Pokémon Mythology RPG
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I - Primeiros passos

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Off escreveu:
Oi narrador o/. Eu sei que eu não devo citar elementos do cenário nas minhas postagens, mas por ser um post introdutórios, achei por bem especificar uma coisa ou outra, com descrições simples. Espero que nos divirtamos ^^


Eram 10 horas em ponto quando Chris Ayusa saiu do laboratório. Caminhava meio sem rumo pela sua pequena cidade natal. Conhecia todos aqueles lugares como a palma da sua mão, mas não conseguia deixar de analisar todos os detalhes a sua volta. Os olhos atentos em busca de seu primeiro desafio iam de casas e construções a pessoas e pokémons que eventualmente cruzavam seu caminho. Após poucos minutos de caminhada, foi ter a uma praça onde achou por bem liberar seu novo parceiro da pokébola. Arremessou a esfera alvirrubra para o alto e assistiu o ritual que sempre vira sendo realizado por seu pai e seus irmãos. Desta vez tinha um gosto especial: era o seu momento. Não era mais um garotinho sonhador invejando os irmãos mais velhos. Era um treinador, e por consequência: um homem. Agora tudo o que ele precisava era derrotar oito treinadores experientes, destruir uma organização criminosa internacional e dominar criaturas mágicas que poderiam facilmente matá-lo. Não parecia grande coisa depois de tudo. Olhou o pequeno ser alaranjado sair de sua pokébola: Charmander. A mesma escolha de seu pai. A mesma escolha de seus irmãos. Era qualquer coisa de sagrado em sua família. Aquele pokémon sempre exercera certa fascinação no caçula Ayusa. Agora precisava apresentar-se ao seu companheiro:

-Olá amiguinho - disse sorrindo - eu me chamo Chris. Nós seremos companheiros e vamos conquistar o mundo, ok? Agora eu preciso lhe arranjar um nome - hesitou ao olhar a expressão de desconfiança na face do pequeno lagarto - Você se chamará... Volcano - disse com confiança, o que aumentou ao reparar na expressão de aceitação no pokémon de fogo. - Agora nós temos que encontrar alguém para desafiar, porquê é isso que os treinadores fazem. Vamos começar devagar e procurar algum selvagem. Mas primeiro tem um lugar que eu preciso visitar.

Nesse momento os olhos de Chris tomaram uma expressão que muito raramente adquiriam. Um tom de pesar que sempre o acometia quando se lembrava do pai. Segundo o próprio, "o homem que era o melhor homem do mundo dos homens", e que agora não mais habitava esse mundo. Precisava ir ao cemitério prestar suas últimas homenagens. Era o justo, afinal, se despedira da mãe ao acordar, e poderia sempre conversar com ela quando bem entendesse, ela estava à distância de uma ligação. Mas o pai? Demoraria bastante para Chris retornar à Pallet. Ele tinha que falar com o genitor uma última vez. Precisava pedir a sua benção. A caminhada, que outrora parecia sem rumo, revelou-se uma jornada até o cemitério local. O garoto seguiu direto até uma lápide branca, sem nada de especial, a não ser a inscrição "JAMES AYUSA" gravada, ficou alguns segundos em pé em frente ao túmulo. Abaixou o rosto, ajoelhou-se e juntou as palmas das mãos, em prece.

Pai, eu sei que nesses seis anos que se passaram desde que o senhor se foi eu vim visitá-lo muito pouco. Não tenho uma razão boa o suficiente pra isso, mas espero que me perdoe. Então, hoje é o grande dia em que eu sairei em jornada. Não se preocupe, a mamãe já sabe de tudo, e a Anne sempre que pode vai visitá-la e eu prometo que vou mandar notícias sempre que possível pra ela. Esse do meu lado é o Volcano. Consegue acreditar nisso? Meu próprio Charmander? Um dia ele será tão poderoso quanto o seu Charizard era, e quando isso acontecer eu espero que você se orgulhe de mim seja lá de onde você esteja me olhando. Eu gostaria de pedir que nunca pare de olhar por mim pai, eu sinto que estou conectado com o senhor através desses óculos que eu carrego sobre minha cabeça. Eu realmente não sei o que esperar dessa jornada, eu só quero me divertir, mas quem sabe eu não conquiste algo grande?Ah papai, se for possível, eu gostaria de pedir que o senhor olhe pelo John também. Já fazem dois anos que ele saiu de casa e ninguém mais teve notícias dele. Obrigado por tudo. Agora é hora de conquistar o mundo.

