Chap. I: When the journey begins!

No desenrolar de nossa caminhada, Mantis se rendeu à exaustidão, começando a dormir, enquanto meu Bulbasaur o arrastava. Provavelmente era culpa do que acontecera remotamente, já que ele não tinha tantas forças sobrando para outro combate. Aquela atitude de companheirismo de Robb me fez recusar recolher o pequeno Paras fatigado, já que aquele gesto me era visto com bons olhos.

Em determinado momento, as gramas começaram a se mexer, resultado em vultos que passavam de um lado por outro, assim como folhas estatelavam suavemente sobre o chão coberto por gramíneas. Olhei para o lado, percebendo um rosto familiar. Aquele mesmo samurai jovial que me recebeu de maneira boçal parecia até arrependido, citando que eu era o escolhido por ter um nobre coração.

Ele continuou, me explicando finalmente sobre o que era aquele mal. A malevolência era tanta que os demais habitantes daquela área foram forçados a esconder-se em seus abrigos. Dissera também que a anciã junto a ele eram roubados frequentemente por esse tal mal, sendo que o único modo de trazê-los ao bem é conseguir vencer os líderes num confronto direto. Ele me subsidiaria.

Estava atuando naquela trama como um guerreiro temporário, servindo penas para aquela tarefa; seria também a minha última interação com o jovem e anciã, podendo voltar à minha pacata rotina de treinador. Estava impressionado pela mudança no comportamento do rapaz, soltando até um sucinto sorriso, quando percebi algo descomunal surgir. Vultos movimentavam-se de um lado para o outro, e só pude ver as sombras reunindo pedras para ataque.

A batalha é inevitável, explicou o garoto. Entretanto, eu não iria lutar sozinho, pelo contrário, ele me subsidiaria. Naquele curto lapso de tempo ao ver de relance os seres maldosos, recolhi Mantis para a sua Pokéball, pois uma sota era meritória após um remoto combate com meu Bulbasaur.

— Robb, recue um pouco, assumindo o posto de batalha — pedi ao meu inicial, que o executou. Apesar das luzes começarem a fraquejar pelo provável início do crepúsculo, ainda teria tempo de efetuar tal combate. Mas, talvez ainda conseguisse encontrar Tobias. Talvez ele estivesse aguardando para ver também as espécies noturnas; e espero que ele esteja fazendo isso...

Finalmente as silhuetas então se revelavam. Eram dois Mankeys, que trabalhavam em perfeita harmonia que davam o início à batalha. Ambos saltavam expeditamente enquanto arranhavam assim como meu Pokémon como o de meu temporário parceiro, causando danos consideráveis a ambos.

Não tardando muito, o contra ataque que partia de nosso lado era bem sucedido, causando ainda mais danos pelo fato de contar com um ataque duplo. Cada um acertou cada um. Depois, apelaram para um ataque que contava como status, afetando a nossa defesa negativamente, perdendo assim o ponto. Então, veio o ataque posterior que nós mesmos ordenamos.

O samurai bradou à sua ordem para seu Bellsprout, correspondente ao nome de um combo que me era incógnito, enquanto eu e Robb jamais paramos para treinar algum. Agora, creio que já estava na minha vez de tentar esboçar algum tipo de reação contra os demais Mankeys.

— Continue com um duplo Tackle, Robb!

Então, fiquei no aguardo enquanto meu coração palpitava. De fato, meu Pokémon estava bem mais forte do que antes, mas a sincronia que havia entre nossos adversários poderia contar como um fator insatisfatório para mim e meu parceiro, que sequer jamais nos vimos a não ser anteriormente – e digamos um encontro conturbado.

A sincronia de ambos era inacreditável. No primeiro momento da batalha, cada um arranhava seus respectivos adversários, causando danos ainda mais possantes pelo fato da defesa ter abaixado seu estágio em um – isso se explica pelo fato de um golpe denominado Leer, utilizado por cada um na rodada passada.

Então, a sequência de golpes partidas da minha equipe também era bem sucedida, resultado no êxito do ataque em conjunto de Nume e Robb. Eles ainda conseguiram dar um último suspiro, resultado em um simultâneo escorcho em cada um de seus inimigos. Em seguida, veio o ataque do Bellsprout samurai, que nocauteava um.

Robb, entretanto, conseguiu deixar quase esvaecendo o seu Mankey. O samurai decidiu subsidiar na conclusão quase certa da nossa vitória, mas não podia ficar de mãos atadas. Era necessário uma última ordem para que o desfecho ainda tivesse sua porcentagem aumentada – além dos convencionais cem por cento. Não relutei em ditar a última ordem para que a batalha tivesse seu desfecho.

— Tackle duplo, Robb.

Então, fiquei ali no aguardo para que as conclusões nos fossem favoráveis – apesar de que a conclusão era, claro, indubitável. Aquela batalha era uma experiência inaudita, além de ser bem agradável lutar ao lado de samurai. Mesmo assim, estava louco para conversar com Tobias e receber a tal recompensa.

A questão do garoto ressoava sobre a copa das árvores. Sem dúvida, apesar de estar alguns níveis abaixo, ele conseguiu fazer uma luta esplêndida, chegando a deixar Robb cansado. O Pokémon bulbo respirava avidamente, procurando fôlego após uma sucinta, porém, feroz batalha. Por via das dúvidas, decidi recolhê-lo, enquanto murmurava para a mesma em um tom inaudível ao samurai.

— Meus parabéns, Robb. Descanse. — fiz uma breve pausa, enquanto fitava os olhos do samurai, já arqueando uma esfera bicolor de meu bolso pronta para arremesso. — Pode deixar. Irei lhe ensinar sobre o bom caminho, e um dia, você irá ver nosso nome chegar às estrelas.

Não tardando muito, joguei a Pokéball que traçava seu caminho rumo ao corpo hirsuto do macaco debilitado. Ela voluteava, e, no momento certo, se chocou com o corpo de Mankey. Então, ela subiu um pouco, ficando em uma altura que não ultrapassava seus cinquenta centímetros. Então, ela partiu-se, liberando um feixe de luz rubi, que absorvia para dentro o macaco.

Foi para o chão, enquanto começava a se debater emitindo um ruído baixo. Esperava eu que a captura fosse bem sucedida. Sem dúvida, Mankey seria uma peça fundamental para minha equipe futura de campeões, assim como útil em Pewter.