Pokémon Mythology RPG
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We Need to Talk About Pyre

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Pagliacci
Victoria
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Chegava em Mu já irritada; o Battle Factory podia até ser nostálgico a mim mas a cidade não. O barulho do buzinar desnecessário, o tráfego caótico, a correria da cidade grande e o cheiro de cinza me entristecia por si só. Por essas e outras entrei na atmosfera de Mu extremamente desanimada; mal havia pousado e já era péssimo estar ali.

Tratei de ir ao centro e lá fazer minhas trocas. Até tentaria procurar algum ponto arbóreo no lugar se estivesse turistando mas não cometeria esse erro uma segunda vez: não existe espaço natural na Ilha Mu. Minhas opções eram praças bastante lotadas e completamente tomadas por vendedores ambulantes ou o próprio Centro Pokemon. Preferi o último; ao menos ali há um filtro de quem participa. Veria treinadores e, principalmente, pessoas anti-sociais.

Adentrei o estabelecimento próximo das seis horas da tarde; havia tempo para uma Soneca mas não fazia muito tempo que saíra de uma, sendo assim, me forcei a treinar logo. Passar pelo processo esdrúxulo de ensinar TMs me era tão desgostoso quanto beber veneno mas, diferente de beber substâncias tóxicas, é um mal necessário. Admiti isso e engoli a seco: ainda bem, imagine só se houvesse veneno sobre meu paladar.

Fora com um revirar de olhos que pedi desculpa ao Fearow; como quem já lhe informava que voltaria à esfera. Hugin era um pokemon diferenciado ao meu senso, batalhamos juntos apenas duas ou três vezes, ainda assim éramos extremamente próximos. Passei a mão em suas penas sujas e lhe disse com um sorriso frouxo no rosto; como quem sabia que soaria bastante falso se sorrisse demais:
- Ao menos tomará um banho gostoso depois de voar por essa poluição toda - Disse, esperando nem sequer ser respondida. Para minha surpresa fui; com um cruzar de asas e um breve "humph".

Respondi o grunhido com um segundo "desculpa" e voltei-o para esfera. Dali fui para o PC sem fila e felizmente fiz trocas sem mais nenhum problema. Meu time agora treinaria técnicas novas; ainda que grande parte dele vá só relembrar algo que, por algum motivo, os fiz esquecer. Não devia ser tão difícil assim, né?!

Feita as alterações, fui ao campo de treino; não sairia do Centro Pokemon por hora, sabia que havia chegado à Mu com um mês de antecedência então não sentia medo de encontrar conhecidos-indesejáveis. Sendo assim, não há motivos para sair de lá e procurar refujo em algum canto escondido; por hora preciso achar Nicholas e, por isso, o Centro Pokemon é a melhor referência. Falando nele, deixe-me explicar algo que fiz enquanto voava por Hoenn.

Mais cedo mandei-lhe uma mensagem o nos inscrevi no Battle Tower. Porque?! Bem, não sei. Ele provavelmente ficaria bravo com isso. Fazer algo sem lhe contatar?! Certamente lhe incomodaria. Meu motivo era ainda mais idiota; medo dele dizer não. Não deveria ser um direito do rapaz?! Ao menos sabia que o Nico estava fora de área e, na pior das hipóteses, ele só não compareceria, né?! Bem, espero que não haja a pior das hipóteses.

Fora depois de inscrevê-lo junto à mim que mandei uma mensagem de texto curta, como quem fez para garanti-lo e não por interesse próprio. Havia um tempo que não o tirava da cabeça; desde que Margo falara dele como um conhecido, fiquei com uma certa pulga atrás da orelha. Era melhor falar com o rapaz antes que a Rocket lhe passasse algum conhecimento; tiraria mais dele assim.
Ei Nico, bom dia. Você anda meio sumido, meio incontatável. Anunciaram um evento de batalhas em Mu. Estou voando para lá. Como estava com medo de você perder o prazo, decidi te inscrever junto a mim. Se não quiser me avise que desfaço isso, ok?!

Espero que esteja bem. Fui ao Monte Pyre e não te encontrei, queria encontrá-lo por aqui. Apareça quando puder.
Beijos e boa sorte.


Fora formal demais? É, parece que sim. Ainda assim foi isso que mandei-lhe mais cedo; lá para as dez horas. Agora eu já havia pousado em Mu e ainda nada de resposta do rapaz. Por Deus, Nicholas, apareça! Tudo bem, se quiser ficar sumido eu entendo; não é como se tivesse alguma obrigação em me responder... mas custa não me preocupar?! Acho que se eu consegui superar o Monte Pyre, Nicholas é ainda mais que capaz de fazer o mesmo. Apesar de saber disso, ainda odiava essa situação.

Volte logo. Por favor.

Chacoalhei os ombros como quem tenta jogar fora uma ideia ou um pensamento. Meu tique não funcionou, mesmo assim segui em frente. Liberei meus seis pokemons e decidi que começaria logo o treino. Tyr, Fafnir, Vili, Balder, Hati e Jormungand. Eu faria da forma mais óbvia o possível; em duplas.
A primeira que separei era Fafnir e Tyr, até porque, ambos aprenderiam Light Screen. Chamei os dois com um assobio falho, daqueles que qualquer um procura quem foi o dono daquela vergonha; felizmente estava vazio demais para me arrepender.

- Vocês dois vão aprender Light Screen. Ambos sabem Reflect e, felizmente, o golpe é bem próximo. Tentem imitar os passos iniciais do golpe que já sabem, usem os elementos do campo para criar uma barreira e filtrar parte do dano. Pensei aqui nas seguintes características: tempo e tamanho. Precisam englobar um time e manter ativo por seis rodadas, assim como Reflect - Iniciei a explicação, numa conversa bem meia-boca - Aqui o melhor elemento é a Luz e, sem Zapdos, temos a luz solar para ajudar. Tyr, acredito que ajuda se usar Sunny Day! Quanto mais luz melhor para aprendermos isso. Depois disso procurem criar um manto de luz; acumulem a luminosidade à frente o máximo que conseguirem e a disperse pelo ar, tentando manter as partículas o maior tempo que puderem. O formato é uma tela mas, de início, não se preocupem tanto com isso.

Fora só depois dessa explicação que tomei a distância, dando aval para começarem; fui também de volta ao grupo, tirando de lá Furfrou e Poliwrath. Aprenderiam Protect. Chamei-os ao canto oposto de onde estavam Tyr e Fafnir, ali comecei uma explicação geral:
- Esse é um golpe que é bem simples. O objetivo é criar uma barreira concisa, que dure por um turno só. Não receberão golpe algum dentro dela - Descrevi o movimento - Protect é o nome do comando. Quando eu disser isso vocês vão usar todo e qualquer poder que conseguirem coletar para criar um tubo protetor. É importante que ele pegue todos os lados, por isso o formato de tubo. Assim ninguém poderá lhe atacar por trás. A energia gasta nesse golpe é bem específica e forte, sendo assim, não há como fazer duas vezes seguidas com sucesso. Uma vez só está ótimo para aprender.

Repeti: distância e aval para começarem. Sendo assim, fui ao último grupo: Hati e Jormun. Á canina não precisei mostrar CD algum, ela treinaria um golpe que estava para aprender a séculos! Will-o-Wisp. Gliscor, por outro lado, tentaria Brick Break. Cogitei treiná-lo com Meganium e Baltoy mas depois reparei no erro que isso poderia vir à ser, ao menos para a dupla defensiva.
- Hati, já começamos a treinar esse golpe antes, a muito tempo, e paramos, se lembra? - Fora respondido com um balançar de cabeças negativo - Pois é, desculpe por isso. No Will-o-Wisp você terá que liberar chamas, assim como o Overheat, porém fazer o caminho ao contrário. Ao invés de super aquecer, terá que aquecer o outro. Pokemons de outros tipos não aguentam altas temperaturas, sendo assim, libere seu fogo ao entorno, de forma mais gradual e prolongada. Diferente de um golpe comum, é melhor que os esquente aos poucos, como quem cozinha. Assim não dará muito dano à princípio mas garantirá queimadoras - Fora a primeira vez que disse a um e depois virei ao outro - Gliscor, você ferá outro caminho. Brick Break. Quero que opte por quebrar paredes concretas à princípio. Efetue um Sword Dance e tente quebrar umas tábuas. Vou separar isso para você. A técnica não tem tanto segredo, você tem que bater contra o objeto fortalecido e procurar quebrá-lo. Pra isso a forma que você bate é muito mais importante que a força. Precisa achar o ponto fraco do material. Alguma parte mais fina da tábua, algum espaço mais escuro, algum nó podre.

