos parecia de certa forma cético a respeito disto, já que logo após as palavras do treinador, ele diz:

- Primeiramente, é impossível alguém do futuro conseguir armar uma armadilha nesta máquina. Agora, a respeito deste boneco, ela já havia me contado a respeito dele e, depois de conversar com o mesmo e ver seu estado de espírito, nada mais parecia do que uma criança triste no começo, mas que ao longo do tempo se tornou alegre e quase esqueceu que seu corpo agora é de pano. Podemos voltar depois aqui e leva-los de volta a seu tempo, se quiserem ir ver os negócios de meu pai.

Confirmando a Marcos, a dupla decide acompanhar ao pesquisador para ver o motivo da garota ter sido chamada e, espiando pela escada, veem Emma junto a seu pai, no momento que um homem aparece com uma estranha gaiola, como aquelas para levar cães e gatos. Depois de alguns minutos de conversa, o homem com a gaiola se agacha e pede para a garota se aproximar mais da gaiola, para então ele abrir e dela sair algo surpreendente: Um pokémon, não apenas um pokémon, era uma espécie conhecida por Asaph, um Growlithe.

A garota, surpresa, vê o cão e o abraça calorosamente, enquanto ainda segurava o boneco de pano, que, estranhamente, parecia ter dado um cafuné no cachorro de fogo. Seria aquilo um presente do pai dela? Era algo bem provável, já que a família aparentava ser rica em bens materiais. Quem ficara mais surpreso fora Marcos, que, depois que voltaram para o seu quarto discutir o que viram, disse:


- Nunca achei que meu pai fosse dar um Pocket Monster para Emma, e, vendo a ele em uma distância, me parece bastante calmo, mas não pude descobrir se seria um cão de guarda excelente ou um amigo fofinho, sinceramente me parece os dois. Ouvi dizer que estes são capazes de cuspir chamas, talvez eu tente ensina-lo este truque algum dia, em um local aberto. Vocês que são do futuro devem ter uma ideia de truque, sabem algum?

- Acho que Ember seria um bom começo, ele solta algumas fagulhas de fogo, mas é bem bonito e dá para impressionar a família nas festas de natal! Agora, não está esquecendo nada?

- Hum, é verdade, a máquina de escrever, me perdi totalmente em minhas epifanias! Mas antes que eu comece, tenho de admitir, essa viagem temporal irá deixar está máquina carregando energia temporal, porém só se tornará uma bomba daqui a centenas de anos e apenas caso alguém puxe o gatilho. Irei fazer o seguinte, irei fazer ela explodir apenas se colocarem um papel nela, então trancarei o meu quarto com uma chave que fique apenas comigo, assim ela nunca irá explodir, a não ser que algum idiota coloque o papel, isso iria destruir todo o quarto! - ele respira profundamente, se concentrando totalmente - estão prontos?

A máquina de escrever começa a girar vagarosamente, mas sua velocidade ia aumentando a cada momento, chegando ao momento que nada mais era do que um borrão preto irreconhecível, de repente, até a cor preta sumia e se tornava totalmente branca, até que párticulas outrora invisíveis aparecem sendo sugadas pela máquina, quando de repente um buraco aparece no meio do quarto, e era algo completamente estranho, pois ele não tinha 3 dimensões, mas sim era um Tesseract, um cubo de 4 dimensões, tão complexo que o cérebro humano não conseguia computar tudo aquilo e entender a quarta dimensão. Estava pronto o portal, tudo o que faltava era pular nele e torcer.

OFF: apenas não coloquei com você pulando pois seria uma PAREDE de texto incrível.


? The White Swan ? @CG

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OFF: :


A máquina do tempo havia sido de alguma forma criada pelo próprio Marcos, então. A questão da explosão da máquina de escrever só ocorreria se alguém fosse idiota o suficiente para colocar um papel na máquina, ativando alguma explosão. Asaph não sabia ao certo se se sentia um idiota naquele momento. As coisas nem sempre são tão óbvias para quem não sabe de todos os fatores e está curioso sobre o que uma máquina de escrever mágica iria escrever, oras! Ou talvez ele fosse mesmo um idiota e... Enfim, o melhor a se fazer seria não pensar muito no assunto.

