[1] Jogar o jogo do bicho
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Pokémon Mythology RPG :: Mundo :: Hoenn :: Slateport City :: Ruas de Slateport City :: Rotas Completas
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[1] Jogar o jogo do bicho
Antes mesmo de acordar, Gaspar já havia apostado tudo no cão negro dormindo ao seu lado. Abriu os olhos encarando compenetrado o teto do quartinho, como se nele se desenhassem os desafios que teria de enfrentar na nova jornada de sua vida.
O rapaz levantou da cama e se pôs a trajar suas roupas. O próprio Houndour só despertou ao perceber a movimentação do humano, diferente do habitual. A longa viagem de Sinnoh a Hoenn, percorrida de barco no dia anterior, havia exaurido o pokémon de fogo. Gaspar agachou e fez um ligeiro cafuné na cabeça do pequeno, que bufou, ainda sonolento. Precisava dar outro estímulo ao companheiro. Com uma ideia em mente, deslocou-se até a porta do quartinho e a escancarou. Uma brisa refrescante tomou o aposento, vinda do quintalzinho arborizado que ficava ao fundo da hospedagem. Num tiro, Houndour varou a porta numa corrida ensandecida, a fim de se espreguiçar à luz solar. Gaspar sorriu. Não se cansava de observar as atitudes do pequeno, de cuja companhia ele tirava tanto prazer. Aliás, o rapaz e seu pokémon experimentaram logo de início uma certa dificuldade com a utilização da pokébola. Nem Gaspar estava acostumado com a ideia de manter o bicho no dispositivo, assombrado pela incontrolável impressão de que o pokémon ficaria sem oxigênio; nem o Houndour fazia questão de ficar confinado ali. Talvez mais do que isso, a presença do cão era, mesmo que inconscientemente, o elo, o traçado que amparava o passado de Gaspar ao desconhecido que tinha diante de si. Era desta partilha entre pokémon e humano que sua tranquilidade habitual emergia, era o que não a permitia se dissipar, independente das incertezas e da solidão.
O rapaz moreno voltou para o interior do quarto e terminou de se arrumar. Com seus poucos pertences recolhidos na mochila, se deslocou à sala comum da hospedagem, onde a dona havia disposto um café da manhã singelo, mas saboroso, do qual Gaspar e Houndour se fartaram. Seus planos para aquele dia já estavam bem definidos. Não pretendia perder muito tempo em Slateport, cidade que por si mesma pouco o cativava; mas tiraria proveito do que a megalópole tinha a oferecer à sua jornada antes de partir para o interior do continente.
Gaspar não era exatamente frio, mas tinha muito de calculismo em seu modo de agir. Apesar das muitas apreensões acerca do seu futuro como Treinador, nenhuma decisão dele havia sido tomada no vazio. Sabia bastante sobre o que fazia um Treinador, do que era necessário, e sabia onde devia ir para conhecer o que ainda não sabia. Por isso, partiu da hospedagem rumo ao Centro Pokémon.
De resto, era respirar e jogar no bicho o inexorável dos dias.
O rapaz levantou da cama e se pôs a trajar suas roupas. O próprio Houndour só despertou ao perceber a movimentação do humano, diferente do habitual. A longa viagem de Sinnoh a Hoenn, percorrida de barco no dia anterior, havia exaurido o pokémon de fogo. Gaspar agachou e fez um ligeiro cafuné na cabeça do pequeno, que bufou, ainda sonolento. Precisava dar outro estímulo ao companheiro. Com uma ideia em mente, deslocou-se até a porta do quartinho e a escancarou. Uma brisa refrescante tomou o aposento, vinda do quintalzinho arborizado que ficava ao fundo da hospedagem. Num tiro, Houndour varou a porta numa corrida ensandecida, a fim de se espreguiçar à luz solar. Gaspar sorriu. Não se cansava de observar as atitudes do pequeno, de cuja companhia ele tirava tanto prazer. Aliás, o rapaz e seu pokémon experimentaram logo de início uma certa dificuldade com a utilização da pokébola. Nem Gaspar estava acostumado com a ideia de manter o bicho no dispositivo, assombrado pela incontrolável impressão de que o pokémon ficaria sem oxigênio; nem o Houndour fazia questão de ficar confinado ali. Talvez mais do que isso, a presença do cão era, mesmo que inconscientemente, o elo, o traçado que amparava o passado de Gaspar ao desconhecido que tinha diante de si. Era desta partilha entre pokémon e humano que sua tranquilidade habitual emergia, era o que não a permitia se dissipar, independente das incertezas e da solidão.
O rapaz moreno voltou para o interior do quarto e terminou de se arrumar. Com seus poucos pertences recolhidos na mochila, se deslocou à sala comum da hospedagem, onde a dona havia disposto um café da manhã singelo, mas saboroso, do qual Gaspar e Houndour se fartaram. Seus planos para aquele dia já estavam bem definidos. Não pretendia perder muito tempo em Slateport, cidade que por si mesma pouco o cativava; mas tiraria proveito do que a megalópole tinha a oferecer à sua jornada antes de partir para o interior do continente.
Gaspar não era exatamente frio, mas tinha muito de calculismo em seu modo de agir. Apesar das muitas apreensões acerca do seu futuro como Treinador, nenhuma decisão dele havia sido tomada no vazio. Sabia bastante sobre o que fazia um Treinador, do que era necessário, e sabia onde devia ir para conhecer o que ainda não sabia. Por isso, partiu da hospedagem rumo ao Centro Pokémon.
De resto, era respirar e jogar no bicho o inexorável dos dias.
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- Spoiler:
- PS: Ei, tudo bom? Não pretendo me demorar em Slateport. Inicialmente meu personagem só quer conhecer coisas básicas (funcionamento do Centro Pokémon, Pokemart, etc.) e partir. Mas nesse meio tempo, pode meter ele nas encrencas que quiser, com pokés selvagens ou outros treinadores, ok? Fique à vontade. Uma ou duas batalhas antes de sair da cidade não seriam nada mal
Última edição por Xavante em Ter Abr 10 2018, 02:06, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : ajeitando template)
Xavante- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- OFF:
- Hey, bro ! Tudo bem por aí ?
Antes de mais nada, gostaria de lhe desejar as boas vindas ao fórum. Hahahaha
Então. Serei seu Narrador durante essa rota, e espero que você possa se divertir, tão como pegar bem o funcionamento das coisas aqui no RPG.
No caso de quaisquer dúvidas que tiver quanto ao funcionamento de qualquer coisa, baste me perguntar via MP, ou lá o Chatbox quando eu estiver On, ou aqui mesmo na rota, por mensagens em Off.
Acho que no mais, é só. HAHAHAH
Então, vamos nessa !
— Slateport City. —
Era manhã na grande Slateport City, mas o sol já brilhava intensamente em meio ao céu completamente azulado da cidade litorânea, sem que houvesse a presença de nuvens em qualquer direção que o jovem dos cabelos negros pudesse olhar. O calor abafado que se fazia presente, só era amenizado pelas brisas que sopravam vindas do mar, refrescantes e carregando toda a maresia que vinha da rota marítima Alpha, a qual interligava as cidades de Slateport City e Dewford Town.
Apesar do calor poder ser um pouco incômodo para alguns seres humanos, talvez tivesse o efeito o oposto no caso do Houndour do jovem moreno, o qual demonstrava se sentir bastante satisfeito com as altas temperaturas que faziam naquele dia. Aliás, sendo um Pokémon do tipo Fogo, já era de se esperar que tais sensações climáticas fossem de seu agrado.
Mas, ainda assim, o rapaz natural da região de Sinnoh não demonstrava desanimar nem um pouco com aquela situação, e logo assim que terminava seu café da manhã na estalagem onde se hospedara, o mesmo partia junto de seu canídeo de fogo em direção ao Centro Pokémon local, em busca de aprender as funções básicas que um treinador deveria conhecer, antes de partir em sua jornada.
Desse modo, o mesmo caminhava pelas movimentadas ruas da cidade portuária, e não tardava até que pudesse se deparar com o seu destino, observando a enorme construção onde ficava localizado o Centro Pokémon de Slateport City, que, acompanhando o tamanho e a numerosa população daquela metrópole, também consistia em uma enorme instalação médica, que podia ser avistada de longe.
O local era enorme, e tão movimentado quanto as ruas ao lado de fora, com treinadores, criadores, coordenadores, profissionais de saúde e Pokémons transitando de um lado para o outro à todo instante. Lá, era possível visualizar um enorme balcão de atendimento, onde os treinadores poderiam solicitar os tratamentos e cuidados médicos que seu Pokémons pudessem necessitar, tão como uma enorme área de convivência, contendo sofás, puffs, computadores e máquinas públicas, permitindo que as pessoas pudessem fazer alterações em seus times, depositando e retirando seus Pokémons do sistema de armazenamento conhecido como "Storage".
Além disso, como em toda a região de Hoenn, também havia um espaço destinado às loja de conveniência, onde os treinadores poderiam comprar itens e suprimentos necessários para as suas aventuras, como itens medicinais - Potions, e medicamentos voltados para o tratamento de status negativos -, dispositivos de captura de diferentes tipos - como Pokéballs, Great Balls, Ultra Balls etc - e alguns outros itens diversos, como, por vezes, as famosas Technical Machines (TMs), ou até mesmo bicicletas e seus vouchers.
Dessa forma, os Centros Pokémons acabavam por ser um ambiente frequentemente visitado por treinadores de todos os tipos, que iam desde os viajantes até os próprios cidadãos locais, já que ofereciam essa diversificada gama de serviços em um único ponto em comum.
E o jovem Gaspar podia compreender aquilo sem grandes dificuldades, por mais que não precisasse perguntar a ninguém, já que tudo era muito bem indicado e sinalizado por placas e avisos bem posicionados, afim de facilitar a vida das pessoas que pudessem adentrar quaisquer que fossem as instalações médicas espalhadas pelo grande continente de Hoenn.
Sendo assim, agora que já havia chegado ao seu destino, e podia observar como era o funcionamento de um Centro Pokémon naquela região, tão como os serviços prestados e oferecidos naqueles locais, o que o jovem treinador natural de Solaceon Town faria ?
