Quando a pequena brincadeira foi retribuída com aquele comentário gentil, era inegável que havia sido uma surpresa - ainda que diminuta - para a ruiva. O olhar se desviou brevemente ao rapaz, e a única resposta à altura que encontrou para oferecer-lhe foi um sorriso tímido, até bobo, antes que o foco se voltasse aos monstros-espinho mais uma vez. Aliás, o fez quase na hora que Buddy criou coragem para aparentemente convidar Roselia para alguma coisa, e a maneira envergonhada que o gramíneo reagiu, escondendo parte do rosto com uma de suas flores e desviando o olhar, além das bochechas se avermelhando, a fez se questionar sobre o que seria, afinal.
Não teve muito tempo para pensar a respeito, porém, considerando que as mãos de Luch torneando sua cintura terminaram de roubar completamente sua atenção. Achou graça sobre o comentário dos pokémons (apesar de que teve alguma coisa naquela frase que a fazia achar que, hm, tinha algo errado?), mas foi a proximidade que fez seu coração bater mais forte, sensação intensificada quando sentiu seus dedos se apoiando no próprio queixo. Por indução, os orbes cinzentos se afundaram nos azuis do moreno: Embora, na verdade, não era como se fosse capaz de escapar do oceano de seu olhar. O beijo que se seguiu, então, foi mais que suficiente para fazê-la derreter, e as pálpebras caíram antes que sequer pudesse se dar conta do fato. Os dedos, suaves, se acomodaram no peito do rapaz, apertando com delicadeza o tecido de sua camisa - e o próprio suspiro acompanhou aquele que o tutor emitiu quando o breve contato se foi, deixando para si o desejo de que perdurasse um pouco mais.
As pálpebras se limitaram a apenas se entreabrir, observando-o pelo quase mínimo espaço entre elas - e os dedos se arriscaram em encontrar caminho até seu rosto, devagar, enquanto ouvia em silêncio suas palavras. Não o respondeu verbalmente de imediato, mas se permitiu acomodar a mão em sua bochecha, afagando o local com suavidade. O olhar passeou por sua expressão, e foram poucas as vezes que sentiu uma conexão daquele tipo (já teria tido alguma?) - que se entrelaçava até mesmo nos receios, infelizmente. ...Mas, em contrapartida, isso talvez não fosse justamente um indicativo de que eles não eram necessários - ou sequer válidos?
O indicador e o médio, suaves, se apoiaram sobre seus lábios, cortando-lhe a fala ao meio.
— ...Sabe... — Começou, o olhar atentamente demarcando cada linha de expressão em sua face. — Há muito tempo eu não me sentia tão em casa quanto como é, com você. — Murmurou. Devagar, liberou seus lábios, apenas para passear carícias leves na altura no maxilar. Recuperou uma de suas mãos entre a própria e, suave, a repousou contra o próprio peito - tal como o tutor, certa feita -, onde o coração batia forte, agitado. — ...Talvez a gente só precise de um pouco de tempo. — Comentou. Com a mesma ternura anterior, pousou um selinho em seus lábios, e se permitiu soltar daquele enlace, sem pressa alguma.
Finalmente, voltou a olhar para suas criaturinhas - e qual não foi sua surpresa ao se deparar com ambos os pokémons floridos juntos, dançando! Roselia tinha um ritmo mais contido, e o tempo todo olhava para os próprios pés, incerto se estava ou não fazendo um bom trabalho. Além disso, também se divertia nos breves momentos que olhava para Buddy, que bailava em seu peculiar jeito "tremulado". O sorriso bobo estava estampado no rosto do gramíneo, dividido entre a graça pelos movimentos únicos de Roserade e a admiração.
— ...Aw.... — Deixou escapar. Inevitavelmente, as palavras de Luch foram repassadas em sua mente, observando aquela cena. E tudo estaria normal, se não fosse o pequeno estalo que ecoou no pensamento - de repente, então, entendeu o que havia ocasionado a leve estranheza na vez anterior. O rosto até se iluminou no processo, como se tivesse feito... um décimo da descoberta do século, talvez, por aí.
O olhar, então, se voltou ao treinador, de cantinho.
— Só tem uma coisa, Luch. — Comentou, os dedos se remexendo com suavidade uns nos outros. — Não é "minha" Roselia... — Começou. Sabia que o rapaz podia levar pra um sentido totalmente diferente (e o pokémon não era, sei lá, emprestado), então, a mão se apoiou calmamente em seu ombro, e a moça ficou na ponta dos pés pra chegar mais próximo ao ouvido do tutor. — ...É "meu". — Concluiu, tranquila. Uma breve piscadela, e o deixou para digerir os fatos enquanto voltava ao treinamento de seus pokémons.
Primeiro, foi em direção aos psíquicos, que pareciam prontos para concluir seus movimentos, e os formatos que já eram capazes de moldar era um belíssimo sinal disso. Só precisava de mais um pouco de tempo, e aí acreditava que já poderia colocar seu pequeno Solosis para descansar - tanto das batalhas, quando dos treinamentos, o que já adiantaria bastante coisa para seu lado, aliás.