Agora tomei espaço mas não para dar aval; fui ao almoxarifado e cacei um alvo tamanho real para Hati e algumas tábuas para treino. Daria-as Jormun, no intuito ter um alvo à quem golpear.

OFF: Ei narrador :> Ran deve vir para cá depois, enquanto isso treinarei TMs e acho que em duas rodadas consigo treinar (quase) todos. Não é tanto TM assim. Salvo Baltoy e Houndoom que irão aprender 3 ou 4. Desculpe por isso, sei que é meio chato mas tentarei fazer ser dinâmico. Ok?! Para além disso, quero aprofundar a personalidade de Baltoy. O pokemon se mostrou extremamente Masoquista em algumas rotas atrás e queria desenvolver isso um pouco. Mais para frente mandarei um Texto para você adicionar.
Time: Baltoy (Fafnir), Meganium (Tyr), Houndoom (Hati), Gliscor (Jormungand), Furfrou (Vili) e Poliwrath (Balder).

Baltoy: Light Screen > Toxic
Meganium: Light Screen > Solar Beam
Gliscor: Brick Break > Acrobatic
Poliwrath: Protect > Hypnosis
Furfrou: Protect > Dark Pulse

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OFF :


Tempestuoso Treinamento

Apesar de aparentemente detestar a Cidade de Mu, Winnie decidiu prestar uma visitinha à ilha de mesmo nome com o intuito de treinar para um Torneio que ali aconteceria em pouquíssimo tempo. Era até provável que a jovem tivesse dias melhores caso houvesse deslocado o seu treinamento para alguma cidade próxima, mas provavelmente buscando evitar contratempos, ela decidiu que ficaria ali mesmo com seus companheiros, ainda que tivesse de enfrentar uma dolorosa estadia em meio à poluição sonora, visual e química. Bem, se não havia outra escolha, deveria pelo menos reduzir ao máximo os danos sofridos, não é mesmo? E foi exatamente buscando mitigar este impacto que a treinadora recolheu-se ao espaço destinado a prática de treinos, no Centro Pokémon local, onde obteria o mínimo de interferências externas, além de ser um maravilhoso ponto de referência para encontrar Nicholas posteriormente.

A jovem treinadora realizou todas as alterações que gostaria em seu time, ainda dentro do estabelecimento de saúde, e em seguida caminhou até o pátio posterior para iniciar o treinamento. Por ali não havia ninguém, o que explicava o fato do Centro Pokémon estar abarrotado. Já era o Crepúsculo e muitos treinadores se recolheram para jantar, assistir notícias na TV ou simplesmente ir para seus quartos e descansarem um pouco. Pelo visto, nem todos gostavam tanto de um treinamento noturno quanto Winnie... Sendo assim, a garota ficou livre para libertar seus seis monstrinhos e ocupar da forma que desejasse o espaço que existia.

Baltoy, Meganium, Houndoom, Gliscor, Furfrou e Poliwrath. Todos deixaram suas Poké Bolas e puderam espreguiçar-se um pouco às suas maneiras particulares... Os Raios de Sol, agora se podo por entre os altos prédios e torres de fábrica da cidade, acertavam fracamente o corpo das criaturas e reluziam de maneira bastante diferenciada, com a diversidade de cores e cintilação de cada um deles. Mas enfim... Winnie não demorou-se a chamá-los em duplas para dar suas sugestões e orientações sobre o treinamento, começando por Fafnir e Tyr:

Fafnir e Tyr: Light Screen 

O primeiro movimento que a dupla iria aprender era o Light Screen, um movimento de proteção, não ofensivo, capaz de reduzir até a metade o dano causado por um golpe especial lançado contra si. Por sorte, ambos os Pokémon sabiam uma variante deste movimento chamada Reflect, que focava na proteção contra golpes físicos, então meio caminho estava andando por assim dizer. Além destas partes positivas, que facilitavam o treinamento, ainda havia as dificuldades mais proeminentes, como a diferença crucial entre os dois movimentos, um era baseado na reflexão de luz protetiva, enquanto o outro baseava-se na produção de uma luz protetiva.

Além da explicação sobre a definição dos movimentos, Winnie tratou de criar um "caminho" do conhecimento que seus Pokémon deveriam seguir para dominar a técnica. Um desses atalhos, era a estimulação de luz com o auxílio de um Sunny Day de Tyr. O Pokémon, seguindo a orientação, lançou partículas incandescentes no ar como vaga-lumes, não sendo capaz de trazer de fato o dia para a "arena", mas preenchendo o ambiente com o calor semelhante ao de um dia ensolarado, enquanto fracamente o iluminava. Era como se todo o ambiente tivesse perdido "camadas" protetoras contra os Raios UVs...

Imediatamente os dois Pokémon pareciam reagir a diferença no clima. O Meganium certamente era o mais agradecido pelo calor e a iluminação diferenciada, animando-se com o treinamento. Já Baltoy, alegrou-se pelo calor mais próximo de seu habitat desértico, mas não precisava disso exatamente para dominar o movimento. Ele se baseava muito mais nas suas técnicas psíquicas para dominar a luz e moldá-la a seu favor, então observou aquela iluminação extra como um breve bônus. Por fim, Tyr agitava suas pétalas e fechava os olhos, tentando sentir a luz ao seu redor. Era possível notar que sua antena reluzia, como um farol, mas a energia que o rodeava ainda era bem amorfa e não era possível definir se caminhava na direção correta do Light Screen ou simplesmente reproduzia erroneamente o Reflect.

Balder e Vili: Protect:

Poliwarth e Furfrou aguardavam lado a lado a aproximação de Winnie para os ensinamentos necessários. A eles estava reservado o domínio da técnica Protect, que produzia uma proteção contra uma infinidade de golpes, tanto físicos como especiais e ainda absorvia grande parte do impacto de movimentos Z, apesar de não evitá-los por completo. Como prejuízo a isso, havia a necessidade de um descanso entre dois usos consecutivos para garantir a perfeita execução, apesar de ainda ser possível arriscar reproduzi-lo em sequência, mas com consequências muitas vezes catastróficas pelo excesso de confiança.

A jovem treinadora começou a explicação detalhando-lhes as motivações tanto de produzir o golpe em si como o porquê de sua forma tão específica. Além do mais, tentou tranquilizá-los ao informar que não era um movimento tão complicado, algo que talvez seus Pokémon não tivessem tanta certeza, mesmo confiando bastante na garota.  Contudo, independente dos níveis de confiança, os dois se mostravam bastante interessados em aprender, esperando o momento certo de iniciarem para afastarem-se um pouco e treinarem.

Balder usava suas posturas de lutador para espalmar o ar ou socá-lo, tanto pela frente como por trás de seu corpo, talvez buscando dispersar energia numa única direção e com isso espalhá-la no ar como uma massa de pão. Não era exatamente a forma mais correta de treinamento, mas fazia sentido para ele. Era notável que seus punhos brilhavam em uma aura esbranquiçada a cada golpe, então o caminho não era totalmente absurdo. Já Vili, que dominava outras técnicas de manipulação de energia, parecia ter mais facilidade para construir uma rede etérea ao redor de si, como uma cabana, mas ainda não tinha capacidade para uni-las em uma única "peça" protetora. Algo que não demoraria a alcançar se persistisse no treinamento.

Hati: Will-O-Wisp:

Todo o treinamento de Houndoom girava em torno de uma só palavra: "Controle". O Pokémon de Fogo já era um exímio lançador de chamas, brasas e labaredas, fazendo jus ao seu tipo. Contudo, precisava aprender a direcionar o calor gerado para um corpo externo, de um Pokémon terceiro. Apesar de ser uma técnica incendiária, de certa forma era um movimento que "bebia da fonte" dos Noturnos em sua sutileza e maneira sorrateira de agir e atrapalhar o adversário. Sendo assim, era esperado que Hati não tivesse problema algum em dominá-la.