Apesar do calor poder ser um pouco incômodo para alguns seres humanos, talvez tivesse o efeito o oposto no caso do Houndour do jovem moreno, o qual demonstrava se sentir bastante satisfeito com as altas temperaturas que faziam naquele dia. Aliás, sendo um Pokémon do tipo Fogo, já era de se esperar que tais sensações climáticas fossem de seu agrado.
Mas, ainda assim, o rapaz natural da região de Sinnoh não demonstrava desanimar nem um pouco com aquela situação, e logo assim que terminava seu café da manhã na estalagem onde se hospedara, o mesmo partia junto de seu canídeo de fogo em direção ao Centro Pokémon local, em busca de aprender as funções básicas que um treinador deveria conhecer, antes de partir em sua jornada.
Desse modo, o mesmo caminhava pelas movimentadas ruas da cidade portuária, e não tardava até que pudesse se deparar com o seu destino, observando a enorme construção onde ficava localizado o Centro Pokémon de Slateport City, que, acompanhando o tamanho e a numerosa população daquela metrópole, também consistia em uma enorme instalação médica, que podia ser avistada de longe.
O local era enorme, e tão movimentado quanto as ruas ao lado de fora, com treinadores, criadores, coordenadores, profissionais de saúde e Pokémons transitando de um lado para o outro à todo instante. Lá, era possível visualizar um enorme balcão de atendimento, onde os treinadores poderiam solicitar os tratamentos e cuidados médicos que seu Pokémons pudessem necessitar, tão como uma enorme área de convivência, contendo sofás, puffs, computadores e máquinas públicas, permitindo que as pessoas pudessem fazer alterações em seus times, depositando e retirando seus Pokémons do sistema de armazenamento conhecido como "Storage".
Além disso, como em toda a região de Hoenn, também havia um espaço destinado às loja de conveniência, onde os treinadores poderiam comprar itens e suprimentos necessários para as suas aventuras, como itens medicinais - Potions, e medicamentos voltados para o tratamento de status negativos -, dispositivos de captura de diferentes tipos - como Pokéballs, Great Balls, Ultra Balls etc - e alguns outros itens diversos, como, por vezes, as famosas Technical Machines (TMs), ou até mesmo bicicletas e seus vouchers.
Dessa forma, os Centros Pokémons acabavam por ser um ambiente frequentemente visitado por treinadores de todos os tipos, que iam desde os viajantes até os próprios cidadãos locais, já que ofereciam essa diversificada gama de serviços em um único ponto em comum.
E o jovem Gaspar podia compreender aquilo sem grandes dificuldades, por mais que não precisasse perguntar a ninguém, já que tudo era muito bem indicado e sinalizado por placas e avisos bem posicionados, afim de facilitar a vida das pessoas que pudessem adentrar quaisquer que fossem as instalações médicas espalhadas pelo grande continente de Hoenn.
Sendo assim, agora que já havia chegado ao seu destino, e podia observar como era o funcionamento de um Centro Pokémon naquela região, tão como os serviços prestados e oferecidos naqueles locais, o que o jovem treinador natural de Solaceon Town faria ?
Hitman- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- Spoiler:
- @Hitman muito obrigado por assumir a minha rota e pela bonita introdução que me fez haha
Eu tenho várias dúvidas, mas vou tirando elas ao longo do caminho. Por hora, a que mais me interessa é a seguinte: pelo tópico das TM (link), descobri que Flame Charge é vendido por algum NPC do RPG, mas eu busquei em todas as cidades de Hoenn e não encontrei. Você pode me ajudar a encontrar onde essa TM tá sendo vendida?
No percurso até o Centro Pokémon de Slateport, Gaspar foi logo de início percebendo as enormes diferenças entre o subúrbio onde havia se hospedado e o centro da grande cidade, onde ele estava adentrando a passos simultaneamente amplos e cuidadosos. Não podia deixar de sentir sempre uma certa desconfiança, era do seu feitio. E, na realidade, sua reação não podia ser diferente diante da grotesca movimentação humana, de pokémon e automóveis com que se deparou. Ele conhecia cidades modernas e agitadas em Sinnoh, mas aquele era um outro nível de concentração de atividades urbanas.
Sabia que não havia necessidade de perder a calma, mas não conseguiu evitar de sentir receio em relação ao pequeno Houndour. O cão, sim, era inexperiente naquelas regiões. Seu próprio modo de andar, observar e futucar com o nariz cada quina de objeto que via nas ruas delatava a inocência e a curiosidade de estrangeiro do pokémon. Enquanto Gaspar caminhava objetivo, mãos nos bolsos e olhos atentos caçando espaços entre os arranha-céus do centro da cidade, o pokémon de fogo ia saltitando à sua frente, entrando em becos e correndo à larga para aguardar o rapaz moreno a vários metros de distancia, fitando-o com a língua exposta e a face desejosa, como se o chamasse. Aquele ânimo era legítimo e bonito, mas poderia custar sua vida. Uma corrida precipitada para atravessar uma rua de grande circulação e pronto. Simples, honesto e direto, Gaspar não quis esperar até que qualquer tragédia ocorresse. Estacou no canto de uma calçada e agachou, chamando a atenção do Houndour para si. O pokémon o olhou, mas estava ligeiramente agitado. Parecia não querer perder tempo.
- Ei - disse, a voz grave e serena cavalgando sobre os sons da cidade -, quero que me ouça com atenção, beleza? - o tom de seriedade conquistou maior atenção do cão. - Percebo sua vontade de investigar tudo na cidade, e queria mesmo poder te deixar vagando à vontade. Mas desconhecemos as coisas aqui, e se não tomarmos cuidado - apontou para o trafego de carros zunindo na rua a frente - eles não vão tomar por nós. Por uma questão de confiança, vou te pedir que ande apenas ao meu lado, tudo bem? Só por agora... - deixou no ar.
O pequeno Houndour era novo, impetuoso e descuidado, mas nutria muito carinho pela relação que tinha com Gaspar. Sabia que ele não faria um tipo de restrição como aquela à toa. O cão de fogo suportou o olhar do rapaz, como que assentindo. O moreno respirou fundo, passando ligeiro a mão pelo pescoço do companheiro. Se pôs de pé e continuou seu percurso, às vezes parando para tirar dúvidas com alguns transeuntes. O Houdour continuou a observar a cidade com avidez, mas manteve-se sobretudo atento ao jovem humano, permanecendo firmemente ao seu lado, quase como um vigilante.
Quando Gaspar alcançou o Centro Pokémon, sua tranquilidade costumeira já havia se restabelecido. No entanto, não deixou de sentir um certo deslumbramento com o lugar. Imaginava que seria uma instalação grande, mas não previra aquela grandiosidade. A quantidade de pessoas circulando também o pôs estarrecido. Mas essas impressões indicavam algo que o agradava: se tantas pessoas iam àquele lugar, era porque ali se oferecia ainda mais serviços do que ele imaginava. Provavelmente eu poderei resolver e acessar tudo que quiser sem precisar ir em muitos outros lugares de Slateport, pensou o rapaz, um tanto aliviado.
Entrou pela enorme porta central do prédio e se deparou com uma movimentação humana e pokémon ainda mais intensa. Além disso, ao invés de apenas um balcão, no interior do estabelecimento havia também uma quantidade enorme de diferentes "departamentos". Apesar de esperar uma coisa um tanto menos espalhafatosa, Gaspar não se sentiu perdido. Logo no centro do lugar havia um extenso balcão, atrás do qual ele avistou alguns atendentes conversando com as pessoas que passavam por ali. Era do que ele precisava. Aproximou-se de uma das primeiras atendentes que viu.
- Com licença - disse, fazendo uma ligeira mesura com a cabeça. - Sou um treinador novo, apesar da idade meio avançada - riu-se, levando o braço direito à nuca, num tique gestual de abertura e graça -, e queria saber se você pode me tirar umas dúvidas. Sei que aqui é um centro de cura pokémon, mas você sabe onde posso encontrar treinadores dispostos a batalhar? Eu e o pequeno aqui - apontou o Houndour colado ao seu lado - temos que começar de algum lugar.
Sabia que não havia necessidade de perder a calma, mas não conseguiu evitar de sentir receio em relação ao pequeno Houndour. O cão, sim, era inexperiente naquelas regiões. Seu próprio modo de andar, observar e futucar com o nariz cada quina de objeto que via nas ruas delatava a inocência e a curiosidade de estrangeiro do pokémon. Enquanto Gaspar caminhava objetivo, mãos nos bolsos e olhos atentos caçando espaços entre os arranha-céus do centro da cidade, o pokémon de fogo ia saltitando à sua frente, entrando em becos e correndo à larga para aguardar o rapaz moreno a vários metros de distancia, fitando-o com a língua exposta e a face desejosa, como se o chamasse. Aquele ânimo era legítimo e bonito, mas poderia custar sua vida. Uma corrida precipitada para atravessar uma rua de grande circulação e pronto. Simples, honesto e direto, Gaspar não quis esperar até que qualquer tragédia ocorresse. Estacou no canto de uma calçada e agachou, chamando a atenção do Houndour para si. O pokémon o olhou, mas estava ligeiramente agitado. Parecia não querer perder tempo.
- Ei - disse, a voz grave e serena cavalgando sobre os sons da cidade -, quero que me ouça com atenção, beleza? - o tom de seriedade conquistou maior atenção do cão. - Percebo sua vontade de investigar tudo na cidade, e queria mesmo poder te deixar vagando à vontade. Mas desconhecemos as coisas aqui, e se não tomarmos cuidado - apontou para o trafego de carros zunindo na rua a frente - eles não vão tomar por nós. Por uma questão de confiança, vou te pedir que ande apenas ao meu lado, tudo bem? Só por agora... - deixou no ar.
O pequeno Houndour era novo, impetuoso e descuidado, mas nutria muito carinho pela relação que tinha com Gaspar. Sabia que ele não faria um tipo de restrição como aquela à toa. O cão de fogo suportou o olhar do rapaz, como que assentindo. O moreno respirou fundo, passando ligeiro a mão pelo pescoço do companheiro. Se pôs de pé e continuou seu percurso, às vezes parando para tirar dúvidas com alguns transeuntes. O Houdour continuou a observar a cidade com avidez, mas manteve-se sobretudo atento ao jovem humano, permanecendo firmemente ao seu lado, quase como um vigilante.
