Pokémon Mythology RPG
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Confusões em dobro!

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Confusões em Dobro!


[Luch & Moon_Fire]
E enfim eles adentraram a ramificação da caverna, e não só viram por si mesmos que o local era completamente escuro e abandonado, como também sentiram uma energia fluindo de seu interior. Alguns pontos avermelhados flutuavam pela caverna e todos se dirigiam a dois olhos, também vermelhos, que estavam parados ao fundo em meio àquela total escuridão.

Sophia e Luch poderiam ter certeza de que havia algo a mais ali, e que talvez suas forças não fossem capazes de deter aquilo.

A energia atingia, agora, os Pokémon. Golbat parecia estar muito mais assustada que anteriormente, ela abaixava seu voo e parecia querer pousar nos ombros de sua treinadora e Geodude voltava para perto de seu treinador com o corpo, ou rochas, todas trêmulas.

A caverna parecia esconder algo bem assustador, pois até mesmo algumas espécies naturais de Meteor Falls como Zubat e alguns Lunatone e Solrock também se apressavam para sair dali.

Sem dúvida algo os esperava, a cada passo dado eles sentiam que a energia aumentava cada vez mais, e em um certo ponto algumas rochas se partiam com a energia e as paredes criavam enormes rachaduras em instantes. Um poder sobre-humano, e talvez, muito perigoso lhes espreitava.

Progresso Luch :


Progresso Moon_Fire :


OFF :


Meteor Falls - 35º - 13:10

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Se a sensação que tínhamos de uma certa distância "segura" daquele tal ponto cego já era bastante estranha, estando dentro do próprio ambiente suspeito nos deixavam, no mínimo, arrepiados. A primeira impressão que eu tive era de caminhar direto para uma força muito maior do que eu, muito maior do que qualquer coisa que já vi ou imaginei. Me sentia como um pequeno ímã diante de outro muito maior, cuja força de atração ou repulsão superava qualquer tipo de reação ou tentativa de superação. A única diferença é que não parecia me expulsar ou me atrair, simplesmente estava ali, era palpável e quase tão densa que eu poderia cortar com uma faca. A escuridão e o vazio parecia nos abocanhar como um pedaço de torrada coberta de uma deliciosa manteiga e não era só eu que sentia. Via na expressão de Sophia que ela também sentia algo parecido, sem contar Luci e Yuri, paralisados de algo que eu nem sabia descrever. Medo? Talvez algo mais... Para piorar a situação, a única coisa que surgia diante de nós eram esferas vermelhas, orbitando e se dirigindo a dois olhos também vermelhos. O que isso seria?

— Ok, vocês também estão vendo isso? Eu não estou louco, não é? — Dizia para os outros três, pensando em correr, mas sem conseguir me concentrar nos atos necessários para tal. O que poderia estar gerando isso em todos nós? Um Pokémon psíquico talvez? As artimanhas de um noturno ou as malfadadas artes lúdicas de um fantasma? Independente do que fosse, já afetava nossos Pokémon e os deixava desmotivados. Golbat tentava buscar o abrigo nos braços da Ranger, enquanto Geodude praticamente engatinhava até perto dos meus pés e as rochas que compunham seu corpo estavam literalmente, trêmulas. Além disso, os próprios Pokémon naturais deste local pareciam fugir desesperados, o que me fazia pensar que tudo isso não era obra de alguma criatura comumente encontrada aqui.

Mesmo diante dos perigos claros e evidentes, nós quatro seguimos adiante. Uma sensação ambígua de desistência, mas também de poder me fazia querer voltar, mas também avançar. Por fim, a coragem parecia vencer. Em certo ponto, até as próprias paredes sentiam a energia emanada, rachando ou quase despedaçando-se. O que fazer? Se Meo-Mey estivesse ali, certamente teria coragem suficiente para se meter em qualquer confusão que eu a levasse, mas não sabia se outros dos meus Pokémon também teriam a mesma garra de lutar contra algo tão poderoso Eu tô com medo Luch... O que é isso?  — Dizia Luci, praticamente agarrada no braço de seu irmão, vindo um pouco atrás de mim. — Eu não sei... Realmente não sei, mas acho que vamos descobrir logo. Só não sei se isso é bom ou ruim. — Comentava com os demais, olhando ao redor, tentando observar algo que pudesse me fazer entender o que havia. De repente, uma ideia me passou pela cabeça. Se tinha alguém que era capaz de sobreviver a maioria dos ambientes difíceis, esse alguém era Lira. Retornei Geodude para sua cápsula e lancei a Magikarp para saltitar na nossa frente — Lira, conto com você para saltar por aí, sei que você aguenta! Faça seja lá o que tiver aí se revelar! — Disse para a Carpinha, que se debatia enlouquecidamente em meio a escuridão.

