Pokémon Mythology RPG
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[Friend Safari Normal] JustNorman

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4 participantes

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Normal Type
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► Todos os participantes poderão encontrar um total de 3 Pokémons de qualquer região.
► Os Pokémons selvagens que aparecerem terão o mesmo tipo que o do Safari.
► O treinador poderá utilizar todos os Pokémons de sua equipe para batalhar.
► Os Pokémons selvagens disponíveis estarão entre os níveis 10 e 20.
► Após ter capturado um Pokémon no Safari, todas as pokébolas do treinador serão desativadas. Ele ainda poderá encontrar os pokémons restantes e batalhar, porém não poderá mais realizar capturas.
► Atenção: a sede Friend Safari não fornece pokébolas para os treinadores! Traga as suas próprias pokébolas para realizar capturas!
► Todas as regras e informações acima estão sujeitas a edição. Caso isso ocorra um aviso será postado no tópico principal do evento.


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Friend Safari


Era manhãzinha quando Alberto acordou. Logo depois de ter voltado para Hoenn, ele andara cabisbaixo pela cidade de Rustboro, pois o mesmo não gostava muito daquele lugar. Foi quando encontrou um cartaz para um tal de Friend Safari, e, nem mais nada para fazer,
se inscreveu para a sessão do dia seguinte. No caso, hoje.

Claro, para a maioria das pessoas, um evento como esse era incrível, seria basicamente uma chance dos sonhos para um monotreinador como ele. Porém, sua visão ainda estava desfocada pelas coisas legais que ele fez em Alola. "Qual é o sentido de viver, se não posso acordar e tomar uma água de coco vendo o mar?", pensava o treinador.

De qualquer forma, ele foi-se até o evento e passou por toda a burocracia para entrar. Agora que estava lá dentro, Alberto olha para os lados, e começa a seguir em frente.

...

Nossa, essa é a primeira vez que você não discorda com o que eu narrei. Você deve estar bem mal, não?


- Não é nada disso, é só que ainda está batendo um pouco da ressaca de ontem, e não estou com vontade de discutir sobre quem realmente está no comando ou se eu possuo qualquer liberdade de escolha e não sou apenas um objeto movido por uma força maior chamada destino.

Pelo visto ser deportado realmente te afetou bastante. Era pra começar a rota com você me pentelhando e eu sendo o sério que quer prosseguir pelo melhor caminho. O homem põe a mão no rosto, numa tentativa de recobrar seus sentidos ainda um pouco adormecidos, e diz:

- Top 2. Essa é a classificação das garotas em Alola em comparação com as outras regiões. Já vou avisando que a número 1 eu nunca vou revelar, não quero dar dicas para os outros sobre isso. Mas já não importa, não estou mais lá.

Ao menos você ganhou esse bracelete estiloso como lembrancinha. Afinal, esses tais Z-Moves já lhe foram úteis desde que chegou em Hoenn?

- Não encontrei nenhuma praticidade neles. Esses dias eu fiquei com preguiça de cortar lenha para uma fogueira, e achei que seria legal usar esse Z-Move para quebrar uma árvore em vários pedaços. Funcionou bem, mas eu fiquei mais cansado do que se tivesse cortado eu mesmo, mas pelo menos o branco combina com essa bandana que eu ganhei daquele rapaz. - falava ele, levantando o chapéu, destacando uma bandana presa em sua cabeça, com um formato de caveira.

Colocando o chapéu de volta na cabeça, o homem continua a andar para a frente, enquanto conversava com a voz em sua cabeça que narrava suas ações.

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Off: :


A luta interna, se pudesse ser classificada assim, que Alberto travava consigo mesmo (seria uma dupla personalidade?) fez com que o especialista Normal-type não se atentasse ao ambiente que o rodeava desde sua entrada na zona de Safari. Entrada esta que, depois de algum tempo onde a burocracia certamente desanimara o homem, afinal fora tanta demora que o monotreinador provavelmente havia até pensado em desistir, levou o representante da família Biya a algo que, curiosamente, não parecia nada diferente.