Quando Gaspar alcançou o Centro Pokémon, sua tranquilidade costumeira já havia se restabelecido. No entanto, não deixou de sentir um certo deslumbramento com o lugar. Imaginava que seria uma instalação grande, mas não previra aquela grandiosidade. A quantidade de pessoas circulando também o pôs estarrecido. Mas essas impressões indicavam algo que o agradava: se tantas pessoas iam àquele lugar, era porque ali se oferecia ainda mais serviços do que ele imaginava. Provavelmente eu poderei resolver e acessar tudo que quiser sem precisar ir em muitos outros lugares de Slateport, pensou o rapaz, um tanto aliviado.
Entrou pela enorme porta central do prédio e se deparou com uma movimentação humana e pokémon ainda mais intensa. Além disso, ao invés de apenas um balcão, no interior do estabelecimento havia também uma quantidade enorme de diferentes "departamentos". Apesar de esperar uma coisa um tanto menos espalhafatosa, Gaspar não se sentiu perdido. Logo no centro do lugar havia um extenso balcão, atrás do qual ele avistou alguns atendentes conversando com as pessoas que passavam por ali. Era do que ele precisava. Aproximou-se de uma das primeiras atendentes que viu.
- Com licença - disse, fazendo uma ligeira mesura com a cabeça. - Sou um treinador novo, apesar da idade meio avançada - riu-se, levando o braço direito à nuca, num tique gestual de abertura e graça -, e queria saber se você pode me tirar umas dúvidas. Sei que aqui é um centro de cura pokémon, mas você sabe onde posso encontrar treinadores dispostos a batalhar? Eu e o pequeno aqui - apontou o Houndour colado ao seu lado - temos que começar de algum lugar.
- Spoiler:
- PS: Estava em dúvida se no meu rp eu podia introduzir um NPC específico, como enfermeira Joy (por exemplo), então deixei em aberto pro caso de isso ser sua função... xP
Xavante- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- OFF::
- Então, cara, o que acontece é que essa lista é mais uma base dos valores, pros próprios players poderem ter uma noção, pros casos de negociação com outros players e tudo mais. A lista não significa que todos os TMs estejam à venda em NPCs, já que ali na lista estão constando todos os TMs do Fórum.
Além dos que são vendidos nos Centros Pokémons, também existem outras formas de conseguir um TM:
- Derrotando Gym Leaders (cada um entrega um TM específico, após ser derrotado. Por exemplo, o Brawly, que entrega o TM Bulk Up [clique aqui]);
- Promoções de NPCs (normalmente os Move Tutors e alguns NPCs do gênero tem algumas "promoções", e algumas delas são responsáveis pela entrega de TMs. Por exemplo a Lyla Smith, que dá o TM Infestation, ou Scott Wally, que dá o TM Surf, além de outros itens e vantagens que podem ser conseguidos ao cumprir com os pré-requisitos estabelecidos por eles);
- Negociação com outros players (muitos players alugam, emprestam, trocam ou vendem TMs. As vezes, dando uma conferida na Ficha de outros Players você pode ver coisas que te interessem, e aí, vocês podem negociar por MP, se encontrar no RPG e negociar);
- Encontrando nas próprias rotas (por vezes, os plots que os players vivenciam em suas rotas acabam rendendo recompensas. Normalmente, quanto mais difícil for, melhor acaba sendo a recompensa, e por vezes, as mesmas podem ser TMs);
Nesse caso, você também pode "procurar" por isso nas rotas,e talvez o Narrador coloque um NPC pra te vender, você ganhar especificamente por uma missão, ou algo do tipo. Mas o que acontece: você pode deixar claro que estaria interessado nisso, e poderia estar procurando por alguém que tivesse. Mas, nada garante que o Narrador vá exatamente colocar algo assim na sua rota, e nem que o que ele vá exigir em troca disso seja exatamente "justo" como naquela lista lá e tal (e você também não pode pedir diretamente por isso em Off e tal, né. É mais você darum jeito de incluir no rp que teu char tá buscando por aquilo e tudo mais).
Enfim... As opções meio que são essas né. HAHHAAHA
— Slateport City. —
Conforme caminhava pelas movimentadas ruas de Slateport City, o rapaz natural de Solaceon Town acabava se impressionando com a imensidão daquela enorme e agitada metrópole. Mas, não era para se esperar menos da maior cidade portuária da região de Hoenn, não é mesmo ?
Com isso, preocupado e desconfiado com todo aquele tumulto, pessoas e Pokémons passeando por todos os lados e o tráfego de veículos de todos os tipos pelas ruas daquela cidade, o rapaz acabava por pedir que seu Houndour o acompanhasse mais de perto, já que diferente dele, o pequeno canídeo de fogo apenas queria se divertir e brincar, já que para cãozinho, tudo aquilo era novidade.
De toda forma, chegando ao seu destino inicial - que seria o Centro Pokémon daquela cidade -, o jovem treinador acabava por observar toda aquela enorme instalação, podendo conferir também todos os serviços que eram oferecidos naquele local, além do já conhecido e esperado atendimento médico.
Porém, haviam outras coisas que o rapaz dos cabelos negros estava procurando fazer antes de deixar a cidade portuária, e, provavelmente ,ali não seria o lugar mais adequado para aquilo. Então, pensando desta forma, o mesmo acabava se dirigindo a um dos balcões de atendimento daquele enorme Centro Pokémon, e lá resolvia perguntar onde poderia encontrar o que procurava: uma batalha Pokémon.
No balcão, o mesmo era atendido por uma jovem sorridente, acompanhada de um Pokémon rosado e de formato ovalado, que também demonstrava um comportamento um tanto quanto gentil. A moça de olhos azulados e cabelo cor de rosa, estava vestida com um clássico uniforme de enfermeira, o qual também era de tonalidade rosada e com detalhes em branco, tão como o avental que utilizava.
Aquele uniforme sofria poucas alterações de uma região para outra, e claramente indicava que a mesma se tratava de uma dar enfermeiras que trabalhavam naquela instalação médica, já que até mesmo seu Pokémon - o qual possuía um longo topete na parte superior de sua cabeça, entre suas duas grandes orelhas - também utilizava um daqueles clássicos chapéis contendo o símbolo de uma cruz na sua região frontal.
Enquanto o rapaz parecia um pouco desajeitado ao se aproximar da jovem enfermeira para buscar informações, a mesma demonstrava ser um tanto quanto solícita, respondendo de maneira gentil e tranquila, enquanto mantinha um sorriso em seu rosto.
Olá ! Prazer, eu me chamo Joy. No que posso lhe ajudar ? - Se apresentava a jovem enfermeira, conforme o rapaz se aproximava. Assim, ouvindo as perguntas que o mesmo tinha a fazer, a moça mantinha seu semblante calmo e tranquilo, enquanto buscava sanar as dúvidas do mesmo. - Bom, muitos treinadores se encontram nas praças da cidade para se desafiarem nesse tipo de batalha amistosa. Algumas dessas praças até mesmo possuem arenas reservadas para estes fins, algumas sendo até mesmo do tamanho padrão da Liga. - Explicava a mulher dos cabelos rosados. Porém, na sequência, a mesma parecia colocar a mão sobre o queixo, como se estivesse pensando em algo. - Hmm.. Se bem que... - E logo, em um estalo, a mesma completava, de maneira alegre e energética. - Com o calorão que está fazendo hoje, é bem capaz que a praia esteja bem cheia. Talvez seja uma boa ideia dar uma checada, pois lá as pessoas costumam batalhar bastante também, como forma de se divertir enquanto aproveitam o dia de sol. Então, pode ser uma boa opção para você e seu Houndour se divertirem também, não é mesmo ? - Sugeria Joy, abrindo um sorriso gentil e sereno, tanto para o jovem treinador como para o seu inicial.
Com isso, talvez estivesse aí a deixa para Gaspar seguir o caminho que lhe fosse mais conveniente, podendo optar por buscar pelas praças da cidade, ou se dirigir até a praia, aproveitando uma das maiores atrações daquela enorme cidade litorânea.
Então, quais seriam os planos do mesmo, e quais passos tomaria a partir dali ?
Com isso, preocupado e desconfiado com todo aquele tumulto, pessoas e Pokémons passeando por todos os lados e o tráfego de veículos de todos os tipos pelas ruas daquela cidade, o rapaz acabava por pedir que seu Houndour o acompanhasse mais de perto, já que diferente dele, o pequeno canídeo de fogo apenas queria se divertir e brincar, já que para cãozinho, tudo aquilo era novidade.
De toda forma, chegando ao seu destino inicial - que seria o Centro Pokémon daquela cidade -, o jovem treinador acabava por observar toda aquela enorme instalação, podendo conferir também todos os serviços que eram oferecidos naquele local, além do já conhecido e esperado atendimento médico.
Porém, haviam outras coisas que o rapaz dos cabelos negros estava procurando fazer antes de deixar a cidade portuária, e, provavelmente ,ali não seria o lugar mais adequado para aquilo. Então, pensando desta forma, o mesmo acabava se dirigindo a um dos balcões de atendimento daquele enorme Centro Pokémon, e lá resolvia perguntar onde poderia encontrar o que procurava: uma batalha Pokémon.
No balcão, o mesmo era atendido por uma jovem sorridente, acompanhada de um Pokémon rosado e de formato ovalado, que também demonstrava um comportamento um tanto quanto gentil. A moça de olhos azulados e cabelo cor de rosa, estava vestida com um clássico uniforme de enfermeira, o qual também era de tonalidade rosada e com detalhes em branco, tão como o avental que utilizava.
Aquele uniforme sofria poucas alterações de uma região para outra, e claramente indicava que a mesma se tratava de uma dar enfermeiras que trabalhavam naquela instalação médica, já que até mesmo seu Pokémon - o qual possuía um longo topete na parte superior de sua cabeça, entre suas duas grandes orelhas - também utilizava um daqueles clássicos chapéis contendo o símbolo de uma cruz na sua região frontal.
