Pokémon Mythology RPG
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Desventuras #04 - A Grande Família

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4 participantes

descriptionDesventuras #04 - A Grande Família EmptyDesventuras #04 - A Grande Família

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Farei a campanha em dupla com o BigDaddy, vulgo Joe.
Caminho: Treinador
Pokémon: Aipom, Shroomish, Nuzleaf
Personagem: Agostinho Carrara
Fantasia: Agostinho



OFF :


Enfim chegava o momento do grande e esperado evento que se iniciava na cidade de Forina. O Teatro Continental já havia sido palco de diversos espetáculos, assim como eventos do mesmo tipo e porte, mas para os treinadores esta era a primeira vez que estavam se apresentando para o publico.
A dupla havia se conhecido a pouco tempo, porem já desenvolvia um enorme entrosamento. Decidindo o tema da respectiva apresentação de maneira rápida e sucinta, sem maiores problemas. Dominic interpretaria o famigerado Agostinho Carrara e Joe interpretaria o grande Tuco. Ambos personagens de uma serie antiga de televisão que contava a historia de uma típica família padrão da época, com diversas confusões.

Os garotos se encontravam no Centro Pokemon descansando do treino do dia anterior. O dia começava a raiar e Dominic acordava bem cedo, talvez por ansiedade ou era apenas insônia mesmo. Se olhava no espelho e via suas olheiras de sempre, bem protuberantes. O garoto ficava alguns bons segundos parado, se olhando no espelho. Parecia dormir em pé naquele breve momento  ate que subitamente andava e ia ate o banheiro fazer sua higiene matinal. Dominic demorava um pouco a despertar e enfim liberava Rockie no quarto, a macaquinha acordava totalmente elétrica. Ela disparava socos no ar como um “shadow boxing” e ficava pulando de um lado para o outro, além de socar e pular na cabeça do garoto. Enquanto tudo isso acontecia, Dominic lembrava que ainda não tinha um figurino adequado para o evento. Sem conhecer muito a cidade de Forina, decide então ligar para um afiliado da Família que residia no lugar.

- Alo. Serginho?.. É, sou eu... Eu sei que ta geral puto comigo, eu sei caralho, mas calma... Beleza, beleza, qualquer hora eu passo la em Petalburg e resolvo essas porra, mas se liga, eu preciso de uma roupa naipe Agostinho Carrara e um taxi, consegue essa porra pra mim?... KKKKKK Eu sei que não tem nada haver cara, só consegue me arrumar isso?... Já é, to no Centro Pokemon de Fornina, trás aqui o mais rápido possível. Valeu! – Enquanto a conversa fluía, Rockie continuava com a mesma rotina. Ate que Dominic se irritava e voltava a símia para a pokebola. – MAS QUE CARALHO, JÁ DE MANHA NESSA AGITAÇÃO! – O humor matinal do garoto não era dos melhores.

Alguns minutos depois uma sonora buzina era ouvida na porta do CP, um taxi amarelo para na porta e de dentro dele saía um enorme ser, por volta de 150kg. Ele vestia uma roupa toda preta contrastando com seu tom de pele bem branco e uma lisa careca. Após o homem sair do carro, suas suspenções voltavam à vida e o carro ate ganhava mais alguns centímetros de altura. O grande careca se aproximava da porta assustando alguns ali presente com sua presença ameaçadora. Dominic logo que ouvia a buzina, corria para fora e recepcionar o seu conhecido.

- Poooooorra Serginho, só tu mesmo cara! Na moral, trazer a roupa e o taxi roubado, ops.. Emprestado KK. Vai me ajudar pra caralho! - Dominic esfregava a mão na barriga protuberante do homem, que reclamava. – Ow ow. Na frente dos outros não chefe, vou perder o respeito. É só isso que precisa? Preciso seguir viagem, tem um carregamento me esperando. – HAHAHAH É só pra trazer sorte, não sabia dessa? Artistas sempre alisam uma bola antes de entrar no palco. Tem que voltar pra academia hien caralho, tu ta um saco de merda KK. Mas valeu mesmo, é só isso cara. Vai me ajudar bastante. Valeu Serginho! – Quando Dominic se despedia do capanga e voltava ao CP com um pacote embaixo dos braços, ouvia um barulho no porta malas do carro, mas deixava pra lá por conta da empolgação de vestir a roupa. O garoto zumbi se redirecionava ao vestiário mais próximo para vestir todo seu personagem.

Alguns minutos se passavam e o garoto saía do banheiro como se fosse outra pessoa. Trajando uma camisa listrada em tons de rosa e uma calça xadrez de tom marrom, além de um paletó branco. Para fechar, um sapato que estava maior que seu numero de cor beje e um exímio exemplar de Ray Ban estampado em seu rosto. Andando a passos largos e com uma confiança absurda de que estava plenamente estiloso, Dominic parava próximo a Joe e o chamava para irem ao Teatro já interpretando o personagem.


- E ai Tucão. To com uma oportunidade pra voce aqui hoje. Quente hien, o bagulho é QUENTE! Rinha de galo Pokemon, conhece? Vai rolar ali no Teatro hoje, bora? Tu casa 50 eu caso 20 porque já to te levando na boa. To com uma lista de quem vai ganhar, o Paulão me passou aqui, tudo palmeado pra gente só ganhar dinheiro.  Bora? Taxi já ta la fora.