Aquela questão toda deixava o espírito que havia tomado o boneco de pano como um "mocinho", e não o vilão da história. Asaph poderia estar errado sobre isso também. A essas alturas, na verdade, não sabia se estava realmente cero sobre alguma coisa do que estava acontecendo ali. Não sabia nem mesmo se Marcos viria a ser aquele ser maligno que eles ainda não haviam encontrado, mas que estavam procurando há tanto tempo.

A máquina de escrever funcionara para o propósito pelo qual existia. Um belo show de luzes e descontinuidade espacial se desenrolara frente aos olhos dos quatro: Marcos, Frank, Asaph e Pumpkaboo. Um portal quadridimensional, que deixava a todos maravilhados e impressionados, surgiu ali, diante deles. De Marcos Hunson vinha a promessa de que tudo aquilo os levaria de volta para o tempo de onde vinham.

Asaph apertou a mão daquele rapaz talentoso e inteligente, torcendo para que, quando chegassem ao futuro, ele tivesse seguido um caminho diferente. Pediu a Pumpkaboo para segurá-lo firme. Seus passos seguiram primeiro, ele esperava que Frank viesse depois e que os três não se perdessem na viagem. Assim saltaram rumo ao desconhecido.

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JV - Ruas de Viridian


Ultrapassando pelo estranho portal 4D, a simples mente humana de Asaph estava maravilhada com toda a complexidade da parte de dentro do portal, nada parecia com o mesmo portal que o levou a aquele tempo, em seu interior era como um cano, porém não havia apenas altura, comprimento e largura, havia mais uma medida, o próprio tempo tridimensional é esta quarta medida. Depois de alguns segundos, uma região escura se aproxima e, ao se aproximar mais ainda, viu-se que era verde, sim, isto na verdade era grama e, antes que pudesse ter qualquer reflexo, sua cara se encontra com o chão.

Se levantando, o treinador olha para os lados e, vendo a Frank, o mesmo já estava com sua Pokegear em mãos e, após alguns instantes de silêncio, ele comemora:


- ISSO!! Existe sinal! Acho que estamos finalmente de volta! O mapa diz que estamos em uma floresta próxima de Viridian, ainda bem!

Fora um sucesso, e, por alguns segundos, Asaph novamente se sentiu bem em ter voltado a seu tempo com segurança, mas lembrou logo depois que Shuppet ainda estava com Dukke e, por isso, deveria ir confrontar o causador de problemas logo de cara. Porém, um estranho rugido ecoou pela noite, de repente, um vulto branco corre pela floresta, seria isto um pokémon? Ao ouvir o barulho, a primeira surpresa veio de Pumpkaboo que, assustada, diz:

- Nunca achei que ouviria a este som novamente! Senhor Asaph, você precisa ir atrás deste pokémon, ele é a nossa chance de vencer o Dukke!

Novamente, o estranho rugido ecoa pela floresta, mas a fonte, o local aonde parecia vir, era logo a frente de Asaph, nada além de poucos metros a sua frente, sendo apenas escondido por um gigantesco matagal, porém, parecia estar em movimento, algo logo visto quando ele viu um estranho chifre único, aquilo com certeza não era nativo de Kanto.

OFF: ...


? The White Swan ? @CG

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A viagem fora rápida, muito rápida. Tanto que o rapaz deu de cara no chão gramado sem sequer ter tido chance de evitar isso. Aparentemente nenhuma costela quebrada, Frank já recomposto, Pumpkaboo estava ali também, Frank confirmando que estavam realmente em uma floresta próxima de Viridian, Seu aparelho com sinal. Ótimos indicadores, por sinal!

A alegria durou pouco, até Asaph se lembrar de que não mais estava com Shuppet. Precisava encontrar Dukke de qualquer forma, perceber se o encontro que tiveram no passado surtiu algum efeito.

O treinador segue o conselho de Pumpkaboo, que se mostrava assustada diante de um Pokémon que provavelmente também "trabalhava" para Dukke. Querendo ou não, tratava-se de uma excelente pista para chegarem até o treinador fantasma. O treinador ouviu o rugido novamente. Estava ali, diante deles! Era hora de seguir o estranho Pokémon, totalmente desconhecido do limitado conhecimento de Asaph, que estava em movimento.

O jovem fez sinal para Frank, para que o seguissem, e pôs Pumpkaboo na mochila entreaberta novamente. Na verdade não sabia qual seria a reação do Pokémon, se os atacaria ou se fugiria. Então manteve também a Pokébola de Charmeleon em sua mão direita. Se atacasse, estariam preparados. Se fugisse, correriam o mais rápido possível atrás dele!

