JV - Ruas de Viridian
Realmente, era acalmante saber que ele tinha conhecimento sobre Pokémons, mesmo que fosse algo tão simplista quanto observação com base em imagens, algo bem diferente de Kanto, aonde o simples ato de dar uma caminhada pode dar a um encontro com um Rattata ou um Pidgey, por exemplo. Neste momento, a mente de Asaph explode ao perceber que o boneco era o problema real e que a máquina de escrever já poderia ser uma armadilha e, contando a tudo que viu, termina dizendo a respeito do boneco de pano da garota. Marcos parecia de certa forma cético a respeito disto, já que logo após as palavras do treinador, ele diz:
- Primeiramente, é impossível alguém do futuro conseguir armar uma armadilha nesta máquina. Agora, a respeito deste boneco, ela já havia me contado a respeito dele e, depois de conversar com o mesmo e ver seu estado de espírito, nada mais parecia do que uma criança triste no começo, mas que ao longo do tempo se tornou alegre e quase esqueceu que seu corpo agora é de pano. Podemos voltar depois aqui e leva-los de volta a seu tempo, se quiserem ir ver os negócios de meu pai.
Confirmando a Marcos, a dupla decide acompanhar ao pesquisador para ver o motivo da garota ter sido chamada e, espiando pela escada, veem Emma junto a seu pai, no momento que um homem aparece com uma estranha gaiola, como aquelas para levar cães e gatos. Depois de alguns minutos de conversa, o homem com a gaiola se agacha e pede para a garota se aproximar mais da gaiola, para então ele abrir e dela sair algo surpreendente: Um pokémon, não apenas um pokémon, era uma espécie conhecida por Asaph, um Growlithe.
A garota, surpresa, vê o cão e o abraça calorosamente, enquanto ainda segurava o boneco de pano, que, estranhamente, parecia ter dado um cafuné no cachorro de fogo. Seria aquilo um presente do pai dela? Era algo bem provável, já que a família aparentava ser rica em bens materiais. Quem ficara mais surpreso fora Marcos, que, depois que voltaram para o seu quarto discutir o que viram, disse:
- Nunca achei que meu pai fosse dar um Pocket Monster para Emma, e, vendo a ele em uma distância, me parece bastante calmo, mas não pude descobrir se seria um cão de guarda excelente ou um amigo fofinho, sinceramente me parece os dois. Ouvi dizer que estes são capazes de cuspir chamas, talvez eu tente ensina-lo este truque algum dia, em um local aberto. Vocês que são do futuro devem ter uma ideia de truque, sabem algum?
- Acho que Ember seria um bom começo, ele solta algumas fagulhas de fogo, mas é bem bonito e dá para impressionar a família nas festas de natal! Agora, não está esquecendo nada?
- Hum, é verdade, a máquina de escrever, me perdi totalmente em minhas epifanias! Mas antes que eu comece, tenho de admitir, essa viagem temporal irá deixar está máquina carregando energia temporal, porém só se tornará uma bomba daqui a centenas de anos e apenas caso alguém puxe o gatilho. Irei fazer o seguinte, irei fazer ela explodir apenas se colocarem um papel nela, então trancarei o meu quarto com uma chave que fique apenas comigo, assim ela nunca irá explodir, a não ser que algum idiota coloque o papel, isso iria destruir todo o quarto! - ele respira profundamente, se concentrando totalmente - estão prontos?
A máquina de escrever começa a girar vagarosamente, mas sua velocidade ia aumentando a cada momento, chegando ao momento que nada mais era do que um borrão preto irreconhecível, de repente, até a cor preta sumia e se tornava totalmente branca, até que párticulas outrora invisíveis aparecem sendo sugadas pela máquina, quando de repente um buraco aparece no meio do quarto, e era algo completamente estranho, pois ele não tinha 3 dimensões, mas sim era um Tesseract, um cubo de 4 dimensões, tão complexo que o cérebro humano não conseguia computar tudo aquilo e entender a quarta dimensão. Estava pronto o portal, tudo o que faltava era pular nele e torcer.
OFF: apenas não coloquei com você pulando pois seria uma PAREDE de texto incrível.
? The White Swan ? @CG