O garoto zumbi tentava interpretar o personagem da maneira mais fiel possível e ia no trajeto ate o carro, mexendo com as pessoas e falando coisas aleatórios que o grande Agostinho Carrara falaria de praste.  Logo que chegava próximo ao carro, escuta mais uma vez um barulho no porta malas e ai la averiguar. Assim que abria a traseira do veículo se deparava com um individuo amarrado em suas mãos e pés e com um pano, também, amarrado em sua boca. Claramente era o dono do taxi que fora furtado pelo capanga da Familia Baresi.

- Caralho Seginho.. Caralho.. Tu me fodeu.. – Em um momento de surpresa, Dominic ate saía do personagem por alguns instantes enquanto tirava os óculos para confirmar o que estava vendo. Olhava para um lado e para o outro e via que ninguém havia notado nada. O garoto zumbi então bate e fecha o porta malas com o homem la dentro. – Bora Tuco! Ta demorando mermao!

Dominic corria para o banco do motorista e ligava o carro e ficava acelerando, além de ligar o som no ultimo volume para mascarar os possíveis sons do dono do veiculo. Ao olhar para o banco de tras, notava uma pequena caixa de isopor. O jovem mexia e abria a caixa, avistando algumas latas de um famoso suco da confusão. Don então, abrir uma lata e já começava a tomar alguns goles, deixando uma outra já aberta para seu parceiro Tuco que assim que entrasse no carro, partiriam à toca velocidade e alucinadamente para o Teatro Continental.

- ESTA FAMILIA É MUITO UNIDAAAA! E TAMBEM MUITO OURIÇADA!! PAM PAM PAM PAAAAAM! BRIGAM POR QUALQUER RAZAO! MAS ACABAM PEDINDO PERDAAOO! AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE – Tocava o tema da seria no radio enquanto ambos cantarolavam.


descriptionDesventuras #04 - A Grande Família EmptyRe: Desventuras #04 - A Grande Família

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FLASHBACK

No dia anterior, Joe tinha um dia muito agitado assim que chegava na cidade artística de Forina.

Tudo começava quando descobria sobre o evento "O País das Maravilhas", o jovem que sabia poucas informações a respeito da festividade e tudo que sabia era por causa de um panfleto que recebia em sua segunda aventura, na cidade de Oldale. Porém a informação que mais chamava atenção naquele pedaço de papel era que podia formar uma dupla, via naquilo com uma ótima oportunidade para construir uma amizade naquele mundo de jornadas e assim fez...

E qual seria o melhor local para conhecer alguns treinadores? O Centro Pokémon, principalmente na cidade sede do evento, aproveitando que Forina ficaria cheio de turistas.

Então seguia até o Centro Pokémon que estava um caos: pessoas de diversos locais diferentes da região, grande variedades de pokémons para todos os lados, filas enormes e falatório alto; nem o refeitório escapava, o mesmo já não tinha quase refeição nenhuma. Por sorte, Joe não precisava usufruir dos serviços do local e se dava o luxo de ficar esperando em um canto qualquer do estabelecimento, a procura de uma possível dupla. Não queria formar dupla com qualquer um, queria formar dupla com alguém com personalidade única, que toparia suas ideias malucas e pudessem se divertir, independente do resultado final.

Até que surgia um jovem nos seus critérios pré estabelecidos, se tratava de Dominic Baresi, mesmo com personalidades tão diferentes fizeram uma boa amizade logo de cara. Pura obra do destino. A recém dupla parava para pensar na apresentação no teatro e aproveitavam para se enfrentar em um embate amistoso, sem nenhuma rivalidade envolvida em nenhum momento. Sobrava tempo até para treinar um TM e conhecer outros treinadores novatos, no qual passavam por algumas resenhas e risadas. Inclusive, Yokosuka fora chamado para uma sociedade que condizia com o que achava justo, sempre buscando o bem e a justiça para todos em prol de uma melhora para o mundo.

Ao final do dia, ainda extasiado com os acontecimentos no Centro Pokémon, o rastafari aproveitava para caminhar pela a cidade. Sempre acompanhado de seu Gastly, buscavam algumas peças de roupas. Seria uma vestimenta bem básica para seu personagem, Tuco da "Grande Família", um cara no estereótipo perfeito de vagabundo, nada preocupado com a vida e com um jeito simples de levar a mesma. Parecendo até em certo ponto com a personalidade de Jou. Concluía as compras depois de uma caminhada desgastante, mas conseguia uma regata branca básica, chinelos novos, uma bermuda jeans e uma peruca com cabelos longos que iria precisar para esconder seus dreadlocks. Com sua "fantasia" pronta, voltava para sua hospedagem no Centro Pokémon, onde poderia finalmente descansar.

PRÓLOGO

O despertador tocava e assim permanecia tocando por alguns minutos... Joe acordava e ficava estático sentado na cama, sentia sua ansiedade aumentando cada vez mais devido que o dia especial chegava, iria participar de seu primeiro evento desde que iniciava sua jornada há poucas semanas atrás. Cada vez que pensava a respeito do assunto, sua cabeça se enchia de dúvidas de como seria o evento em si e como ele se sairia interpretando outra pessoa, pois não tinha nenhuma experiência no assunto e não tinha em mãos nenhum script a ser seguido, iria ter que acabar partindo para o improviso e confiando em sua memória das vezes que assistia seu personagem em cena na televisão.