Enquanto o rapaz parecia um pouco desajeitado ao se aproximar da jovem enfermeira para buscar informações, a mesma demonstrava ser um tanto quanto solícita, respondendo de maneira gentil e tranquila, enquanto mantinha um sorriso em seu rosto.
Olá ! Prazer, eu me chamo Joy. No que posso lhe ajudar ? - Se apresentava a jovem enfermeira, conforme o rapaz se aproximava. Assim, ouvindo as perguntas que o mesmo tinha a fazer, a moça mantinha seu semblante calmo e tranquilo, enquanto buscava sanar as dúvidas do mesmo. - Bom, muitos treinadores se encontram nas praças da cidade para se desafiarem nesse tipo de batalha amistosa. Algumas dessas praças até mesmo possuem arenas reservadas para estes fins, algumas sendo até mesmo do tamanho padrão da Liga. - Explicava a mulher dos cabelos rosados. Porém, na sequência, a mesma parecia colocar a mão sobre o queixo, como se estivesse pensando em algo. - Hmm.. Se bem que... - E logo, em um estalo, a mesma completava, de maneira alegre e energética. - Com o calorão que está fazendo hoje, é bem capaz que a praia esteja bem cheia. Talvez seja uma boa ideia dar uma checada, pois lá as pessoas costumam batalhar bastante também, como forma de se divertir enquanto aproveitam o dia de sol. Então, pode ser uma boa opção para você e seu Houndour se divertirem também, não é mesmo ? - Sugeria Joy, abrindo um sorriso gentil e sereno, tanto para o jovem treinador como para o seu inicial.
Com isso, talvez estivesse aí a deixa para Gaspar seguir o caminho que lhe fosse mais conveniente, podendo optar por buscar pelas praças da cidade, ou se dirigir até a praia, aproveitando uma das maiores atrações daquela enorme cidade litorânea.
Então, quais seriam os planos do mesmo, e quais passos tomaria a partir dali ?
Hitman- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- Spoiler:
- Po!! Brigadão mesmo pelas dicas. Eu não sabia que as rotas "comuns" poderiam tomar esses tipos de rumos. Vou me esforçar para que esses "interesses" de jogador sejam construidos nas próprias narrativas dos rp's agora... Independente disso, a opção de negociar com outros users é sempre muito válida - e econômica - (embora pelo que pesquisei ninguém possui a TM Flame Charge ainda rsrs)
Gaspar levou logo com a cara na tábua. A partir da resposta da enfermeira Joy, ele percebeu de imediato que precisava mudar sua postura ou logo ia se perder em frustrações. Não poderia, como imaginou, resolver tudo que queria em apenas algumas horas, sem sequer se deslocar do Centro Pokémon. O que fazer?
- Muito obrigado pelas informações, de verdade - respondeu à enfermeira de cabelos rosa, se afastando em seguida.
O rapaz respirou fundo, a pele escura se contraindo sobre a movimentação tensa dos músculos, e toda a estrutura de suas intenções se reescreendo em segundos. Era assim que Gaspar aprendera. Se uma abordagem não funcionava, ela precisava ser transformada. Na educação pela pedra, ou a rocha se abre, ou a machada se espatifa. Gaspar optou pela terceira margem, como era de ser, e fez da rigidez apoio.
- Parece que nossos planos vão ter que ser passados à limpo, pequeno - disse, sorrindo ao Houndour que o observava um tanto confuso. - E que forma melhor de fazer isso se não entrando nas águas do litoral de Hoenn?
Olhou ao redor e, se orientando pelas sinalizações no interior do Centro Pokémon, ele entrou no banheiro masculino. De sua pequena mala de pertences, retirou uma sunga da cor vinho, propositalmente relampejando à pedra de seu colar, e a vestiu por baixo de seus trajes habituais.
Ia à praia, tinha decidido. E ia aberto para tirar proveito de tudo que o lugar pudesse oferecer. Há não mais que uma hora atrás, Gaspar estivera decidido a não perder tempo em Slateport; agora, a única coisa com a qual ele não queria perder tempo era com frustrações inúteis.
Se pôs a caminho, o Houndour saltitando ao seu lado, mas sem se afastar. O litoral não era tão distante, e logo ele já avistou o mar sem fim que se extendia em meio ao mormaço que subia da areia. Se perguntava pelo que o esperava, ou se tudo se faria pela via do inesperado.
- Muito obrigado pelas informações, de verdade - respondeu à enfermeira de cabelos rosa, se afastando em seguida.
O rapaz respirou fundo, a pele escura se contraindo sobre a movimentação tensa dos músculos, e toda a estrutura de suas intenções se reescreendo em segundos. Era assim que Gaspar aprendera. Se uma abordagem não funcionava, ela precisava ser transformada. Na educação pela pedra, ou a rocha se abre, ou a machada se espatifa. Gaspar optou pela terceira margem, como era de ser, e fez da rigidez apoio.
- Parece que nossos planos vão ter que ser passados à limpo, pequeno - disse, sorrindo ao Houndour que o observava um tanto confuso. - E que forma melhor de fazer isso se não entrando nas águas do litoral de Hoenn?
Olhou ao redor e, se orientando pelas sinalizações no interior do Centro Pokémon, ele entrou no banheiro masculino. De sua pequena mala de pertences, retirou uma sunga da cor vinho, propositalmente relampejando à pedra de seu colar, e a vestiu por baixo de seus trajes habituais.
Ia à praia, tinha decidido. E ia aberto para tirar proveito de tudo que o lugar pudesse oferecer. Há não mais que uma hora atrás, Gaspar estivera decidido a não perder tempo em Slateport; agora, a única coisa com a qual ele não queria perder tempo era com frustrações inúteis.
Se pôs a caminho, o Houndour saltitando ao seu lado, mas sem se afastar. O litoral não era tão distante, e logo ele já avistou o mar sem fim que se extendia em meio ao mormaço que subia da areia. Se perguntava pelo que o esperava, ou se tudo se faria pela via do inesperado.
Xavante- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- OFF:
- Ah, e além dessas opções que eu disse, você também pode conseguir TMs por meio de eventos (como, por exemplo, o Battle Pike, que é o evento mais recente, e uma das premiações podem envolver TMs.). Mas, neste caso, normalmente existem algumas dificuldades/complexidades pra poder haver uma premiação desse tipo. [E também é possível que existam alguns TMs de "Uso único" em algumas dessas premiações. Ou seja, você pode ensinar aquele TM apenas uma vez, e depois ele some da sua Box.]
Mas as negociações com outros players normalmente são as melhores opções mesmo. Ainda mais com os que já conseguem Voar, que aí eles mesmo conseguem ir até você, facilitando todo o processo.
— Slateport City. —
Após ser atendido pela jovem enfermeira que trabalhava naquele Centro Pokémon - a qual havia sido um tanto quanto gentil e solícita ao responder o rapaz, tirando suas dúvidas quanto aos locais onde poderia encontrar outros treinadores dispostos a batalhar naquela cidade -, o jovem treinador natural de Solaceon Town decidia rumar até o litoral, acreditando que - assim como a enfermeira o havia aconselhado - na praia poderia encontrar alguém contra quem poderia ter um combate.
Sendo assim, antes de partir até o local escolhido, o rapaz ainda se dirigia ao banheiro daquele Centro Pokémon, e lá aproveitava para fazer uma rápida mudança de roupas, trocando sua roupa íntima por uma sunga, já que estaria se dirigindo à praia em breve. E assim, estando devidamente preparado, Gaspar estava pronto para deixar aquelas instalações médicas, rumando até o litoral.
O caminho até o mar não era dos mais difíceis, e a própria cidade de Slateport City - sendo a maior cidade portuária de Hoenn, e recebendo inúmeros visitantes todos os dias - era um tanto quanto bem sinalizada, com placas indicando muito bem os caminhos para os pontos mais visitados da cidade, e, a praia de Slateport, com toda certeza, era um deles.
Assim, não tardava e o treinador natural de Sinnoh, acompanhado por seu pequeno canídeo de fogo, logo poderia avistar a imensidão azul que se estendia até o horizonte, indicando que sim, havia chegado ao litoral. Porém, antes disso, também podia observar a longa faixa de areia que interligava a área calçada e urbanizada da cidade ao mar, tão como o grande número de pessoas que lá se encontravam.
Ao observar a praia - a qual era realmente longa -, Gaspar poderia avistar a aglomeração multicolorida criada pelos inúmeros guarda-sóis, espreguiçadeiras e cadeiras reclináveis que se encontravam espalhados pela faixa de areia, tão como as pessoas que por lá se divertiam, aproveitando o Sol e calor intenso daquele dia para realizar diferentes atividades.
Pessoas praticando exercícios, tomando sol, brincando ou apenas relaxando. Tudo aquilo podia ser observado por lá, tão como as pessoas que trabalhavam naquela área, como os guarda-vidas, vendedores ambulantes, dentre todos os outros tipos de atividades que poderiam ser encontradas nas praias mais movimentadas.
E, obviamente, não era nada incomum perceber que a grande maioria destas pessoas estavam acompanhadas por algum companheiro Pokémon dos mais variados tipos. E também que, na maioria das vezes, estes Pokémons acabavam realizando a mesma atividade que os seus treinadores.
Agora, como o rapaz dos cabelos negros faria para encontrar aquilo que procurava ? Onde buscaria por treinadores dispostos a batalhar naquele local tão movimentado ?
Sendo assim, antes de partir até o local escolhido, o rapaz ainda se dirigia ao banheiro daquele Centro Pokémon, e lá aproveitava para fazer uma rápida mudança de roupas, trocando sua roupa íntima por uma sunga, já que estaria se dirigindo à praia em breve. E assim, estando devidamente preparado, Gaspar estava pronto para deixar aquelas instalações médicas, rumando até o litoral.
O caminho até o mar não era dos mais difíceis, e a própria cidade de Slateport City - sendo a maior cidade portuária de Hoenn, e recebendo inúmeros visitantes todos os dias - era um tanto quanto bem sinalizada, com placas indicando muito bem os caminhos para os pontos mais visitados da cidade, e, a praia de Slateport, com toda certeza, era um deles.