Por fim o garoto levantou-se e olhou mais uma vez para seu primeiro pokémon. A aventura de sua vida estava prestes a começar. Para quebrar o gelo com seu tímido companheiro fez uma voz gutural e disse em meio a um sorriso irônico:

-Bem Volcano. Eu espero que você não tenha medo de fantasmas. Ouviu dizer que eles adoram cemitérios.

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Off :



 O jovem Chris tinha seguido o caminho trilhado por seus irmãos e pai e agora saia do laboratório do famoso Prof. Carvalho com seu primeiro parceiro. Natural da cidade onde se iniciam jornadas de crianças e jovens sonhadores, o rapaz caminha por lugares já conhecidos, familiares e reconfortantes. E na praça da cidade - entre pensamentos mil - libera sua pequena salamandra com fogo na ponta da cauda, da mesma espécie do inicial escolhido por seu falecido pai, e faz as devidas apresentações.



 Rumou com Charmander - agora apelidado de Volcano - a um lugar que trazia um misto de emoções e lembranças: o pequeno cemitério de Pallet, precisava falar com seu pai antes de começar sua jornada como treinador e enquanto falava com a lápide, Volcano olhava seu treinador curioso com aquele ritual, mas percebendo a mudança na atitude do jovem diante da placa do jazigo ficando sem saber como agir. Após falar com seu pai e pedir proteção para John e cheio de esperanças na nova jornada que se inicia, Chris brinca com Volcano e este retribui com um sorriso, deixando o clima mais festivo entre a dupla.



 Esta parte caminhando pelos corredores do cemitério, com muitos planos e metas, porém no meio do silêncio sepulcral do lar dos mortos - parecia que somente o jovem foi visitar o local hoje -  Chris ouve um barulho próximo a um jazigo.



 O que o treinador iniciante faria? Seria seguro investigar?

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off escreveu:
Nenhuma peculiaridade. Personalidade: Ao contrário do que o apelido possa transparecer, a personalidade de Volcano não é nada explosiva, muito pelo contrário. É um pokémon quieto e reservado a maior parte do tempo, talvez em contraposição à personalidade energética de seu treinador. Demonstra sofrer um pouco de falta de confiança em determinadas situações, mas isso talvez se deva à sua pouca experiência.


Os olhos de Chris já recuperavam a costumeira expressão sonhadora quando o garoto virou de costas para o túmulo do pai. Deu uma última checada em Volcano, apenas para se assegurar de que o pokémon ainda estava ali. E, após constatar que estava tudo em ordem, alinhou suas vestimentas e pôs-se a caminhar novamente. A bricandeira feita com o pokémon ainda não era um passado distante quando um barulho chamou sua atenção. Um arrepio percorreu sua espinha. Seria mesmo um fantasma? Bobagem. Tal coisa não existia nesse mundo. Se existisse o pai já teria lhe prestado uma visita. Respirou fundo como que para tomar coragem, e movido pela curiosidade que lhe era tão intrínseca, resolveu checar a origem do som. Poderia ser apenas sua imaginação pregando-lhe peças, claro. Mas a hipótese de ser seu primeiro desafio como treinador o deixava ansioso para agir. Foi um esforço quase sobre-humano conter-se para não gritar: "VOLCANO, DISPARE UM HYPER BEAM NAQUELA DIREÇÃO!!" ao invés disso, fez um sinal com a mão para que a salamandra se aproximasse, e quando o desajeitado lagarto chegou perto o suficiente sussurrou:

-Muito bem amiguinho, esteja preparado para acabar com qualquer coisa que nos ameace. Se a situação sair do controle use seu ataque mais forte no inimigo!