O Canídeo ouviu atentamente as explicações dadas por Winnie, mas não deixou seu lado mais impulsivo de lado, aproveitando o tempo das palavras da garota para já começar a executar parte do movimento. A própria treinadora podia sentir o clima começar a elevar-se conforme dava suas explicações e dicas para a Pokémon, que apenas aguardou a última frase emitida pela jovem para escolher um alvo e iniciar sua prática insistente. O alvo escolhido havia sido um pequeno arbusto de folhas secas.

Observando o objeto natural e apoiando seu peso nas patas dianteiras, a Houndoom fez fogo ser formado como uma fornalha em sua boca, com labaredas tentando escapar por detrás de suas presas. O resultado dessa concentração era quase imediato, com o arbusto ressequido começando a emitir sinais de fumaça, mesmo sem chamas claras. Era evidente que não demorariam mais do que segundos para que o vegetal ficasse queimado por completo. Mas será que Hati conseguiria realizar o mesmo feito em uma planta mais úmida? Talvez valesse a tentativa.

Jormungand: Brick Break:

Por fim, era a vez de Gliscor dominar uma técnica ofensiva. Diferente de seus outros companheiros ele necessitaria de um pouco mais de trabalho, principalmente porque seu corpo talvez não fosse necessariamente o mais preparado. Por ser uma técnica lutadora, que geralmente é voltada para punhos aerodinâmicos para um soco, era preciso buscar uma adaptação do golpe para uso com suas curtas "pinças". Entretanto, o Pokémon possuía uma dedicada treinadora, mesmo que este não a valorizasse como deveria, que havia preparado todo o terreno para o treino, reservando até mesmo tábuas que servissem de alvo para o movimento.

A criatura observou cautelosamente todo o movimento de Winnie - indo até os objetos e depois os trazendo para perto - com certa desconfiança no olhar. Apesar disso, ele ouviu com atenção suas explicações e sugestões, principalmente sobre a necessidade de encontrar um ponto fraco no material, seja ele qual fosse. Para tudo o que ela dizia, o Pokémon agitava sua cabeça concordando. No início de maneira singela, mas ao final de tantas palavras, já balançava o crânio e procurava distrair-se com coisas do ambiente, demonstrando sua impaciência com muita conversa e pouca ação.

O momento no qual Jormungand finalmente tranquilizou-se novamente foi quando recebeu o aval para começar o treinamento na prática. O Pokémon rodeou as tábuas e tentou observar algo de diferente nelas. Contudo, observação não era seu melhor passatempo. Sendo assim, em certo ponto a criatura simplesmente moveu-se com um salto ao abrir suas "asas" e tentou acertar com um golpe pesado a madeira, "martelando-a" com as pinças. Era engraçado como seus braços mais curtos eram limitadores desta técnica, fazendo o golpe "travar" na metade e o impacto ser bem menor, quebrando apenas a mais fina e superficial enquanto espalhava as demais. O que será que Winnie poderia fazer para auxiliá-lo agora?

Treinamento TM Light Screen - Baltoy: 2/4
Treinamento TM Light Screen - Meganium: 2/6
Treinamento TM Protect - Furfrou: 2/4
Treinamento TM Protect - Poliwrath: 2/6
Treinamento TM Will-O-Wisp - Houndoom: 2/4
Treinamento TM Brick Break - Gliscor: 2/8


Progresso da Rota :

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É, acho que falei demais. Saí da orientação de Gliscor com esse incômodo; eu estava sendo chata?! Provável que sim. Ao menos para alguns dos meus pokemons. Hati e Jormun não pareciam empenhados em me ouvir; talvez minha abordagem estivesse desinteressante. Isso me fizera perder algum tempo da nova orientação; gastei-os pensando em como melhorar esse discurso. Pensei, pensei e, mais um pouco, pensei. Acabei deixando que Tyr repetisse a falha por mais um tempo para só depois intervir.

Eu precisava desse momento reflexivo. Aqui eu rememorei alguns dos discursos que vi, li e ouvi um dia; conselhos pedagógicos e aulas dadas no ensino médio. Lembrei de eu tal de Paul Frey que é tão comentado pelo presidente local; um odiado professor que era pintado no muro de alguns órgãos públicos de educação.

O que ele dizia mesmo? Não é doçura sem discência? Não é docência sem dissidência? Não há docência sem discência? Ah, é isso! É ele mesmo que fala sobre professor e aluno serem verticais e não horizontais, né?! Ah sim, tenho quase certeza que é isso. Num insght mal ensaiado entendi o ponto nevrálgico: eu não devia falar como se soubesse mais que eles do golpe. Até porque, se eu soubesse, eu faria, né?! É. Larguei mão do pedantismo e decidi ir até Tyr. Seria mais útil usar o que eles já sabiam; ou ao menos o que já aprenderam:
- Ei Tyr, se lembra quando aprendeu Safeguard? - Perguntei, despretensiosamente e o pokemon me respondera com um sim com a cabeça; até faria o golpe se relembrasse os passos mas não era isso que eu queria - Tem uns golpes que você aprende do nada e a gente acaba descobrindo juntos que é próprio da sua espécie - isto fora uma indireta: com um pouco mais de experiência, Meganium aprenderia o golpe naturalmente. Aquele treino era uma forçação para adiantá-lo um pouco. Tyr pegou isso no ar - Acho que a forma como você dispersava a barreira densa protetiva do Safeguard pode ser útil. Quer tentar rememorar essa técnica usando a luz no lugar do ar?

Minha tática agora era o foco individual; apesar dos pesares, seria melhor. Acariciei o torso verde da pokemon e dei-lhe uma palmada carinhosa, como quem a indicava para ir. Era só depois disso que virava à Baltoy, fazendo dele meu mais novo parceiro:
- É, eu tinha esquecido por completo o quão bom você podia ser nisso. Desculpa - Proferi inicialmente - Vem cá, o quanto você se interessa pela manipulação de magnetismo? Eu sei que você sabe fazer gravity muito bem e... bem, acho que isso mostra o quão bom você é nesse negócio de ondas - Aqui eu soava como uma tiazona mas não me importei; eu apenas continuava - Luz é meio que isso, né?! Eu não sei, consegue me mostrar uma fusão entre o Reflect e o Gravity para eu ver como fica?

Gastei mais tempo aqui. Deixei que ele fizesse uma vez o combo que indiquei e, só após vê-lo pela primeira vez, sairia dali de perto. Enquanto isso deixei que todos repetissem mais seus golpes; ainda que errôneos, era o que queriam. Quando enfim senti que podia ir ao próximo, fui. Era Balder minha nova orientação:
- Você não vem me dizer que só sabe dar soco não. Eu sei que você sabe bem mais que isso - Provoquei Balder a primeiro momento; não há porque elogiar e reforçar uma técnica errada mas, em contra partida, não há o que repreender - Tu que luta desde criança sabe várias técnicas de bloqueio. Vamos fazer assim, me mostra uma posição defensiva sua, pode ser um bloqueio com a canela, com as mãos ou com o ombro mesmo. Uma daquelas que eu já vi você fazer - Fiz isso esboçando um bloqueio tosco; o simples ato de levantar a guarda e usar o antebraço para proteger tórax e os punhos para evitar golpes no rosto - Tenta emitir energia nessa posição, Balder. Talvez é melhor focar a canela, os antebraços e os ombros nesse momento.

Senti que falhei; dessa vez minha orientação fora mais horizontal mas, no caso de Balder, eu sabia que ele sabia e, mais que isso, eu sabia que ele sabia que eu sabia. Entendeu? Pois é. Talvez por isso senti essa liberdade; dei as costas e deixei-o tentar sem muita moleza. Que erre mais um pouco então! A próxima seria Vili!
- No Refresh você só dispersa energia? - Questionei repentinamente. Vili não soube responder à princípio; fazia o golpe desde recém-nascida e, por isso, nunca parou para pensar - Sei lá, acho que a gente pode pensar nisso agora. Se for o caso, tenta recuperar parcela dessa energia que você tem dissipado. Não precisa ser toda porque eu estou bem ciente que você tem muito mais poder e energia para liberar do que o golpe precisa.

Agora era... Hati?! Ué, ela já aprendeu o golpe?! Olhei o meu alvo que trouxe (completamente ignorado) e a planta queimada ao chão. Eu até sentira aquele cheiro à princípio mais não liguei. Fumaça e cheiro de queimado é algo comum quando Houndoom está em cena. Dei de ombros, catei um pano da bolsa, encharquei-o com água e joguei sob a flor, para abafar o fogo.
- Vamos ver se você consegue por fogo no arbusto agora - Desafiei-a, sem mais nenhum tipo de orientação. Ela não parecia se interessar nisso e nem precisar.