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Andando juntos, nós avançamos devagar, cada vez mais intrigados e com medo do que estava acontecendo naquela parte da caverna. No começo eu tinha esperanças que o que impedia os pokemon de "enxergarem" essa parte da caverna fosse apenas algo simples, talvez mais cristais ou até mesmo a maneira como essa parte tinha se formado, mas não restava mais duvidas que era obra de algum pokemon ou alguma força desconhecida.

A sensação naquele lugar era muito ruim e logo deixei que Batgirl pousasse um pouco no meu ombro, ao mesmo tempo que me assustava ao ver os pokemon nativos daquela região fugindo assustados. Seja lá o que estivesse acontecendo não era algo natural e muito menos algo que os pokemon ali estivessem dispostos a arriscar para descobrir alguma coisa.

- Eu não queria estar vendo isso também. - Comentei olhando em volta, ainda querendo achar alguma explicação simples para tudo isso. Minha mente se agarrava na esperança de ser apenas uma ilusão de algum pokemon Psychic ou Ghost querendo proteger o seu território. - Vamos, mas com cuidado. Fiquem juntos e se virem qualquer coisa avisem! - Falei, também continuando a avançar, estranhando apenas a escolha de pokemon que Luch tinha feito. Por um momento fiquei olhando da Magikarp para o Luch, tentando entender o que ele tinha em mente, mas por fim decidi apenas esperar e ver o que estava acontecendo naquele lugar.

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Confusões em Dobro!


[Luch & Moon_Fire]
A cada passo era uma aflição que crescia em seus corações, Luch já começava a sentir algo muito maior do que o medo, o terror tomava conta do local assim como tomava conta da mente dos Pokémon e dos jovens que ali estavam. Seus olhos estavam fixos no centro daquela escuridão e dificilmente eles teriam coragem o suficiente para fugir dali sem serem sugados ainda mais para mais adentro da caverna.

O jovem de Nimbasa achou que o Magikarp, por ter uma consciência e pensamento mais complexos, talvez, conseguisse suportar aquela pressão mental, mas foi uma grande falha. O peixe apenas saltava e, agora, com seus olhos completamente esbranquiçados, pupilas inexistentes e um olhar vazio e inexpressivo. Como um Slowpoke ou, ainda pior, um zumbi.

Sophia, por fim, continuava observando tanto a Magikarp paralisada por seja lá o que fosse e o resto do grupo também estático.

Enfim a sombra começava a se mover. Seus passos eram possíveis de serem ouvidos, eram como patas de algum animal tocando levemente aquele solo duro, e um miado longo e fino era também perceptível, o qual ecoava por toda a caverna. Aqueles olhos vermelhos e cintilantes davam um tom ainda mais assustados, mas o que poderia chamar mais atenção era ver que todo aquele pavor fora causado por um Meowth. Porém não se tratava de um simples Meowth qualquer, era sim a Meo-Mey de Luch, mas com uma postura, olhar e intenções completamente diferentes dos habituais e das quais Luch teria contato.

Suas garras e presas estavam expostas e seus olhos, principalmente sua íris, era fina como uma navalha. Aquele gato possuído pelas pedras magnéticas, ou alguma outra coisa, estava prestes a fazer algo perigoso, ele partia na direção do grupo com grunhidos e rosnados ameaçadores além de sempre mantar uma feição de raiva.