— Kal, Slow, só mais um pouco! Concentrem a energia nessa esfera e, então, liberem - deixem fluir e se espalhar. Não temos um alvo em específico agora, mas o importante é que o poder não se dissipe de imediato, ok? — Comandou.
— Vocês dois, já estão melhorando! — Comentou aos pesados monstrinhos, com um sorriso afável ao reparar no esforço do bebê. Era amável vê-lo tentando seguir com as ordens, e principalmente naqueles pulinhos... Embora, sabia, em breve eles seriam mais perigosos do que aparentavam agora. — Ariel, vamos seguir nessa linha: Tente bater no chão com um Waterfall, ok? Mas vamos tentar acumular um pouco mais de força. Munch, você não precisa ir se movendo a cada pulo, pode só se concentrar em saltar e cair no mesmo lugar. Acredito que possa ter o mesmo efeito. — Sugeriu.
Caminhou, então, até a quadrúpede venenosa. Ela não parecia ter feito muitos avanços, mas aquele momento inicial havia sido utilizado apenas para começar nesse campo, então não era como se fosse realmente problemático. Quem sabe se não poderiam dar um up repentino?
— Ryo, já dá pra sentir o veneno fluindo, certo? — Conferiu, observando a inicial por um momento. — Você precisa "liberar" isso pra conseguir deixar escorrer, ou lançar, pro adversário. Tente começar a expelir esse veneno pelo seu bulbo.
Por fim, se dirigiu para a dupla de dançarinos.
— Roselia, vamos interromper um pouco esse intervalo, tudo bem? — Chamou a atenção do espécime, que finalmente desviou o olhar de Roserade e baixou as mãos, com uma leve carinha entristecida. — Ah, não faça assim! Depois você e o Buddy podem curtir um tempo juntos, pode ser? Mas precisamos terminar isso aqui. — Retrucou a reação do animal, que suspirou e assentiu vagamente com a cabeça... Mas não sem antes se "despedir" de seu parceiro de dança com um leve afago das pétalas azuladas em sua bochecha, e um sorriso tímido. O fato fez a ruiva erguer levemente uma das sobrancelhas, com uma expressão divertida: Oras, o que é que tinha perdido durante as instruções para os outros, hein? — Podemos? — Perguntou, e o pokémon assentiu de maneira breve com um balanço de cabeça, outra vez. — Ok. Vamos passar para o Energy Ball, tudo certo? Bom trabalho com o Giga Drain, aliás! — Comentou, dando uma espiada no terreno. — Talvez você ainda consiga extrair algo do Grassy, eu acredito... Tente fundir a energia dele com a sua, e veja se consegue começar a moldar uma esfera com ela. — Pediu.
Por fim, uma checada na expressão do treinador. Ele já tinha "engolido" o pequeno fato sobre Buddy, aliás?
Não teve muito tempo para pensar a respeito, porém, considerando que as mãos de Luch torneando sua cintura terminaram de roubar completamente sua atenção. Achou graça sobre o comentário dos pokémons (apesar de que teve alguma coisa naquela frase que a fazia achar que, hm, tinha algo errado?), mas foi a proximidade que fez seu coração bater mais forte, sensação intensificada quando sentiu seus dedos se apoiando no próprio queixo. Por indução, os orbes cinzentos se afundaram nos azuis do moreno: Embora, na verdade, não era como se fosse capaz de escapar do oceano de seu olhar. O beijo que se seguiu, então, foi mais que suficiente para fazê-la derreter, e as pálpebras caíram antes que sequer pudesse se dar conta do fato. Os dedos, suaves, se acomodaram no peito do rapaz, apertando com delicadeza o tecido de sua camisa - e o próprio suspiro acompanhou aquele que o tutor emitiu quando o breve contato se foi, deixando para si o desejo de que perdurasse um pouco mais.
As pálpebras se limitaram a apenas se entreabrir, observando-o pelo quase mínimo espaço entre elas - e os dedos se arriscaram em encontrar caminho até seu rosto, devagar, enquanto ouvia em silêncio suas palavras. Não o respondeu verbalmente de imediato, mas se permitiu acomodar a mão em sua bochecha, afagando o local com suavidade. O olhar passeou por sua expressão, e foram poucas as vezes que sentiu uma conexão daquele tipo (já teria tido alguma?) - que se entrelaçava até mesmo nos receios, infelizmente. ...Mas, em contrapartida, isso talvez não fosse justamente um indicativo de que eles não eram necessários - ou sequer válidos?
O indicador e o médio, suaves, se apoiaram sobre seus lábios, cortando-lhe a fala ao meio.
— ...Sabe... — Começou, o olhar atentamente demarcando cada linha de expressão em sua face. — Há muito tempo eu não me sentia tão em casa quanto como é, com você. — Murmurou. Devagar, liberou seus lábios, apenas para passear carícias leves na altura no maxilar. Recuperou uma de suas mãos entre a própria e, suave, a repousou contra o próprio peito - tal como o tutor, certa feita -, onde o coração batia forte, agitado. — ...Talvez a gente só precise de um pouco de tempo. — Comentou. Com a mesma ternura anterior, pousou um selinho em seus lábios, e se permitiu soltar daquele enlace, sem pressa alguma.