Agora vinha o desafio final: Jormungand. Como orientar aquele morcego? Eu precisava exercitar meu poder de síntese:
- Você da o Jab do Poison Jab com a cauda, né? - Perguntei, eu sabia que a resposta era sim, já que eu mesma o treinei com ele - Tenta dar um "Soco Jab" desses na tábua. O ferrão pode te ajudar a perfurar algum ponto podre e quebrar tudo - O "Soco Jab" fora acompanhado do sinal de aspas com as mãos.

Tentei ser o mais sucinta o possível. Acho que consegui dessa vez.

OFF: Ah então eu vou por toda a CV pra tretar com o Nico por ele ter saído, posso????????? Ah sim, eu sei que ficou meio óbvio no meu post inicial, mas ainda assim vou reforçar. Winnie e Nico devem ter uma DR um pouco longa nessa rota e depois a gente pensa em fazer plot. Não queremos ficar muito presos em treinamento, tanto eu quanto eles tamo meio cansados disso, então você fica livre pra criar a temática que quiser.

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OFF :


Tempestuoso Treinamento

O treinamento, em sua maioria, avançava a passos largos. É óbvio que haviam alguns casos atípicos, como por exemplo o de Jormungand, um Gliscor tão cabeça dura que quebraria com mais facilidade as tábuas a que foi orientado com a cabeça do que com os punhos. Em contrapartida, também haviam aqueles esforçados e que Winnie facilmente conseguia orientar com a dedicação e até mesmo carinho, que lhe eram um ponto bastante proeminente na sua forma de ensinar. Dois bons exemplos desse último caso eram Fafnir e Tyr. Tanto o Psíquico como a Gramíneo possuíam bastante força de vontade e uma certa ligação com o golpe a ser aprendido, seja pelo tipo que possuíam ou por naturalmente aprenderem em algum momento da maturidade de suas vidas.

E por falar nos dois, a jovem treinadora os escolheu para a primeira "análise de manutenção do treinamento", observando mais de perto os seus defeitos e acertos para gerar novas orientações. Para Baltoy, a garota fez referência a outros tipos de movimentos psíquicos que ela poderia mesclar seus mecanismos em um só. Entretanto, a criatura já parecia estar bem direcionado desde o início e bastaram poucas palavras para deixá-las nos trilhos. Em pouco tempo o Pokémon já conseguia gerar a tela de luz grande o suficiente para cobrir um time inteiro, mas ainda um pouco instável.

Por outro lado, o Meganium, apesar de adiantado no treinamento, ainda precisava resgatar alguma fagulha que faltava dentro de si para o aprendizado concreto. Essa quase epifania veio quando o Gramíneo revisitou as memórias de golpes passados e o "estalo" do conhecimento se fez em sua cabeça. Tyr e Fafnir uniram-se então numa troca de informações e não demorou muito para que, juntos, os dois dominassem a técnica com louvores! era hora de partir para o próximo grupo de Pokémon...

Dentre as opções restantes, quem estava mais próximo de finalizar o treinamento - ou parte dele - eram Hati e Vili. A primeira estava agitada e extremamente focada, mas não parecia importa-se muito com as palavras da treinadora. Felizmente, ela era boa no que fazia e muita orientação não lhe era necessária... Na verdade, o melhor seria desafiá-la ainda mais profundamente e foi isso que Winnie fez de certo modo. Após notar que ela facilmente havia incendiado à distância uns gravetos secos de um arbusto qualquer, a jovem tratou de jogar água e encharcar o que ainda estava intacto do vegetal, "cutucando" as capacidades da Hondoom. Hati, em resposta, rosnou ainda mais profundamente e fez a própria água entrar em ebulição antes da celulose e das demais fibras incendiarem-se. Não havia mais nada a ser aprendido ali...

Restava então apenas Furfrou... A Donzela Canina parecia viajar um pouco em sua própria "dimensão", mas a sua condição de difícil aprendizado, se podemos chamar assim, surpreendentemente não parecia estar dificultando as coisas por aqui. Mesmo assim, Winnie tratou de lhe "puxar pela memória" sobre golpes que ela já conhecia, como o próprio Refresh, tão comum a sua espécie que lhe passava despercebido o funcionamento quase automático. E bem, talvez essa tenha sido mesmo a peça fundamental no "quebra-cabeças" mental que a Furfrou necessitava para chegar ao entendimento total. Acumulando energia debaixo de sua pelagem macia e decorada, a Pokémon precisava apenas mentalizar a barreira que queria produzir para criá-la no instante em que essa energia fosse liberada E era possível notar essa construção quase como um tapete sendo trançado sobre seu corpo, englobando-a como um todo e demonstrando um domínio perfeito da técnica.

Balder: Protect:

Para orientar Poliwrath, a treinadora foi um pouco mais incisiva e direta em suas explicações. Ela apontava seus métodos e o questionava sobre a qualidade destes, fazendo-o refletir sobre os próprios erros e acertos. Era evidente que apenas socos, ofensivos, não seriam o bastante para construir uma barreira como era necessária. O intuito da defesa era primordial, mesmo que ele usasse desse "misto" de físico e especial para construir seu caminho até a técnica, afinal o que era mais importante para o aprendizado ali era o estado mental do Pokémon. E bem, para facilitar ainda mais a apreensão do conhecimento, Winnie tratou de lhe mostrar como podeira fazer isso, dando alguns exemplos e até arriscando demonstrar brevemente, para a diversão do Pokémon.

Assim como a treinadora fez e disse, Balder começou a praticar. Ele tinha "nas mangas" alguns bons movimentos de bloqueio. A sua mente de lutador fazia a conexão fácil do cérebro com os músculos, então bastava assumir aquelas "poses", ou melhor, "posturas" defensivas, par que a mente entendesse que deveria proteger-se afinal. Sendo assim, a cada bloqueio de golpes imaginários, uma pequena porção de "Barreira Energética" formava-se. Cada vez mais consistente e cada vez mais estável. Conforme a velocidade crescia aliás, maior era a área protegida. Ficava evidente que faltava muito pouco para o domínio. Apenas um ajuste fino talvez? Bem, de todo modo a obediência e o respeito de Poliwrath o levaria a resultados satisfatórios... Enquanto Gliscor...

Jormungand: Brick Break:

Extremamente seguro de si, até demais, o Pokémon Voador errava e errava, mas não tinha pretensão de corrigir-se. Até mesmo quando a garota aproximou-se - sem tentar enfrentá-lo - para dar orientação, ele manteve-se na defensiva. Era bem evidente que ele ouvia, mas fazia questão de fingir que não. Era um misto de mágoa por não ter dominado aquilo da forma mais rápida possível e pirraça de sempre... O maior sinal de que ele havia ouvido aliás, era o fato de que, ao ser liberado para continuar a prática, ele tenha realmente usado a cauda para o golpe, como orientado por Winnie. Contudo, para não dar o "braço a torcer" de não ter pensado isso antes, ele realizou o golpe de maneira bastante displicente, não sendo o bastante para quebrar todas as madeiras. Será que a treinadora precisaria "engrossar" o discurso para colocá-lo na linha? Ficava evidente que os problemas de Jormungand não estavam em suas capacidades físicas, mas talvez psicológicas e emocionais. Como contornar isso?

Treinamento TM Light Screen - Baltoy: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Light Screen - Meganium: 4/ 6 4 (Concluído!)
Treinamento TM Protect - Furfrou: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Protect - Poliwrath: 4/6
Treinamento TM Will-O-Wisp - Houndoom: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Brick Break - Gliscor: 4/8


Resultado do Treinamento escreveu:


>> Fafnir recebeu 684 EXP e +1 ponto de felicidade!

>> Tyr recebeu 909 EXP!

>> Hati recebeu 684 EXP e +1 ponto de felicidade!

>> Vili recebeu 741 EXP e +1 ponto de felicidade"



Progresso da Rota :

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Quatro de três aprenderam o golpe. Veja só, que veloz! Era inevitável me sentir orgulhosa pelo desempenho: funcionou. Um calor no peito me encheu de ânimo e, dessa vez, tive prazer de treiná-los com muita vontade. Meus esforços mentais pareciam estar dando mais frutos; quem sabe eu não sairia daqui com algum certificado de Coach?! Seria útil em alguma empresa charlatã por ai.

