Pokémon Mythology RPG
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[Missão de Aprendiz 001] Um pé no presente, dois olhos no passado!

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Off :


Katakuri estava extremamente admirado com tudo o que via ali. O sitio de escavação da equipe da Gwen era bastante comprometida com o trabalho, e eles pareciam ser bastante eficientes. Os pokémon que ajudavam no trabalho, eram muito bem treinados para as atividades desempenhadas por eles, e além disso, pareciam ser bastante fortes. Tudo ali era incrível.

O jovem aspirante a aprendiz, aproveitava a oportunidade para poder registrar aqueles pokémon em sua Pokédex. Golurk era o primeiro, e chamava bastante a atenção de Katakuri. Mudsdale também deixava uma ótima impressão. Mas Excadrill também não deixou a desejar. Visenya ficou até com um pouco de ciúmes por causa dos elogios que seu treinador “babou” para os outros pokémon. - Na verdade os pokémon ajudam mais a manter a conservação dos túneis. Os túneis são escavados por nós humanos mesmo, já que precisa de um trabalho bastante cuidadoso e delicado. Mas Excadrill e Graveler são os salvadores para encontrar os lugares onde devemos cavar, e facilitam bastante o acesso. – Ralph comentava diante o questionamento de Katakuri.

Assim que chegavam na porta do túnel que seria explorado pelo novo estagiário, Ralph passava as instruções e aguardava enquanto Katakuri terminava de guardar seus pertences nos escaninhos. Além dos pertences, o jovem deixava os ovos que levava consigo, e deixava Kaldr responsável por cuidar deles. A Mightyena não se incomodava com a missão, e demonstrava bastante comprometimento. E assim que ele terminou de guardar tudo, confirmou mais uma vez tudo o que precisava fazer ali dentro, e depois entrou no túnel logo atrás de Ralph.

Kaldr uivou em despedida a seu treinador e suas companheiras. Os outro acenaram de volta e sumiram na escuridão.


x-x-x-x-x


O interior dos túneis era bastante escuro se comparado ao exterior das montanhas, mesmo com a iluminação que havia sido instalada nos caminhos principais. Ralph andava bastante rápido pelo solo desnivelado, e fazia algumas paradas para que Katakuri conseguisse acompanha-lo. Eles andavam cada vez mais para dentro da pedra da montanha, e aos poucos o caminho ia descendo em direção ao subterrâneo.

- Está tudo bem aí? – Ralph perguntou ao alcançarem uma bifurcação. - Se precisar, podemos descansar um pouco. Como é a sua primeira vez dentro dos túneis, pode ser um pouco sufocante. – Ele dizia como se entendesse bem o que era aquela sensação.


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- Está vendo aquele túnel à direita? – Ele apontou para um dos túneis da bifurcação. - Eu vou estar daquele lado. Você vai vasculhar as salas que tem seguindo o outro túnel, não tem como errar, é só seguir as luzes. Quer que eu te acompanhe até lá? Ou prefere ir sozinho?

O túnel da direita perdia a iluminação mais para o fundo, mas o que ele indicou para Katakuri, continuava iluminado por todo o trajeto que podia ser visto. Talvez Katakuri já pudesse ir sozinho a partir dali, mas se preferisse, Ralph ficaria feliz em acompanha-lo por mais alguns metro abaixo.

PROGRESSOS DA ROTA - Katakuri :

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Um pé no presente, dois olhos no passado!


Katakuri parecia surpreso com o comentário de Ralph, nunca iria imaginar que eram os humanos que escavavam tudo aquilo. O jovem achava um desperdício de potencial, principalmente como todo o aparato tecnológico que Hoen já possuía, além é claro, dos diversos pokemons que poderiam fazer aquele serviço, se bem instruídos.
 
Todavia, não iria questionar Ralph com seus pensamentos, afinal, o jovem não entendia nada daquilo e somente queria encontrar logo o objeto. Além disso, fazer seus comentários baseados em achismos e senso comum não iria agregar nada na relação, que Katakuri esperava manter amistosa, com seu “mestre” naquela aventura. Dependia dele para as instruções seguintes, logo, era melhor manter seus pensamentos para si.
 
Terminado os últimos detalhes para entrar, Katakuri ia com Ralph para o desconhecido, pelo menos para o treinador de dragões, túnel “desgastado”. O jovem esperava encontrar grandes coisas por lá ou pelo menos pokemons fortes que pudesse treinar ou capturar enquanto não encontrava a relíquia... entretanto, o que encontrava era um caminho íngreme e desnivelado, além de escuro, apesar de ser iluminado, que atrapalhava de sobremaneira o andar do jovem. Ralph, por outro lado, era acostumado, sempre estando na frente e até mesmo tendo que parar para esperar o treinador. Aquilo deixava Katakuri um pouco decepcionado e com certa raiva. Não gosta de ser um peso desnecessário para outros. Pelo menos Visenya e Maiev estavam gostando daquela “aventura”
 
Depois de caminharem um tempo, a dupla chegava até uma bifurcação onde Ralph desferia um golpe “humilhante”, na visão do treinador, perguntando se ele queria parar. O trajeto era difícil, mas nada que o treinador não conseguisse alcançar. Ralph parecia nem estar suando com aquilo tudo, já Katakuri, estava começando a ficar ofegante, aparentemente. Diante da pergunta, o futuro aprendiz tentava ser cordial – Não se preocupe, Ralph, o caminho é difícil, mas eu aguento tranquilo – terminava com um sorriso, para aparentar que estava tudo bem.
 
