Rustboro - Pratica, treino e Exploração

Quando a batalha acabou, achei que tudo estava a meu favor e que a Vitória era minha, Mas foi então que mais três rochas como aquela, com vários pokemons como aquele apareceram. Fiquei paralisado E dessa vez Duda tambem. Nao sabia o que fazer e nem como agir. Ja estava prestes a desistir.

Foi então que uma voz e um ataque me surpreenderam. Era o rapaz de antes e ele agia de uma forma que não parecia normal para mim, afinal quando eu o conheci, Ele estava agindo de forma muito relaxada e despojada. Ao seu lado um Pokémon estranho que nunca havia visto. Fiquei perplexo e parado. Demorei para cair a ficha do que ele estava falando.

- Como você..? Que Pokémon é esse..? Eu eu...

Parei. Nao era hora. Tinha que resgatar meu pokemon. Chamei noctowl de volta e apontei para Duda para que a mesma fosse na frente rumo a porta onde estaria meu butterfree. Peguei a chave e correria atrás dela.

Tinha muitas perguntas. Quem era ele? O que ele fazia ali? Como ele soube que o butterfree era meu, sendo que nunca havia dito? Que Pokémon era aquele? Mas além delas, um pensamento muito negativo tomou conta de mim, era a segunda vez que dependia da ajuda dos outros e isso me deixou para baixo.

Porém eu corri, tentei evitar chorae, evitar tudo, com o foco em apenas chegar e salvar meu butterfree, abrindo sua gaiola e saindo daquele predio, antes que mais spiritombs viesse atrás de mim.

Finalmente achei meu companheiro e ele estava seriamente ferido. Fiquei preocupado, peguie-o no colo e fiz um pequeno carinho em sua cabeça. Depois disso, ouvi um grande estrondo e o homem que havia enfrentado, fugiu pela janela. Fiz uma cara de raiva, mas não tinha nada que eu pudesse fazer.

Convoquei free de volta para sua esfera, para evitar que ele sofresse alguma espécie de dano extra e então junto de Duda, desci as escadas correndo atrás do homem que havia me salvado. Tinha tantas perguntas a fazer a ele.

Assim que chegasse ao comodo onde a batalha havia acontecido, olharia para ele, avaliando a situação em que o mesmo se encontrava. Depois procuraria pelo homem que havia me salvado e diria:

- Muito obrigado pela ajuda – ofereceria a minha mão para que ele apertasse - Que Pokémon é esse que usou contra o fugitivo? Como você sabia que o butterfree era meu, sendo que nunca lhe falei nada? E quem é você realmente?

Eram muitas perguntas sem resposta e sairia de lá sem elas. Agora eu confiava no tal home, será que o mesmo confiaria em mim? Será que me diria tudo e explicaria a situação?

Fiquei boquiaberto. Como não conseguirá identificar que aquele homem estava trabalhando em segredo. Ele parecia um ótimo ator, parecia alguém muito expert no que se diz respeito ao que fazia e aquela criatura que carregava, região de Alola? Onde ficava isso.

Minha cabeça estava a mil, o que eu faria agora? Tinha alguns planos para antes de tudo isso acontecer, mas não poderia deixar que o mesmo que aconteceu comigo acontecesse. Roubando insetos frágeis para depois vender eles? Isso não era trafico? Não era algo ilegal? Fiquei novamente furioso, tanto com a situação quanto comigo mesmo. Estava frente a uma situação muito delicada e onde não poderia fazer nada.... Ou sera que poderia.

- Eu quero ajudar você. Por dois motivos -  fechei o punho em frente ao meu rosto – quero justiça e além não posso mais me deixar ser salvo pelos outros – olhei para baixo – desde a queda de kanto, nada que tenho conquistado tem sido mérito puramente meu. Sempre precisei que alguém de alguma forma, facilitasse as coisas para mim... Cansei disso, preciso ficar mais forte, para poder no futuro, fazer por alguém o que você fez por mim.

Me sentia um fracassado, afinal achei que estava sendo um ótimo ator e que eu estava enganando o homem, achando que o mesmo era o vilao, quando na verdade ele me deu foi muita ajuda. Duda estava ainda fora da pokebola e ela estava seria, mas diferente do convencional. Olhei para ela e lembrei da promessa que a fiz logo que começou a aceitar minhas ordens. Tinha que ficar mais forte, mas agora não exatamente com meus pokemons, eu treinador precisava ir atrás de me melhorar. E com esse pensamento, acabei de me lembrar de um anuncio que havia ouvido logo cedo.