Progresso Luch :


Progresso Moon_Fire :


Meteor Falls - 36º - 13:12

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Minha estratégia possivelmente não seria compreendida pelas pessoas daquele local, mas enviar Magikarp era uma forma de atrair a atenção do que estivesse por ali, além de evitar o pior, pois a Karpinha era resistente e não ofereceria riscos para si mesma e nenhum de nós se algo desse muito errado. Entretanto, mesmo a mente tão simplória de Lira havia conseguido ser afetada por aquele "ar" misterioso e opressor. Seus olhos ficaram opacos e ela agia ainda mais estranhamente do que o normal, como uma verdadeira zumbi! O que estaria causando isso? Antes mesmo que eu pudesse pensar no assunto, uma sombra... Um vulto... Algo obscuro surgiu da escuridão da caverna. Parecia enorme, monstruoso, gigantesco! E foi diminuindo, conforme se aproximava de nós.... A sombra apenas estava esticada e o dono dela, ou melhor, a dona não tinha nem um metro de altura, mas eu a conhecia muito bem É a Meo-Mey? Não é possível! Por que ela está assim?  — Perguntou Luci, horrorizada.

— Sim, com certeza é ela... Mas, a mente dela não parece nada boa. Seja lá o que há de errado com essa caverna, está afetando ela! — Disse para os demais, retornando Lira para sua Pokébola. Em seguida, dei um passo a frente, protegendo as crianças de um possível ataque. A felina deixava suas garras de fora e claramente não queria paz e carinho. Minha expressão estava muito fechada, mas dentro da minha mente se passava um turbilhão — Sophia! Você que andou pela caverna recentemente... Sabe o que pode ter causado algo assim para minha Meowth? Ela só é um pouco sonolenta, mas não seria capaz de me fazer mal...  — Lamentei com a Ranger, questionando-a sobre sua experiência anterior com o local e suas peculiaridades possivelmente.

Luch... Se ela ficou assim com algo daqui. Nós também podemos ficar?  — Questionou Yuri, engolindo em seco e ficando ainda mais escondido atrás de mim, enquanto ajeitava seus óculos para ver melhor o avanço de Mey — Espero que não... Acho melhor vocês saírem daqui de qualquer modo. Pode ser perigoso demais! Mas eu não vou abandonar Mey...  — Disse para os Macchiato e também para Sophia. Esperava que a menina tomasse conta dos pequenos e deixasse eu tentar resolver de uma forma pacífica primeiro. Afinal, a responsabilidade pela Meowth era minha e se algo de ruim acontecesse seria a minha culpa — Mey! Estamos juntos há muito tempo! Antes mesmo dessa jornada! Eu sei que não é você agindo assim, mas você está aí dentro. Eu vou me aproximar e vou te abraçar, tenho certeza que não me fará mal!  — Dizia eu, com uma grande confiança, talvez estúpida o suficiente para causar uns retalhos em mim. Entretanto, precisava tentar. Com os braços abertos, aproximei-me lentamente da Meowth para tentar abraçá-la.

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Como todos ali, a Magikarp também foi afetada por toda a tensão e o que mais tivesse naquele lugar, ficando completamente aterrorizada, enquanto olhava na direção dos olhos vermelhos. Um som alto de miado chamou ainda mais a nossa atenção, enquanto o vulto enorme e aterrorizante foi aos poucos diminuindo, até revelar que era a meowth do Luch, mas muito agressiva e estranha, pronta para atacar o seu próprio treinador como se fosse o seu maior inimigo.

- Tem... tem uns cristais por essas cavernas que prejudicavam e incomodavam muito os pokemon de fora da caverna, mas nada desse tipo. Pode ser um tipo diferente, mas se for um pouco parecido com os que eu vi temos que ir rápido. Eles afetam os pokemon com mais facilidade, mas se ficarmos muito tempo aqui pode acontecer o mesmo com a gente. - Falei, já retornando a Batgirl para a pokeball, antes que ela fosse afetada demais por aquele lugar. Luch sugeriu que voltássemos enquanto ele tentava lidar com a sua pokemon, mas eu não achava uma boa ideia nos separarmos desse jeito, mesmo que a ideia de ficar era igualmente perigosa.

- Melhor evitar um pouco nos separarmos. Vou ficar, tente chamar ela, mas tome cuidado. Tente colocar ela na pokeball, talvez se só a tirarmos daqui e dermos um tempo o efeito já passe sozinho - Falei, ficando uns dois passos atrás do Luch, com a pokeball da Sewaddle em mãos, caso precisássemos deter um ataque da Meowth. Sewaddle não era minha pokemon mais forte, mas tem um ataque que nos ajudaria a imobilizar a pokemon do Luch, sem machuca-la.