Com a negativa do treinador, Ralph não perdia tempo e logo explicava qual o caminho Katakuri teria que tomar. O de Ralph parecia mais difícil, visto que era porcamente iluminado, o do treinador de dragões se encaixava melhor para um “estagiário”. O mestre do garoto naquela aventura era solícito, se oferecendo para acompanhar o jovem no seu percurso, pelo menos em parte. A tendência de Katakuri seria negar, visto que já estava de saco cheio de ser um peso morto e queria caminhar em seu próprio ritmo, sem ter que despender demasiado esforço para não atrasar tanto Ralph.
 
Todavia, Katakuri também pensava que era melhor ter ajuda o máximo possível, visto que aquilo não era bem a especialidade do rapaz, muito pelo contrário, nunca tinha entrado numa caverna na vida. Ao sopesar as duas opções, prevaleceu a segunda! Se não for pedir muito, gostaria que me acompanhasse sim, tenho muito a aprender com você já que não sei nada de cavernas heehehehe. Durante o resto do trajeto você poderia ir me dando mais dicas sobre o local para eu não passar tanta vergonha como até agora, sendo um peso heheheh. – Instantes depois de terminar de falar, Visenya já ia voando, devagar, pelo corredor à esquerda, que Katakuri iria pegar

Valeu Ranzito!

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Apesar de Katakuri não concordar muito em desperdiçar a mão de obra dos pokémon, ele não pensava no outro lado. Todos aqueles túneis já estavam ali, não precisavam ser escavados novamente, bastando um simples e preciso trabalho manual por conta dos humanos para encontrar e analisar o que pudesse estar perdido por ali. Os pokémon, por menos que parecesse, ainda faziam a parte mais pesada quando precisavam e ainda eram uma parte muito importante do trabalho. Como Ralph tinha dito, encontrar os túneis subterrâneos e abrir passagens para os humanos, era um dos trabalhos dos pokémon.

Como Katakuri decidiu deixar seus pensamentos somente dentro de sua cabeça, ele apenas continuou seguindo seu guia. O jovem treinador ficava um pouco chateado em se tornar um estorvo para Ralph, que tinha que parar algumas vezes para espera-lo. Visenya parecia se sentir em casa estando ali, estar dentro de uma caverna dentro da terra era o que mais poderia agradar um pokémon das espécies dragão e terrestre, e ela era os dois. Maiev parecia bastante à vontade também, talvez por ter passado toda a sua vida, antes de se encontrar com Katakuri, em uma floresta escura e densa. Mas apesar disso, estava tudo indo muito bem, pelo menos até um certo momento.

Assim que chegou em uma bifurcação em que os dois caminhos estavam iluminados, Ralph fez mais uma parada e perguntou se Katakuri queria fazer uma pausa. A pergunta acertou Katakuri como uma facada bem dada no meio do peito, mas ele se manteve firme e apesar de perceber que talvez realmente precisasse de uma pausa, ele decidiu mostrar sua força e disse que estava bem. Ao ouvir a resposta de Katakuri, Ralph o apresentou os caminhos que cada um seguiria.

- Fico feliz em ouvir isso. – Disse Ralph ao ouvir o pedido de Katakuri para que o acompanhasse mais um pouco. - Confesso que quando te vi mais cedo, achei que seria um grande cabeça dura e orgulhoso. – Ele deu um sorriso orgulhoso. - Mas você está me surpreendendo, e vejo um grande potencial em você.

Depois de terminar de falar, Ralph se colocou a andar novamente. O túnel esquerdo não era muito diferente do que eles tinham usado para chegar até ali. Apesar disso, ele formava uma descida um pouco mais íngreme, e ficava ainda mais abafado do que o trajeto anterior. Isso era uma coisa esperada, já que quanto mais distante da entrada, menos oxigênio teria. O grupo precisou andar mais alguns minutos para dentro e para baixo. Ralph tentava manter um ritmo mais leve, principalmente por causa do terreno mais acidentado.

- Pronto! – Ele disse parando perto de uma entrada que parecia ter sido quebrada na parede de forma bastante rústica. - Daqui pra frente você pode ir sozinho. Não acho que precisará de muitas dicas. Você foi muito bem até aqui. O terreno ali dentro é mais arrumadinho e plano, não deve ter muito problema para caminhar. Agora mantenha sua lanterna ligada, e preste bastante atenção onde pisa. Não se preocupe, não tem nenhum pokémon por aí, você estará seguro. Mantenha a calma e tente respirar de vagar, isso ajuda bastante. Não precisa ter pressa para terminar. E se precisar de mim, você já sabe. – Ele disse mostrando novamente o botão no aparelho de comunicação. - Só para te lembrar, marque a as paredes assim. – Ralph se aproximou da entrada na parede e rabiscou uma seta para dentro. - Assim você saberá que só precisa seguir para o lado oposto para sair. Divirta-se! – Ele disse sorrindo a dando passagem para que Katakuri entrasse no buraco.

