Pokémon Mythology RPG
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[Parents Meeting: Axégando na Onda do Bronzeado] – Sootopolis City –

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Ainda que por um breve momento tivesse pensado se não estava exagerando ao "afastar" o balão das crianças, vê-lo se voltar para si com os olhos avermelhados a fez se questionar se realmente não tinha sido uma ótima ideia chamá-lo de imediato. Do fundo do coração, não queria parar para pensar se ele sairia voando por aí com os Machiatto, um em cada cordão, caso tivesse tido tempo de alcançá-los antes de ser interrompido. Foi um alívio, porém, que ele tenha acatado e se aproximado de si e de Drac sem nenhuma confusão ou birra a respeito, embora seu jeito de se mover (ou "não" fazê-lo?) fosse deveras curioso. Até a fazia se lembrar um pouco de Cryogonal!

— Não, acho que não! — Riu, sem jeito, mas então não conseguiu deixar de achar uma graça quando o animal rodopiou ao seu redor, emitindo um barulhinho engraçado, e inevitavelmente ergueu uma das sobrancelhas com o comentário de Luch. — Mamãe, é? — Sorriu, sutil, uma expressão divertida — O que faria de nós um casal? Hmmm... — Brincou. A ideia, porém, ironicamente pareceu se assentar confortavelmente em seu coração, apesar de que a reação do corpo foi tingir suas bochechas com um róseo suave — Beeem, pelo lado bom, acho que eu não poderia pensar em nenhum parceiro melhor! — Gracejou, um sorriso tímido pincelando os lábios, mas o olhar logo se voltou para o pokémon flutuante — Você gostou? — Perguntou, dando uma espiadinha de canto no moreno, e acabou rindo — Era só uma brincadeira, mas se deu certo... Não vou reclamar!

Novamente, parou para observar o balãozinho quando ele agitou seus cordames - e foi nessa pausa que finalmente reparou no formato na ponta dos barbantes. Suaves, os dedos se esticaram para alcançar um dos fios, tomando sua "mão" entre as próprias, e analisou por um momento.

— Ah! São corações! — Exclamou, despretensiosamente. Que gracinha!

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Enquanto observava Natalie interagir com o Drifloon, logo após ter perguntado se ele gostava de Stranger como nome, fiquei pensando sobre o que a garota havia dito sobre "sermos um casal". Vozes dentro de mim ficavam discutindo o assunto, enquanto eu observava pacificamente e cena em questão. Entre muitas coisas discutidas, a mais importante era "Ué, por que não?". Afinal, certamente não havia conhecido outra pessoa na vida com quem tivesse tanta afinidade e interação. Bem, pelo menos ninguém que não fosse um Pokémon... Quando voltei a mim, finalmente, Naty já estava segurando uma das "Patinhas" do Pokémon Fantasma, que se tratava de coraçõezinhos bem pequenos. Fofo e irônico, considerando toda a descrição sobre a criatura — Hm? Meu coração? Oi? AH! SIM! — Comentei, depois de um tempo entendendo o que estava acontecendo lá e rindo da minha própria confusão — Ele é realmente um Pokémon cheio de surpresas... E fico muito feliz que tenha gostado do nome, por mais Stranger que possa soar — Completei, com uma gracinha de leve para não perder o costume, não é mesmo?