Finalmente, voltou a olhar para suas criaturinhas - e qual não foi sua surpresa ao se deparar com ambos os pokémons floridos juntos, dançando! Roselia tinha um ritmo mais contido, e o tempo todo olhava para os próprios pés, incerto se estava ou não fazendo um bom trabalho. Além disso, também se divertia nos breves momentos que olhava para Buddy, que bailava em seu peculiar jeito "tremulado". O sorriso bobo estava estampado no rosto do gramíneo, dividido entre a graça pelos movimentos únicos de Roserade e a admiração.
— ...Aw.... — Deixou escapar. Inevitavelmente, as palavras de Luch foram repassadas em sua mente, observando aquela cena. E tudo estaria normal, se não fosse o pequeno estalo que ecoou no pensamento - de repente, então, entendeu o que havia ocasionado a leve estranheza na vez anterior. O rosto até se iluminou no processo, como se tivesse feito... um décimo da descoberta do século, talvez, por aí.
O olhar, então, se voltou ao treinador, de cantinho.
— Só tem uma coisa, Luch. — Comentou, os dedos se remexendo com suavidade uns nos outros. — Não é "minha" Roselia... — Começou. Sabia que o rapaz podia levar pra um sentido totalmente diferente (e o pokémon não era, sei lá, emprestado), então, a mão se apoiou calmamente em seu ombro, e a moça ficou na ponta dos pés pra chegar mais próximo ao ouvido do tutor. — ...É "meu". — Concluiu, tranquila. Uma breve piscadela, e o deixou para digerir os fatos enquanto voltava ao treinamento de seus pokémons.
Psychic
Primeiro, foi em direção aos psíquicos, que pareciam prontos para concluir seus movimentos, e os formatos que já eram capazes de moldar era um belíssimo sinal disso. Só precisava de mais um pouco de tempo, e aí acreditava que já poderia colocar seu pequeno Solosis para descansar - tanto das batalhas, quando dos treinamentos, o que já adiantaria bastante coisa para seu lado, aliás.
— Kal, Slow, só mais um pouco! Concentrem a energia nessa esfera e, então, liberem - deixem fluir e se espalhar. Não temos um alvo em específico agora, mas o importante é que o poder não se dissipe de imediato, ok? — Comandou.
Earthquake
— Vocês dois, já estão melhorando! — Comentou aos pesados monstrinhos, com um sorriso afável ao reparar no esforço do bebê. Era amável vê-lo tentando seguir com as ordens, e principalmente naqueles pulinhos... Embora, sabia, em breve eles seriam mais perigosos do que aparentavam agora. — Ariel, vamos seguir nessa linha: Tente bater no chão com um Waterfall, ok? Mas vamos tentar acumular um pouco mais de força. Munch, você não precisa ir se movendo a cada pulo, pode só se concentrar em saltar e cair no mesmo lugar. Acredito que possa ter o mesmo efeito. — Sugeriu.
Toxic + Energy Ball
Caminhou, então, até a quadrúpede venenosa. Ela não parecia ter feito muitos avanços, mas aquele momento inicial havia sido utilizado apenas para começar nesse campo, então não era como se fosse realmente problemático. Quem sabe se não poderiam dar um up repentino?
— Ryo, já dá pra sentir o veneno fluindo, certo? — Conferiu, observando a inicial por um momento. — Você precisa "liberar" isso pra conseguir deixar escorrer, ou lançar, pro adversário. Tente começar a expelir esse veneno pelo seu bulbo.
Por fim, se dirigiu para a dupla de dançarinos.
— Roselia, vamos interromper um pouco esse intervalo, tudo bem? — Chamou a atenção do espécime, que finalmente desviou o olhar de Roserade e baixou as mãos, com uma leve carinha entristecida. — Ah, não faça assim! Depois você e o Buddy podem curtir um tempo juntos, pode ser? Mas precisamos terminar isso aqui. — Retrucou a reação do animal, que suspirou e assentiu vagamente com a cabeça... Mas não sem antes se "despedir" de seu parceiro de dança com um leve afago das pétalas azuladas em sua bochecha, e um sorriso tímido. O fato fez a ruiva erguer levemente uma das sobrancelhas, com uma expressão divertida: Oras, o que é que tinha perdido durante as instruções para os outros, hein? — Podemos? — Perguntou, e o pokémon assentiu de maneira breve com um balanço de cabeça, outra vez. — Ok. Vamos passar para o Energy Ball, tudo certo? Bom trabalho com o Giga Drain, aliás! — Comentou, dando uma espiada no terreno. — Talvez você ainda consiga extrair algo do Grassy, eu acredito... Tente fundir a energia dele com a sua, e veja se consegue começar a moldar uma esfera com ela. — Pediu.
Por fim, uma checada na expressão do treinador. Ele já tinha "engolido" o pequeno fato sobre Buddy, aliás?