Juntei o grupo dos conquistadores e os parabenizei com curtas palavras, mas o trabalho não acabava ali. Precisei com todas as letras reformar os ditos, reforçando que continuariam o treinamento:
- Agora Tyr, Fafnir e Hati aprenderão outros golpes - Expressei. A fala fora deixa para Furfrou achar-se no direito de tirar uma folga. Olhei-a com um pouco de desdém mas a canina apenas deu de ombros e me ignorou - De jeito e maneira nenhuma, Vili. Se seus amigos virem isso vão desanimar do treino na hora. Você vem comigo - Não esperei resposta; seu nariz em pé já era o suficiente para entender que ela não gostara da situação. Retornei-a para esfera e fui ao computador, lá a troquei por Frey, meu Vaporeon. Nem todo mundo o conhecia ainda.

Joguei-o ao meio do treino; seu aparecimento fora respondido diferente por cada um. Jormungand fora o primeiro a cagar por completo, não se importava com o pokemon, além disso, já o conhecia bem. O vira quando ainda era um Eevee e acompanhou de perto sua evolução. Trabalharam juntos na rota 121 sem supervisão de Winnie, tentando resolver a problemática do Bunnelby ferido. Se davam bem; talvez fosse o único pokemon do time que Jormungand tivesse um carinho, ainda assim não simpatizava ao ponto de lhe cumprimentar.

Fafnir e Tyr também o conheciam bem; na aventura anterior Frey se mostrou muito pró-ativo e ora ou outra se fez um belo auxiliar para Tyr. Eu conhecia bem a figura que era o Meganium, sabia de seu ciúmes (reprimido) com Frey, ainda assim não evitei que tivessem contato. Tyr não o demonstraria tão explicitamente, assim como nunca fez antes com nenhum outro pokemon. Se negando à demonstrar tal baixaria, foi até o pokemon e esfregou-se com o pescoço, num cumprimento bem íntimo. Baltoy, por outro lado, cumprimentou-o com um aceno de braços, como um olá pouco carismático e bastante mecânico.

A novidade era para Balder e Hati. Meus dois primeiros pokemons capturados ainda não conheciam tal diferencial; o primeiro até parara o treino para lhe cumprimentar. Pensei em impedi-lo disso mas depois aceitei que uma pequena pausa faria bem. Hati por outro lado decidira não interagir com o pokemon; estava em um de seus dias rabujentos e aproveitou para focar no treino.
- Bem, esse é Frey. Ele salvou minha vida algumas vezes no Monte Pyre então espero que ele se dê bem com todo o time - Anunciei; Tyr fora o primeiro a confirmar com a cabeça, seguido por Balder e mais ninguém. Apesar dos pesares, o gramíneo não suportava brigas e intrigas internar - Agora vamos continuar.

Bati palmas e chamei os quatro pokemons livres para perto de mim. Deixei que os outros dois mantivessem as repetições chatas enquanto orientava novamente os TMs.
- Fafnir e Tyr, vocês treinarão juntos mais uma vez. Não aprenderão o mesmo golpe mas relembraram algo que caiu no desuso em menos de vinte e quatro horas - Aqui rememorei Toxic e Psychic, dois golpes que eu havia, literalmente, sobreposto em menos de vinte e quatro horas. Ambos eram golpes comumente usados pelos pokemons porém, pela circunstância do Pyre, tive que removê-los por um instante - Toxic para Tyr e Psychic para Fafnir - Anunciei os nomes - Quero que rememorem ao máximo a utilização de vocês. Para o Toxic me parece uma boa ideia sintetizar o veneno dos esporos de suas pétalas e, para o Psychic, trabalhar novamente o sistema de ondas que você já estava usando. Não sei ao certo; vocês realmente devem saber melhor do que eu o que fazer.

Eu não sabia fugir da "escolinha" ao orientar inicialmente. Aceitei o fatídico destino e deixei-os continuar nessa via; não havia muito o que falar. Era hora de ir à próxima dupla sem instrução. Hati e Frey:
- Serão Solar Beam e Rain Dance - Iniciei os comandos - O Solar Beam é um golpe que acumula calor; felizmente Tyr usara Sunny Day a pouquíssimo tempo, o que significa que o ambiente está bem abafado e propício para isso. Quero que acumule essa energia ao máximo e depois nos preocuparemos em soltar. Tente virar uma esponja para esse ambiente abafado - E ao fim disso virei ao Frey - Você vai se afastar um pouco. Rain Dance pode ser ensaiado junto de Balder. Eu quero que você me mostre uma dança e, dela, faça ressoar mas moléculas de água que estão no ar. Você vai tentar agitá-las o suficiente para condensa-las. Se preocupe mais com o ritmo da dança; a velocidade é a chave.

E mais uma vez ensinei; abaixei a cabeça sabendo de minha incompetência e esperei para ver os novos resultados. Enquanto isso ia a Gliscor e Poliwrath; caminhei ao lado de Frey, me distanciando do outro trio. A situação com o morcego era caótica e, justamente por isso, o priorizei:
- Você sabe que quando aprender esse golpe nada vai te parar em uma batalha, né?! Você já sofreu poucas e boas nas mãos de Reflect. Se gosta mesmo de ser tão forte, precisa aprender a fazer isso direito - Provoquei. Era o máximo que podia fazer; aquilo não soava como um esporro, era mais uma contatação - Vá, tente melhor. Vai vir campeonato logo mais e esse golpe vai ser decisivo para eu decidir se te lanço em campo ou não.

Eu sabia que aquilo funcionaria melhor que qualquer orientação. O problema de Gliscor (como sempre) era motivacional. Se há algo que o motive são batalhas. Deixei-o ali, dando de costas e indo à Balder, que parecia ir muito melhor:
- Você é incrível - Elogiei, indo ao oposto da tática anterior. Há de se elogiar uma melhora - Acho que está pegando o jeito. Agora é aumentar essa área de proteção. Isso você consegue com prática.

OFF: Tem um erro grotesco na personalidade de Gliscor........ "Achasse" ao invés de "Acha-se". Credo. Corrige isso para mim na Box? Mas é isso mesmo KKKKKK a Vili que é meio burrinha e as vezes me da um probleminha ou outro na hora de treinar. Vou botar a personalidade do Baltoy e do Vaporeon logo, para te facilitar. Elas já estão bem desenvolvidas, eu só não tinha escrito até agora.

Fafnir Personalidade: Tímido, calado e quase nada expressivo, ainda assim é dono de um universo particular extremamente peculiar. Fafnir é o estereótipo do Incel; sente-se extremamente deslocado do mundo e já nem dói mais. Seus acasos lhe levam a uma boa convivência, consegue passar-se bem por encontros e interações sociais sem mostrar a podridão em sua cabeça mas, em grande parte do tempo, está pensando em dominar ou ser dominado.

Como todo o bom Incel sente-se diferente por apaixonar-se por pés e sado-masoquismo. Acha que suas características são inovadoras e raras e, justamente por isso, tende a não se envolver muito profundamente com ninguém, até porque "eles não entenderiam". Ninguém o entende; para si, é o maior marginalizado do mundo, mesmo sendo um pokemon extremamente privilegiado por ter sido capturado por uma treinadora como a Winnie. Paciente, compreensiva e nada problemática.

Acaba falando muito pouco e se contenta com convenções sociais; não gosta ou desgosta do time de Winnie mas sente um apreço muito grande por Jormungand; justamente pela sua forma agressiva e foda-se de ser. Vê nele um espelho e uma admiração que beira a paixão platônica. Como toda boa paixão platônica, ela não é feita para ser realizada. Além disso não costuma tratar Gin muito bem: acha extremamente absurdo um pokemon ser transgênero. Hermafrodita, Andrógeno ou Agênero tudo bem mas... trans?! De jeito nenhum. É ir contra a natureza.

Ni(h)ilista nas horas vagas (quando não há nada para fazer), reclama sobre como o mundo anda vazio e desinteressante e como todo mundo é patético. Como é hipócrita, não leva isso ao pé da letra; apenas gosta de fingir que leu Nietzsche e entendeu.