Drifloon rodopiou no mesmo lugar algumas vezes, emitindo seu cry novamente. Com o giro, a "nuvenzinha" que ocupava o topo de sua cabeça acabou caindo sobre seu rosto. Nesse instante pude ver que esticada, ela conseguia aumentar bastante de tamanho, chegando a tampar um de seus olhos, como uma franjinha. A cena era bonitinha e também bastante engraçada, o que me fez rir facilmente — Mal nasceu e já está todo cheio de estilo com essa franjinha? — Disse, abaixando-me de leve para vê-lo de perto, na altura de seus olhos. Quando eu disse isso porém, Luci e Yuri também aproximavam-se para ver e parece que a Macchiato havia gostado bastante! — AI QUE COISA MAIS LINDA ESSA FRANJAAAAA! — Disse ela, com as duas mãos no rosto, espantada com tamanha fofura — Naty! Imagine só Luch e Yuri com essas franjinhas também, não ficariam extremamente fofos? Vamos amarrar eles e fazer? — Disse a garota, gargalhando com a própria ideia, o que fez com que Yuri se enrubescesse, colocando as mãos em seus cabelos para protegê-los, além de dar passos para trás — Mas o que? Não está falando sério, né Luci? Não sabia que era fã desses cantores com franja Hahahaha!

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O olhar foi atraído novamente, quase de imediato, para a figura de Luch, quando reparou em suas palavras "confusas" como se tivesse acabado de ser sugado de uma dimensão completamente diferente. A ruiva ergueu uma das sobrancelhas com suavidade, um sorriso pequeno brincando no canto dos lábios e, embora se perguntasse no que estaria ele pensando, acabou não se atrevendo a questionar em voz alta. Não pôde, porém, segurar um riso que escapou com mais uma das gracinhas do rapaz!

— Eu acho que nossos pokémons acabaram virando cobaia de trocadilhos! — Riu, soltando o pequeno coração amarelado da ponta do fio. Quase na mesma hora, o balãozinho começou a girar, jogando pra frente do rosto parte da nuvem que ficava em sua cabeça. — Uau, olha o estilo do nosso garoto! — Exclamou, um sorriso divertido brincando nos lábios. Não teve muito tempo para admirar, visto que logo Luci entrou em cena em sua típica animação, mas não apenas isso como também sugeriu imitar o penteado do pokémon em seu irmão e em Drac.

Inevitavelmente, o olhar se voltou para o maior, e o observou por alguns segundos, inclinou a cabeça um pouquinho de lado... Então, se aproximou, estendendo os dedos para suas madeixas - com um breve movimento, mexeu algumas mechinhas para a frente de um dos olhos do moreno, e apoiou os dedos em sua bochecha contrária para "admirar" o trabalho.

— Hmm... — Deixou escapar o som pensativo, o cantinho dos lábios se torcendo em uma dúvida sutil — O que você acha, Luci? — Voltou a atenção para a menina, brevemente — Na minha digníssima opinião, acho que já é fofo de qualquer jeito! — Piscou para o rapaz, e afastou a mão de seu rosto sem pressa. — Agora o Yuri... — "Sugeriu", um sorriso travesso decorando a boca assim que voltou os orbes cinzentos ao menino, que já se afastava de fininho. — Acho que você vai ter que testar!

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Bem, depois de Luci comentar sobre a franjinha, Natalie acabou entrando na brincadeira mais rápido do que eu imaginava. Ela aproximou-se de mim velozmente e eu congelei, deixando-a livre para bagunçar meu cabelo à vontade. Era óbvio que a ruiva não perderia tempo em fazer isso, finalmente conseguindo me colocar à imagem e semelhança de Drifloon! Por falar nele, o Pokémon havia adorado, pois rodopiava ao meu redor, muito contente. Já Luci e Yuri, gargalhavam com a cena, a primeira com mais força e ênfase, já o segundo, na sua forma contida de sempre. Depois de ficarem "tirando uma" com a minha cara por um tempo Naty acabou dizendo algo que realmente me quebrou... Ela comentou com Luci sobre o como eu estava fofo e que na verdade, sou fofo de qualquer jeito. Fiquei vermelho por alguns segundos,em silêncio, mas sentia que a timidez já não era tão paralisante quanto a este assunto. Um sorriso acabou tomando meu rosto e fui descontraindo mais aos poucos, sentia uma certa confiança dentro de mim que não estava antes por ali... Por fim, terminei de ajeitar o cabelo, enquanto Luci corria atrás do irmão para fazer o mesmo com ele, por sugestão de Natalie, deixando com que nós dois ficássemos à sós por um momento.