Quem em seu nível mais pessimista de humor poderia esperar que, ao sair de uma cidade em busca de um ambiente onde pokémons habitavam, o quarentão se veria novamente em uma metrópole, ou seja, como se nada tivesse mudado desde sua saída das ruas. Porém, no caso, não uma metrópole de grande proporção como Mauville, Sootopolis ou tantas outras, mas sim uma cidade pequena, principalmente pelo espaço destinado ao Safari não ser tão grande assim, repleta de casas, minuciosamente construídas semelhantemente, quase coladas uma as outras, que se espalhavam por três ruas que surgiam desde a entrada, local onde o homem ainda se encontrava, e partiam com uma considerável extensão, que não podia, não dali, ter seu tamanho notado pelo treinador especialista.

Deste modo, enquanto era possível ao homem perceber também a construção da ruas com os tão famosos paralelepípedos, restava saber como Alberto conduziria aquela exploração. Uma vez que, pelo que tudo indicava, aquele lugar era mesmo o habitat de pokémons Normal-type.

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Friend Safari


off :

A expectativa de Alberto para o ambiente que entraria não foi atendida. Ele imaginara uma pradaria, ou uma planície, apesar que as duas são basicamente sinônimos uma da outra. Uma cidade, provavelmente de interior, era o último lugar que ele imaginava que veria pokémons normais. Afinal, ele era de uma cidade do interior, ele sabe muito bem que a última coisa que elas têm é normalidade.

- Aposto que aqui devia ser um bairro abandonado da cidade que eles usaram por conveniência. Na minha opinião isso é um relaxo da parte deles, mas eu vou deixar essa passar porque as lápides daquele parque em Alola eram de papelão, então talvez a falta de vontade ou de tempo ocorre em todo lugar, mesmo que esse lugar tenha praias maravilhosas e um belo pôr-do-sol. Bem, tanto faz, comecemos a explorar eu acho.

Espere um pouco senhor. Você está em uma aventura, talvez seja menos perigoso se tiver um companheiro com você. Talvez um pokémon que não seja do tipo Normal, tipo algo quase elemental, sabe?

- Tem razão, vai Geb... - ele diz, jogando a pokéball sem muito entusiasmo.

Da esfera sai Geb, o jabuti plantídeo do treinador. Ele já saia todo contente, como um cachorrinho ao ver seu dono. O homem acaricia a muda em sua cabeça e diz:

- Tudo bem rapaz? Venha comigo, vamos explorar essa rua que estamos, em busca de uns pokémons ou algo assim.

Mesmo ainda feliz, o pokémon foi afetado pelo mau humor do seu treinador. Notando isso, o quarentão fala novamente com seu companheiro e diz:

- Não precisa se sentir assim, eu também não queria estar em Rustboro. Eu te entendo, você deve estar pensando "quem em sã consciência iria pra uma cidade com 'ferrugem' no nome?", pois é, eu também não sei, mas quando você é deportado, muitas vezes você não escolhe para onde vai voltar, entende? - ele dá um breve sorriso no final.

A criatura não entendeu muito bem o raciocínio de seu treinador, mas se contentou com o sorriso que seu treinador deu, então lhe retribuiu com uma risada alegre. Isso era o suficiente para Alberto. Muitas vezes o que ele precisava era só alguém além da voz em sua cabeça para ouvir seus problemas.

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Off: :


Visivelmente decepcionado, mas agora na companhia de um de seus pokémons, o que poderia ser uma forma de escape para todo o mau humor que aquele conjunto de acontecimentos havia lhe causado, Alberto optou, dentre as três escolhas a sua frente, em seguir pela rua mais ao centro, a mais próxima a ele, pelo menos foi em tal de direção que ele seguiu, em busca de quais criaturas Normal-types aquele lugar poderia habitar. Fato que, pela forma com que o homem interpretara, seria algo bem estranho de se ver, pokémons normais em meio a uma vila deserta.

Então, enquanto ainda caminhava, mesmo que silenciosamente com seu Turtwig, o quarentão começou a perceber onde que tal rua iria o levar. Afinal, se ele olhasse bem, seria possível identificar uma pequena praça, com uma árvore ao centro, uma espécie de playground a esquerda e regiões com grama baixa que se espalhavam por toda a extensão, surgindo no que, parecia, ser o fim daquela rua. Ou seja, o especialista havia escolhido logo a rua sem saída que tinha uma praça como forma de finalizá-la.