Com as mãos trêmulas, desligava o despertador na mesinha ao lado da cabeceira da cama, aproveitava também para pegar um isqueiro e um baseado de cannabis, seria a hora de relaxar e esvaziar de vez os seus pensamentos. Colocava o cigarro na boca e acendia logo em seguida, dava uma tragada enchendo seus pulmões de fumaça e jogava a fumaça no ar, repetia o processo por mais uma vez mantendo a tradição canábica de fazer "um dois". Se levantava da cama e apagava o cigarro num cinzeiro de metal antigo, afinal queria evitar infortúnios de algum vizinho reclamar do odor e acima de tudo já tinha cumprido sua função deixando o rastafári bem mais calmo. Em passos lentos seguia até o banheiro de seu quarto.

Após um banho bem gelado e fazer outras higiênes pessoais, o treinador saia do banheiro vestindo apenas sua bermuda jeans e um chinelo parecido com havaianas brancas com tirinhas azul bebê, um clássico. No figurino ainda faltava a "cereja do bolo"; aproveitava que a regata estava esticada na cama, pegava em sua mochila uma caneta preta e começava a escrever "100% vagabundo" em letras garrafais e vestindo a camisa logo em seguida. Por ultimo, mas não menos importante era hora de vestir uma peruca de cabelos morenos e longos. Dedicava algumas horas para isso, tendo uma certa dificuldade para prender seus dreads e encaixar a peruca, mas com jeitinho tudo é possível, ainda mais num mundo de ficção.

Com tudo pronto, desde o figurino e até o psicológico, era hora de liberar seu fiel amigo, seu Gastly. Era pratica rotineira dá um bom dia para o mesmo e num dia tão importante não seria diferente. Após o feixo de luz desaparecer, surgia a figura do fantasma soltando um bocejo, assim o seu dono ele também não gostava de acordar pela manhã.

— Bom dia, amigão. Animado para hoje? — O fantasma respondia com um sorriso, sem dúvidas ele parecia bem mais tranquilo do que Joe. — Hora de se arrumar, pensou que eu ia me esquecer de você? — Pegava mais uma peruca naquele monte de saco de compras e colocava no Gastly, o mesmo também iria interpretar um personagem, mas só seria revelado mais pra frente.

TUCO SILVA

Por coincidência, assim que terminava de preparar tudo, uma buzina e uns xingamentos eram possíveis de se ouvir. Se tratava de seu parceiro que já estava na porta do centro pokémon tocando o terror, com um taxi, deixando seu personagem ainda mais caracterizado. Não era do feitio de Yokosuka deixar ninguém esperando e com isso retornava Gastly para pokebola, pegava sua mochila com todos os seus pertences e também não esquecia do baseado que estava no cinzeiro, no qual colocava no bolso da bermuda.

Logo saía de seu quarto e em alta velocidade saía correndo pelo corredor ao encontro de Dominic, que também já estava incorporado em seu personagem, inclusive falando como o próprio Agostinho Carrara. Ao ver aquela cena, o rastafari soltava uma gargalhada e resolvia entrar no clima interpretando seu personagem, Tuco Silva. O maior vagabundo de todas as séries televisivas.

— Ô, Agostinho! Que que você tá fazendo a essa hora? — Assim que perguntava, ficava sabendo de mais uma das enrascadas de Agostinho. — Você só pode tá de sacanagem com a minha cara. Rinha de galo? Esqueceu que o Popozão é veterinário, rapá? Se ele pega a gente lá, vai matar os dois. — Porém ao ouvir que estava tudo certo para ganhar muito dinheiro, o rapaz mudava rapidamente de idéia, ignorando totalmente os riscos. — Muito dinheiro, é? Tudo bem, vamos logo antes que o Popozão nos veja. — Deu um pequeno empurrão em seu parceiro e entrava no taxi, sentando no banco do carona. Já Dominic, dava uma volta no carro para entrar, aproveitava para abrir o porta mala e ver algo que Joe não conseguia identificar o que era. — Boooora, Agostinho — Gritou, apertando a buzina.  

O barulho fazia com que Dominic voltasse ao personagem, o mesmo saia em disparada para o banco do motorista e ligava o som no último volume. Pegava duas latinhas de cervejas no banco de trás e oferecia uma para Joe, que não bebia mas fingia por conta do personagem, inclusive realizando um brinde. Com a música tema de fundo, motores aquecidos e cerveja no corpo, Agostinho saía em uma velocidade absurda em direção do Teatro Continental.

— ESSA FAMÍLIA É MUITO UNIDAAAA... — Ambos se mostravam muito animados e ensaiados ao cantarem toda a letra da música. No final da cantoria, ouviam um grunhido no banco de trás e ao olharem, notavam a presença de Gastly que conseguia escapar da pokébola sem que os dois percebessem. O fantasma estava caracterizado com uma peruca parecida de outro personagem ilustre da série, Beiçola. — PUTA QUE PARIU, AGOSTINHO, OLHA O FANTASMA DA MÃE DO BEIÇOLA. — Beiçola e sua mãe eram interpretados pelo mesmo ator na série e por isso a confusão toda, ainda tinha o fato do pokémon ser um fantasma. Outro fator que influenciava era que o Joe se encontrava levemente chapado, não reconhecendo sua criaturinha no primeiro momento.