— Então... Quer dizer que eu sou fofo de qualquer jeito? — Comentei, tentando manter a seriedade no rosto o máximo possível, mas de vez em quando deixando meus lábios levemente curvados, indicando um sorriso. Eu falava baixo, para as crianças não ouvirem e me aproximava de Naty, passo a passo, conforme falava. — Acho que... Acho que está na hora de levar as crianças de volta aos pais... O Sol já vai se pôr. Mas acho que, mesmo depois disso, esse dia ainda não acabou... O que me diz? — Disse em um tom de voz sereno e com uma certa proximidade da garota. Aproveitei a proximidade para ajeitar uma mecha de cabelo dela que estava solto, colocando-o atrás de sua orelha e depois sorrindo mais incisivamente, enquanto aguardava a resposta. Realmente tinha de levar os Macchiato ao Centro Pokémon para reencontrar os pais, mas ainda estava claramente cedo demais para ir dormir e tarde demais para pensar em viajar de uma vez para Forina, meu próximo destino.  

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Como tinha imaginado, seu pequeno "empurrãozinho" verbal havia sido mais que suficiente para fazer a menina iniciar uma perseguição atrás de Yuri, para que também pudesse colocar os dedinhos em seus cabelos. Por um breve momento até chegou a ter pena - embora, sinceramente, a cena fosse engraçada - do fugitivo, mas a) era bom vê-los se divertindo daquela maneira e b) não teve muito tempo para pensar a respeito quando foi interrompida na tarefa pela voz suave de Drac.

A atenção se voltou ao rapaz, reparando nas madeixas que já haviam sido arrumadas, e se viu sem graça com aquela afirmação disfarçada de pergunta. Mas, na verdade, a falta de jeito não perdurou por tanto tempo assim. Talvez por estar se acostumando - ou já ter o feito, sinceramente - com sua presença, não ficou inquieta: Pelo contrário, apesar de um breve desvio de olhar momentâneo, logo tornou a observar enquanto o rapaz se aproximava, e não se moveu durante aquele curto trajeto.

— Bem... — Começou, os dedos se remexendo com sutileza. Suave, embora com uma pitada de timidez, arriscou um sorriso — Não fofo, talveeez... — Comentou. Não mentia, porém, que o convite a seguir a pegou de surpresa. Em um primeiro momento, apenas digeriu a sugestão, mas quando finalmente arranjou fôlego para talvez tentar falar, o sentiu ser roubado pelo ato manso do rapaz ao tocar em seus cabelos.

Os orbes cinzentos passearam brevemente em seu sorriso, apenas para mergulharem de vez na escuridão marinha dos alheios, logo a seguir. Das tantas reações que podia ter, optou pela mais branda: Uma curvatura leve nos lábios, e deixou a respiração falar por si por um segundo apenas.

— Eu digo, mwn... — Então, sutil, mordiscou o lábio inferior, antes de se permitir um sorriso tímido — Reza a lenda que a noite é uma criança, não? — Disse, no mesmo baixo tom, acreditou ser suficiente. Mas, antes disso, aparentemente ainda tinham uma parada, certo? — ...Vamos indo, então? — Sugeriu. Talvez ainda valesse a pena aproveitar a enfermeira para curar Rotom, mas... Nada que tomasse muito tempo. O canoeiro ainda estaria esperando, será?

