01 - Hi, partner.

Diante a insinuação de que era gay o jovem não exibira feição alguma, apenas fitara a jovem enquanto tentava se perguntar o que um fato tinha a ver com o outro. Contudo, não poderia se demorar muito ali, apenas ignorara tal comentário e seguira em direção aos demais para tentar resolver os problemas causados, nos quais falhara em achar uma solução que agradasse.

- Complicado... – Murmurou para si enquanto tentava achar alguma solução, ignorando a leve ameaça. – Er... Policial? Sabe s em alguma oficina aqui por perto?

Ao passo que dizia tais coisas, o jovem de cabelos verdes passava a olhar o carrinho de bebê e a bicicleta, procurando identificar onde estavam quebrados tais objetos e, quem sabe, nesse processo ter alguma ideia de como pudesse concertá-los. Lembrou-se também de olhar o estado mamadeira na intenção de tentar reaproveitar algo dela.

Naquele momento o maior de seus problemas lhe parecia ser a questão da alimentação do bebê, já que ele não poderia se alimentar de outra coisa e sua mãe tampouco produzia leite para alimentá-lo. Quanto a isso, só lhe surgia uma solução na mente, apesar de um tanto incomoda e um tanto vergonhosa, mas será que não haveria alguma outra mãe por ali que detivesse uma criança de idade semelhante? Tentaria fitar alguém semelhante em meio à multidão. Pensava nisso como último recurso, apesar de que ainda necessitaria da mamadeira.

- Calma, calma. – Suplicou mais uma vez envergonhado. - Eu tô tentando resolver tudo. Só preciso de calma pra pensar em tudo que posso fazer.

Sinceramente, o jovem não achava que seu último recurso para resolver a questão da alimentação da criança fosse ser avistado por ali, por que além de ser uma péssima ideia, com certeza seria bastante vergonhoso seguir até aquela mãe e lhe pedir que compartilhasse o seu leite materno. O jovem de cabelos verdes tinha a leve sensação de que a mulher lhe acharia um maníaco diante tal pedido.

Logo então pudera observar que o garoto, que antes se apresentara como Hayato, se oferecia para levar a bicicleta e o carrinho de bebê para uma oficina próxima dali.

- Obrigado pela ajuda. – Anunciou um tanto sem graça para ele. Depois, então, tornou sua atenção para a mãe. – Já vou resolver o problema do leite, já volto. Só espere um pouco.

Ditas tais palavras, o jovem tratou de pegar a mamadeira no chão, ou o que restasse dela, e seguiu em direção a uma das barracas que existiam ali na intenção de lavar tal objeto, o qual o usaria para depositar o leite. Feito isso, seguiu então para uma das maiores humilhações da sua vida, em direção a mulher que amamentava seu filho.

- Bo-boa tarde. Er... Senhora? – Começou envergonhado enquanto fitava o chão. – Aposto que pode ter visto a confusão que causei ali, certo? [...] – Então Raiko começou a contar tudo o que tinha acontecido até aquele momento, as vezes se confundido, as vezes gaguejando devido ao nervosismo. – Eu sei que é incomodo pedir e que estou pedindo demais, mas poderia me ajudar com esse problema? Eu posso ajuda-la em algo que queira depois. Por favor.