Por causa do medo que estavam sentindo e a alta velocidade que se encontravam, nossos atores chegavam ao teatro estacionando com um lindo cavalinho de pau que fazia um alto estrondoso e despertava atenção de todos ao redor. Ainda assustados saíram do carro correndo e entravam no teatro pela a primeira porta que viam, sem se importarem se estavam entrando pelo lado certo ou não. Logo atrás dos dois vinha levitando o Gastly e gargalhando por causa da hilária perfomance que acabava por ver, aquela dupla se mostravam uns exímios atores mesmo sem querer.

No meio da correria, Yokosuka acabava deixando cair o baseado de seu bolso no chão do carro. Imagina o que aconteceria se alguém revistasse o carro: um cara no porta malas, drogas ilícitas e bebidas alcóolicas. Os ingredientes perfeitos para dá merda.

As peripécias dessa turminha do barulho só estavam começando...

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E quem diria que um dia a Grande Família iria invadir esse singelo fórum de Pokémon, ao meu ver como comandante desta eximia rota isto seria impossível, porém, duas figuras bem aleatórias de que fugiam MUITO do clichê resolviam se aventurar nas festividades daquele evento de forma totalmente inovadora. De um lado um maconheiro, good vibes que não tinha problemas com nada e nem ninguém, vivia se metendo em confusão e procurando calmaria em meio a tudo isso. Do outro um rapaz totalmente descontrolado, as vezes agia como um zumbi sem motivações atrás apenas de carne- entendam como quiser- e em outras parecia tão animado a ponta de arrumar um modo de ter seu próprio taxi para entrar em um personagem.

Felizmente essas duas peças tão diferentes pareciam se complementar, como Vodka e a ressaca de um Domingo de manhã. Ansiosos, partiram até um dos famosos teatros da cidade de Forina, que, por sorte - ou será que Dominic agia dava um jeitinho em seu bel favor mais uma vez? - era o ambiente perfeito para protagonizarem uma peça. O palco era extenso, dando a possibilidade dos rapazes agirem como bem entendessem, porém, como dizia tio Ben, "com grandes poderes vem grandes responsabilidades" o teatro estava lotado e todos estavam ansiosos para ver como iriam criar uma peça de Alice no país das maravilhas baseado nas magnificas obras televisivas.

Assim que chegaram nos bastidores, os rapazes foram recepcionados pelo diretor da peça, que os fitou de cima abaixo e com desdem falava: - Da pro gasto, agora vamos revisar os papéis. - Dizia olhando para o texto que possuía em mãos e num subito ataque de pelancas gritava. - CADÊ O TAXI PORRA!

Desesperados a produção começava a ajeitar a primeira cena que se passaria no famoso taxi de Agostinho Carrara e finalizado a montagem do primeiro ato a dupla observava com cuidado, era tudo muito real a ponto de conseguirem colocar um veículo em cima do piso amadeirado e ainda por cima, vários Woobats rodavam com câmeras para captar a cena e mostra-la de todos os ângulos para o teatro.

- Como já devem saber, nesta primeira cena Agostinho irá levar Tuco para realizar um trabalho e, dentro do táxi, serão surpreendidos pelo Alolan Meowth do outro lado da rua que estará carregando uma grande quantidade de dinheiro, vocês vão sair do táxi e correr atrás dele e irão cair em um buraco e uma boca de fumo qualquer... ai que começamos a história de verdade!. - Dizendo isso fitou a dupla por alguns instantes. - ANDA, NÃO TENHO O DIA TODO CARALHA! SE MEXAM!

Como a dupla iria reagir aquilo?



Progresso: THVeiudo :


Progresso: BigDaddy :

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A confusão já começava cedo, após Joe e Dominic tomarem um susto confundindo Gastly com fantasma da Mãe do Beiçola, saíam em disparada para uma das portas daquele teatro, sem se importarem se estavam realmente entrando pela porta destinada para os atores.

Por sorte, a dupla conseguia escolher a porta correta e davam de cara com toda correria de um bastidor: alguns atores se arrumando e outros atores decorando os textos de última hora, os funcionários na correria para preparar todos os equipamentos para ficar tudo perfeito, pokémons voando com câmeras e filmando todo o espetáculo em ângulos diferentes.

Sem dúvidas, Joe ficava fascinado com tudo que estava vendo no seu raio de visão. Toda aquela decoração rústica e o tamanho do teatro, principalmente o seu palco extenso. Ainda tinha o fator de está levemente chapado, conseguia ver as cores das iluminações mais intensas, ignorando a todos ao se redor por algum tempo. Porém o seu momento único era interrompido com um dos três sinais padrão de um teatro, no qual era usado para atrair a atenção do público anunciando a eminência do levantamento da cortina para início do espetáculo. Aquele sinal mexia de uma maneira com a platéia, que soltavam alguns gritinhos e pelo visto o teatro estava lotado, com todos ansiosos para ver a peça que fugia dos padrões da "Alice no País das Maravilhas".

— Caralho, Agostinho. Esse esquema que você conseguiu me surpreendeu. — Seguia interpretando o Tuco. Nesse exato momento, acontecia algo que fazia o jovem sair do personagem: percebia seu Gastly voando e gargalhando atrás dos dois. — Gastly! Como você escapou da pokébola? — Perguntou com um tom de voz mais sério e retirando a peruca que estava no fantasma, para não acontecer mais nenhuma confusão daqui pra frente. Então a conversa era interrompida pelo diretor da peça, que fitava a dupla de cima para baixo e falava com desdém que os dois "davam para o gasto".

— Depois a gente se fala, Gastly. Não faça mais isso. — Sussurrou, retornando seu fantasminha para a pokébola temendo levar alguma bronca daquele diretor mal encarado.