É claro que não se sabia se realmente havia um inimigo. Mas a cabeça do jovem Ayusa já tinha decidido que atrás daquela lápide escondia-se um adversário mortal. Como o líder da equipe Rocket ou um pokémon lendário. Sem duvida nenhuma um treinador minimamente prudente teria, ao receber seu pokémon, usado a pokédex para ao menos saber a gama de ataques que seu parceiro poderia utilizar. Mas não Chris Ayusa. Ele não tinha tempo a perder sendo prudente. Se a situação se complicasse, Volcano utilizaria um ataque devastador no adversário e pronto, problema resolvido. Definitivamente "noção" estava em falta na prateleira de Arceus no dia que o sr. e a sra. Ayusa providenciaram seu terceiro herdeiro.

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 O Ayusa mais novo tinha uma boa imaginação e diante do barulho ouvido em um jazigo em um cemitério, o mesmo não ficou com medo e parecia pronto para a batalha - qualquer que fosse. Por outro lado, o jovem não sabia quais ataques Volcano sabia, o que podia ser perigoso em uma futura batalha.

 Quando foi averiguar o local do barulho, algo saiu correndo, parecia um Pokémon e roxo e se escondeu em outro túmulo, fazendo um barulho estranho. E antes que o jovem pudesse ir para ver o que era aquilo, o objeto correu para outro túmulo e para outro, permanecendo nesse último acuado.

 O que seria? Um Pokémon possivelmente, mas o que fazia ele fugir tanto?

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Os olhos de Chris não conseguiram acompanhar o movimento do rápido ser vivo à sua frente. O garoto tentou acompanhar a trajetória do mesmo apenas para vê-lo destinar a um novo esconderijo similar ao primeiro. Lembrou-se que entre os itens entregues pelo professor estava um aparelho eletrônico capaz de identificar pokémons. Pokérex, ou algo do tipo. Tateou o bolso por cima da calça a procura do objeto até que o encontrou e apontou para a misteriosa criatura ali. Provavelmente o pokémon estava assustado, mas enquanto não tivesse certeza do que acontecia ainda o encararia como um possível adversário. Esperou o aparelho ditar as informações e repetiu as ordens para Volcano:

-Se notar qualquer coisa estranha, ataque.

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 O mais novo da família Ayusa, lembrou-se que recebeu um item do Professor Carvalho que podia ajudar-lhe a analisar Pokémon, a útil Pokédex, e apontando esta na direção do pequeno fujão recebeu como resposta:


Rattata


I - Primeiros passos  19

Morde qualquer coisa quando está atacando. Vive procurando objetos duros para roer. Consegue viver em qualquer lugar e reproduzir muito depressa.

 E com as informações o mistério se desfazia, era um Rattata, monstrinho básico encontrado em muitos lugares, agora a questão era: Por que ele estava correndo de túmulo em túmulo? Enquanto pensava nisso, Volcano percebeu uma movimentação estranha e o roedor foi jogado para perto de Ayusa por outro Pokémon, este era creme, com uma moeda na testa e após atacar o Rattata, estava pronto para dar outro ataque, mas Volcano se coloca a frente do felino.

 Chris iria concordar com essa atitude e ajudaria o roedor roxo, ou mandaria sua salamandra retornar e deixar a natureza seguir seu fluxo?

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Um Rattata. Mesmo que Chris não pudesse vê-lo, descobriu na prática que nada poderia escapar aos sensores da máquina que ele carregava no bolso. O garoto ainda apontou o dedo na direção do roedor na intenção de comandar um ataque para Volcano, mas foi interrompido ao ver o pequeno roedor voando em sua direção. O garoto pareceu demorar alguns segundos para se lembrar de que Rattatas não tinham asas. E então, ao retomar os olhos para o chão reparou a chegada de um novo pokémon. Um gato. Repetiu o ritual que fez com o pequeno pokémon. Queria saber que pokémon era aquele que atacava tão covardemente um outro tão pequeno. É provável que uma pessoa ordinária apenas esperasse que a relação de caça e caçador fosse concretizada. Mas não Chris Ayusa. Aquele gato roubara seu alvo. Ele tinha que pagar. E caro. Ainda com a pokédex em mãos virou-se para seu Charmander:

-Volcano...