Aquela noite prometia o desfecho da emocionante caçada por um ladrão-de-fantasmas-que-poderia-também-ser-um-fantasma!

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JV - Ruas de Viridian


Em um instante, a calma floresta havia sido agitada por um poderoso rugido de um pokémon desconhecido, era algo muito além da pouca experiência de Asaph como treinador, ele não era capaz de reconhecer aquele som. Porém, o que mais o deixou interessado foi a palavra dita por Pumpkaboo, de que reconhecia a este rugido, talvez sendo ele um comparsa de Dukke ou algo acima de Dukke, algo pior que tanto ele quanto seus pokémons temem. Mas havia algo assim? De repente, uma movimentação de arbustos começa a acontecer, e, olhando para eles, Asaph consegue ver as folhagens dos arbustos e a grama congelando lentamente, até se tornarem cristais de gelo.

De lá, pula uma estranha criatura branca, porém com um rosto azul escuro, de um lado de sua face há um enorme chifre fazendo uma lua crescente, havia também nele garras afiadas como facas, mostrando que ele não era apenas um rosto bonito. Seus pelos, totalmente brancos e fazendo como uma juba pelo seu pescoço, dá um ar angelical a criatura que até aquele momento não parecia ser daquele ecossistema. Sua cauda, com o formato de uma lâmina, mal se mexia, enquanto em sua cabeça, um estranho oval da mesma cor de sua pele. A besta, soltando um rugido diferente, muito parecido com um alerta, dá três voltas em torno de si mesma, depois de outro rugido de alerta, sai correndo para a direita, soltando pegadas congeladas pelo chão. Se continuasse em linha reta, como estava, iria entrar na cidade. Pumpkaboo, por todo esse momento, tentava esconder ainda mais o seu rosto na mochila mas, ao ele sair, ela diz:


- Eu sabia que conhecia a este rugido, desde aquela minha derrota contra ele, Dukke nunca me deixou esquecer ele! Pelo visto este é selvagem, mas você deve captura-lo logo, estes pokémons tem fama de causarem azar, diz a lenda que sempre que ocorre uma erupção vulcânica, um terremoto, um marremoto, um tsunami ou coisas parecidas, estes pokémons aparecem as pessoas. E com ele indo para a cidade, eu tenho medo de descobrir o pode ocorrer com um pokémon chamado de azarado nas mãos de um povo revoltado!

OFF: Hora de um joguinho chamado: Quém é esse pokémon?


? The White Swan ? @CG

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OFF :


Mas que espécie de Pokémon era aquele, afinal? O próprio Dukke o temia? Pumpkaboo havia perdido uma batalha para um deles, anteriormente? Asaph olhou para Frank, tendo a certeza de que não precisava de muita coisa para que ele o entendesse.

Naquele pequeno instante, entretanto, a lembrança extremamente recente daquela belíssima fera passou diante de seus olhos. Era, de fato, um Pokémon belíssimo, e o treinador não entendia muito bem o motivo pelo qual associavam as catástrofes à sua presença. Será que havia algo acontecendo no mundo naquele momento? Asaph não sabia quanto tempo passara no mundo sombrio dos mortos, e realmente não sabia dos últimos acontecimentos.

De qualquer modo, precisavam impedir que aquele Pokémon chegasse à cidade. Para o próprio bem dele. Precisavam agir, e rápido.

Guardou rapidamente a Pokebola de Charmeleon, que ainda tinha nas mãos, e tomou a de Poliwag. Asaph havia estado anteriormente em uma batalha que envolvia 6 Pokémon, e Poliwag foi o mais rápido dentre todos. Havia uma grande chance de que ele conseguisse alcançar aquele Pokémon, então.

Se lançaram numa corrida usando o máximo de suas pernas possível. O treinador lançou Poliwag e disse para ele ir apenas alguns metros à frente.

- Poliwag, vamos atrás daquele Pokémon! Você deve ser mais veloz que nós, então, se você o alcançar, ataque com um jato d'água (Water Gun)! Caso ainda tenha uma oportunidade para um segundo ataque, use seu Hypnosis, buscando colocá-lo para uma boa soneca!