Joe continuava estático em seu lugar, aguardando novas ordens e estava com um sorriso sem graça no rosto, a forma que encontrou para agradecer aquele "elogio" do homem que era responsável por supervisionar e dirigir a montagem daquele show. Mesmo com suas atitudes grosseiras, o diretor estava indo muito bem, diga-se de passagem. Sem mais delongas, ele dava mais um grito e botava as coisas em ordem, aos xingamentos exigindo um taxi. O desespero daquela produção era nítido, corriam de um lado pro outro para conseguir o veículo em questão e como um passe de mágica, conseguiam colocar o veículo em cima do piso amadeirado. Uma produção profissional era outra coisa.

Então o segundo sinal era acionado. Com tudo pronto o rabugento dava novas ordens, repassando o script inicial da peça. Se passaria dentro do taxi e que teria um Alolan Meowth com uma quantidade de dinheiro, um script bem diferente que poderia ser divertido e único. O rastafari ao ouvir aquele script inicial se enchia de confiança, em sua cabeça pensava que teria que improvisar toda a peça e tinha dúvidas se poderia se sair tão bem assim. Com seu semblante sempre tranquilo e em passos longos, começava a caminhar em direção do carro em questão, onde entrava no banco do carona e esperava juntamente do seu comparsa o terceiro e derradeiro sinal que dava início ao espetáculo.

— Boa sorte, Dom. Vamos esculachar. — Saiu do seu personagem pela ultima vez, dando um toquinho de punhos fechados no seu parceiro.

O terceiro e ultimo sinal era acionado, este na medida que tocava as cortinas do teatro começavam a subir. Agora não tinha mais volta, a dupla só tinha que focar em oferecer o melhor show que aquele lotado teatro poderia presenciar. Yokosuka sentia um frio em sua barriga a medida os aplausos do público ficavam mais intensos, nunca tinha passado por algo do tipo e aquela adrenalina toda era o bastante para passar momentaneamente os efeitos da cannabis que estava em seu corpo e mente. O famoso "roubo de brisa".

Ao verem um sinal positivo do diretor, Dominic dava partida no carro e a platéia se calava, prestando atenção aos mínimos detalhes nos atores no palco. O jovem zumbi começava a simular uma corrida, e é claro, sempre tomando cuidado para não chegar no final do palco e causar um acidente. Papo vai e papo vem, até que chegava o momento chave da cena...

— Ô Agostinho, estamos andando... andando... e nada. Dá pra falar pra que tipo de trabalho tá me levando? Hoje é meu aniversário de namoro com a Gina, ela vai me matar se eu não chegar em casa até de noite. — Parou de falar quando viu a figura de um felino segurando uma quantia de dinheiro. — Pera aí... Aquele não é o Mario? O gato do Beiçola? — Respirou fundo e olhou novamente para aquele Alolan Meowth. — É sim, para o carro, Agostinho. PARA O CARRO! ELE TÁ COM DINHEIRO. — Era só falar a palavra-chave "dinheiro" que fazia o rapaz parar o táxi com uma freada brusca. O barulho fazia com que o gato saísse em disparada para dentro de um beco. — Bora, Agostinho. Corre! MÁRIO, PARA! — Gritou correndo atrás do pokémon. Quando a dupla estava chegando próximo daquele felino, ele entrava em um buraco e sem pensar duas vezes a dupla também adentrava naquele local.

— QUE PORRA É ESSA, AGOSTINHOOOOOO? — Enquanto caía num buraco fundo, gritou e ouvia novamente seu grito, por causa do eco causado.



Última edição por BigDaddy em Ter Ago 27 2019, 11:08, editado 1 vez(es)

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Ainda no percurso ate o Teatro, após algumas latas de uma bebida indevida para quem estava na direção, durante a cantoria Dominic olha no retrovisor e toma um tremendo susto. Joe contribuía também pelo seu sonoro grito no mesmo instante.

- MAS QUE PORRA! MAE DO BEIÇOLA! – Era nada mais nada menos do que o fantasminha vestindo uma peruca toda pomposa e prepagando uma peça na dupla. Dominic, com o susto, mexe demais o volante e o veiculo quase capota pela manobra de risco. – PORRA BANGUELAO, TU TA DE ZOAÇAO NE FI. HAHHAHA – O garoto recobrava a direção do automóvel e ficava imaginando como estaria o homem do porta malas.

Logo que chegavam ao Teatro Continental, notavam que o lugar estava demasiadamente cheio. Alem dos participantes, havia uma enorme plateia que ainda nem tinha conseguido entrar no recinto. Dominic e Joe passam despercebidos, pois seus trajes eram comuns demais para serem confundidos como atores do espetáculo. Arriscando a entrada numa porta em questão, a dupla consegue achar o lugar que deveriam estar e já davam de cara com o agitado diretor. O homem os analisava de cima a baixo, fazia um comentário um pouco pejorativo e já começava aos berros perguntando sobre o automóvel. O jovem Don tirava seus óculos escuros e guardava no bolso da camisa, fazendo o movimento bem vagarosamente enquanto dava uma leve “bufada” demonstrando sua insatisfação. O diretor passa o script aos garotos, o que era a única atitude louvável do homem. Era uma boa historia introdutória, mas a atitude desprezível  continuava após o repetido irritante grito ao final da explicação.