Frey personalidade: Astuto. Frey fora dado à Winnie numa competição; seria dado à melhor treinadora. Sabendo que Winnie ganhara esse prêmio, senti-se completamente orgulhoso por estar ao lado dela, afinal, ela era a melhor treinadora! Sendo assim, pensa a estadia com a garota a melhor forma possível de se evoluir. Gosta de tentar resolver os problemas sozinho; não por teimosia, mas para exercitar sua capacidade de autonomia. Winnie o deixa livre vez o outra, lutando por conta própria. Talvez por isso tornou-se tão bom em resolver problemas.

É um pokemon que quer explorar seus máximos, crescer o máximo que pode e estar entre os melhores de sua espécie. Depois disso deseja estar entre os melhores do continente e, ao fim, do mundo. Sim, ele pensa grande.

TMs:
Tyr = Toxic no lugar de Earthquake
Frey = Rain Dance no lugar de Heal Bell
Houndoom = Solar Beam no lugar de Bite
Baltoy = Psychic no lugar de Ancient Power

Link de onde eu tirei Toxic e  Psychic de Baltoy e Meganium:
https://pokemyrpg.forumeiros.com/t19871p90-pamelor

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OFF :


Tempestuoso Treinamento

Antes mesmo de encerrar essa rodada de treinamentos, Winnie tratou de voltar até o computador do Centro Pokémon para fazer uma rápida troca. Ela deixaria a esnobe e descansada Furfrou para trazer aquele Pokémon que em pouco tempo havia se tornado seu xodó (e despertado ciúmes de um Pokémon bem específicos), o Vaporeon apelidado de Frey. Rapidamente a jovem foi e voltou para perto de seus companheiros, pronta para apresentar o Aquático ao seu time, pelo menos para aqueles que se importavam, o que não era o caso de Jormungand definitivamente, apesar de já terem sido apresentados, de certo modo.

Praticamente, o mais animado para recepcionar Frey havia sido Balder, que ainda estava em treinamento. Apesar de em princípio a treinadora considerar isso uma má ideia, acabou permitindo a breve pausa para que a mente trabalhasse melhor o que aprendeu, agora em descanso. Por outro lado, Hati - a Houndoom - simplesmente preferiu ignorar a chegada de Vaporeon, oculta por uma máscara de responsabilidade em aprender coisas novas. Já da parte do próprio Frey, o interesse ou não dos companheiros não lhe fazia muita diferença. Ele havia crescido de maneira bastante independente até ali e parecia não ter muita necessidade de aceitação, ou ao menos fingia bem não se importar...

De todo modo, as apresentações acabaram tão breves quanto começaram, junto do acenar de pescoço de Tyr para o mais novo chegado e a volta de Balder para seu treinamento, que chegava ao fim finalmente. Mais descansado e com a mente mais "limpa", Poliwrath concentrou-se em aprender o movimento de uma vez por todas e não poupou esforços, numa combinação de posturas defensivas diversas. Entretanto, ao invés de apenas tentar criar estas barreiras com as "poses", usava seus movimentos para interiorizar essa energia e por fim, a expeliu de uma vez só, com um cruzado de braços na frente do corpo, bloqueando um golpe imaginário e gerando uma perfeita esfera translúcida e um tanto vítrea, a dominação perfeita do movimento. Por fim, caiu-se ajoelhado por uma breve exaustão, um pouco antes de levantar-se já recuperado e comemorando a vitória.

Enquanto o Aquático alegrava-se pela conquista e descansava um pouco, Winnie concentrou seus esforços em Tyr e Fafnir novamente. Para o primeiro, trouxe um movimento venenoso, complexo e perigoso,  já conhecido, ´porém recentemente esquecido. Em contrapartida, Baltoy re-lembraria o Psíquico, um poderoso golpe de tipo homônimo que também havia dominado em um momento anterior, mas hoje já não fazia parte de seu arsenal. Curiosamente, indo contra as expectativas sobre o domínio destas técnicas, o Meganium foi o que imediatamente lembrou-se do movimento, replicando-o perfeitamente para que a treinadora conferisse. Já Fafnir precisaria de um empurrãozinho um pouco maior para chegar lá.

Fafnir: Psychic:

Baltoy tinha em mente o que queria fazer. Sabia exatamente o caminho para fazê-lo, mas por uma obra amarga do acaso, não conseguia executá-lo na prática. Seu corpo estranhamente azul mesclava-se de forma muito natural a aura celeste que o envolvia. A mesma aura que envolvia objetos espalhados elo terreno, que precisavam ser dominadas pelas ondas telepáticas antes de serem golpeados pela mente. Entretanto, o problema estava bem aí. Manipular objetos parecia fácil para a criatura, mas lhe faltava aquela impulsividade de causar dano, destruição, ruptura ao que dominava. Seria isso apenas parte do caráter do Pokémon que "bloqueou" esta parte da técnica ou uma falta de prática mesmo? Talvez um dia fosse mais do que necessário para que o Psíquico esquecesse. Mas isso Winnie teria que descobrir com o próprio treinamento.

Hati: Solarbeam:

A treinadora tinha mais movimentos para ensinar a Canídea Negra, desta vez mais desafiantes do que o anterior, apesar de se complementarem de alguma forma mais abstrata. Enquanto o primeiro envolvia transmitir calor a distância, este tratava-se de armazenar "calor" do Sol em seu corpo, nas suas células, para depois dispará-lo como um raio pirotécnico na direção dos alvos. Era bem isso, objetivamente falando. Sol, energia, disparo. Três passos... Por sorte, como bem salientado pela jovem, os efeitos de um dia ensolarado - essenciais ao Solabeam - haviam sido previamente emanados por Tyr e ainda manteriam-se no ar por algum tempo. Hati só precisava ser oportunista em aproveitá-lo.

Por ser um golpe especial, era um movimento que trabalhava muito a mente do usuário. Por sorte, a Pokémon era boa nisso e tratou de agachar-se, fechando os olhos, buscando sentir e até mesmo compreender os raios de Sol que chegavam ao seu corpo. Um banho de Sol, pura e simplesmente. A pelagem negra da Pokémon contribuía para uma boa absorção do calor, mas mesmo assim não seria uma tarefa rápida. Razoavelmente simples, mas demorada em alcançar a perfeição, por mais contrastante que isso soasse. Levaria um tempo até que a Canídea ficasse "carregada", quando pensaria em como trabalhar essa energia.

Frey: Rain Dance:

Para Frey, o trabalho era complexo em alcançar o ponto ideal do movimento, mas ao mesmo tempo simples e "familiar", por se tratar de um movimento do mesmo tipo do aquático. Winnie tratou de orientar o Vaporeon sobre o mecanismo da técnica... Ele envolvia dança e isso por si só já exigia treinamento, ainda mais quando essa dança evocaria nuvens do céu a aproximarem-se e despejarem seu conteúdo aquoso sobre todos. Inclusive, havia sido por isso que a garota separou Frey do resto do grupo, exatamente para que - ao alcançar sucesso - não dificultasse a apreensão do conhecimento por parte de Hati e sua absorção de luz solar.

O curioso e determinado Pokémon ouviu tudo com atenção e, a partir dali, pretendia desenvolver-se quase sozinho no domínio da técnica. Dança e Chuva eram dois conceitos que ele compreendia bem e isso deveria bastar, não é mesmo? Bem, era o que seria testado... Vaporeon resolveu afastar-se de fato, indo para o mais longe possível, desde que se mantivesse na visão de Winnie. Lá, ensaiava realmente uma dança que lhe fizesse lembrar da chuva e, o Pokémon lembrava realmente muito bem dela, pois seus últimos momentos haviam sido diante e completamente debaixo deste deste fenômeno meteorológico, então tinha certeza de que o compreendia. Entretanto, por enquanto, a única coisa que conseguia fazer era uma bela expressão corporal que utilizasse harmonicamente as quatro patas de uma só vez.

Jormungand: Brick Break:

Por fim, mas não menos importante, Winnie tinha de lidar novamente com Jormungand. O Pokémon, apesar de arisco e de comportamento não muito sociável, sempre foi de temperamento contornável durante treinamentos. Era de fato um dia atípico ou algo o afetava? Enfim... Como o bom senso mais amigável lhe era de difícil "digestão", a treinadora tratou de lhe mostrar um outro lado das consequências de sua desobediência. E era até cômico como a mera menção de deixá-lo de fora de uma competição o deixasse tão incomodado e, mesmo contrariadamente, o fizesse entrar nos eixos. Era quase notável sua insatisfação e se ele pudesse falar como humanos já teria deixado escapar um: "Eu duvido que você não precise de mim lá, humana...".