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Depois de ter dado uma de "super corajoso" na minha investida um tanto romântica sobre Natalie, acabei passando por aqueles momentos "pós-decisão", onde começa a se perguntar internamente se era realmente uma boa ideia ter falado aquilo. Será que eu seria mal interpretado? Entretanto, a apreensão durou pouco, pois a garota - mesmo que um tanto surpreendida - acabou me respondendo de forma bastante satisfatória e certamente me permitiu relaxar. Ela tratou de dizer que "dizem por aí que a noite é uma criança", o que me soou como uma confirmação de que poderíamos ao menos ter um momento só nosso depois de visitar o Centro Pokémon, perguntando se já podíamos seguir em seguida. Confirmei com a cabeça e juntei as mãos, esfregando uma na outra, esquentando-as — É pra já! — Disse, com um novo sorriso, direcionando agora minha atenção para as crianças, com quem falei em alto som — Luci! Yuri! Deixem essa correria para outra hora, temos que ir... Infelizmente... — Comentei com uma expressão de desalento, apesar de ter planos para o "depois". Não iria demonstrar estar animado com a despedida, até porque gosto muito da presença dos Macchiato, mas... Às vezes é importante aproveitar a minha própria privacidade...

Os irmãos vieram rapidamente, apesar de saberem que essa era uma grande despedida. Sem muitas palavras, eles concordaram e começaram a seguir Naty e eu. Tratei de recolher todos os recém-nascidos para suas respectivas Poké Bolas, assim como qualquer outra criaturinha ainda de fora e partimos pela mesma direção que viemos, agora mais tranquilos e menos afobados do que antes, o que nos permitia uma bela visão do lago ao nosso redor — É realmente um cenário maravilhoso... Será ainda mais se o Canoeiro ainda estiver nos esperando quando chegarmos! — Comentei despretensiosamente, mas realmente torcendo por isso... Para a minha felicidade, depois de algumas curvas, pude avistar a canoa e um homem, que dormia dentro dela a nossa espera. Aproximei-me rapidamente dele e combinei os detalhes da volta — Naty, você irá partir com o Ariel, não é? Eu e as crianças vamos de barco mesmo. A gente se vê do outro lado então? — Combinei com ela e depois fiz com que os irmãos entrassem na canoa, assim como eu. Restava apenas retornar para o movimento da cidade e depois, ir ao Centro Pokémon.

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Foi até engraçado, por assim dizer, ver a maneira como a expressão de Drac se modificou rápido quando ele se voltou às crianças com aquela cara de cachorro que caiu da mudança antes de chamá-las para que fossem embora. Tinha consciência de que o rapaz aparentemente cultivava um apreço forte pelos Machiatto, mas também não conseguia deixar de pensar quão complicado deveria ser andar com duas crianças direto - no sentido de, controlar a língua, os atos, responsabilidade: E isso tudo, o tempo todo! Estaria mentindo se falasse que não admirava todo o carinho e a paciência que o rapaz facilmente demonstrava, porque ela própria não sabia ao certo como lidar. Quer dizer, por quanto tempo não havia viajado "sozinha"? Tinha entrado de cabeça num mundo completamente novo por um dia que fosse!

...E, bem, esse mundo nem de longe era ruim.

Ambos os irmãos vieram sem enrolação, e restou que guardassem os pokémons e seguissem para fora. O sol, quase desaparecido por trás das paredes da cratera que guardava a cidade, oferecia seus últimos suspiros diante do anúncio de uma nova noite, despejando carinhosamente alguns de seus raios contra a imagem espelhada do lago, oferecendo um pequeno espetáculo alaranjado - o qual a moça foi incapaz de não sorrir, em um único olhar. Felizmente, dessa vez, podiam aproveitar a paisagem por um tempo, sem nenhuma preocupação com "ter" que perseguir algum pokémon por aí.

— Não é? — Comentou, um suspiro manso, tranquilo, antes que o olhar se voltasse brevemente ao rapaz — Para sua sorte, tenho quase certeza que ele não acha que você tem como dar um bolo nele! — Brincou. Afinal, se não tiveram como chegar, como poderiam ter saído de outra forma? Felizmente, de fato, o canoeiro ainda aguardava à margem, e a moça não viu problemas em, digamos assim, retornarem do mesmo jeito que haviam ido.