Do lado de dentro estava bastante escuro. Parecia que apenas os caminhos principais estavam iluminados, já que os túneis ainda não estavam abertos ao público. Isso poderia ser um problema para Katakuri, mas para Visenya, era como se ela estivesse em casa. Ela vibrava suas asas com euforia e avançava para a escuridão. Maiev não parecia incomodada com a escuridão, mas parecia sentir um pouco a falta do oxigênio.

PROGRESSOS DA ROTA - Katakuri :

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Um pé no presente, dois olhos no passado!


Durante o caminho, Katakuri não percebia direito por causa do calor e do terreno íngreme que tomavam praticamente toda sua atenção e o que sobrava, era pra acompanhar Ralph que era muito rápido. Assim, percebia o quanto Visenya gostava daquele lugar que era ideal para um dragão (uma caverna) e terrestre (... uma caverna com terra!). A sua companheira de todo o sempre estava muito animada com aquilo, afinal, não tinha as dificuldades de seu treinador, já que voava. Maiev também aproveitava o clima escuro e abafado, um pouco parecido com o local onde fora capturada. Enfim, enquanto os pokemons adoravam, o treinador se fudi@.
 
Ralph era sincero com o treinador após o pedido de ajuda do mesmo. O jovem treinador de dragões respondia de forma franca também – Eu sou um pouco cabeça dura mesmo e orgulhoso... mas estou melhorando ehehehe. Também sei a hora que devo ser humilde e aceitar ajuda de quem sabe mais do que.. afinal, um aprendiz é isto não? Eu não entendo nada disto aqui, já para você, parece uma segunda casa hehehehe, então vou tentar extrair o máximo de ajuda e informação que eu puder hehehehe.
 
Após o curto diálogo em que a dupla era sincera um com o outro, a aventura recomeçava... dessa vez o percurso conseguia ser pior que o anterior e ainda chegavam alguns “ajudantes”: o calor extremo, que fazia o treinador querer rasgar aquela roupa brega de Estagiário (mas não o fez visto que poderia se dar mal com Ralph) e o ar rarefeito, já que eles estavam cada vez mais dentro da caverna. Mentalmente, Katakuri xingava Carlos de todos os nomes impróprios que ele conhecia e até em outras línguas quando não sabia mais do que chamar ele! Estava furioso com o seu Mestre que o mandava para um túnel achar uma desgraça de um artefato... Para ser treinador de dragões eu vou precisar de artefato pra que? Mas que caralhos! – pensava o jovem, tentando parecer “feliz e contente” o máximo que podia para Ralph... apesar de querer esganar Carlos e ele estivesse ali na sua frente.
 
O jovem então começava a respirar mais devagar e pedia uma pausa para Ralph no meio do caminho. Katakuri não podia continuar com aqueles desejos da raiva em si, faria mal para ele e para seu entorno, isso ele sabia. O treinador de dragões se encostava numa pedra e respirava calmamente, instruindo Maiev a fazer mesmo, visto que ela também estava sentindo algumas dificuldades. Katakuri então, lembrou-se das palavras de sua avó, sempre que o via chorando e com raiva pelas coisas não terem dado certo.
 
A imagem dela indo até ele com um sorriso e emanando uma paz era nítida como se ela estivesse ali agora. O treinador inspirava e expirava, com as mãos entrelaçadas no peito. Sua avó o pedia para fechar os olhos e silenciar as vozes da fúria... mas o jovem não conseguia na hora e nem parecia conseguir agora. Então as palavras de sua segunda mãe continuavam – Você não deve ter de esquecê-las e sim fazer uma troca... pense nas coisas boas que pode advir dessa situação incômoda, ache formas de tirar proveito disto e não perder o controle. Um dragão tem que ser como uma rocha, ter o Coração de Pedra nos momentos de dor e raiva – o jovem ficava repetindo as palavras de sua avó na mente até conseguir extrair algo de bom.
 
Coisas boas... Coisas boas. Estou com meus pokemons aqui, o que me deixa feliz. Estou me esforçando para ser um grande mestre dos dragões, isso também me deixa contente – ao analisar as coisas boas que tinha, o treinador ia ficando mais calmo e raiva se dissipando. Por fim, havia encontrado um ponto positivo que não havia visto antes: Meteor Falls não devia ser muito diferente daquele lugar! Se estava disposto a ter um Bagon, teria que encara a cadeia de montanhas brancas... devia ver essa aventura aqui como um treino para quando fosse por lá!
 