Contudo, o orgulho vinha acima da irritação e o Pokémon tratou de repetir os movimento com a cauda exatamente como Winnie sugeriu, dessa vez com mais elegância e determinação. Contudo, o problema agora era outro... Passada a trava "mental" que segurava o treinamento, era necessário corrigir os erros físicos, sobretudo de postura da criatura. Ele tinha dificuldades de usar a ponta da cauda como um "martelo", pois estava acostumado a espetá-la nos inimigos ou de modo semelhante e com mais intensidade, simulando um soco de mão fechada. Era necessário adaptar-se a essa nova necessidade.

Treinamento TM Light Screen - Baltoy: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Light Screen - Meganium: 4/ 6 4 (Concluído!)
Treinamento TM Protect - Furfrou: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Protect - Poliwrath: 6/6 (Concluído!)
Treinamento TM Will-O-Wisp - Houndoom: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Brick Break - Gliscor: 6/8
Treinamento TM Toxic - Meganium: 2/2 (Concluído!)
Treinamento TM Rain Dance - Vaporeon: 2/6
Treinamento TM Solarbeam - Houndoom: 2/8
Treinamento TM Psychic - Baltoy: 2/4


Resultado do Treinamento escreveu:


>> Balder recebeu 684 EXP e +1 ponto de felicidade!



Progresso da Rota :

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Chegava mais uma vez à cidade de Mu. Não me lembro a última vez que estive no local, talvez na Battle Factory? Não gosto da cidade. Divergente de LaRousse que também é uma grande metrópole e com seu foco na tecnologia; Mu Island é uma ilha de fabricas, poluição e pobreza. À cidade também representa bem o contraste que é Hoenn; próximo da costa os bairros ricos onde provavelmente moram os donos das fabricas poluentes e do outro lado bairros pobres e favelas.

Nesse momento fico contente de não seguir os negócios do meu pai e me tornar um empresário como ele. Provavelmente estaria preso no trânsito caótico da cidade ou de outra similar. Winnie não podia ter escolhido outra cidade para nos encontrarmos? Eu sei que a tal de Battle Tower vai acontecer aqui, inclusive consigo ver de longe a grande torre onde o evento vai ocorrer. Mas poderíamos ficar em outra cidade até que isso acontecesse.

Ainda estou um pouco surpreso com a mensagem que recebi mais cedo. Winnie não apenas foi ao Mt. Pyre a minha procura como também nos escreveu em outro evento em dupla. Por qual motivo teria ido me procurar? Talvez estivesse preocupada? Algo mais importante; ela teria lutado com o Zapdos antes de mim? Winnie é uma treinadora muito forte, logo não duvido que ela teria capacidade para lhe derrotar. Mas se ela tivesse feito, eu não teria lutado com ele. Ao mesmo tempo não tem como ela ter chegado depois, pois nesse caso não sairia primeiro. A única hipótese é que ela não chegou a entrar no Mt. Pyre.

Também estranhava o fato dela nos inscrever para outro evento em dupla. Afinal o teatro não foi a melhor das experiencias. É claro que isso provavelmente seria diferente, batalhas são rápidas e eu poderia usar todo o poder dos meus Pokémon sem me preocupar com pontos.

Além da mensagem de Winnie, eu tinha em meu celular inúmeras chamadas perdidas de Margo. Fazia algum tempo que não falava com ela e ao retornar à ligação, ela também não atendeu. Isso me deixou bastante preocupado; se ela estivesse em uma situação perigosa eu não poderia ajudar. Por esse motivo fui até a base de LaRousse para conseguir alguma informação, mas como um Agente de Classe B não tinha acesso há nada. Pelo menos consegui aproveitar para comprar duas TM’s que só conseguiria encontrar no Quarte General.

- Skarmory, vamos para o Centro Pokémon. – A ave parecia muito incomodada com toda poluição da cidade, seria melhor não o deixar fora de sua esfera mais tempo do que o necessário. Enquanto voavomos para o centro, enviava uma mensagem para Winnie.

Mensagem escreveu:
Cheguei em Mu. Estou indo para o centro.


Off :

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Encarei Baltoy com um simples sorriso; Tyr se virara muito rápido mas ele não tinha o mesmo ritmo. Era óbvio que não tinha: nem sequer era para ter! Meganium usara Toxic ao menos umas cinquenta vezes. Fafnir umas oito ou nove?! A memória afetiva de Tyr com o movimento era inesquecível e, provável por isso, se saíra tão bem. Era bom exercitá-lo para cogitar um poder destrutivo; poder esse que espanto em não tê-lo dessa vez.
- Acho que estamos usando muitos movimentos passivos né. Status, efeitos e tudo bem. Acho que além de relembrar o golpe, seria bom relembrar também quando nocauteou aquelas Flafflys. Foi com o Ancient Power, ainda assim foi uma ofensiva maravilhosa - Era essa minha motivação; eu ainda não entendia ao certo Fafnir mas sabia do prazer que tivera ao batalhar - Pode ser que esteja só com a cabeça cheia também. Se quiser parar e pensar um pouco, te ajudo a rememorar nosso aprendizado! Foi aqui mesmo, no centro pokemon de Mu. Faz alguns anos então está meio diferente mas... foi na época do Battle Factory, se lembra? A gente brincou de levitar os outros pokemons e acabou que todo mundo caiu em cima de ti.

Era uma memória fantasticamente borrada para mim; naquele dia eu estava com Tyrant, Blake e Nicholas, fundando a Circulus Virtuntstuntstunts. Era o início de uma era de muito acontecimentos; Netéro me era conhecido mas os ideais da CV não. Foi também o dia da batalha de iniciais... aquela batalha de iniciais; aquela que só de lembrar me estremeço. Rezei para que Tyr não lembrasse daquele dia, certamente feriria seu orgulho desnecessariamente. Engoli a memória e deixei-a ir goela a baixo. Eu precisava retornar ao treino. O próximo era Gliscor:
- Ei Jormun, você está muito veloz porém com pouco impacto. Acho melhor usar sua cauda como um chicote. Se jogar seu dorso junto dela, ganhará ainda mais impulso e baterá mais forte. Se fizer isso lateralizado, acredito que será uma chicotada muito mais acertada. Acho que pode tentar fazer assim algumas vezes, até ensaiar bem a mira. - Empenhei-me em não questionar ou pedir sua opinião.

Gliscor não parecia ser movido no disse-me-disse, pragmatismo lhe era importante então lhe daria. Talvez fosse a melhor forme de o agradar ao treino; fazendo com que fosse ainda mais rápido do que soava. Feito isso, fui ao próximo: Hati.
- Quer tentar coletar ainda mais energia antes de começarmos a esboçar o golpe? Solar Beam parece ser um golpe que precisa de paciência - Fora ai que fiz o mínimo: chamei Tyr. Meganium então aproximou-se de mim e de sua velha amiga, sorrindo e esfregando seu pescoço no dorso do pokemon, num sinal não só de carinho mas também de quem checa sua temperatura - Tyr, você pode ajudar Hati? Sei que não é mais um golpe do seu arsenal mas até agora pouco era e, além disso, seu conhecimento de Synthesis e Sunny Day com certeza são bem vindos.

Deixei que os dois se ajudassem e fui até o fundo; reparando que Vaporeon se isolara até demais. Caminhei cansada até Frey e acabei perdendo parte do seu show. Olhara a sua dança de relance e, ao que vi, aquilo era fofo demais. Meu peito aqueceu e um sorriso bobo tomara meu rosto; eu não tinha muita coragem de intervi. Deixei que ele continuasse os passos, como quem tentava ao máximo conquistar algo sem olhar em volta: Frey nem reparou minha presença! Uma hora eu teria que surgir, né?! Pois é; tomei coragem e fui. Arranhei a garganta, chamando-o para mais perto, e procurei uma solução:
- Que tal jogar um pouco de água no ambiente enquanto faz isso? Assim o clima fica mais úmido aos poucos. Parece uma boa ideia - Indaguei; eu não sabia ao certo se funcionaria mas gostaria de molhar-me um pouco. Se não funcionasse, ao menos morreria menos de calor - Você acha que o Rain Dance produz chuva ou chama a chuva? Acho que isso é importante para continuarmos o treino.