- Como disse, quero muito lhe ajudar, mas antes preciso ficar forte, preciso me melhorar... – Olhei para duda e ela me olhou um pouco confusa – tenho que ir para sootopolis, tem um evento acontecendo por la onde eles tem ensinado treinadores a atuarem para melhorar para os contest, que é uma de minhas áreas de atuação – sorri meio sem graça, o assunto era tão mais sério do que um contest, mas aquele evento me traria muitos benefícios – Eles estarão ensinando a atuar e com isso, poderei servir como espião e quem sabe lhe ajudar em uma espécie de infiltração.

Estava com o olhar sério, afinal o assunto era sério e por um segundo comecei a me achar muito podendo ajudar ele em uma missão de infiltração. Claro que a ficha caiu e fiquei meio sem graça.

- Bem... claro se quiser minha ajuda né.... Pretendo ir nesse evento, receber um pouco de treinamento e voltar para lhe ajudar, o que acha?

Esperaria por uma reposta do homem e assim que ele me desse a sua resposta, pegaria minha pokedex e analisaria o pokemon inseto dele, de alola. Onde ficava isso?

- Enfim... Antes de eu partir karl... Me chamo Gus Fonseca, mas pode me chamar de fons ou de Gus, fica a seu critério... – Arrumaria minhas coisas e iria me levantar, precisava ir para o centro pokemon, mas não sairia sem fazer mais algumas perguntas é claro – Me diga, o que é alola? O que um ranger faz? E como chego no centro pokemon, acho que acabei me esquecendo.

Ri sem graça. Rustboro era grande, mas não a ponto de eu poder me perder. Esperaria mais uma vez a reposta dele e por fim, sairia da casa indo para o centro pokemon recuperar meus pokémons. Todos precisavam de um descanso e eu precisaria pegar o primeiro transporte para sootopolis, quanto mais rápido eu fosse, mais rápido estaria de volta.

Fiquei muito grato com o que ele havia falado. Ele tinha gostado de mim e eu dele, tínhamos nos dado muito bem. Fiquei muito feliz com isso. E concordei com ele aplicar um teste em mim antes de podermos realizar o trabalho que deveríamos realizar.

- Certo... Assim que eu voltar, serei testado e bem... Dependendo do resultado, poderei lhe ajudar. Obrigado por tudo, Karl

Sorri para ele e apertei a mão dele e por fim, sairia de sua casa, rumo ao centro pokemon, para recuperar os meus pokemons a princípio. Depois realizaria algumas modificações em meu time, para que pudéssemos seguir para o evento. Ligaria para minha mãe, lhe contaria tudo que aconteceu e realizaria as trocas. Com tudo feito, pegaria o transporte sootopolis, afinal noctowl precisaria de descanso e como era de graça, resolvi aproveitar um pouco da mordomia do transporte até sootopolis.

E por fim eu voltava para Rustboro, a cidade na qual ainda possuía algumas pendencias a resolver antes de poder seguir em frente para uma nova aventura quem sabe, mas antes de tudo, precisaria voltar ali e ir atrás do vilão e sua gangue que antes, quase me levou a derrota. Mas agora eu estava mais forte e mais experiente. Muitas coisas haviam mudado.

Cheguei voando com noctowl depois da minha recente aquisição na Friend Safari. O raichu diferenciado era travesso, mas nada que eu não seria capaz de lidar. Ao menos era o que eu acreditava. Era de noite quando cheguei, por isso fui direto ao centro pokemon onde iria organizar meu time para no dia seguinte seguir rumo a uma missão que exigiria o que eu aprendi no teatro atuando e batalhando.

Liguei para minha mãe que surpreendentemente estava acordada e pedi para que ela me enviasse Butterfree, warturtle e Roselia. Ela relutou um pouco porque o inseto voador era quem estava mantendo a ordem no local, ainda mais com um pokemon novo travesso, somado aos sustos de Cacnea. Eu ri e a traquilizei, avisando que Leon, noctowl e heracross estariam sendo enviados e leon era um ótimo substituto para Free quando se tratava a cuidar das coisas. Ambos eram bem responsáveis.

Ela mais aliviada, realizou as trocas comigo e assim informei a ela sobre as novidades e por fim, desliguei a chamada e fui dormir no quarto que pedi para a Joy san reservar para mim.

No dia seguinte, sairia cedo para a casa do homem que achei que era meu inimigo uma vez. O suposto sequestrador de butterfree. Iria atrás do colecionar de insetos que me ajudou contra os spiritombs da ultima vez. Seguiria rumo a sua casa, caso eu lembrasse o endereço, se não, tentaria refazer o caminho que fiz naquele dia onde tudo aconteceu. Claro que sem liberar pokemon algum. Meu objetivo era a casa dele, do ranger colecionar de insetos.