Assim, não tardava e o treinador natural de Sinnoh, acompanhado por seu pequeno canídeo de fogo, logo poderia avistar a imensidão azul que se estendia até o horizonte, indicando que sim, havia chegado ao litoral. Porém, antes disso, também podia observar a longa faixa de areia que interligava a área calçada e urbanizada da cidade ao mar, tão como o grande número de pessoas que lá se encontravam.
Ao observar a praia - a qual era realmente longa -, Gaspar poderia avistar a aglomeração multicolorida criada pelos inúmeros guarda-sóis, espreguiçadeiras e cadeiras reclináveis que se encontravam espalhados pela faixa de areia, tão como as pessoas que por lá se divertiam, aproveitando o Sol e calor intenso daquele dia para realizar diferentes atividades.
Pessoas praticando exercícios, tomando sol, brincando ou apenas relaxando. Tudo aquilo podia ser observado por lá, tão como as pessoas que trabalhavam naquela área, como os guarda-vidas, vendedores ambulantes, dentre todos os outros tipos de atividades que poderiam ser encontradas nas praias mais movimentadas.
E, obviamente, não era nada incomum perceber que a grande maioria destas pessoas estavam acompanhadas por algum companheiro Pokémon dos mais variados tipos. E também que, na maioria das vezes, estes Pokémons acabavam realizando a mesma atividade que os seus treinadores.
Agora, como o rapaz dos cabelos negros faria para encontrar aquilo que procurava ? Onde buscaria por treinadores dispostos a batalhar naquele local tão movimentado ?
Hitman- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- Spoiler:
- Hitman, obrigado pela prestatividade em tudo!
Tentando retomar, vamos ver se a faculdade deixa... desculpe o tamanho, foi necessário para que as coisas ficassem minimamente verossímeis.
Era bonito aquilo tudo, Gaspar não podia negar. Aquela quantidade enorme de pessoas reunidas no pequeno recanto de natureza de Slateport, fazendo do beira mar lugar de prazeres e comunhão com seus pokémon. Não era exatamente a combinação perfeita para o rapaz interiorano, que em geral se sentia mais à vontade em ambientes menos infestados por aglomerações de pessoas desconhecidas. Mas ele não negava a certa beleza daquela condição, e era esperto o suficiente para tirar proveito de seu dia como turista.
À beira do calçadão de pedras que mediava o centro urbano com a praia, Gaspar lançou seu olhar pelo horizonte nu do oceano, desenhando vagarosamente com a cabeça um movimento do ombro esquerdo ao direito. Até onde a vista alcançava, não encontrou nenhum grupo batalhando. Voltou-se e deu de ombros para o Houndour ao seu lado, como que sinalizando a ineficácia de sua procura. O pequeno cão de fogo caminhava de um lado para o outro do moreno, agonizando enquanto continha sua excitação. Gaspar sentou no chão e começou a descalçar-se do tênis, sem pressa alguma. O pokémon bufou, emburrado. O rapaz não pôde evitar uma risada diante da cena.
- Você quer ir? - fez um gesto de abertura com mão, oferecendo a areia para o cão que o olhava com a língua já ofegante de desejo. - É tudo seu.
Mal terminou de falar, o pequeno cão se lançou num salto sobre a areia da praia. Parou por um segundo, como que degustando a sensação da areia quente contra as suas patas, e logo em seguida se jogou rolando, lambuzando sua pelagem negra com a temperatura daqueles grãos infinitos. Gaspar terminou de tirar o tênis, o guardou na mochila e dobrou a barra da calça à altura dos joelhos. O calor da areia incomodou seus pés nos primeiros segundos, mas logo depois de caminhar um pouco já se acostumou com a sensação. Percorreu a areia em linha reta até alcançar a linha em que a maré umedecia a terra. Postou-se ali, o cenho cerrado voltado para o azul profundo e infindável, até sentir a torrente da água salina fazendo cócegas em seus pés.
Quando uma brisa forte, vinda do alto mar, o obrigou a virar seu rosto para a praia, Gaspar se viu frente a uma figura... conhecida, mas sobretudo muito atraente. Agora, se foi antes a beleza ou o reconhecimento que fisgou sua atenção, ele não sabe. O homem loiro fitava-o à alguns metros de distância, o olhar absorto. Ao perceber que o moreno passara a encará-lo, ele recolheu seu olhar ao chão, num gesto de constrangimento. Com a cabeça baixa, começou a caminhar, afastando-se pouco a pouco.
O drama todo poderia ter terminado ali. Gaspar não entendia com precisão por que o homem loiro se mostrava tão constrangido nas vezes em que se viram. Estava a se questionar se a causa daquilo era sua presença ou o gênio do outro, quando, num repente, deu um passo ágil para frente. Quase um bote. O avanço de seu corpo imprimiu tal força que mesmo à distância o loiro percebeu e estacou, voltando o olhar num reflexo meio defensivo. Quando Gaspar retomou a consciência de si, a ação já estava feita. Não viu outra alternativa a não ser continuar os passos, mesmo que não soubesse as próprias motivações. Bom, pensou, não é como se eu não tivesse o que perguntar...
- Ei... - lançou. - Einar, não é? Te vi na loja ontem, tá lembrado?
- Ah, sim - respondeu, a língua acelerada. - Me lembro sim - sorriu, as bochechas levemente coradas.
Gaspar não pôde evitar um sorriso genuíno diante da honestidade pintada na face do outro.
- Desculpe te atrapalhar em tempo de descanso, mas é que realmente estou perdido por aqui... - riu, divertindo-se com a própria situação e tentando aplacar o nervosismo do loiro.
A estratégia parecia ter funcionado, porque o outro respondeu depois de uma breve gargalhada.
- Eu imagino mesmo. Você acabou de chegar de Sinnoh, estou certo?
Ele se lembra, percebeu Gaspar. E mais, pelas reações, era bastante provável que ele tenha gastado um tempo do dia anterior se ocupando com curiosidades que sua irmã pudesse saber acerca do rapaz interiorano.
- Sim, sim - assentiu Gaspar. - E mais do que isso, eu acabei de me tornar treinador, e estava aqui justamente à procura de outros treinadores praticando com seus pokémon. Aquele pequeno ali - apontou para o Houndour, que divertia-se de escapar à maré - precisa passar por sua primeira experiência de batalha, e a enfermeira Joy me orientou a...
- Pois está no lugar certo! - cortou o loiro, surpreendendo Gaspar por um segundo. Durante as parcas palavras do moreno, o outro parecia ter "desenvolvido" qualquer tipo de empatia que logo fez seu constrangimento desaparecer. - Há sempre um grupo ou outro de pessoas treinando por aqui, todas dispostas a acolher os mais diversos turistas. Eu estava agora mesmo indo me encontrar com um grupo de conhecidos, quer vir?
- Quero demais. Não tem problema?
- De modo algum. O nosso objetivo era realmente se encontrar para treinarmos nossos pokémon mais fracos. Vamos?
Einar retomou a caminhada que Gaspar havia interrompido, mas agora com a cabeça erguida, altivo, um sorriso latente redesenhando as expressões de seu rosto. Contava com ânimo sobre como era importante ter seus "grupos de batalhas".
- Nossa - sussurrou Gaspar a certa altura, exultante -, isso tudo é perfeito. O meu pequeno aqui é valente, mas eu realmente me sentiria mais seguro se ele enfrentasse um pokémon mais ao seu nível...
O Houndour bufou e rosnou simultaneamente, como que debochando das preocupações de Gaspar. Os dois rapazes gargalharam diante da reação do cão negro. Caminharam desse modo por algum tempo, conversando e fazendo troça da valentia do pokémon. Gaspar sentia muito prazer. E uma espécie de alívio. Não lembrava a última vez que conseguira se distrair a tal ponto, e nas últimas semanas tinha mesmo passado a questionar se alguma vez voltaria a se sentir mais leve. Ele não sabia, mas do outro lado havia reciprocidade também nisso. Einar sempre se desgastava muito quando visitava a família em Slateport, e gastava algum tempo de viagem até retomar seu humor.
A certa altura da longa faixa de areia, Gaspar percebeu uma crescente subtração na quantidade de pessoas ocupando a praia. Einar explicou que eles priorizavam lugares menos frequentados para os treinos, a fim de evitar desastres. E foi aí que o moreno começou a ver e escutar uma movimentação diferente. Vários metros a frente, uma aglomeração circular de pessoas sentadas na areia assistiam aos gestos de duas pessoas específicas, em pé, frente a frente. Aproximando-se, Gaspar logo viu duas criaturas indistintas movimentando-se e embatendo-se uma na outra. Houndour também viu, e logo correu a frente no frenesi por ver tudo.
Foi quando, no campo de batalha, uma explosão circular de fogo se destacou no cenário. A bola giratória pairou no ar por alguns segundos e então investiu contra a outra criatura, provocando um lampejo de luz e de gritos. O pequeno Houndour, alguns passos à frente de Gaspar, estacou abruptamente, o corpo rígido. O rapaz achou curioso, mas como o pokémon não se movia, ele logo se pôs preocupado. Avançou mais rápido e agachou ao seu lado. Os olhos do cão de fogo permaneceram fisgados no cenário, um brilho estranho emanando deles.
- Ei, pequeno, está tudo bem? - perguntou Gaspar. Preocupava-se de que ele talvez tivesse sentido medo dos poderes.
- Ele ficou apaixonado pelo Flame Charge - gargalhou Einar, pondo-se ao lado deles.
- O quê? - inquiriu Gaspar, honestamente confuso.
- O poder, Flame Charge.
- Não é exatamente minha linguagem... - lamentou.
- É um ataque que alguns pokémon do tipo fogo aprendem. Mas relaxa, ele só ficou admirado...
O Houndour virou seu olhar vidrado para Gaspar. Era uma súplica. O rapaz assustou-se com a expressão, o pokémon tinha ficado mesmo muito movido com a beleza do ataque.
- Alguns? - questionou Gaspar, traduzindo o que se passava na mente do cão.
