Ruas de Aztlán - Um brilho ofuscante

Eu estava impressionado com meus pequenos, mesmo carecendo de minha atenção Gekko mostrava seu valor junto com Kyoko, que com certeza teria futuro comigo. Eu já me sentia vitorioso, pois Kyo havia resistido um earthquake! Não entendia como aquilo de fato aconteceu, mas ela e o leafeon não cederam nem um passo.

Matth estava animado, podia ver isso em seu olhar, mas seus movimentos eram mais fortes que os meus, o menino estava pronto para vencer e eu não sabia se meus pokemons aguentaria mais um round.

- MUITO BOM KYOKO! Estou orgulhoso de você, que exemplo de perseverança! Digo o mesmo para tu, Gekko, vamos dar um pouco mais de nossa valentia para eles! Gekko use Grass Whistle no Tropius, e depois tackle no Eevee! Buneary use Pound e pound novamente no pokémon que ainda estiver de pé!

Estava na hora de dar uma passada no Centro Pokémon, novamente. A luta foi rápida e animada, me fez perceber o quão difícil é treinar nossos pokemons, mesmo sendo algo descontraído de fazer.

Aquele Tropius era poderoso, um pokemon que sabia de sua grandeza e capacidade, auto-confiança reinava nele. De forma educada recolho meus amigos para as suas devidas pokebolas, estava ansioso para saber se algum deles estava preparado para evoluir. Logo vejo Matth recolhendo seus pequenos também e, educadamente, me chama para um café após suas batalhas.

- Claro, não tenho porque recusar... Seus pokemons me impressionaram, não vou deixar de pedir dicas depois para você! Bom, tempo eu tenho para esperar, divirta-se, contudo so quero curar meus pequenos antes de qualquer coisa! - Dizia eu para o menino loiro, com certeza ele traria Alguma coisa boa em minha aventura por Aztlan.

Começo a procurar um local onde pudesse recuperar meus pequenos, se houvesse ali no estabelecimento aproveitaria a oportunidade e curaria todos os meus cinco companheiros, caso não tivesse ali correria para o Centro prometendo voltar o mais rápido possível.

Aquele sensação que somente treinadores sentiam quando viam sei inicial evoluir, tomou conta de mim. Eu e Matth conversávamos quando percebemos que alguma coisa esquisita ocorria, cada um percebeu uma agitação nas suas pokebolas.

A minha era a de Uteki, a minha pequena gota de chuva, que vibrava dentro de sua casa, eu pego a esfera e me perguntava o que acontecia quando ela abre sozinha e saia de dentro dela um girino feliz pulando de alegria.

- Uteki, o que está acontecendo menina? - Ela apenas vibra pela ultima vez suas bochechas sorrindo, e um intenso brilho a esconde impedindo de eu enxergar o que acontecia, apenas era possível perceber o aumento de tamanho da pequena, sua cauda seguia para trás e pés cresciam, seria ela evoluindo? Obviamente era ela evoluindo.

No final de contas, ela estava em meia fase por assim dizer, um meio girino e meio sapo era agora minha pequena Uteki que parecia agora um pouco grande para ser chamada de pequena.

Corro e agarro-a, abraço tão forte a pokémon que sinto quase machuca-la, Uteki vibra agora todos os seus pontos que antes eram só a bochecha, agora são vários em seu corpo, eles fazem eu a soltar por conta da força que causavam, nos dois rimos, ela achou um meio de me mostrar que não era mais um bebê.

Quase me esqueço que tinha que ir com Matth, tomar um café e descansar. Levo a palpitoad comigo, ao meu lado, e digo:

- Vamos sim! Mas podemos curar nossos pequenos antes do café? Pretendo ainda treinar meus outros pokemons, eles precisam de muito esforço meu para conseguirem evoluir como minha Uteki.

Segui com Matthew para o Centro Pokémon, acompanhado pela minha amiga que conseguia caminhar por terrenos sem água agora. Ele era um menino calmo e sem estresse, um pouco tímido, e isso era um pouco difícil de lidar...

Eu adorava conversar e jogar papo fora, e ele já era tão mais pacifico que chegava a se espreguiçar de maneira passiva, acho que ficava o encarando enquanto pensava como alguém podia ser tão, mas tão... Diferente de mim.

Quando chegássemos no centro, guardaria a palpitoad na pokebola e entregaria para a enfermeira Joy, e assim que ela curasse todos, Matth pediria onde havia uma cafeteria para nos, eu a ouviria e depois de pegar de volta meus pokemons, caminharia com Kyo no colo.