Asaph não tinha a menor ideia se poderiam vencer aquele Pokémon que parecia tão poderoso. Entretanto, precisavam tentar. Precisavam dar seu melhor. Para o bem daquele Pokémon, e também de uma cidade inteira.
E quanto a Dukke e Shuppet, eles eram o próximo passo. Alguma coisa dizia ao treinador que, se ele conseguisse capturar aquela besta, o próprio Dukke acabaria o encontrando.

Tomou a Pokedex e apontou na direção da besta, esperando alguma informação que fosse útil. Apertou o passo, torcendo para conseguir alcançar aquele possível futuro oponente.
.

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JV - Ruas de Viridian


Com o desaparecimento do pokémon, Asaph não se conteve em soltar seu Poliwag, o mais rápido de seu time, para o encontro dele, para, de alguma maneira, para-lo.

Poliwag sai de sua pokéball e, como um foguete, começa a seguir as pegadas deixadas pelo pokémon. O pokémon aquático, em instantes, se aproxima da besta. Porém, ainda atrás dela, não conseguia achar uma brecha para ataca-la, porém, ao ver uma abertura em sua frente, sabia que este era o momento. Dando um pulo, logo chama a atenção do pokémon branco que, atento, já havia o percebido. Com um veloz jato de água bem dado na face dp adversário, faz ele se desequilibrar em sua corrida e cair, sendo arrastado pela própria velocidade até a abertura, uma clareira. Olhando para Poliwag, a fera logo cai na armadilha do girino, que, girando o seu peito, faz ela ficar hipnotizada e dormir.

Quando o grupo finalmente se encontra com Poliwag, estava ele, ao lado de uma fera enorme e adormecida, nesse momento, Asaph teve chance de usar sua pokédex, que diz:



Absol

De passagem por Viridian! - Página 10 359

Sempre que Absol se mostra diante de humanos é sinal que algum desastre está prestes a acontecer. O próprio pokémon pode pressentir quando uma catástrofe natural se aproxima.



- Eu sei que pode parecer cruel, mas agora é o momento de você atacar a ele com todos os seus pokémons, porque quando ele acordar, ele com certeza não vai estar feliz, esse pokémon é forte, pode facilmente acabar com todo o seu time! - diz Pumpkaboo.

O treinador sabia que Frank ficaria irritado com isso, devido a sua natureza já mostrada antes, ele não gostava de injustiças, sendo isso que o levou a combater Dukke desde o início, mas, para sua surpresa, o companheiro dá uma leve bufada e diz:

- Bom, estou indo para o Centro Pokémon agora, estarei esperando vocês lá, tudo bem? - ele começa a andar e, parando, de costas para Asaph, ele diz - Isso me lembra de uma situação que vi em um livro, vamos pensar que existam dois trilhos de trem, e você é o único capaz de mudar de qual trilho o trem irá passar. Em um dos trilhos estão presas 100 pessoas, no outro está presa uma pessoa, mas não um desconhecido, é a pessoa que você mais ama. Você teria coragem de matar a pessoa mais querida para salvar 100 pessoas desconhecidas? Eu teria, e por isso, Asaph, faça o que deve ser feito, para por um fim na pessoa que prendeu essas 101 pessoas nos trilhos do trem, entendeu o que quis dizer?

Terminando de falar, o treinador vai embora, indo em direção da cidade. Agora, o garoto estava em total dúvida, iria ele seguir ao conselho e Pumpkaboo e a permissão de Frank, ou iria arriscar tudo para manter seu orgulho?



Hora da Batalha

Campo: Clareira no meio da floresta

De passagem por Viridian! - Página 10 Absol

Vs.

De passagem por Viridian! - Página 10 Poliwag

OFF: Escolhas psicológicas, são tão boas e apenas uma pode mudar o caráter de um personagem inteiro.


? The White Swan ? @CG

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A ideia da liberação de Poliwag para "caçar" o Pokémon, agora conhecido, fora um sucesso. Na verdade, a escolha de Poliwag foi a ideal inclusive no que dizia respeito a parar Absol, o que acabou ocorrendo através do Hypnosis do pequeno girino. Ali diante daquele belíssimo Pokémon, Asaph se perguntava se os registros fornecidos pela Pokédex eram, de fato, reais, ou se não se tratava apenas de um caso de superstição. De uma forma ou de outra, o fato é que se Absol alcançasse alguma cidade, seria provavelmente atacado por moradores ou disputado por treinadores. Isso não seria algo bom para o próprio Pokémon.