À beira do lago, libertou Gyarados, e pediu uma pequena "nadadeira" novamente. Dessa vez, porém, ainda que mesmo assim passassem a velocidade da canoa com facilidade, se deu ao luxo de ir devagar na travessia com a serpente marinha, o permitindo aproveitar a água e ela mesma se deliciando no brilho que indicava o prelúdio do crepúsculo. Arriscou mesmo roçar as pontas dos dedos pela superfície aquosa, suave, e o conjunto da obra fez sentir a paz se firmar tranquilamente em sua alma. Porém, infelizmente, como bem dito: Logo alcançou o outro lado, e restou agradecer ao seu pokémon e retorná-lo à pokéball para - agora - um descanso mais prolongado.

Esperou, então, observando a imagem da canoa se aproximando mais e mais. Aguardou até que resolvessem tudo com o canoeiro, e enfim pudessem iniciar uma caminhada - tranquila, talvez? - até o Centro Pokémon. Afinal, seriam os pais dos Machiatto tão enérgicos/quietos quanto os próprios filhos? Bem, era possível que descobrisse em breve.

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A chegada até o canoeiro, marcava uma breve despedida entre mim e Naty, algo que eu já nem conseguia imaginar se em algum momento fosse "definitivo"... Mas enfim... Ela seguiria nas costas de Ariel, enquanto as crianças e eu repetiríamos a dose anterior... Entrei primeiro na canoa para dar certa sustentação à embarcação e depois fui ajudando os dois Macchiato a entrarem também. Por fim, o canoeiro subiu e preparou-se para sair. Dessa vez, Yuri manteve a calma surpreendentemente, talvez por estar mais seguro de si após  captura. Gostava muito de vê-lo assim, me aliviava saber que ele voltaria para o convívio dos pais com uma boa mudança em sua forma de agir e encarar o mundo... Deixei então ele e a irmã interagindo e depositei minha atenção para as águas, onde Natalie colocava a mão levemente sobre ela, sentindo-a atravessar os seus dedos. Resolvi fazer a mesma coisa para sentir exatamente o que ela sentia e... era incrível! Trazia paz e calma, quase me fazendo esquecer do tempo... Quando as primeiras estrelas surgiam no céu, elas também surgiam nas águas, refletidas. Era como nadar no espaço... Isso realmente não tinha preço! Era algo tão único que me assustei ao chegarmos na margem oposta e o rapaz dizer que acabou. Sorri meio sem graça e perdido, acertando com ele o que ainda faltava e me despedindo, para enfim caminharmos todos juntos até o Centro Pokémon.

A caminhada não era difícil, mas nos fazia subir um pouco por algumas ruas, algo levemente cansativo. Mas tão logo adentramos alguns becos mais estreitos, o forte neon da fachada do estabelecimento surgia, destacando-se dos demais prédios. Todos nós atravessamos a porta automática, sentindo o clima especial do interior geladinho do local. Eu fui o primeiro a entrar e já fui me assustando com a presença de homens vestidos de modo formal demais e com óculos escuros, mesmo de noite e dentro do Centro Pokémon. Só depois que as crianças correram é que compreendi o que havia, assim como a primeira vez que os conheci, eram a meia-dúzia de seguranças que acompanhavam os Senhor e Senhora Macchiato, para onde Luci e Yuri seguiram e para onde acenei brevemente. A Senhora Macchiato abraçou seus dois filhos, abaixando-se. A mulher, de cabelos castanhos claros e olhos verdes, estava muito bem vestida, com uma blusa que lhe fazia parecer bem mais jovem, além de uma calça bastante "descolada". Já o senhor Macchiato, mais experiente e maduro, com seus cabelos bastante grisalhos, simplesmente sorriu e me cumprimentou com o olhar e uma das mãos, usando a outra para acariciar a cabeça de Yuri.