Com isso, agora, enquanto tal lugar parecia ficar cada vez mais perto, o que certamente chamaria a atenção de qualquer curioso que ali estivesse, restava saber se o homem tentaria analisar se ele estava realmente sozinho ali ou preferia dar as costas para o lugar e seguir em uma das outras duas direções. O que, no fim, poderia ser uma decisão difícil de se tomar, principalmente para quem tinha duas opiniões, claramente distintas, em sua mente.

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Friend Safari


off :

Caminhando mais pela rua central, Alberto eventualmente se vê com o fim da rua, que era uma praça, com um playground ao lado. Parecia um bom lugar para um pai levar seus filhos para brincar enquanto conversava com conhecidos que passavam pela praça,
talvez levando suas próprias crianças para ali brincar também. Não que nosso protagonista jamais soubesse o que é ficar tomando conta dos seus filhos, já que o mesmo teve um filho que nem mesmo viu crescer.


- Não precisa também tocar na minha ferida. É uma situação bem mais complicada do que parece ter que aprender a demonstrar sentimentos pra alguém que você nem sabia que existia, mas que esperava muito de você desde que nasceu.

É realmente interessante como interações sociais funcionam, não acha? Alguém que era um completo estranho, sem nenhuma ligação com a outra pessoa, ao falar que é parte da família direta dessa pessoa, automaticamente cria um vínculo forte, do tipo que demoraria meses ou até anos de convivência para se criar numa ocasião normal.

- Talvez as pessoas se deixem criar esse vínculo, pois querem sentir que têm mais do que um vinculo emocional com alguém. Como algo relacionado á sangue ou hereditariedade. Não sei ao certo, afinal, eu sou bem macho e não tenho essas coisas de sentimentos melosos.

Ufa, finalmente você está voltando a parecer o Alberto que eu conheço. Mas, afinal, o que vai fazer nesse ambiente? Vai explorar os campos com grama? Vai brincar no playground? Vai pedir para um pokémon usar Headbutt naquela árvore ao meio pra ver se cai alguma coisa? O homem pega de sua cintura seu leal cantil, com o qual os líquidos ali contidos não podem ser nomeados, e bebeu um pouco do conteúdo dele. Então ele diz:

- Espera aí, cabeçada? Você não acha que bater a cabeça numa árvore é uma maneira pouco produtiva de tentar fazer cair o que está nela? E deve doer, inclusive.

Se você se lembrar que essas criaturas tendem a jogar pedras enormes um nos outros, atacar com garras de metal, criar uma nevasca ou até um terremoto, uma cabeçada deve ser basicamente indolor. Ah, e se você duvida que eles sentem alguma dor, acredite, teve dada vez em um universo paralelo que esse garoto usou um aparelho que revertia pra ele a dor que o pokémon sentia e...

- Ok, já entendi, não precisamos fazer mais uma palestra de como tudo isso é abuso de animais, eu já me sinto miserável sem uma delas - ele procura em sua mochila a pokéball de sua Zigzagoon e a libera - Como vai garota? Pode me fazer um favor? Tem como acertar aquela árvore com um Headbutt? - ele aponta para a árvore no meio da praça - Só por precaução mesmo.

Dessa vez você nem me deixou revelar as verdades sobre todo esse sistema corrompido e distorcido que está em vigor no momento. Afinal, como os pokémons viraram servos dos humanos se todos tem poderes extraordinários enquanto o ser humano é tão normal e sem poder nenhum? A raça humana já não teria sido erradicada antes de pensar em criar pokéballs? Ou seriam pokéballs algo mágico e não científico? Se os pokémons são mágicos...

- Chega de teorias, próximo post, por favor.

Não é você quem tem o poder pra concluir um post, esse alguém sou eu e exclusivamente eu...

Próximo post, por favor.