Então, a coisa certa afazer seria combater aquela fera, ainda que adormecida, com todas as forças que eles tinham. Asaph foi surpreendido por Frank quando este "permitiu" tal "injustiça" de ocorrer. Não fazia parte do caráter daquele rapaz. Ao que parecia, entretanto, o próprio Frank havia entendido a complexidade do problema. A intenção de Asaph não era simplesmente atacar um Pokémon que era forte e capturá-lo, mas sim tentar evitar possíveis problemas futuros.

E, com isso, quem sabe, também acabar atraindo o próprio Dukke.

Então seria desta forma agora. Todos contra Absol.

Fazendo o mínimo de barulho que podia, Asaph liberou Charmeleon, Swinub e a mais nova integrante do time, Yamask. Chamou Poliwag também para perto de si, e deu as orientações para aquela "batalha" contra o monstro adormecido, o mais rápido que pode.

- Bem pessoal, a questão aqui é a seguinte: estamos diante de um Pokémon que pode causar muitos problemas se ele chegar em uma cidade. Por isso mesmo, vamos atacar ele com tudo, todos juntos. Não é desta maneira que se procede uma batalha Pokémon, eu concordo, mas vamos fazer isso para o seu próprio bem, vocês entendem?

Ótimo. Que bom que entendem. Agora, é o seguinte: preciso que vocês não tenham medo e se mantenham corajosos diante deste desafio, certo? Em algum momento, é bem possível que Absol desperte, então o trabalho de vocês será tentar se esquivar dos seus movimentos, e impedi-lo de fugir. Vamos adotar um posicionamento diferente em campo. Quero cada um de vocês quatro em pontos diferentes. Imaginem este "X", vamos colocar Absol aqui no meio, e vocês ficam em cada ponta do próprio "X". Quando terminarem de se posicionar, vocês começam a atacar. A ordem de ataque será a seguinte: Poliwag ataca primeiro com Water Gun, depois Charmeleon ataca com seu Dragon Rage, Em seguida Swinub utilizará um Tackle contra ele, e por fim Yamask vai atacá-lo com seu Night Shade.

Depois de Yamask, Poliwag recomeça e todos atacam novamente da mesma maneira, certo? E importantíssimo, se ele acordar durante a batalha, lembrem-se da ordem de ataque que traçamos aqui, e também do movimento que vocês vão executar! Não se posicionem muito longe dele, de modo que seus ataques errem, e nem muito perto para que ele não atinja dois de vocês ao mesmo tempo!

Agora vão! Vocês são capazes, se nós nos unirmos poderemos evitar um grande desastre aqui!


Asaph via seus Pokémon indo se posicionar para Poliwag começar os ataques. Chegava o momento de enfrentar aquele oponente terrível. Olhou para o lado e viu Pumpkaboo. Pensou se não poderia ganhar ali mais um aliado:

- Escute Pumpkaboo, sei que você não é meu Pokémon, mas será que você não gostaria de nos ajudar a vencê-lo? Estamos realmente precisando do máximo de ajuda possível aqui![/color]

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JV - Ruas de Viridian


Com a quase aprovação de Frank, Asaph começa o seu plano para vencer o Absol adormecido que, apesar de parecer cruel, não seria nada comparado ao que iria ocorrer com ele caso viesse a aparecer na cidade, devido a má fama de sua espécie. Formando um X com seus pokémons, Asaph comanda a ordem, que deveria ser seguida a risco, mesmo se o Absol acordasse. Junto a isso, pediu o auxílio de Pumpkaboo que, assustada e trêmula, responde:

- Não poderia ataca-lo mesmo se eu quisesse, meu corpo fantasmagórico, como deve ter notado, é uma abóbora, eu nada mais sou do que um espírito que se ligou a uma abóbora por tanto tempo que ela virou parte de mim. Quando batalhei contra um treinador que tinha um desses pokémons, em segundos, ele golpeou o ar, mas não parecia ter feito nada, porém, de repente apareceu um vento tão poderoso que fez diversos arranhões em minha abóbora e me nocauteou no ato junto com mais 3 pokémons que Dukke havia enviado junto comigo. Agora, tenho medo dele, até dormindo!