Fico extremamente grato, Senhor Drac! Você trouxe eles dentro do prazo... E aliás, parabéns pela Fita obtida na Wallace Cup Comentou o homem, após pigarrear. Antes mesmo que eu pudesse responder, de qualquer forma que fosse, foi a senhora Macchiato que tomou a palavra, levantando-se e conversando comigo Luch! Muito obrigado pela companhia que tem feito aos meus pequenos anjinhos, eles estão maravilhosos! Parabéns também pelo pódio e... Você recebeu nossos "presentes", não foi? Comentou ela rapidamente, questionando-me sobre o "pagamento" que eles chamam de "presente". Uma exclamação subiu em minha cabeça então, afinal eu tinha o Drifloon, nascido do ovo misterioso que haviam me dado, para lhes mostrar. — Há! Obrigado Senhor e Senhora Macchiato! Hahaha! Antes de tudo, quero apresentar-lhes uma amiga, a Natalie... Ela tem me acompanhado em Sootopolis e ajudado com os pequenos! E sobre o presente, sim sim! Recebi! E olha só.. Aquele ovo que vocês deram também chocou, vejam só! — E quando terminei de falar, libertei o Pokémon Fantasma, com franja no olho e tudo, que saiu já acenando para o casal com seus coraçõezinhos.

Ele é o Stranger mãe! E ele adora brincar! AH! E O YURI CAPTUROU UM POKÉMON! Comentou Luci, primeiramente apresentando o Pokémon Voador, para os suspiros de fofura dos Macchiato e depois soltando a bomba sobre o irmão, que gerou um grande susto nos pais Genial! Aposto que Yuri foi atrás de um tipo Metálico, não é? Sempre inventivo esse menino, adora algo mecânico!. Começou a falar o pai, até ser cortado pela mãe Nada disso querido! Se lembra o quanto ele gostava de brincar com Circuitos na Escola Preparatória? Aposto em um Elétrico! Corrigiu o marido, a senhora Macchiato, sendo por sua vez corrigida pelo calmo Yuri Na verdade, eu cansei de escolher um dos dois... Eu... Capturei um Magnemite! Explicou Yuri, liberando o Pokémon e atraindo a atenção de todos para si e seu companheiro. Uma rodinha familiar se formou ali, o que me fez aproveitar para falar com Natalie. — Bem... Acho que com isso, encerramos por aqui... Eles tem muito o que conversar... — Comentei mais baixos, até ser chamado pelo senhor Macchiato mais uma vez Sobre seu Drifloon, Luch! Nós ficamos muito surpresos e imagino que você também! Ele era um Ovo que encontramos numa viagem rápida à Sinnoh! Estava perdido perto de uma grande Usina Eólica e nós pedimos ao motorista para pegar o carro e o trouxemos conosco. Espero que vocês sejam muito felizes juntos! Concluiu o homem.

Bem! Vamos todos ser felizes, não é mesmo? Férias! Vamos aproveitar.... Disse a jovial Senhora Macchiato, puxando um coro de alegria das crianças, um tanto temerosas com o momento. Bem, se despeçam de Luch e da Senhorita Natalie para partirmos, ok? Em breve vocês poderão rever eles...  — Comentou a mãe das crianças, com as mãos em seus ombros. Os jovens Macchiato pareciam inconformados, mas acataram as ordens, aproximando-se para despedir dos dois adultos com um abraço apertado e beijos no rosto. — Comportem-se, hein... E quando nos revermos, quero que esses Pokémon estejam bem treinados, viu? Então poderemos batalhar! — Comentei com os dois, mas dando ênfase a Yuri e Magnemite, que ainda precisariam de um bom tempo juntos para "aclimatarem-se". Os jovens concordaram e também trataram de se despedir de Natalie. Luci reiterou sobre Naty cuidar de mim, enquanto Yuri foi mais assertivo, tentando controlar a emoção. Em seguida, os dois saíram do Centro Pokémon junto de seus pais, deixando-nos para trás, apenas Natalie e eu. Uma sensação conflituosa em meu coração, que dava início a uma nova fase na minha Jornada. Restava agora saber em que tons esta nova etapa seria pintada e algo me dizia que ainda neste dia eu descobriria. Pois se dependessem de mim, seriam todos pintados em tons vívidos e intensos...  — Parece que... Agora somos apenas nós dois...  Tenho uma ideia para agora, mas assim AGORA! Talvez a gente consiga chegar a tempo, mas teremos que correr. Você confia em mim? — Esperava a resposta da garota para agir, mas deixava a minha mão estendida para que ela a segurasse se a resposta fosse afirmativa.