Passados alguns minutos, Katakuri abria os olhos, agora com a felicidade sincera no olhar e com as forças revigoradas. Sua avó era a pessoa mais sábia que conhecia e Katakuri havia esquecido um dos principais ensinamentos dela, o Coração de Pedra... era por isso que ele nunca apanhava dos avós, eles sabiam manter a calma e educa-lo com diálogo e paciência, não com violência. O treinador não aprendera esse jeito de levar a vida com muita maestria... se tivesse lembrado antes, teria se poupado de um episódio em que perdera a calma durante sua jornada. Bom, antes tarde do que nunca. O treinador iria guardar esse ensinamento e tentar aprender com ele de agora em diante.
 
Pronto para continuar, Katakuri beijava fofamente seus pokemons e os incitava a continuar com força de vontade até achar o que queriam! O jovem avisava Ralph e então o grupo seguia viagem, agora com o treinador de dragões mais “leve” e com muito gás, pelo visto! O ambiente à sua volta também melhorava, criando um clima mais amistoso, apesar das adversidades... era isso que, no íntimo, o Coração de Pedra significava: Manter a calma e o bom ânimo, a despeito dos problemas!
 
Com o término daquele momento em que Katakuri retomava as rédeas de si mesmo, o grupo seguia viagem até chegar em uma outra entrada. Alí Ralpha se despedia do jovem, não sem antes reiterar as ações que ele deveria tomar para tudo ir bem. O rapaz refazia os passos de Ralpha, com ele lá para ver se estava tudo certo – Então... Lanterna  - o jovem ligava e desligava a lanterna para ver se estava tudo ok, deixando ligada ao final – Olhar por onde pisa... terreno melhor. Enfim uma boa notícia hehehe. Lembrar de marcar o caminho com o giz e manter a calma... tudo certo então. Obrigado por tudo, espero te ver em breve com um artefato bem maneiro!
 
Quando Ralph ia embora, Katakuri comentava com suas amigas – Bom, gente, uma notícia boa é que não precisaremos batalhar, então vai ser uma aventura de exploração! A má notícia também é esta heheheh, queria botar vocês em ação e sei que vocês também queriam hehehe. É a vida, nem sempre temos o que queremos! Na volta, talvez a gente possa enfrentar o Ralph, aí vai ser show de bola! Até lá, vamos em frente!
 
Assim, o trio adentrava o recinto escuro, com a lanterna ligada e sempre lembrando de fazer as marcações para não se perder. Por fim, Katakuri orientava Visenya, já que está voava, para ir um pouco na frente, mas devagar para não derrubar nada. Se tivesse algum obstáculo ou bifurcação, ele pararia e avisaria com seu cry, retornando para o treinador... além disso, iria levar sua colega Maiev nas costas, já que 4 olhos eram melhores que 2! Se não estivessem conseguindo ver nada indo na frente, era para a dupla retornar que eles iriam todos juntos mesmo.
 
Com as instruções dadas, era hora, de verdade, da aventura!


Valeu Ranzito!

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Off: :


- Isso aí! Já pensa como um verdadeiro aprendiz. – Ralph comentou logo depois de começar a andar.

Apesar de parecer tudo bem com o grupo, Katakuri estava surtando por dentro. Seus pensamentos estavam a mil, e aquilo acabava o deixando ainda pior com os efeitos que a vida subterrânea causavam nos seres humanos. Ele ainda não conseguia entender o que estava fazendo ali embaixo, não conseguia entender o motivo de ter que encontrar um artefato, ele não conseguia pensar em nada que aquilo poderia trazer de benéfico, e acabava amaldiçoando seu futuro mestre.

Porém, depois de passar metade do trajeto amaldiçoando todos os que o levaram até aquele local, direta ou indiretamente, Katakuri se lembrou dos ensinamentos de sua avó. Como sempre, a velha senhora tinha algumas palavra sabias para os momentos conturbados da vida de seu amado neto. Assim, o jovem conseguiu começar a pensar com mais clareza e começou a ver por trás dos objetivos daquela, até então, missão inútil.

Fazendo uma pausa por causa do efeitos colaterais ele refletia seus objetivos ali. Carlos era um mestre poderoso, e não apenas isso. Se Katakuri quisesse mesmo entender o que era ser um treinador de dragões, ele precisava pensar como um dragão, ou ainda melhor do que isso, deveria pensar como um humano que pensava como os dragões. Se pensasse um pouco, entenderia que estando ali, ele poderia se conectar ainda mais com seu pokémon dragões, era só olhar para Visenya, que parecia feliz como um Trubbish no lixo. Os humanos que viviam naqueles tuneis no passado, eram um exemplo de conexão com os dragões, viviam como eles, e caçavam como eles, e os artefatos que estavam enterrados ali poderiam contar um pouco de sua história para quem os encontrasse. E ainda tinham o ponto que o próprio jovem conseguiu entender sozinho, se ele quisesse encontrar outros pokémons dragões, ele precisaria se acostumar com aquele tipo de ambiente, ou ele se daria mal em sua busca.

Por fim, Katakuri começava a se animar novamente. E assim ele voltava a seguir pelos túneis em direção a seu destino, logo atrás de Ralph.

O restante do trajeto não pareceu mais tão problemático. Com uma respiração mais profunda e concentrada, ele conseguia começar a contornar os efeitos negativos. Andando com mais calma e atenção, acabou sofrendo menos com o trajeto em si. E então, finalmente chegavam ao local desejado.