- Calma la, seu diretor. Da pro gasto? Gritando desse jeito? Você só pode estar de brincadeira comigo. Nos somos as estrelas. Quem tem que pensar em carro aqui antes de tudo é o senhor! Eu sou ator, vim aqui pra atuar. Essa porra de carro é com contrarregra mermao. E mesmo assim não é pra gritar com os caras. Eu vou entrar no palco agora, com carro ou sem carro. Bora Tuco. – Dominic dava um tapa no braço do seu parceiro e seguia entrando no palco. – Deixa esse esse troxa pra la, boca de merda porra. Fica pipipipipip popopopo, toma no cu. Vo tirar o taxi da onde? Do meu rabo? Do teu? Não ne caralho. – Dominic já estava no palco completamente escuro e ainda reclamando, o que talvez pudesse ate ser escutado pela plateia. – Quando acabar essa porra vo dar uns tapa nesse cara. Me da umzin aí, tenho que da uma acalmada. – Dominic puxava um baseado do bolso de Tuco, acendia e dava uma forte tragada, depois disso apagava no tablado sagrado do teatro e bicava o resto do baseado apagado na direção do diretor. – Sou de Alcântara, rapa. Nasci pra brilhar porra. – Dominic apontava para si mesmo, em seguida apontava para o chão e após isso fazia um sinal como quem estava pedindo calma. Os três gestos traduziam o famoso “ Calma, quem esta aqui, sou eu.”

Os esporros e a gritaria não eram para a dupla, mas o jovem Baresi se confundia (ou assumia para si de proposito) toda aquela reclamação e já causava um alvoroço antes de começar o espetáculo. Apos os primeiros sinais, Dominic percebia que ainda na escuridão a equipe de contrarregras conseguia por o taxi da dupla no tablado do Teatro. Era um exímio trabalho de força e coordenação que apenas os integrantes da coxia sabiam o que era.

- Caralho rapazes, vocês merecem um aumento. Puta que pariu! – Dominic ficava impressionado e sussurrava para a equipe do Teatro enquanto entrava no carro.

Enfim o ultimo sinal tocava e as cortinas se abriam. Agora era a hora de verdade e Dominic parecia extasiado. Como se estivesse anestesiado, talvez fossem o efeito de bebidas alcoólicas com a forte tragada na cannabis que havia dando segundos atrás. Seu rosto estava leve e livre de quaisquer preocupações com relação a forma que interpretaria o personagem e com o andamento da peça, era uma confiança anormal para um principiante. As luzes acendiam o Dominic já ligava o carro cantando o pneu, acelerando bem forte para causar um  rebuliço no teatro. A plateia aplaudia e a peça começava. Dominic e Joe, ou agora, Agostinho e Tuco, estavam simulando o trajeto de carro ate o trabalho do jovem usuário.

- Que mané Gina cara. Amor é igual papel higiênico cara, diminui a cada cagada. E tu já fez muita cagada. To te levando num negocio serio aqui, respeita. Quando tu chegar em casa, pode ser a hora que for, leva uma florzinha. Fala umas coisas bonitas.. da uma namorada.. Porran, fica tudo certo, Tucão. - Durante o trajeto entrava mais um elemento da peça em cena. Era um Alolan Meowth correndo com uma grande quantidade de dinheiro. – Caralhooo.. O Mario? Do Beiçola? – O garoto já parava o carro com uma forte puxava no freio de mão. – O Beiçola ta só assombrando a gente hoje, vamo pega esse fio da puta! OW SEU VERME! – Saía do carro as pressas correndo atrás do gato junto com seu parceiro. O felino pulava em um buraco escuro e ambos personagens sedentos pelo dinheiro, não pensavam duas vezes e pulavam também na escuridão.

- Olha a merda que a gente se meteu por causa do Beiçola. Puta que pariu, não to enxergando nada! - O garoto tentava apalpar o chão e sua laterais numa tentava de se localizar apos o mergulho no buraco negro.



descriptionDesventuras #04 - A Grande Família EmptyRe: Desventuras #04 - A Grande Família

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Don não era umas das pessoas mais calmas daquele recinto e batia de frente com o diretor da peça que ficava chocado com a petulância do rapaz, mas aquilo apenas o fazia conquistar respeito daquele homem, mesmo que de uma maneira totalmente fora da casinha. Falando em casinha e conectando diretamente com o buraco que a dupla entrava após terem confundido o gato do Beiçola com aquele Meowth endinheirado a dupla era surpreendida mais uma vez com a produção.

As cortinas eram fechadas por alguns segundos e o ambiente mudava completamente, atrás da dupla um telão descia do teto projetando imagens de móveis gigantes, táxis, dinheiro, mulheres gostosas e todo tipo de coisa que pudesse atiçar a imaginação daquela dupla que estava bem HIgh por assim dizer. O show de cores também era de enlouquecer, a tela mudava constantemente de tons partindo do azul e indo até cores neon como amarelo e rosa e formando ondulações que se moviam de forma descompassada.

Outra coisa que levava a dupla a ter uma verdadeira brisa eram os Pokémon psíquicos que levitavam os dois os fazendo ter a incrível sensação de que estavam realmente caindo em um buraco sem fim, o que eu particularmente acho muito fácil ambos terem confundido estar realmente acontecendo devido ao estado que cada um estava. Neste processo uma bituca do baseado que Jou possuía acabava caindo, sendo retirado dos olhos do público rapidamente para que não houvesse problemas com eventuais autoridades ali e o ilícito agora estava na posse do diretor, que até arriscava dar umas tragadas para aumentar sua criatividade.