- É - respondeu Einar, solícito. - Na realidade, usando Technical Machine, quase todos podem, mas só alguns aprendem congenitamente... - O loiro também já tinha entendido o que se escondia na insistência, e foi rápido em acrescentar: - Houndour não é um desses.
- Pelo jeito já tenho algo de que ir atrás quando terminarmos isso aqui - disse Gaspar sorrindo e passando a mão na cabeça do cão, que assentiu vigorosamente.
Einar riu. Tinha sua própria dose de esquisitice aquela dupla ali. Restabelecidos do espanto, Gaspar e o pokémon voltaram a caminhar junto com o loiro rumo ao campo de treinamento. Iria batalhar com qualquer um que se mostrasse disponível.
À beira do calçadão de pedras que mediava o centro urbano com a praia, Gaspar lançou seu olhar pelo horizonte nu do oceano, desenhando vagarosamente com a cabeça um movimento do ombro esquerdo ao direito. Até onde a vista alcançava, não encontrou nenhum grupo batalhando. Voltou-se e deu de ombros para o Houndour ao seu lado, como que sinalizando a ineficácia de sua procura. O pequeno cão de fogo caminhava de um lado para o outro do moreno, agonizando enquanto continha sua excitação. Gaspar sentou no chão e começou a descalçar-se do tênis, sem pressa alguma. O pokémon bufou, emburrado. O rapaz não pôde evitar uma risada diante da cena.
- Você quer ir? - fez um gesto de abertura com mão, oferecendo a areia para o cão que o olhava com a língua já ofegante de desejo. - É tudo seu.
Mal terminou de falar, o pequeno cão se lançou num salto sobre a areia da praia. Parou por um segundo, como que degustando a sensação da areia quente contra as suas patas, e logo em seguida se jogou rolando, lambuzando sua pelagem negra com a temperatura daqueles grãos infinitos. Gaspar terminou de tirar o tênis, o guardou na mochila e dobrou a barra da calça à altura dos joelhos. O calor da areia incomodou seus pés nos primeiros segundos, mas logo depois de caminhar um pouco já se acostumou com a sensação. Percorreu a areia em linha reta até alcançar a linha em que a maré umedecia a terra. Postou-se ali, o cenho cerrado voltado para o azul profundo e infindável, até sentir a torrente da água salina fazendo cócegas em seus pés.
Quando uma brisa forte, vinda do alto mar, o obrigou a virar seu rosto para a praia, Gaspar se viu frente a uma figura... conhecida, mas sobretudo muito atraente. Agora, se foi antes a beleza ou o reconhecimento que fisgou sua atenção, ele não sabe. O homem loiro fitava-o à alguns metros de distância, o olhar absorto. Ao perceber que o moreno passara a encará-lo, ele recolheu seu olhar ao chão, num gesto de constrangimento. Com a cabeça baixa, começou a caminhar, afastando-se pouco a pouco.
O drama todo poderia ter terminado ali. Gaspar não entendia com precisão por que o homem loiro se mostrava tão constrangido nas vezes em que se viram. Estava a se questionar se a causa daquilo era sua presença ou o gênio do outro, quando, num repente, deu um passo ágil para frente. Quase um bote. O avanço de seu corpo imprimiu tal força que mesmo à distância o loiro percebeu e estacou, voltando o olhar num reflexo meio defensivo. Quando Gaspar retomou a consciência de si, a ação já estava feita. Não viu outra alternativa a não ser continuar os passos, mesmo que não soubesse as próprias motivações. Bom, pensou, não é como se eu não tivesse o que perguntar...
- Ei... - lançou. - Einar, não é? Te vi na loja ontem, tá lembrado?
- Ah, sim - respondeu, a língua acelerada. - Me lembro sim - sorriu, as bochechas levemente coradas.
Gaspar não pôde evitar um sorriso genuíno diante da honestidade pintada na face do outro.
- Desculpe te atrapalhar em tempo de descanso, mas é que realmente estou perdido por aqui... - riu, divertindo-se com a própria situação e tentando aplacar o nervosismo do loiro.
A estratégia parecia ter funcionado, porque o outro respondeu depois de uma breve gargalhada.
- Eu imagino mesmo. Você acabou de chegar de Sinnoh, estou certo?
Ele se lembra, percebeu Gaspar. E mais, pelas reações, era bastante provável que ele tenha gastado um tempo do dia anterior se ocupando com curiosidades que sua irmã pudesse saber acerca do rapaz interiorano.
- Sim, sim - assentiu Gaspar. - E mais do que isso, eu acabei de me tornar treinador, e estava aqui justamente à procura de outros treinadores praticando com seus pokémon. Aquele pequeno ali - apontou para o Houndour, que divertia-se de escapar à maré - precisa passar por sua primeira experiência de batalha, e a enfermeira Joy me orientou a...
- Pois está no lugar certo! - cortou o loiro, surpreendendo Gaspar por um segundo. Durante as parcas palavras do moreno, o outro parecia ter "desenvolvido" qualquer tipo de empatia que logo fez seu constrangimento desaparecer. - Há sempre um grupo ou outro de pessoas treinando por aqui, todas dispostas a acolher os mais diversos turistas. Eu estava agora mesmo indo me encontrar com um grupo de conhecidos, quer vir?
- Quero demais. Não tem problema?
- De modo algum. O nosso objetivo era realmente se encontrar para treinarmos nossos pokémon mais fracos. Vamos?
Einar retomou a caminhada que Gaspar havia interrompido, mas agora com a cabeça erguida, altivo, um sorriso latente redesenhando as expressões de seu rosto. Contava com ânimo sobre como era importante ter seus "grupos de batalhas".
- Nossa - sussurrou Gaspar a certa altura, exultante -, isso tudo é perfeito. O meu pequeno aqui é valente, mas eu realmente me sentiria mais seguro se ele enfrentasse um pokémon mais ao seu nível...
O Houndour bufou e rosnou simultaneamente, como que debochando das preocupações de Gaspar. Os dois rapazes gargalharam diante da reação do cão negro. Caminharam desse modo por algum tempo, conversando e fazendo troça da valentia do pokémon. Gaspar sentia muito prazer. E uma espécie de alívio. Não lembrava a última vez que conseguira se distrair a tal ponto, e nas últimas semanas tinha mesmo passado a questionar se alguma vez voltaria a se sentir mais leve. Ele não sabia, mas do outro lado havia reciprocidade também nisso. Einar sempre se desgastava muito quando visitava a família em Slateport, e gastava algum tempo de viagem até retomar seu humor.
A certa altura da longa faixa de areia, Gaspar percebeu uma crescente subtração na quantidade de pessoas ocupando a praia. Einar explicou que eles priorizavam lugares menos frequentados para os treinos, a fim de evitar desastres. E foi aí que o moreno começou a ver e escutar uma movimentação diferente. Vários metros a frente, uma aglomeração circular de pessoas sentadas na areia assistiam aos gestos de duas pessoas específicas, em pé, frente a frente. Aproximando-se, Gaspar logo viu duas criaturas indistintas movimentando-se e embatendo-se uma na outra. Houndour também viu, e logo correu a frente no frenesi por ver tudo.
Foi quando, no campo de batalha, uma explosão circular de fogo se destacou no cenário. A bola giratória pairou no ar por alguns segundos e então investiu contra a outra criatura, provocando um lampejo de luz e de gritos. O pequeno Houndour, alguns passos à frente de Gaspar, estacou abruptamente, o corpo rígido. O rapaz achou curioso, mas como o pokémon não se movia, ele logo se pôs preocupado. Avançou mais rápido e agachou ao seu lado. Os olhos do cão de fogo permaneceram fisgados no cenário, um brilho estranho emanando deles.
- Ei, pequeno, está tudo bem? - perguntou Gaspar. Preocupava-se de que ele talvez tivesse sentido medo dos poderes.
- Ele ficou apaixonado pelo Flame Charge - gargalhou Einar, pondo-se ao lado deles.
- O quê? - inquiriu Gaspar, honestamente confuso.
- O poder, Flame Charge.
- Não é exatamente minha linguagem... - lamentou.
- É um ataque que alguns pokémon do tipo fogo aprendem. Mas relaxa, ele só ficou admirado...
O Houndour virou seu olhar vidrado para Gaspar. Era uma súplica. O rapaz assustou-se com a expressão, o pokémon tinha ficado mesmo muito movido com a beleza do ataque.
- Alguns? - questionou Gaspar, traduzindo o que se passava na mente do cão.
- É - respondeu Einar, solícito. - Na realidade, usando Technical Machine, quase todos podem, mas só alguns aprendem congenitamente... - O loiro também já tinha entendido o que se escondia na insistência, e foi rápido em acrescentar: - Houndour não é um desses.
- Pelo jeito já tenho algo de que ir atrás quando terminarmos isso aqui - disse Gaspar sorrindo e passando a mão na cabeça do cão, que assentiu vigorosamente.
Einar riu. Tinha sua própria dose de esquisitice aquela dupla ali. Restabelecidos do espanto, Gaspar e o pokémon voltaram a caminhar junto com o loiro rumo ao campo de treinamento. Iria batalhar com qualquer um que se mostrasse disponível.
- Spoiler:
- Adicionei bastante material para tentar avançar em algumas coisas, mas fique à vontade para trabalhar isso como achar melhor. Se não quiser utilizar outro NPC qualquer para a batalha, pode usar o próprio Einar... E como pode ver, não identifiquei nem o treinador nem o pokémon que utilizou Flame Charge, então pode tirar ele do campo, deixar, por mim tanto faz, eu só precisava da cena para gerar o interesse hashsha
Xavante- Treinador
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Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- OFF:
- Quanto ao tamanho do post, não precisa se preocupar. HAHAHAH
Só tome cuidado coma questão do "God Mode", como você acabou fazendo quando criou a mudança de ambiente (localização da praia, menor concentração de pessoas), e os acontecimentos (batalhas, e todo o resto), porque isso normalmente fica a cargo do narrador. E, quando você faz isso por conta própria, pode acabar quebrando alguma linha que ele estivesse seguindo, prejudicando algum plot que tivesse em mente, ou acabar forçando que alguma situação ocorra, entende ? E isso pode acabar incomodando alguns narradores.