Com mais uma passadas nas instruções, Ralph finalmente se despedia, não antes de dar um tapinha no ombro do “estagiário” e dizer: - Você vai se sair muito bem. Não se preocupe. – Depois ele seguia de volta pelo túnel que tinham vindo e acenava uma única vez. - Até! - E sumia rapidamente.

Como o guia deixando o grupo para trás, eles rapidamente seguem para o interior do local desconhecido.

x-x-x-x-x

Os primeiros passos de Katakuri ao passar pela entrada, foram bastante cuidadosos. Ele mandava Visenya e Maiev na frente para vasculharem o local com seus olhinhos que viam muito melhor que os dele no escuro. A dupla de pokémon partiu voando rapidamente em direção a escuridão e desapareceu. Katakuri olhava para baixo, guiando a luz da lanterna do capacete para o chão, assim não tinha problemas em descer um conjunto de degraus esculpidos nas pedras da montanha.

A princípio o local parecia apenas uma sala vazia, alguns metros quadrados esculpidos dentro da pedra. A lanterna iluminava quase tudo ao redor, e Katakuri conseguia ver que nas duas laterais próximas a parede quebrada por onde passou, havia duas passagens estreitas, e exatamente a sua frente um grande vazio escuro por onde Visenya e Maiev seguiam. As paredes laterais da sala estavam próximas, e era possível ver que nelas haviam alguns sulcos que poderiam ter sido feitos propositalmente para algum fim. As paredes laterais seguiam das passagens próximas da entrada, até mais ou menos uns três metros à frente, onde dava para ver que elas terminava sem se encontrar, deixando uma grande passagem à frente. Na sala em si, não tinha muitas coisas chamativas, apenas uma espécie de mesa de pedra bem na frente da entrada, bem abaixo dos degraus. Era como se ali fosse o saguão vazio de um hotel, ou algo parecido.

Alguns segundo depois, Visenya e Maiev voltavam até seu treinador, mas pareciam não ter boas notícias. A dupla parecia ter seguido apenas em frente, e voltava guinchando como se tentasse avisar Katakuri dos perigos à frente. Diante de tal aviso, o que Katakuri decidiria fazer? Qual caminho seguiria primeiro?

PROGRESSOS DA ROTA - Katakuri :




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Um pé no presente, dois olhos no passado!


Os primeiros passos rumo ao verdadeiro desafio não eram difíceis, primeiro pelo fato de o treinador estar mais habituado ao terreno íngreme da caverna, mesmo que agora estes fossem degraus. Segundo, a lanterna do capacete, que vinha no kit de estagiário, era muito boa, permitindo ver muita coisa de forma clara. Terceiro, seus pokemons estavam bem. Visenya era uma irmã superprotetora que cuidaria de Maiev com muita diligência e ânimo, assim Katakuri não teria nada com que se preocupar.
 
O local em que o treinador de dragões chegava parecia um grande salão desprovido de bens materiais com exceção de uma mesa de pedra. As duas paredes laterais seguiam seus caminhos por alguns metros na frente, dando em uma entrada frontal que, pelo visto, fora a escolhida por seus pokemons para seguirem, como os barulhos poderiam indicar.
 
Como não entendi nada daquilo, Katakuri parava para analisar bem o local, esperando a volta de suas amigas, com a incolumidade intacta, esperava ele. As paredes laterais possuíam sulcos estranhos que o treinador não sabia para que servia, então, ia dar uma olhada para aprender mais, utilizando, se precisasse, das ferramentas que lhe foram dadas. Depois, descobrindo coisas interessantes ou não, iria investigar mais.
 
Ao procurar mais informações, descobria duas passagens, uma à esquerda e outra à direita, mais estreitas que a frontal, aparentemente, mas que permitiam a passagem. As duas eram bem semelhantes, não dando dicas ao treinador sobre qual era a melhor. Enquanto Katakuri pensava, suas pokemons voltavam do caminho frontal. Pela cara delas, não tinha nada de muito agradável por lá – O que foi, garotas? Algo errado por lá ou somente um caminho sem saída? Se for realmente um percurso mais difícil, vamos tentar outros lugares primeiro antes de ter certeza que este é o ideal, afinal, estamos navegando em águas misteriosas aqui, onde não entendemos muito. A partir de agora, vamos ficar juntos, ok? Visenya, continue carregando sua irmã nas costas, ela está gostando muito hehehe – O treinador passava a mão na cabeça de Maiev de forma amável, enquanto a pokemon de grama expressava um semblante de felicidade radiante.
 
Temos aqui dois caminhos... mas antes, vou aproveitar que este local tem um banco diferenciado para me fazer dos conselhos de Ralph, ok? – o treinador deixava suas pokemons brevemente e ia até o banco, com o giz de marcação na mão. Todavia, primeiro iria investigar o móvel de pedra para ver se tinha alguma dica sobre qual caminho seguir. Independente disto, iria marcar o móvel com seu giz, para ele lembrar que aquele era o ponto de partida e não se perder.
 