Aquela cena logo foi encerrada, os Pokémon psíquicos resolveram aquele problema liberando a dupla de uma só vez contra o chão. Um pouco atordoados pelo impacto que fora bem real para uma peça de teatro os rapazes tiveram que observar o que era aquilo, descobrindo por bem que se tratava de uma sala com móveis de todos os tamanhos e a única saída dali se encontrava em uma portinha que tinha o tamanho de um palmo de mão. Procurando por algo, em cima da mesa a dupla encontrou duas coisas distintas que poderiam, seguindo a história original, ser a chave para saírem daquele hospício.

Em um dos potes haviam várias pílulas azuladas e escrito em letra de forma e bem grande comparado a embalagem a seguinte mensagem " Me coma e te faço crescer e ter disposição por algumas horas" e, do lado, posicionado especialmente alguns centimetros atrás das pílulas havia um chã de aspecto marrom pouco convidativo com a seguinte mensagem " Ayahuasca: me tome e te faço  transcender".

Ainda não acabando com as surpresas, o gatinho do dinheiro aparecia mais uma vez, só que, desta vez, possuindo tamanho diminuto e conseguindo passar pela portinha, mas não sem antes deixar cair algumas notas - também diminutas - no chão. Como eles fariam para sair dali? E como reagiriam a toda aquela confusão? Teria a dupla de pilantras coragem para encarar aquilo?


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Após passarem pelo breu completo daquele buraco, a dupla era controlada por pokemons psíquicos, que utilizando de suas habilidades, pairavam os garotos no ar e os controlavam livremente. Não se sabe se era um puro talento inerente à dramaturgia, ou se a dupla estava sob os efeitos dos alucinógenos usados, mas a sensação que tinham era realmente de queda. A dupla dava gritos/xingamentos e terror enquanto sentiam estar em uma queda de looping, onde não havia fim.

- QUE NEGOCIO É ESSE TUCO?! É COISA DE DROGA, É COISA TUA MOLEQUE! NENÉ VAI FICAR SABENDO DISSO!

As cortinas se fechavam e abriam com o novo painel de cenário proposto. Os garotos eram liberados pelos psíquicos, caindo ao chão com força. Levantando vagarosamente, Dominic estica seu corpo, em especial suas costas como um verdadeiro senhor de idade. Ao analisar o novo cenário, se deparava com uma sala bem incomum. Era um luxuosa ambiente com moveis antigos, de madeira de diferentes tamanhos. Apenas uma porta minúscula parecia ser saída daquele lugar, assim como escaparam da cena passada pelo buraco negro. A porta tinha o tamanho de um palmo de mao e Dominic, duvidando do que estava vendo, ia ate lá ver se aquilo era real.

- Aí Tucão, eu não passo por aqui não. Esse negocio ta estranho.. ta me parecendo uma coisa que já vi na internet.. Essa porra é Glory Hole, Tucão! Se afasta disso aí rapa, quando voce menos imaginar, tu vai ver o que vai sair daí!

O garoto ia andando pelo palco se indagando como se procurasse algo. Assim, dava de cara com uma mesa onde continha uma embalagem com pílulas e um chá. Ambos detinham uma descrição bem tendenciosa e Dominic, vulgo “ Agostinho ”, fica atraído pelas pílulas. Parecia já conhecer o fármaco semelhante em questão e já pega uma das pílulas tomando-a.

- HEHEHEHHE. Rapaz, se tu tava com medo da Gina ficar chateada. Toma uma porra dessa aqui KKKKK. Vou chegar em casa hoje e não vou ter pena. Bebel que me segure! – O garoto olhava para o chá e não gostava muito de sua aparência, deixando-o de lado. – Toma aí Tuco, isso ae ta com cara de chá de picão. Não é muito a minha não, tu vai? – Dominic empurrava o chá para seu parceiro.

E quando menos esperavam, aparecia o Alola Meowth novamente dentro da sala em que estavam. O gatinho estava bem pequeno desta vez, quase indetectável, e conseguia passar pela minúscula porta da sala. No trajeto, deixava cair algumas folhas de papel no chão bem minúsculas que mal eram notadas, pareciam como migalhas de farelo de pão.  Dominic havia tomado o medicamento e ate então, não havia sentido nenhum dos efeitos.

- Mas que merda, cade o crescimento, rapa? Vamo mermao! – Dominic resmungava sozinho para baixo, como se estivesse falando com alguém intimo. – Essa porra é tudo culpa daquele baseado, Tuco. Olha no que a gente se meteu. To vendo gato entrando em buraco, gato anão passando pela portinha, que porra é essa mermao?!

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off :




Enquanto se jogavam naquele buraco desconhecido, a dupla se encontrava em desespero caindo em um looping que trazia uma ideia de um buraco profundo. Joe não tinha percebido que tudo fazia parte da peça e que não era uma queda de verdade, porém no desespero do momento, começava a passar na sua mente flashbacks da sua vida achando que aquilo era seu fim.

Logo as cortinas do espetáculo se fechavam e aquela queda se encerrava. O rastafari ia de cara no chão e com o impacto sentia algumas dores pelo corpo, mas nada tão sério. Ao perceber que se tratava efeito de alguns pokémons psíquicos, soltava vários tipos de xingamento em seu pensamento. Se levantava, tirava a poeira do corpo e se esticava, ficava olhando para todos os lados em buscar de alguma informação da onde poderiam está e só tinha móveis variados e uma portinha minúscula, além de algumas coisinhas diferencias em cima da mesa. Já Dominic ia até a portinha para verificar do que se tratava.