Falei isso e, enquanto não era respondida, tomava a PokeNav para mim. Eu cogitara por uma música mas, ao invés disso, fui interpelada por uma notificação. Era Nicholas. Meu estomago instantaneamente embrulhou; perdi o foco em Frey e encarei o celular meio pasma. Não sei ao certo se recebi o que queria, mas agora não sabia lidar. Relutei em clickar na mensagem e, quando finalmente o fiz, decepcionei-me com o tamanho. Mandei-lhe um textão e recebi sete palavras?! Oh Deus; porque eu ainda falo com Nicholas?! Não sabia o que pensar. Ele estava com raiva de mim? Estaria incomodado com meus questionamentos? Está cansado de mim? Vai vir aqui brigar comigo? Meu deus! Eu só queria saber se estava vivo! Mas que droga, Winnie, você também, em?! Fica inscrevendo pessoas sem permissão e, pior, fica spamando alguém perguntando onde ela está. Onde já se viu?!

Perdi minutos valiosos de treino focando na tela do aparelho; só me toquei disso quando Vaporeon grunhiu, como quem esperava alguma reação. Olhei reto e só então me toquei; eu ainda tinha o que fazer. Num sorriso sem graça me desculpei e botei a tal música. Singing in the Rain. Eu nunca gostei muito dela mas me parecia apropriada, além de claro: lembrar o gosto exótico de meus pais. Acabei fechando o aparelho sem responder; minha ansiedade era tamanha e não queria demonstrar. Logo mais o rapaz surgiria por ali e, só depois disso, pensaria em como lidar com o problema.

OFF: Desculpa o post mal feito. Eu to com um sono muito aleatório.

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OFF :


Tempestuoso Treinamento

Winnie chegava finalmente ao fim de mais dois treinamentos, sendo um deles o do problemático Jormungand... Abordando-o de uma maneira diferente ela tentava resolver os ajustes finais do domínio daquela técnica, o que até deu muito certo para a criatura. Gliscor repetiu mais algumas vezes o movimento de cauda, utilizando a ondulação sugerida em algumas direções e inclinações diferentes até que obteve um sucesso esplendoroso. Bastante orgulhoso de si (e parecendo não ter interesse em creditar esta vitória a mais ninguém), o Pokémon manteve-se extremamente pomposo, desfilando por entre os demais companheiros em busca de um canto para um breve descanso.

Já Fafnir, com seu jeito estranho de ser, girou seu corpo flutuante alguns graus para um lado e para o outro, parecendo "aquecer-se" antes de tentar novamente. Ele não parecia se importar com a forma que Tyr havia dominado seu golpe mais rapidamente e até chegava a esnobar este fato, talvez por não achá-lo particularmente importante. O Baltoy "diferentão" simplesmente focou-se em aplicar-se mentalmente, principalmente depois de ouvir as palavras de sua treinadora, que talvez lhe fizessem algum sentido. Enquanto Winnie viajava em lembranças, Fafnir viajava em sua pacificação mental, que realmente trouxe bons frutos na forma do domínio daquele golpe.

Hati: Solarbeam:

Sem ter muito mais para sugerir ou indicar a Hati sobre o conceito do Solarbeam, Winnie resolveu questionar que diretrizes o Pokémon preferia tomar, cogitando a possibilidade de absorver mais energia antes de seguir para o golpe em si. Ainda de olhos fechados, a Houndoom concordou com um acenar de cabeça e um leve rosnado nada ameaçador. A treinadora então, buscando opções, pediu que Tyr orientasse a Canídea, já que a técnica já lhe havia sido conhecida e também pela facilidade em trazer mais Sol (uma vez que era fim de tarde) e demonstrar como esta energia poderia ser processada com o uso de Synthesis. Curiosamente Meganium tomou a temperatura de Hati antes de qualquer coisa e com um agitar de pescoço, confirmou que esta precisava de mais luz e calor antes de pensar em desenhar o golpe, apesar de estar próximo de tal. Restava então esperar um pouco mais.

Frey: Rain Dance:

Primeiramente, Winnie ficou "enamorada" por Frey e sua dança tão sutil e graciosa. Tão apaixonada pelos movimentos que tinha pena de interferir, mesmo se fosse para corrigi-los em direção ao sucesso. Contudo, tinha um objetivo a cumprir e de certa forma um prazo para tal também (apesar de ainda não saber disso). Sendo assim, a jovem aproximou-se e sugeriu o uso de um movimento de água para "adiantar" esse processo, trazendo umidade relativa mais próxima do ponto de chuva. Além disso, deixou um questionamento sobre a origem do efeito daquele movimento, que certamente preencheria os pensamentos de Vaporeon pelo resto do treinamento juntamente de uma música característica e bem propícia, que logo começou a afetar os passos de Frey. Para melhor? Talvez... É o que veríamos conforme avançasse ou não no treinamento.

Winnie, nos preciosos segundos entre deixar uma reflexão ao Vaporeon e colocar um som ambiente para auxiliá-lo, também havia recebido uma mensagem bastante econômica de Nicholas, o que certamente lhe sucedeu dúvidas sobre o humor/estado de espírito do treinador. Era inevitável que a garota começasse a sentir dúvidas se havia sido uma boa ideia inscrever o rapaz no Torneio ou até mesmo entrar em contato. Seria um pecado preocupar-se? De todo modo, haveria de esperar a sua chegada para ter certeza do que aconteceria. E se dependesse da Skarmory de Nicholaas, esse encontro seria muito em breve, conforme aproximavam-se velozmente do Centro Pokémon...  

Treinamento TM Light Screen - Baltoy: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Light Screen - Meganium: 4/ 6 4 (Concluído!)
Treinamento TM Protect - Furfrou: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Protect - Poliwrath: 6/6 (Concluído!)
Treinamento TM Will-O-Wisp - Houndoom: 4/4 (Concluído!)
Treinamento TM Brick Break - Gliscor: 8/8 (Concluído!)
Treinamento TM Toxic - Meganium: 2/2 (Concluído!)
Treinamento TM Rain Dance - Vaporeon: 4/6
Treinamento TM Solarbeam - Houndoom: 4/8
Treinamento TM Psychic - Baltoy: 4/4 (Concluído!)


Resultado do Treinamento escreveu:


>> Jormungand recebeu 769 EXP e +1 ponto de felicidade!

>> Fafnir recebeu 684 EXP e +1 ponto de felicidade!



Progresso da Rota - Winnie :


Progresso da Rota - Nicholas :

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Make a Wish :

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Aviso dado. Ainda estava longe do Centro Pokémon, mesmo assim preferi não usar o Teleport do Alakazam. Minha última experiencia não foi lá muito boa, menos ainda para Winnie e seu Teddiursa. Ela não respondeu a mensagem de imediato, talvez estivesse ocupada? Ou a mensagem foi muito longa?

Depois de algum tempo já estava próximo suficiente do Centro Pokémon para ver o pátio. Mesmo de longe conseguia ver a pequena figura de cabelos rosas. Ela provavelmente estava treinando para a Battle Tower? Para quem não liga muito para batalhas, Winnie está bastante empenhada.

- Vamos pousar ali. – Ordenei Skarmory apontando para um ponto à frente de Winnie. Assim eu desceria longe o suficiente para ela me ver antes de chegar e eu teriam tempo de pensar no que lhe diria.

Ao pousar a primeira coisa que fiz foi retornar Skarmory, ele estava odiando toda a poluição da cidade e quanto menos tempo ficasse ali melhor seria. Minha estratégia de pousar longe para pensar no que falar ou fazer não deu muito certo. A cada passo eu ficava mais desnorteado. Antes que pudesse tomar qualquer decisão, já estava à frente da garota.

- Olá, Winnie. – Proferi com as mãos nos bolsos do casaco, sem saber o que fazer com elas. – Ahn... Eu recebi sua mensagem. – Isso era óbvio, já que eu a respondi. – Nenhum dos meus aparelhos funcionava devido a tempestade. – Fiz silêncio e esperei uma resposta. – Por que você foi atrás de mim? – Logo ao fazer a pergunta me arrependi. Tenho certeza que soou rude demais, provavelmente ela ficaria constrangida com isso. – Digo... Aconteceu algo ou você estava preocupada?

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