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Confusões em Dobro!


[Luch & Moon_Fire]
A felina não sentia o mínimo sentimento por seu treinador, e não só isso como também ela instigava, eu seus olhos profundos e penetrantes, que sua intenção era ataca-lo da forma mais violenta e perversa possível, mas Luch, caso ele se esforçasse, poderia ver, na mais profunda fundura, que algum tipo de pedido de ajuda era emitido pela Meowth.

O jovem, em questão se segundos, fora avassalado por uma sequência de arranhões e mordidas, que infelizmente machucavam sim, e muito. Sua pele, em poucos segundos, seria marcada por marcas de cortes e buracos de mordida. O jovem sentiria isso em sua pele, mas, talvez, seu coração estivesse sentindo algo completamente diferente.

A Ranger, por sua vez, permanecia inerte, apenas voltando sua Golbat para a pokébola e orientando seu amigo treinador para que ele retornasse a sua Pokémon para a pokébola, assim como ela havia feito e ele também havia feito com o Magikarp. Era interessante que o assunto das pedras de energia havia ficado em sua mente, fazendo com que ela se atentasse a este detalhe e alertasse ainda mais a Luch sobre este ponto, fazendo com que eles prestassem ainda mais atenção a tais misteriosas pedras que realizavam um efeito estranho sobre os Pokémon.

Por fim o gato estava atacando seu treinador, se atracando entre cortes e mordidas buscando derrubá-lo e fazer o que só Arceus sabe.

Progresso Luch :


Progresso Moon_Fire :


Meteor Falls - 36º - 13:13

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No mesmo instante que o feixe vermelho retornava a minha pokemon de volta para a pokeball, a meowth avançou com toda a raiva em cima do Luch, me deixando alguns segundos sem nem conseguir pensar direito por causa do susto. Ela estava completamente fora de si e atacava como se sua vida dependesse disso, fazendo cortes profundos nos braços de seu próprio treinador.

Sem muito tempo para pensar, eu respirei fundo e tentei agarrar a Meowth pela cintura, até pela cauda se fosse necessário, para jogar ela de volta para o outro canto da caverna ou qualquer direção que a tirasse de perto do Luch e das crianças. Com certeza ela tentaria revidar de algum jeito, mas não importava o quanto ela tentasse me morder ou arranhar, eu não deixaria que ela continuasse simplesmente ali atacando o Luch.

Se eu conseguisse tirar a Meowth para longe, a primeira coisa que faria seria ficar entre ela e Luch, pegando a pokeball do Toad. Não tinha intenção de realmente fazer uma batalha contra ela, só tentaria mandar meu Poliwag usar seu Hypnosis para coloca-la para dormir.

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Com meus Pokémon retornados para a Pokébola, eu apenas mantinha meus braços abertos, caminhando lentamente na direção da Meowth "possuída". Tinha confiança de que ela me reconheceria e sua mente clarearia finalmente, permitindo que saíssemos dali em direção a um lugar mais seguro. Entretanto, as coisas não acabariam exatamente como eu esperava... Assim que estávamos a uns bons dois ou três metros de distância pude ver com clareza os olhos de Meo-Mey. Eles estavam transtornados e finos como um fio de navalha. Por um segundo eu hesitei e parei de andar. Eu podia jurar naquele instante que Mey também havia parado, pois em seu olhar transtornado eu ainda conseguia identificar uma luz da Meowth que eu conhecia. Entretanto, nesses segundos ou menos que isso, que pareciam ter durado minutos, a Pokémon não havia parado e ainda avançava contra mim, correndo e saltando com as garras em posição de ataque LUCH! CUIDADO! AAAAAAAH!  — Gritou Luci, assustadíssima, tampando os olhos com as mãos. Sim, era inevitável o que aconteceria comigo.