Quanto à interação com seu NPC, foi de boas. Mas, só tome cuidado com essa questão da ambientação e todo o resto mesmo.
E quando precisar de algo específico do gênero, comente anteriormente pra saber se pode fazer, ou até mesmo explique o que seria necessário (como nesse caso, ver o Flame Charge sendo usado) que o narrador acaba liberando que você crie a situação ou ele mesmo dá um jeito para que aconteça.
Não que eu vá implicar com isso dessa vez, claro. Mas é só pra evitar que ocorra em rotas futuras, já que outros narradores podem acabar encrencando ou reclamando se isso ocorrer. HAHHAAHHAHA
De qualquer modo, bora batalhar ! HAHAHHA
— Slateport City. —
Com sua chegada a um dos pontos mais icônicos e visitados de Slateport City, Gaspar resolvia que talvez aquela fosse uma boa oportunidade para aproveitar um pouco mais a sua ligeira passagem pela grande cidade portuária. E para tanto, o rapaz natural de Solaceon Town parava à beira da divisão entro calçadão de concreto e a areia da praia para adequar suas vestimentas ao local, retirando seus calçados e dobrando a barra de sua calça.
Enquanto isso, seu pequeno canídeo negro já se apressava até a faixa de terra para brincar de maneira eufórica, adorando a sensação de rolar pela areia por conta da temperatura mais elevada que se acumulava naquela superfície. E conforme uma brisa carregada com a maresia que provinha da rota marítima Alpha soprava em direção ao interior do continente, o treinador dos cabelos negros se direcionava ao mar.
Enquanto o mesmo admirava a bela paisagem formada pela imensidão azul que se estendia até onde os olhos podiam enxergar e seu Pokémon do tipo sombrio continuava a se divertir naquele ambiente tão diferente de sua cidade natal, o interiorano acabava por se deparar com uma figura com quem já tivera algum contato anteriormente, no momento em que chegara à cidade de Slateport.
A situação parecia um tanto quanto desconfortável para os dois em um momento inicial, devido à timidez e a forma como seus comportamentos acabavam entregando um pouco de suas intenções. Mas, não tardava até que ambos os rapazes acabassem trocando algumas palavras, de modo a alterar o clima da situação que antes acabava sendo mais travada, desenvolvendo-a para um diálogo de maneira mais relaxada.
Com isso, o rapaz natural de Sinnoh acabava encontrando alguém naquela cidade que pudesse ajudá-lo a se nortear, já que Einar se propunha a levá-lo até o local para onde estava indo antes de se encontrarem, com a promessa de que talvez lá o treinador iniciante e seu canídeo do tipo Fogo pudessem encontrar alguém disposto a ter uma batalha Pokémon.
Não tardava até que os rapazes chegassem a um local da praia um pouco mais afastado da grande concentração de pessoas. Naquela área mais reclusa, alguns treinadores pareciam se aglomerar exatamente com o objetivo de treinar seus Pokémons e batalhar entre si, aproveitando a região mais deserta para evitar que acidentes pudessem ocorrer.
Enquanto isso, uma batalha já estava ocorrendo entre dois rapazes, e algo realmente interessante vinha a ocorrer quando o Tepig de um dos treinadores utilizava o movimento conhecido como Flame Charge, que acabava por deixar seu pequeno cão negro maravilhado com aquela técnica. Porém - infelizmente - não era possível que o mesmo aprendesse de acordo com suas próprias capacidades naturais, sabendo por meio de Einar que provavelmente seria necessário a utilização de um dispositivo conhecido como Technical Machine, que permitia que novos movimentos fossem ensinados para os Pokémons.
Apesar disso, não era algo que fosse possível de ser concretizado naquele momento, mas, seu objetivo inicial para ter rumado até aquele local talvez estivesse mais próximo do que imaginava. Aliás, as pessoas dali pareciam dispostas a batalhar, e bastava que Gaspar procurasse alguém com um Pokémon condizente com o nível de seu Houndour.
Porém, ao tempo em que o interiorano conversava com o rapaz de cabelos loiros, algo de veras estranho acontecia com seu pequeno "inicial": o mesmo simplesmente começava a saltitar e latir, repentinamente correndo em círculos. E, caso o treinador natural de Sinnoh prestasse um pouco mais de atenção, poderia perceber que o mesmo parecia perseguir alguma coisa na areia.
O estranho objeto avermelhado no chão - inexplicavelmente - se movia sozinho, parecendo realmente fugir do canídeo negro, objeto este que Gaspar poderia identificar como sendo uma pazinha de brinquedo, do tipo utilizado por crianças para brincar na areia da praia.
Hey, hey ! Deixa ele em paz ! - Gritava uma pequena criança, que se aproximava correndo de maneira desengonçada, enquanto carregava uma boia com uma das mãos.
Espere, Nico ! - Uma jovem moça de cabelos castanhos também gritava, enquanto tentava alcançar o garotinho. - Está tudo bem, eles só estão brincando !
Ahh ! Sério !? HAHAHAH ! Então tá bom ! - Dizia o menininho, que de maneira um tanto quanto infantil parecia compreender o que a irmã dizia, mudando completamente de comportamento e passando a rir da situação, enquanto via o Houndour perseguir o brinquedo vermelho que se movia pela areia. - Mas mesmo assim, tome cuidado com essa brincadeira, Castelinho !
A criança se tratava de um menino de cabelos negros - com um exótico reflexo esverdeado -, vestindo um calção de banho azul e um par de chinelos amarelos, além de carregar uma boia bicolor - divida entre azul e branco - com formato de argola. Já a moça possuía cabelos castanhos na altura dos ombros, vestida com um biquíni azul bebê e carregando um óculos de sol na parte superior de sua cabeça.
E depois do que o garoto dizia, algo ainda mais inusitado vinha a acontecer: uma pequena aglomeração de areia começava a se formar justamente abaixo da pazinha que o cão negro tentava alcançar, como se algo estivesse saindo do solo. Com isso, o montinho de areia se tornava ainda maior - ficando quase da mesma altura que o canídeo de fogo - com a pá encravada em seu topo, e além disso, era possível perceber uma região mais escura se abrir, como se fosse um par de olhos, tão como um buraco bem ao centro do monte de terra, de onde era possível ouvir algumas gargalhadas saírem.
SANSANSANSANSA ! - Gargalhava o pequeno monte de areia.
Ah, hey ! Desculpa pelo meu irmãozinho... - Comentava a jovem que chegava ao local, seguindo o garotinho apressado. - Você é o dono desse Houndour, certo ? - Perguntava ao jovem dos cabelos negros. - Percebemos vocês chegarem, e foi nessa que o Pokémon do meu irmão acabou vindo pra cá brincar... E quando ele viu, achou que seu Houndour estava tentando atacá-lo... Então, desculpe por isso.
HAHAHAHA !! - Gargalhava o menino, que não dava muita atenção ao que a irmã dizia, já que parecia brincar com os dois Pokémons que antes corriam pelas areias. - Hey, esse Pokémon é legal ! Podemos batalhar contra ele, mana ? - Perguntava o garoto, de maneira ingênua, enquanto ria do tipo sombrio de Gaspar e seu fantasma arenoso brincando.
Bem, isso eu não sei, Nico. Vai depender da vontade dele e do seu treinador... - Comentava a moça, sorrindo para seu irmão mais novo de maneira gentil, e direcionando o mesmo sorriso para o pequeno Houndour. - Ah, eu sou Nina, e esse é o meu irmãozinho mais novo, Nico. - Se apresentava a jovem do biquíni azulado, tão como apresentava seu irmão, que acenava com a mão que não estava ocupada com a boia. - Bem... Se não for um problema pra você... Se importaria de ter uma batalha contra meu irmãozinho ? - A jovem perguntava para o rapaz moreno, parecendo um pouco sem graça ao fazer tal pedido.
Agora, como o jovem treinador natural de Solaceon Town reagiria diante daquela situação ?
Enquanto isso, seu pequeno canídeo negro já se apressava até a faixa de terra para brincar de maneira eufórica, adorando a sensação de rolar pela areia por conta da temperatura mais elevada que se acumulava naquela superfície. E conforme uma brisa carregada com a maresia que provinha da rota marítima Alpha soprava em direção ao interior do continente, o treinador dos cabelos negros se direcionava ao mar.
Enquanto o mesmo admirava a bela paisagem formada pela imensidão azul que se estendia até onde os olhos podiam enxergar e seu Pokémon do tipo sombrio continuava a se divertir naquele ambiente tão diferente de sua cidade natal, o interiorano acabava por se deparar com uma figura com quem já tivera algum contato anteriormente, no momento em que chegara à cidade de Slateport.
A situação parecia um tanto quanto desconfortável para os dois em um momento inicial, devido à timidez e a forma como seus comportamentos acabavam entregando um pouco de suas intenções. Mas, não tardava até que ambos os rapazes acabassem trocando algumas palavras, de modo a alterar o clima da situação que antes acabava sendo mais travada, desenvolvendo-a para um diálogo de maneira mais relaxada.
Com isso, o rapaz natural de Sinnoh acabava encontrando alguém naquela cidade que pudesse ajudá-lo a se nortear, já que Einar se propunha a levá-lo até o local para onde estava indo antes de se encontrarem, com a promessa de que talvez lá o treinador iniciante e seu canídeo do tipo Fogo pudessem encontrar alguém disposto a ter uma batalha Pokémon.
Não tardava até que os rapazes chegassem a um local da praia um pouco mais afastado da grande concentração de pessoas. Naquela área mais reclusa, alguns treinadores pareciam se aglomerar exatamente com o objetivo de treinar seus Pokémons e batalhar entre si, aproveitando a região mais deserta para evitar que acidentes pudessem ocorrer.
Enquanto isso, uma batalha já estava ocorrendo entre dois rapazes, e algo realmente interessante vinha a ocorrer quando o Tepig de um dos treinadores utilizava o movimento conhecido como Flame Charge, que acabava por deixar seu pequeno cão negro maravilhado com aquela técnica. Porém - infelizmente - não era possível que o mesmo aprendesse de acordo com suas próprias capacidades naturais, sabendo por meio de Einar que provavelmente seria necessário a utilização de um dispositivo conhecido como Technical Machine, que permitia que novos movimentos fossem ensinados para os Pokémons.