Caso nem os sulcos, nem o móvel dessem algum indício, Katakuri iria seguir pelo lado esquerdo com as pokemons. Estas iriam na frente, um pouco, para filtrar possíveis dificuldades adiante. Caso os sulcos e/ou o móvel dessem algum indício sobre qual seria o melhor caminho, o treinador iria seguir o caminho indicado pelas pistas descobertas. Além disso, iria guardar as informações pertinentes que descobrisse explorando as duas opção (sulco e banco).

Valeu Ranzito!

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Off :


Depois de olhar toda a cena ao redor, Katakuri decidiu investigar um pouco os sulcos nas paredes. Ao se aproximar o suficiente, percebeu que eles não eram tão profundos. Era todos bastante parecidos, retos e pouco profundos, como arranhões feitos por garras. Provavelmente eram mesmo o que pareciam ser, mostrando que aquela civilização realmente tinha alguma ligação com pokémon dragão.


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Como ali não tinha nenhuma informação ou objeto muito relevantes, ele partiu para sua segunda opção. Ao lado da passagem que ele tinha usado para entrar ali, havia dois caminhos. Não era uma escolha muito fácil decidir para onde seguir, mas ele teria de fazê-lo. O lado bom é que não tinha tempo mínimo para o termino da missão, e ele poderia conseguir vasculhar todos os três caminhos. Nesse momento, a dupla de pokémon voltava de sua inspeção, e eles não pareciam nada satisfeitos. Maiev fez alguns gestos com suas mãozinhas, como se cavasse o chão. Ela não parecia ser muito boa em mimica, mas talvez Katakuri pudesse entender o que ela tentava dizer.

Uma coisa ele entendia, aquele caminho poderia não ser uma boa opção. Sendo assim, ele decidia vasculhar o móvel de pedra para ver se encontrava alguma informação de qual dos outros dois caminhos deveria seguir. Se aproximou do objeto e o analisou minuciosamente, dando duas voltas tateando ele todo e fazendo um pouco de força para tentar abri-lo de alguma forma. Também não tinha nada ali.

Não encontrando nada por ali, Katakuri decidia seguir pelo corredor da esquerda.  

O jovem mandou seus pokémon seguirem na frente novamente, para poderem o prevenir de algum perigo que pudessem encontrar ali embaixo. Assim que eles passaram pelo espaço escavado na pedra, Katakuri fez o mesmo. Por ser um jovem bastante corpulento por causa de seu físico musculoso, ele precisou passar um pouco de lado pela passagem mais estreita. Apesar disso, acabou não encontrando muitas dificuldades.

Assim que terminou o trajeto que parecia ter uns dois metros e meio, Katakuri estava em um novo ambiente. O espaço ali parecia um pouco maior que o anterior, e a primeira coisa que encontrava ali, era uma placa de pedra com algumas informações escritas. O único problema, era que as escritas estavam em uma língua muito antiga, a qual ele não fazia ideia de como ler. Logo à frente da placa de pedra havia um buraco. Maiev e Visenya estavam paradas próximas do buraco no chão, e a lagartixa de grama apontava para ele e fazia o mesmo movimento com as mãos, cavando e guinchando como se aquilo fosse perigoso.

Se Katakuri tentasse ver o fundo do buraco, ele perceberia que era profundo de mais para que conseguisse ver o fundo com aquela lanterna. A reação dos pokémon mostrava que seguindo o caminho frontal na outra sala, ele poderia encontrar outro buraco parecia com aquela. O buraco ocupava todo o centro da sala, e Katakuri precisaria andar ali com bastante cuidado.

Dos dois lados do buraco, havia algo que chamava atenção. Do lado direito uma abertura na parede, a olhando de onde Katakuri estava, parecia que tinha alguma coisa lá dentro. O lado esquerdo também tinha uma abertura na parede, mas esta era bastante diferente da primeira, parecendo ser uma janela que mostrava o que tinha do outro lado mas não era larga o suficiente para que alguém passasse. Katakuri também conseguia ver com a ajuda da luz da lanterna, que depois do buraco à sua frente, parecia haver mais buracos no chão da caverna.

PROGRESSOS DA ROTA - Katakuri :

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Off: Eitaaaaa, top. Até se eu fosse cego eu entenderia XDDDD.
Ps: coloquei vários "Se" e "Caso" pq tinha muita coisa condicional lá, espero que dê pra entender ^^




Um pé no presente, dois olhos no passado!


A primeira parte da aventura não havia dado em nada, infelizmente. A única coisa mais interessante eram os sulcos na parede que indicavam algo pareci com “cortes”, mostrando que algo grande e de garras afiadas habitava aquilo ali... seria um dragão? Era uma possibilidade, mas o treinador não entendia aquele local para dizer com precisão, teria que perguntar a Ralph quando terminasse (Se terminasse).
 