— Mey! Por favor pare! — Eu dizia, protegendo meu rosto com os braços e recebendo uma sequência de movimentos furiosos das garras de Mey, além de mordidas e tapas que visavam acertar minha testa. Ela vai matar ele? Sophia? O que a gente faz?  — Questionava Yuri para a Ranger. Eu mesmo não sabia o que fazer, estava em uma posição desfavorável e não bateria em minha querida companheira, mesmo que estivesse me atacando. Sentia os braços arderem cada vez mais com cara repuxão da pele retalhada. Em pouco tempo o sangue cobria o caminho entre os cortes e o cotovelo, onde gotejava diretamente nas minhas pernas ou no chão. Por fim, acabei tombando no solo pedregoso com a Pokémon ainda acima de mim, procurando uma forma de furar meu bloqueio e acertar minha face — Tentem segurá-la...! AI! Sem ferí-la! AAAI! Por favor... Ela não está conseguindo se controlar! — Dizia em alto e bom som, entre gritos de dor muito sinceros, que pareciam ser arrancados de dentro de mim à força.

Apesar de não conseguir ver nada muito bem durante os ataques, senti que Sophia movimentou-se e aproximou-se, tentando agarrar Mey e tirá-la de mim com bastante força. Talvez tentasse apenas segurá-la ou lançá-la contra uma parede ou pedra para que desmaiasse. Meu estômago embrulhou com a ideia, mas sabia que não tinha muito jeito dela ajudar sem fazer algo do tipo. Cabia a mim tentar algo mais definitivo! Se Sophia conseguisse tirar a Pokémon de cima de mim, agiria rápido para evitar que ela também sofresse os ataques, apontando a Pokébola de Mey para a Meowth, fazendo-a retornar. Se Sophia não conseguisse ou a cápsula não fosse efetiva em retorná-la, jogaria meu peso do corpo sobre a Pokémon, prendendo-a contra o solo até que conseguisse acalmá-la, fazê-la parar ou até Sophia usar Poliwag para fazê-la dormir. Em seguida, sairia do local o mais rápido possível, levando Luci e Yuri comigo, se possível.

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Confusões em Dobro!


[Luch & Moon_Fire]
Sophia, por puro instinto, corria na direção de Luch tentando salvá-lo das investidas furiosas de sua Pokémon. Meowth, por outro lado, não se incomodava nem um pouco com as crianças aterrorizadas com aquilo e Luch, ora, apenas sofria enquanto buscava recuperar algum sentimento de sua parceira de longa viagem.

A garota então puxava a felina seja pela cintura e, em casos mais extremos, até mesmo pela cauda, arrepiando os pelos da gata completamente. Mas, nada dava certo, ela havia se emaranhado na roupa do garoto com suas garras que deveria ser uma grande força para tirá-la dali. Porém, durante aquele puxa-puxa, algo curioso aconteceu.

Sophia estava portando um saco misterioso desde que passou pela primeira caverna que ela havia entrado em busca do Teddiursa ladrão, e era interessante, caso ela se lembrasse, que o urso não sofreu nenhuma alteração em seu comportamento quando atravessava o corredor com aquelas pedras magnéticas misteriosas, isso era curioso.

Ao tocar no gato ela percebia um tipo de energia diferente vido de sua mochila, ou bolsa, e aquilo fazia com que uma pequena vibração fosse emitida da mesma, o que seria isso?

Com a falha em tirá-la de lá, Luch se jogava contra o solo, sentindo toda aquela poeira seca e pequenas pedras moídas entrarem em suas roupas, e pressionava a Pokémon contra o chão, tentando acalmá-la, mas ainda assim sofrendo com os ataques furiosos. Sophia, então, aproveitara a oportunidade para colocar seu Poliwag em serviço e utilizar de seu movimento Hypnosis e colocar a Meowth para dormir, porém, com Luch sobre ela, seria difícil fazê-la olhar para o pequeno girino.

A situação continuava difícil e ambos não tinham ações práticas para resolver aquele pequeno conflito. Um ponto era, além de todos os outros relacionados ao ataque da Pokémon contra seu treinador, se os garotos continuassem ali por mais tempo as pedras não só piorariam o efeito sobre os Pokémon como também começariam a atingir as pessoas, começando pelos mais frágeis, Luci e Yuri.

Progresso Luch :


Progresso Moon_Fire :


Meteor Falls - 36º - 13:14

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