Antes de poder falar, a pokédex emitiu um bip como que fazendo um perfil da pequena salamandra. E então, Chris descobriu da pior maneira os movimentos conhecidos por seu companheiro.

-Mas que ridículo. Isso quer dizer que você não sabe usar nenhum ataque de fogo? Bem, vamos com o que temos então. Utilize o Scratch nesse gato.

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Off :

 O jovem Chris aponta a pokédex para o felino, assim como fizera com o roedor e como resposta a maquina-que-tudo-sabe lhe dá as informações:

Meowth



I - Primeiros passos  52

Meowth retira suas garras afiadas das patas para silenciosamente esgueirar-se furtivamente sem deixar nenhum rastro. Por alguma razão, este pokémon ama moedas brilhantes.

 Após receber as informações sobre o felino, descobre que seu Pokémon de fogo não sabe um ataque de fogo, meio irritado, manda seu parceiro atacar. E a primeira batalha do jovem Ayusa começou.


 Volcano, animado com sua primeira batalha, corre em direção a Meowth que também vem ao seu encontro e recebeu um arranhão da salamandra (Scratch) e pareceu não se importar, Volcano meio confuso, acertou outro arranhão nas costar do felino (Scratch) fazendo-o prestar atenção na batalha e acertando um arranhão no rosto da salamandre (Scratch) e outro no peito (Scratch).

 Quem via ao longe percebia que era um "batalha de Scratch", mas o jovem Ayusa parecia ter começado bem em sua jornada. Volcano e Meowth se desvencilharam e a salamandra aguardava novos comandos.

 O pequeno roedor parecia assustado, mas permanecia ali.

Hora da Batalha

Campo: Cemitério de Pallet, muitos jazigos em volta e terreno meio irregular

Meowth (F) // Trait: Pickup // Item: X // Lv: 04 // HP: 10/18 // Status: Normal
I - Primeiros passos  Meowth

Vs.

Charmander (M) // Trait: Blaze // Item: X// Lv: 05 // HP: 13/19 // Status: Normal
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OFF escreveu:
Não sabia, valeu ^^


O primeiro round tinha saído com uma vitória parcial de Volcano, que levara a melhor no embate de garras contra o felino. Aquilo encheu Chris de confiança na hora de comandar uma nova investida:

-Muito bem Volcano, mas isso ainda não terminou. Utilize o Scratch mais duas vezes!

O garoto já tateava dentro de sua mochila em busca de uma das esferas de contenção. Gostara daquele gato, ele poderia ser útil na sua equipe

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 Chris gostou do que viu no primeiro turno da batalha e animado mandou Volcano repetir os ataques no felino e já preparando uma esfera para capturar o selvagem observa a luta.

 A salamandra e o gato trocam arranhões como gladiadores romanos, Volcano acerta um no rosto de Meowth e ele revida no mesmo local (Scratch), recebendo mais um da salamandra e revidando também(Scratch).

 Aquela batalha parecia uma briga de rua. E apesar de cansado Meowth ainda estava de pé. No pé de Chris o assustado Rattata via toda a batalha.

Hora da Batalha

Campo: Cemitério de Pallet, muitos jazigos em volta e terreno meio irregular

Meowth (F) // Trait: Pickup // Item: X // Lv: 04 // HP: 02/18 // Status: Normal
I - Primeiros passos  Meowth

Vs. 

Charmander (M) // Trait: Blaze // Item: X// Lv: 05 // HP: 07/19 // Status: Normal
I - Primeiros passos  Charmander

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