Fora os sulcos, nada ali era útil, nem mesmo o banco que o rapaz ficou certo tempo tentando ver se havia algo. A outra informação que Katakuri tomava nota era que o caminho à frente poderia ser “perigoso”, com Maiev fazendo um sinal com suas garras... mas o treinador não conseguia entender com precisão. Indo falar com a pokemon de grama, em cima de Visenya, Katakuri era calmo e carinhoso, passando a mão na cabeça dela – Ainda não consegui entender direito, amiguinha, mas eu vou tentar achar padrões em sua mímica, se eu conseguir hehehe e que bom que você tentou, uma hora a gente se entende, que nem eu me entendo com sua irmãzona, Visenya – finalizava fazendo um afago na dragoa também.
 
Optando pelo caminho à esquerda, Katakuri encontrava um novo salão, após atravessar o caminho razoavelmente estreito. O local era maior que a primeira sala e com novas possibilidades. Logo de cara uma placa de pedra chamava a atenção do rapaz de cabelos vinho. Parecia antiga e havia escritos de uma língua desconhecida pelo treinador de dragões. Primeiro, Katakuri iria averiguar a placa, ver se não tinha nada de mais nela, algum mecanismo, afins. Caso contrário, iria tentar anotar os escritos em algo, nem que tivesse que pegar o giz e escrever em seu corpo ou na roupa. Iria perguntar para Ralph depois... se tivesse a ver com dragões, Katakuri queria saber! Por fim, iria marcar a placa em um local que não tivesse escritos, com o giz, para identificar que já passara por lá.
 
Terminado com a rocha, o jovem iria voltar ao salão. Ao olhar tudo mais, via um enorme buraco aparentemente sem fundo, onde Maiev fazia o mesmo sinal de antes, como se fosse “cavar”. Então Katakuri conseguia entender, pelo menos ele acreditava nisso. No caminho comprido, da outra sala, havia um buraco grande nele, em que se poderia cair. O treinador ficava contente por se dar bem com sua pokemon, pegando as duas para um abraço em “família”!
 
Como o buraco era enorme, Katakuri se moveria com cautela redobrada... cair ali poderia ser o fim de sua breve jornada. Não era algo que ele queria, definitivamente, não. Assim, analisando uma vez mais aquele salão, percebia que haviam duas aberturas pelas paredes laterais que podiam levar a algo interessante. Primeiro iria do lado direito, onde a abertura era maior. Ao chegar perto, percebia que existia algo lá dentro. Como não era besta, iria usar seus pokemons, que voavam, para entrar lá primeiro para ver. Katakuri iria usar sua lanterna para ajuda-los a enxergar melhor. Caso Maiev e Visenya dissessem que era seguro, ele iria entrar, caso fosse algo que iria dar errado ou não tivesse nada lá, o jovem iria para a outra abertura. Se houvesse algo por ali, Katakuri iria entrar, mesmo que fosse perigoso (se assim o fosse, iria com cautela redobrada também) e ver o objeto, analisando da mesma forma que a placa com os escritos e ao final, marcar, caso fosse possível, o objeto, indicando que já esteve ali.
 
Terminado o lado direito, o treinador de dragões iria para o lado esquerdo, onde a passagem era mais estreita. Iria também analisar tudo por lá, da mesma forma que no direito, mandando a dupla de voadores na frente, ajudando-os coma lanterna. Se realmente não fosse possível passar, mas tivesse algo lá, iria pedir para a dupla pegar o objeto, se possível, caso contrário, teria que deixar la.
 
Finalmente, Katakuri iria ver que o caminho a sua frente, no salão, era cheio de buracos e provavelmente impossível de passar... todavia, se tivesse um caminho minimamente segura, o treinador iria tentar. Caso contrário iria voltar para o primeiro salão, quando tivesse terminado de fazer todo o possível por lá. Quando voltasse para o salão anterior, iria pegar o caminho da direita desta vez, explorando tudo o que poderia lá!

Valeu Ranzito!

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Off: :


A nova sala trazia algumas possibilidades a mais. A primeira coisa que o jovem estagiário dava atenção, era a placa que estava logo à frente da entrada. Ele observava os escritos e tentava ver se entendia alguma coisa, ou até mesmo se tinha algum mecanismo escondido na placa. No fim, era apenas uma placa mesmo, e ele acabava tentando procurando uma forma de copiar o texto da placa, mas era muita coisa para escrever até mesmo em seu corpo, e com o giz, não ia conseguir uma boa fixação na pele e ia acabar saindo tudo até sair da caverna. Sendo assim, a única coisa que fez, foi marcar a parte de cima da placa com o giz, indicando que já tinha estado ali.

A próxima coisa que recebeu a atenção do jovem, foi o grande buraco no centro da sala. Maiev repetiu sua mimica, e Katakuri finalmente entendia o que ela tinha tentado dizer anteriormente. Logo em seguida ele agradecia as duas, e as abraçava juntas.

Ao observar o restante da sala, ele acabou vendo o que tinha nas paredes laterais. Eram buracos, um diferente do outro. Depois de pensar um pouco sobre o assunto, Katakuri decidiu verificar primeiro o da direita. Mandando suas pokémon na frente para ver se era seguro.

