Existem aqueles que acreditam que alguns amores são escritos e enlaçados, antes mesmo que sequer possam ter consciência disso - ou um do outro. De fato, é possível que estas possibilidades sejam apenas delírios de mentes românticas e sonhadoras mas, em compensação, comprovadamente existem aqueles que "o santo bate", por assim dizer. O tipo de companhia que acolhe com cheiro de lar, e permite o conforto com facilidade: Eis onde Drac se encaixava. Não teve dificuldade, afinal, de encontrar ninho entre seu abraço carinhoso, embora o coração permanecesse agitado.
Os selinhos pós-beijo foram um complemento praticamente essencial, e também os responsáveis por terminarem de aprisionar um sorriso manso em seu rosto. Achou graça, porém, quando sua própria pergunta foi devolvida após aquele curto longo momento de deleite, com um peso talvez muito maior do que tinha anteriormente. Num primeiro momento, não respondeu, permitindo que os orbes cinzentos passeassem sem pressa por seu rosto. Os dedos em sua nuca arriscaram uma carícia suave, leve, e até mesmo enrolaram uma das madeixinhas por um breve momento.
— ...Eu diria que... — Gracejou, se dando ao luxo de imitá-lo também, mas as semelhanças pararam por aí. Um dos olhos se fechou com sutileza ao receber o beijo demorado na bochecha, e não pôde conter um sorriso tímido. — ...Acho que ela quebrou, quando o topo alavancou demais pra cima... — Retrucou, no mesmo baixo tom. Sentiu as bochechas serem postas juntas, mas foi a respiração quente roçando pela pele e a voz acariciando o pé do ouvido (em junção das palavras proferidas) que fê-la estremecer em seus braços, suave. Aos poucos, os braços recuaram e se movimentaram para, devagar, se permitir um abraço pelo peito do rapaz, apoiando as palmas em suas costas, apertando os dedos com leveza no tecido de suas roupas. Ela mesma, então, se aproveitou da posição. — ...Como você consegue me balançar desse jeito, com tanta facilidade...? — Novamente, a voz baixa, e um suspiro manso.
Àquela altura, o coração já aceitava se acomodar pacientemente naquele enlace, embora as batidas ainda se mantivessem fortes - inclusive, até tinha medo se não dava para ouvir!... Apesar de que, só pela proximidade dos corpos, não acreditava que realmente era necessário ouvir. Ah...
Os selinhos pós-beijo foram um complemento praticamente essencial, e também os responsáveis por terminarem de aprisionar um sorriso manso em seu rosto. Achou graça, porém, quando sua própria pergunta foi devolvida após aquele curto longo momento de deleite, com um peso talvez muito maior do que tinha anteriormente. Num primeiro momento, não respondeu, permitindo que os orbes cinzentos passeassem sem pressa por seu rosto. Os dedos em sua nuca arriscaram uma carícia suave, leve, e até mesmo enrolaram uma das madeixinhas por um breve momento.
— ...Eu diria que... — Gracejou, se dando ao luxo de imitá-lo também, mas as semelhanças pararam por aí. Um dos olhos se fechou com sutileza ao receber o beijo demorado na bochecha, e não pôde conter um sorriso tímido. — ...Acho que ela quebrou, quando o topo alavancou demais pra cima... — Retrucou, no mesmo baixo tom. Sentiu as bochechas serem postas juntas, mas foi a respiração quente roçando pela pele e a voz acariciando o pé do ouvido (em junção das palavras proferidas) que fê-la estremecer em seus braços, suave. Aos poucos, os braços recuaram e se movimentaram para, devagar, se permitir um abraço pelo peito do rapaz, apoiando as palmas em suas costas, apertando os dedos com leveza no tecido de suas roupas. Ela mesma, então, se aproveitou da posição. — ...Como você consegue me balançar desse jeito, com tanta facilidade...? — Novamente, a voz baixa, e um suspiro manso.
Àquela altura, o coração já aceitava se acomodar pacientemente naquele enlace, embora as batidas ainda se mantivessem fortes - inclusive, até tinha medo se não dava para ouvir!... Apesar de que, só pela proximidade dos corpos, não acreditava que realmente era necessário ouvir. Ah...