Não é Normal

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Ao final de uma nova discussão interna, o que poderia acabar se tornando um problema no futuro, Alberto, usando de uma admirável habilidade para aquele tipo de situação, resolveu se atentar a única coisa verde que existia ali. Afinal, caso algum pokémon morasse naquela região, aquela árvore ao centro da praça poderia ser o melhor abrigo a este ser, justificando assim a decisão que o homem chegara.

Então, sem pensar duas vezes, já estando na companhia de sua Zigzagoon, deixando Turtwig um pouco de lado, o quarentão tratou de comandar que a Normal-type usasse seu Headbutt contra o vegetal em destaque. Ação esta que, com poucos segundos, foi rapidamente executada pela pokémon. O que fez com que alguns folhas viessem ao chão ao final dela.

No entanto, não foi apenas as folhas que caíram, já que, quando menos esperaram, um pokémon, que parecia estar dormindo mesmo depois de bater forte contra o chão, surgiu ao final daquele movimento. Fato que certamente seria um ponto a mais para a voz na mente do especialista pokémon.

[Friend Safari Normal] JustNorman Komala

Enfim, agora, diante de seu primeiro encontro, restava saber o que Alberto decidiria fazer. Uma vez que, pelo que tudo indicava, ele tinha a chance de capturar uma nova criatura.

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Friend Safari


A cabeçada de Neha foi, por incrível que pareça, surpreendentemente efetiva. A árvore balançou e folhas cairam, e não apenas isso, mas também caiu da árvore um pokémon, que ainda dormia mesmo depois da queda. Esse pokémon era...

- COALA! - o homem grita, dando um salto. Sua expressão de desânimo mudou para um sorriso - É isso, essa é a minha escolha, sem dúvidas.

Nossa, isso foi uma mudança repentina de humor. Você deve realmente gostar de coalas. Mas como você vai lidar com esse coala em específoco? Como vai captura-lo?

- Bem, acho que primeiro deveríamos acorda-lo. É o mínimo de decência que eu poderia ter.

Não imaginei que logo na primeira escolha você teria tanta certeza em sua escolha. Dentre todas as possibilidades que os tipos normais tem, um coala é a sua melhor escolha?

- Não é a melhor escolha, mas eu acho que é bem improvável que fique melhor que isso, além disso olha como ele é fofo dormindo!

Ele é realmente bem fofo dormindo, tenho que concordar com você nisso.

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Diante do surgimento de Komala, que estranhamente ele havia chamado de coala, Alberto viu ali a oportunidade de adicionar uma criatura, no mínimo, interessante a sua equipe de pokémons. Porém, o sono profundo do pokémon, mesmo com a queda,  era algo que certamente impediria qualquer aproximação inicial entre eles.

Sendo que isso, com o passar dos minutos, ficava ainda mais claro, já que, depois de todo o acontecido, mostrando que não sentia dor alguma, Komala, o selvagem em questão, apenas virou de lado, deu um leve bocejo e, se acomodando de uma forma mais confortável, se isso fosse possível sobre aquela grama, continuou a dormir tranquilamente. O que, no fim, deixava claro que seria um desafio para o quaretão conseguir vencer o sono do pokémon para que, enfim, uma interação começasse.

Com isso, agora, restava saber como Alberto faria para que as atenções do pokémon fosse direcionadas a ele.

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Friend Safari


Aquele coala era aparentemente bem preguiçoso. Mesmo depois de cair de uma árvore, ele ainda dormia sem nenhuma preocupação. Isso significava que Alberto deveria ir até ele e acorda-lo, talvez conversar com ele, organizar uma batalha, sabe como é, o procedimento padrão pra esta situação.

- Eu não posso fazer isso.

Como assim não pode? Você não quer capturar ele? Se você não acordar ele, no mínimo ele vai sempre te olhar com desconfiança.

- É que ele está segurando essa madeira estranha, e eu na verdade gostaria que minha primeira interação física com um coala fosse por meio de um abraço, então não posso tocar nele. Mas a Neha pode. Neha, acorde nosso amiguinho dorminhoco, chame ele pra brincar ou algo assim.

Eu até iria te chamar de um fresco, mas se isso te deixar menos para baixo, imagino que já seja o suficiente.

Não é Normal

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