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A única coisa que Luch havia se esquecido de deixá-la de sobreaviso, por assim dizer, era a respeito das, hm, aparentes condições da família Machiatto. Não deve ser difícil de imaginar o pequeno susto que tomou quando adentraram o centro e não se depararam só com um casal, mas com um bando de homens de terno espalhados pelo Centro! Por um breve momento, chegou inclusive a pensar se não tinha, sei lá, acontecido alguma cena de crime por ali e precisariam sair o mais rápido possível, antes de traumatizar as crianças eternamente: As teorias foram desbancadas, porém, quando ambos os irmãos debandaram até dois adultos muito que bem vestidos. Quer dizer, não era como se estivesse pensando que os meninos passavam fome, mas... Seguranças particulares??? Santo Arceus!

Passado o curto sobressalto inicial - que tinha quase certeza que não conseguiu evitar que transparecesse na expressão -, se limitou a seguir o tutor e cumprimentou os pais dos Machiatto com um menear de cabeça e um sorriso levemente constrangido. Não se achou no direito, porém, de interferir na interação que se desenrolou entre o quinteto, até porque não tinha exatamente alguma coisa para falar: Nem bem os conhecia, e acreditava que certamente teriam mais interesse em se ocupar com seus filhos, após sabe-se lá quanto tempo sem vê-los - isso foi até mesmo meio que confirmado por Drac, e com certeza teria acabado por ali se o senhor Machiatto não o abordasse novamente a respeito do ovo de Drifloon. De qualquer jeito, o momento não foi muito além, visto que a senhora Machiatto logo deu a conversa por encerrada, por assim dizer, para que pudessem ir embora.

Com os meninos, mesmo que não há tanto tempo, já se sentia mais confortável, e sequer sonhou em recusar os abraços e beijinhos oferecidos: Ela mesma se abaixou, os acolhendo nos braços, antes de se endireitar outra vez.

— Vocês se cuidem, viu? — Falou, e deu um sorriso manso e um assentir de cabeça quando a menina ratificou que deveria tomar conta de Luch. Uma das mãos pousou com sutileza sobre os cabelos de Yuri, e remexeu as madeixas escuras do menino brevemente — Vê se te acerta direitinho com o Magnemite, hein? Da próxima vez, quero ver vocês unha e carne, já! — Sentenciou, dando uma piscadela ao Machiatto. Não tinha certeza de quanto tempo levaria até que os visse outra vez, ou mesmo se já o faria no Teatro, mas não custava nada dar um "empurrãozinho" no garoto, certo? Qualquer das maneiras, a despedida não foi tão longa, e restou para que assistisse junto do moreno quando o quarteto abandonou o Centro Pokémon... Junto com aquele bando de seguranças. O silêncio, então, pairou no ar por alguns instantes, talvez para que ambos absorvessem a ausência que as crianças haviam deixado, ou somente para que se acostumassem ao fato de estarem os dois, à sós - quem sabe se não eram ambas as coisas, até?

Luch quem o quebrou. Inicialmente apenas constatando um fato, mas de repente já a estava surpreendendo outra vez com uma proposta imediata, inesperada e aparentemente sem brechas para qualquer tipo de enrolação. Um milhão de coisas passou pela cabeça da ruiva naquele exato momento, que iam desde coisas dispensáveis/indiferentes - mas a gente acabou de chegar! -, até pensamentos de tarefas que tecnicamente seria melhor deixar adiantado - não vamos curar nossos pokémons? E mudar o time?? -, entretanto, tudo pareceu desaparecer num estalar de dedos quando os olhos novamente cruzaram com a profundidade dos seus. Sequer por dois segundos teve tempo, ou chance, de pensar duas vezes: Sem hesitações, segurou a mão do rapaz, entrosando os dedos com suavidade para garantir que não se separassem com facilidade - e, por que não, por algo a mais? -.