Apesar disso, não era algo que fosse possível de ser concretizado naquele momento, mas, seu objetivo inicial para ter rumado até aquele local talvez estivesse mais próximo do que imaginava. Aliás, as pessoas dali pareciam dispostas a batalhar, e bastava que Gaspar procurasse alguém com um Pokémon condizente com o nível de seu Houndour.
Porém, ao tempo em que o interiorano conversava com o rapaz de cabelos loiros, algo de veras estranho acontecia com seu pequeno "inicial": o mesmo simplesmente começava a saltitar e latir, repentinamente correndo em círculos. E, caso o treinador natural de Sinnoh prestasse um pouco mais de atenção, poderia perceber que o mesmo parecia perseguir alguma coisa na areia.
O estranho objeto avermelhado no chão - inexplicavelmente - se movia sozinho, parecendo realmente fugir do canídeo negro, objeto este que Gaspar poderia identificar como sendo uma pazinha de brinquedo, do tipo utilizado por crianças para brincar na areia da praia.
Hey, hey ! Deixa ele em paz ! - Gritava uma pequena criança, que se aproximava correndo de maneira desengonçada, enquanto carregava uma boia com uma das mãos.
Espere, Nico ! - Uma jovem moça de cabelos castanhos também gritava, enquanto tentava alcançar o garotinho. - Está tudo bem, eles só estão brincando !
Ahh ! Sério !? HAHAHAH ! Então tá bom ! - Dizia o menininho, que de maneira um tanto quanto infantil parecia compreender o que a irmã dizia, mudando completamente de comportamento e passando a rir da situação, enquanto via o Houndour perseguir o brinquedo vermelho que se movia pela areia. - Mas mesmo assim, tome cuidado com essa brincadeira, Castelinho !
A criança se tratava de um menino de cabelos negros - com um exótico reflexo esverdeado -, vestindo um calção de banho azul e um par de chinelos amarelos, além de carregar uma boia bicolor - divida entre azul e branco - com formato de argola. Já a moça possuía cabelos castanhos na altura dos ombros, vestida com um biquíni azul bebê e carregando um óculos de sol na parte superior de sua cabeça.
E depois do que o garoto dizia, algo ainda mais inusitado vinha a acontecer: uma pequena aglomeração de areia começava a se formar justamente abaixo da pazinha que o cão negro tentava alcançar, como se algo estivesse saindo do solo. Com isso, o montinho de areia se tornava ainda maior - ficando quase da mesma altura que o canídeo de fogo - com a pá encravada em seu topo, e além disso, era possível perceber uma região mais escura se abrir, como se fosse um par de olhos, tão como um buraco bem ao centro do monte de terra, de onde era possível ouvir algumas gargalhadas saírem.
SANSANSANSANSA ! - Gargalhava o pequeno monte de areia.
Ah, hey ! Desculpa pelo meu irmãozinho... - Comentava a jovem que chegava ao local, seguindo o garotinho apressado. - Você é o dono desse Houndour, certo ? - Perguntava ao jovem dos cabelos negros. - Percebemos vocês chegarem, e foi nessa que o Pokémon do meu irmão acabou vindo pra cá brincar... E quando ele viu, achou que seu Houndour estava tentando atacá-lo... Então, desculpe por isso.
HAHAHAHA !! - Gargalhava o menino, que não dava muita atenção ao que a irmã dizia, já que parecia brincar com os dois Pokémons que antes corriam pelas areias. - Hey, esse Pokémon é legal ! Podemos batalhar contra ele, mana ? - Perguntava o garoto, de maneira ingênua, enquanto ria do tipo sombrio de Gaspar e seu fantasma arenoso brincando.
Bem, isso eu não sei, Nico. Vai depender da vontade dele e do seu treinador... - Comentava a moça, sorrindo para seu irmão mais novo de maneira gentil, e direcionando o mesmo sorriso para o pequeno Houndour. - Ah, eu sou Nina, e esse é o meu irmãozinho mais novo, Nico. - Se apresentava a jovem do biquíni azulado, tão como apresentava seu irmão, que acenava com a mão que não estava ocupada com a boia. - Bem... Se não for um problema pra você... Se importaria de ter uma batalha contra meu irmãozinho ? - A jovem perguntava para o rapaz moreno, parecendo um pouco sem graça ao fazer tal pedido.
Agora, como o jovem treinador natural de Solaceon Town reagiria diante daquela situação ?
Hitman- Treinador
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Re: [1] Jogar o jogo do bicho
- Spoiler:
- Oi, Hitman. Reaparece para retomar a narração desse meu plot por favorzinho??
Enfim, apesar de na época estar curtindo muito o role play, eu tive que me afastar para dar conta das responsabilidades do último ano da faculdade. Estou de volta agora, liberado, e vou continuar de onde paramos. Não sei se vai ser vc a continuar a ser meu narrador, mas agradeço demais tua paciência e disponibilidade pra ensinar este noob até aqui. De fato, eu nunca tinha jogado um RPG nesse estilo e ainda não sei ao certo os limites do que eu posso ou não fazer... vou tomar mais cuidado, prometo, mas se sinta à vontade (vc ou qualquer outro narrador) a restringir ou pedir para eu editar algo que tenha extrapolado.
Gaspar olhou para Einar com uma expressão levada, quase incontida de tanta graça. Mal haviam alcançado o local onde o aglomerado de treinadores faziam suas batalhas e uma oportunidade irrecusável se interpôs diante do rapaz interiorano.
- Sua aparição não poderia ter sido mais oportuna. - Comentou Einar, atraindo o olhar da jovem de cabelos castanhos.
- Sim - intercalou Gaspar, retribuindo um sorriso honestamente satisfeito à simpática Nina. - Agora mesmo eu estava indo atrás de alguém disposto a batalhar comigo. Me chamo Gaspar - emendou o rapaz, à guisa de apresentar-se minimamente. Antes de aguardar uma respostas, ele dobrou seus joelhos, apoiando-os na areia da praia, e fitou seriamente o garotinho envolto na boia; depois abriu seu sorriso mais convidativo: - Ei, Nico, eu aceito batalhar contigo, mas apenas se você me prometer que vai pegar leve com meu Houndour, tudo bem? - o tom era de brincadeira, mas ele de fato esperava não machucar seu pequeno parceiro enfrentando um adversário em nível muito superior.
Somada à sua completa inexperiência e falta de conhecimento acerca de como manejar uma batalha, a situação não deixou de provocar uma ligeira sensação de ansiedade no rapaz moreno. Ele aguardou a resposta do garotinho.
- Sua aparição não poderia ter sido mais oportuna. - Comentou Einar, atraindo o olhar da jovem de cabelos castanhos.
- Sim - intercalou Gaspar, retribuindo um sorriso honestamente satisfeito à simpática Nina. - Agora mesmo eu estava indo atrás de alguém disposto a batalhar comigo. Me chamo Gaspar - emendou o rapaz, à guisa de apresentar-se minimamente. Antes de aguardar uma respostas, ele dobrou seus joelhos, apoiando-os na areia da praia, e fitou seriamente o garotinho envolto na boia; depois abriu seu sorriso mais convidativo: - Ei, Nico, eu aceito batalhar contigo, mas apenas se você me prometer que vai pegar leve com meu Houndour, tudo bem? - o tom era de brincadeira, mas ele de fato esperava não machucar seu pequeno parceiro enfrentando um adversário em nível muito superior.
Somada à sua completa inexperiência e falta de conhecimento acerca de como manejar uma batalha, a situação não deixou de provocar uma ligeira sensação de ansiedade no rapaz moreno. Ele aguardou a resposta do garotinho.
Xavante- Treinador
- Alertas :
Re: [1] Jogar o jogo do bicho
Wild Thoughts
A moça de cabelos castanhos parecia ter ficado curiosa a respeito do comentário feito pelo loiro, olhando para a dupla alternadamente com um brilho esquisito, antes de exibir um sorriso calmo. Teria ela formado alguma conclusão precipitada sobre Einar e Gaspar?
- Poderia acontecer com qualquer pessoa, tem bastante treinador por aqui hoje... – Respondeu Nina, antes de rir do moreno, que havia se agachado para ficar na altura do seu irmão.
- Você também é iniciante? O Sandygast é meu parceiro, mas nós ainda não começamos uma jornada... – Comentou o garotinho, fascinado com a aproximação amigável do jovem de cabelos negros.
Houndour parecia gostar da ideia de entrar em uma batalha contra o seu novo amigo, embora ele não soubesse ainda o que esperar dessa luta. Einar olhava para Gaspar com certa surpresa, provavelmente ele não esperava que o moço tivesse tanto jeito com crianças.
- Eu aceito sim! – Nico confirmou, mas ele também parecia perdido em como iniciar a batalha. – Mana, como que funciona isso mesmo?
- Apelando para mim tão cedo? – Nina brincava com o menininho, que fazia um biquinho adorável. – Cada treinador usa dois movimentos por rodada, mas a ordem de quem ataca primeiro é alternada, para que todos tenham uma oportunidade de se defender... Por quê você não começa Gaspar?
- Off:
- Olá pessoinha, estarei assumindo a sua rota agora S2. Espero que seja divertido para você e que eu consiga acompanhar o nível de narração do Hit x.x. Creio que ele já tenha lhe orientado sobre como as coisas funcionam, mas pelo seu off eu gostaria de lembrar que você tem o controle das ações do seu personagem, do seu NPC (embora eu possa fazer ele esboçar algumas reações, ele ainda é interpretado por você) e do seus Pokémon.
Reações dos outros NPCs, transições de cenas, chegada em lugares, decorrer de treinos/lutas, entre outras coisas, são trabalho do narrador. Até então seu post está bem certinho, com um pequeno probleminha na hora que narrou a ação da Nina, mas isso é o de menos. Desculpe por já chegar mandando esse Off grande, mas como é sua primeira rota eu tenho que ser mais cauteloso x.x. S2
(C) soph
Tarr- Ace Trainer I
- Alertas :
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