— Glory... O QUÊ? — Se espantou e se distanciou da porta, temendo por infortúnios. — Ô Agostinho, tem umas paradas aqui na mesa, se liga. — Seu parceiro ia até mesinha e escolhia as famigeradas pílulas azuis. — Ihhh ala, qual foi, Agostinho? Não tá dando mais no coro, coitada da Bebel. Eu não preciso disso não, rapá.

Após zoar seu parceiro, Joe pegava o chá e tomava um gole para saber do que se tratava, seus efeitos e tudo mais. Do nada, aparecia o gato de antes passando pela a portinha, só que dessa vez o felino estava em um tamanho minúsculo. Por conta do chá tomado, o jovem tomava um susto com o Alolan Meowth e ficava achando que era efeito psicótico da bebida desconhecida.

— Caralho... Esse chá é do bom, acabei de ver o Mário em versão mini. — Começou a rir descontroladamente. Dominic não sentia nenhum efeito aparente das suas pílulas e ficou discutindo com sua própria genitália. — Esquece, Agostinho. Esse defunto não tem mais jeito, só chamando o rabecão. Não culpe o baseado, não.

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off escreveu:
Desculpem a demora, tive uns probleminhas com o pc... provavelmente terei problemas essa semana tbm, mas prometo não demorar tanto!





A dupla parecia estar se divertindo bastante naquela aventura totalmente estranha, o que por consequência acabava por divertir a platéia também que mais parecia estar em um show de stand up do que em uma peça da Alice nos país das maravilhas... Enfim, voltando a peça, Agostinho e Tucco dessa vez estavam metidos em uma confusão bem maior.

Dessa vez, a dupla notava algo que parecia engraçado. Enquanto Agostinho sentia todo o seu corpo tremer com o contato da pílula em seu conteúdo estomacal e por fim de alguns minutos finalmente fazendo o efeito, o que era constrangedor para alguns, porém para o garoto parecia algo normal... mas não só isso acontecia como - Por obra de Alakazam que faziam o possível para que a peça fosse cada vez mais real - as paredes do local começavam a mover deixando a sensação de que o rapaz estava crescendo cada vez mais e mais até que ele quase não pudesse ficar confortável naquele minusculo cubículo. A consequência de querer ter uma performance melhor com a esposa transformou o dia de Agostinho bem complicado por agora, mas felizmente o efeito parecia durar pouco e logo a parede também crescia, possibilitando a passagem...

Tucco por sua vez se contentava com o chá, que em seu primeiro momento não fazia efeito, mas logo o rapaz notava mudanças repentinas no chão, que parecia quebrar e se realocar transformando todo o ambiente em que os dois estavam para um local totalmente diferente, que fazia com que os dois ficassem bem perdidos... Principalmente o rapaz que havia tomado o chá, que começava a fazer os efeitos e deixava-o menor do que o esperado.

Voltando ao cenário, todo aquele ar de poeira e móveis quebrados e de diversos tamanhos dava lugar a uma natureza bem representada, haviam várias árvores e flores, incluindo árvores frutiferas que poderiam ser usadas para matar a fome... mas o que mais chamava atenção da dupla era o fato de que ao longe, seguindo um caminho ladrilhado em cobre a dupla via uma grande casa com a fachada toda em vidro e um Chatot voava ao redor da casa indicando algo.


Desventuras #04 - A Grande Família Cenariomv_1


A dupla iria seguir mata adentro ou dariam meia volta?


Progresso :


Progresso :

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OFF :



Dominic tomava as famosas pílulas que estavam sobre a mesa, já seu parceiro dava umas boas goladas no misterioso chá que também se encontrava no móvel citado. Ambos sabiam que os itens trariam consequências para o decorrer da peça. Apesar do efeito tardio, Agostinho logo começava a sentir os efeitos do medicamento. Todo o ambiente em volta parecia vagarosamente ficando menor, ate mesmo seu amigo Tuco. Enquanto seu corpo “crescia”, o garoto esbarrava em diversos itens do cenário, causando uma grande confusão.

- Ow ow ow, não isso que tinha acontecido das outras vezes. Que que isso mermao!?

Com um corpo totalmente avantajado, Agostinho quase que quebrava todo o cenário e literalmente o pulava. Como se fosse um toque de magica, o brega gigante esticava suas pernas e com uma única passada atingia um ambiente sem passar pela pequena porta. Tuco, na perspectiva de Agostinho, parecia bem pequeno, como o Meowth que corria na sala minutos antes.

- Mané portinha rapa! Vamo logo pegar o Meowth! Tem uma porra de uma floresta aqui!

No novo cenário era possível notar o ambiente bem mais frágil. Era ladeado por paredes que pareciam de vidro, além de moveis mais requintados. Em seu exterior era possível notar também uma flora diversificada. O caminho de cobre tinha como destino o tal novo cenário, e circundando-o era possível ver uma espécie de ave sobrevoando o local.

- Olha la Tuco! Que porra de bicho é aquele? Sera que te alguém la naquele chalezinho? Espera esse efeito passar pra eu poder entrar sem destruir a porra toda igual um King Kong KK. – Agostinho aguardaria um breve momento para o efeito das pílulas passarem e iria com seu parceiro averiguar o novo estabelecimento.

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