E esse ato, imaginou, foi resposta suficiente.
Se tinham que ir já, agora, de imediato, então... Não tinham tempo a perder, oras!

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O silêncio que se sucedeu com a saída dos irmãos Macchiato, seus pais e os seguranças, deixou um estranho vácuo no lugar, que foi preenchido por mim logo em seguida. Eu tinha uma ideia que, na minha mente, parecia brilhante! Mas eu precisava de Natalie comigo lá para completar esse cenário com perfeição... Ofereci então  minha mão para a garota e sorri amistosamente. Ela só precisava segurar também a minha mão para dizer "sim", mesmo que de forma não-verbal. Fiquei apreensivo sobre isso, afinal tínhamos tanto a fazer... Existiriam milhões de desculpas para não partirmos imediatamente, mas felizmente, parecia haver uma ainda melhor para irmos, pois a ruiva aceitou meu pedido, entrelaçando nossos dedos firmemente em um aperto de mão — Vamos! — Disse, exultando alegria, depois de trazer Stranger de volta para sua Poké Bola. Então, cuidadosamente, a puxei na direção do exterior do Centro Pokémon, quase atropelando um treinador distraído que vinha pelo caminho contrário. Sem tempo para muitas explicações, virei a cabeça ainda correndo e me desculpei, caindo na gargalhada depois — Foi mal!

Dessa vez, ao invés de corrermos na direção do grande lago central, partimos para o alto da cratera que afastava a cidade do mar. Sootopolis não era um lugar fácil para corridas, pois as escadas localizavam-se em becos bem estreitos. Contudo, felizmente, todos os caminhos levavam para o ponto onde eu gostaria de chegar, impedindo que nos perdêssemos. Aos poucos íamos deixando o Centro para trás, que já estava completamente iluminado pelos posts já acesos, mesmo sendo razoavelmente cedo para os padrões de outras cidades. Entretanto, o céu ainda "claro", nos dizia que o tempo não havia acabado, mesmo com as primeiras estrelas já pontuando o carpete celeste há algum tempo. Mas enfim... Finalmente alcançamos os últimos degraus, ficando bem no topo dessa "colina" de penhasco duplo, para os dois lados. Para a nossa sorte, havia um longo corredor circular, que permitia passear por todo esse lugar, com pontos estratégicos servindo de mirante — Aqui! Aqui é perfeito! — Disse, trazendo a garota para dentro de uma espécie de cercadinho, com binóculos para observar o horizonte. Mas para o que viemos fazer, não seriam necessários...

Assim que alcançamos a grade de proteção voltada para o mar, pudemos ver o que eu realmente desejava. Havíamos chegado bem no momento ideal... Ao longe, era possível ver o continente, as rotas marítimas mais ao Sul e o Sol, se pondo belissimamente no mar, despejando nuances em cores quentes para todos os lados, como uma grande bola de tinta amarela que difundia-se pelo mar em vermelho, laranja e tantas outras cores entre estas duas. Essa iluminação natural logo se espalhava por todo o céu, que assumia uma cor entre o alaranjado e o púrpura — Desculpa... te fazer correr... Mas eu sempre quis ter essa vista Hahahaha! Mas fala sério... Não é lindo? — Comentei, esbaforido, mas feliz, ainda segurando com firmeza a mão da garota, de uma forma tão atada e entrelaçada de nossos dedos, que parecíamos peças perfeitas de um quebra-cabeça. Realmente parecia algo natural de se estar... Não pensava em soltá-la, literalmente e figurativamente — Eu acho que... Nessa nossa jornada, o que mais vale são os momentos que vivemos, bem assim...

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