Visenya rapidamente levantou voo e desapareceu para dentro da abertura da parede, com Maiev em suas costas. Depois de segundos que tinham entrado, Maiev aparecia com a cabeça na luz e chamava o treinador. Com bastante cautela e sempre olhando onde pisava, ele seguiu as duas e foi até o buraco. Lá encontrou uma pilha de ossos fossilizados, como se ali fosse a toca de alguma criatura, que ele provavelmente pensaria ser um dragão. Junto com os ossos, também havia alguns cacos de barros ou cerâmica, estavam tão sujos que não dava para ver direito.

Terminando de vasculhar aquele buraco, e vendo que os cacos encontrados ali poderiam não valer nada para sua missão, Katakuri seguiu para o outro lado da cratera no chão. Novamente ele mandava as duas na frente, e pousando na abertura da “janela”, Visenya parava e as duas ficavam um momento em silêncio. Ao se juntar a elas, a lanterna do capacete começou a iluminar o que tinha do outro lado. Como a luz não era muito potente, acabou não revelando muita coisa. Do outro lado tinha uma sala mais ou menos do mesmo tamanho da que eles estavam, mas sem nenhum buraco no chão. Além disso, parecia entrar uma leve corrente de ar vinda do outro lado, e um cheiro de terra molhada. Se Katakuri ficasse em silêncio, ele poderia ouvir um leve som de água corrente, que era o que chamava a atenção das duas.

De onde estava agora, conseguia uma visão melhor do fundo da sala onde estava, e podia ver que ao lado do buraco que lá havia, tinha uma passagem próxima à parede. Agora ele tinha que escolher o que faria. Como não parecia ter nenhum objeto ao alcance de sua visão do outro lado da parede, Katakuri poderia seguir para o fundo da sala, ou mandar as duas passarem pela janela e procurar por qualquer coisa que não estivesse no alcance de sua visão.

PROGRESSOS DA ROTA - Katakuri :




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OFF: Rapaz como sou tapado, essa dungeon ai ta mais complicada que batalha kkkkkkk. Espero fazer certo XD.




Um pé no presente, dois olhos no passado!



Katakuri bufava de decepção por não conseguir transcrever tudo. Era muita coisa e dentre os instrumentos do Estagiário, não havia um caderno com um objeto para escrever. Uma pena. Porém, o jovem não iria desistir! Procuraria ver se poderia anotar digitalmente na Pokedex ou tirar uma foto por meio dela ou algo do tipo. Caso não desse na Pokedex, iria tentar usar o Pokenav para gravar uma mensagem de voz ou tirar uma foto, se tivesse isso nas funções.
 
O próximo destino era a sala à direita. Depois do sinal positivo de suas companheiras, Katakuri adentrava o recinto, sempre com cautela. Lá encontrou uma pilha de ossos que provavelmente pertencera a algum pokemon e Katakuri ansiava por ter sido de um dragão. “Há quanto tempo este bicho morou aqui?”; “Qual motivo de ter ficado nesse lugar à espera da morte?”. Essas e muitas outras questões o treinador se perguntava, fascinado por aquilo que via, fato que empolgava também suas companheiras. Também haviam cacos de barro e cerâmica por lá, mas era inútil averiguar o que poderiam ser ou se tinha alguma imagem para mostrar, de um passado longínquo. Por fim, iria tentar tirar foto daqueles ossos e guardar de recordação. Seu avô, que fora curador do museu de Opelucid, provavelmente iria ficar animado em ver aquilo. Conseguindo ou não, iria sair dali.
 
Finalmente, mais uma vez saindo um tanto frustrado por não aprender realmente nada de novo, apenas informações em potencial, com a pedra escrita em outra língua, o jovem ia para a outra abertura lateral, a mais estreita em que ele dificilmente passaria. Este era mais interessante, conforme podia notar com a ajuda da lanterna e de suas pokemons. Apesar de aparentar não ter nada. Katakuri percebia que passava corrente de ar por lá! Um fato que ele achou deveras interessante. Não entendia muito de cavernas, mas sabia que para chegar ar ali, devia ter uma abertura para a superfície ou algo do tipo. Começava a se animar para entrar no local. Com a rajada de ar que passava por lá, Katakuri percebia um cheiro diferente no ar... como que de terra molhada!
 
A informação de que aquele lugar poderia conter uma saída para a superfície e também água corrente deixava o treinador ansioso para entrar! Com o silêncio que fazia, Katakuri pôde ouvir o barulho da água correndo! “UHULLL”, o treinador estava muito feliz com a descoberta... talvez tivesse um tino para ser explorador, poderia roubar o lugar de Ralph, pensava, sorrindo, o treinador.  Onde estava, perto da janela, podia ver que havia outra passagem para o local. Antes de ir por lá, Katakuri iria pedir para suas pokemons entrarem na sala voando, para ver o que a lanterna não conseguia. Caso não conseguissem ou não tivesse nada por lá, Katakuri mesmo assim continuaria tentado a entrar, indo pelo caminho novo que descobrira, perto da parede para ver no que ia dar. Sempre com  cautela para não cair no buraco

Valeu Ranzito!

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