Mesmo sem Pumpkaboo, Asaph decidiu continuar o seu ataque. Logo de início, Poliwag utiliza Water Gun, jogando um jato no Absol que, mesmo assim, parecia ainda estar dormindo. Porém, quando Charmeleon estava para carregar seu Dragon Rage, o pior aconteceu: Absol acordou e, levantando rapidamente, começa a brilhar muito forte e de sua boca, por mais incrível que pareça, uma estranha chama azul começa a sair, era um Dragon Rage! Saindo então uma poderosa energia azul, acertando o lagarto de fogo com muita força e quase o vencendo com apenas um golpe(Me First), enquanto estava se recompondo, Swinub não poupou esforços e se jogou na besta acordada(Tackle), dando oportunidade para tanto Charmeleon e Yamask utilizarem suas respectivas habilidades Dragon Rage e Night Shade, que acertam o confuso pokémon em cheio.

O Night Shade, porém, fora uma péssima ideia, pois irritou profundamente o Absol que, correndo em uma velocidade impressionante, pega Yamask com suas poderosas presas(Bite), tentando soltar o seu companheiro, Poliwag utiliza Water Gun que, mesmo acertando, não impediu que Yamask continuasse fincado nas presas da fera selvagem, Charmeleon, o próximo a atacar, usa Dragon Rage, porém, o Absol joga Yamask na frente do movimento, como um escudo humano. Nesse momento, Yamask já estava caído no chão, sem capacidade para fazer qualquer coisa.

Swinub, o último que tinha algo para fazer, aproveita de seu pequeno tamanho e usa Tackle na perna de Absol, fazendo ele cair, mas logo se levantando e bufando muito, devido ao cansaço. Enquanto a batalha estava acontecendo, a mochila do treinador tremia muito, era Pumpkaboo que, com muito medo, via toda aquela cena. Com certeza ele estava pensando que se Absol não tivesse dormido, teria sido um total massacre.

Qual seria o plano de Asaph agora que Absol havia acordado?



Hora da Batalha

Campo: Clareira no meio da floresta

De passagem por Viridian! - Página 10 Absol

Vs.

De passagem por Viridian! - Página 10 PoliwagDe passagem por Viridian! - Página 10 CharmeleonDe passagem por Viridian! - Página 10 YamaskDe passagem por Viridian! - Página 10 Swinub

OFF: Não iria facilitar tanto, tem que ser épico!


? The White Swan ? @CG

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OFF :


A última coisa que o treinador percebeu naquele turno foi algo vibrando em sua mochila. Era Pumpkaboo, certamente aterrorizada diante daquilo que estava ocorrendo naquele momento. Asaph tinha certeza que nem ele mesmo e nem o "visitante" em sua mochila conseguiriam nada se todo o seu time fosse derrotado diante daquele oponente tão inacreditavelmente forte. Tomou a pokébola de Yamask e logo recolheu a fantasma para evitar que Absol fizesse algo mais com ela. Asaph notou o quanto Charmeleon, principalmente, sofrera com aquele ataque que era uma cópia do seu mesmo, isso sem contar a própria Yamask, derrotada com apenas um movimento do oponente.

O treinador precisava pensar em uma estratégia. Uma que, especialmente, não fosse tão arriscada para Charmeleon, sua principal arma em campo, que também já estava tão ofegante quanto Absol.

Então se lembrou que seu Pokémon inicial tinha algo que o tornava muito mais forte quando ele mesmo se via mais fraco. A hability de Charmeleon era utilizada quando ele realmente precisava, e ele mesmo sentia isso. Mais uma vez, este momento havia chegado. E, certamente, Um Ember de Absol não seria tão efetivo em Charmeleon quanto um Dragon Rage, pelo menos não tanto quanto um Ember do próprio Charmeleon com Blazeativada.

- Não se preocupe, Pumpkaboo, acho que ainda podemos vencer esta luta e.. Espere, então você não é um Pokémon? Está tudo muito confuso para mim! - E então o treinador se dirigiu ao time - Não percam a esperança pessoal, só precisamos de uma estratégia nova! Vamos, façam uma fila, corram um atrás do outro e depois de atacar saiam da "fila"! vamos atacá-lo um por um! Poliwag, use Water Gun! Charmeleon, ataque-o com Ember, e dê o seu melhor rapaz! Swinub, mais uma vez, Tackle nas pernas de Absol! Vocês vão acabar perdendo a formação para o próximo ataque, mas mesmo assim repitam os movimentos! Poliwag ataca com Water Gun, Charmeleon ataca com Ember e Swinub ataca com Tackle!

O treinador transmitia esperança para seu time, acreditando piamente que poderiam vencer aquela batalha, caso se dedicassem como sempre fizeram.

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