off :
OI GENTE EU ESTOU DELIBERADAMENTE GANKANDO VOCÊS espero que não seja muito incômodo, amo todos
Vou tentar deixar as coisas simples, aqui vou eu
Tô meio sonolenta, perdoem qualquer coisa, nem sei o que escrevi aqui Q
Rin, vou estar usando essa box:
Ovo de Shellos - Nosepass - Vileplume - Azumarill (Sim, são meio que só quatro, mas na verdade é porque acho que só esses são importantes agora. Inicialmente não pretendo usar mais nenhum, então ajeitar o resto não faria tanta diferença q)
Não precisa atualizá-la, porque não vou manter quando sair. Pode trabalhar com uma imaginária, tudo certo?
Ao finalmente deixar para trás o Centro Pokémon após um breve - e merecido - descanso, já não era capaz de sentir tão violentamente a presença das constantes assombrações que faziam peso em seus ombros e sussurravam-lhe martírios. Claro; Era fato que seus músculos ainda ardiam, e não tão cedo se veriam livres das fisgadas dolorosas que os assaltavam a cada mínimo movimento mais brusco que arriscava. As bandagens ainda envolviam-lhe boa parte do corpo, embora majoritariamente ocultas por sobre as peças de roupa que vestia mas, sinceramente, já havia deixado de se importar com aqueles curativos tão insignificantes.
Era visceral o sentimento que se remexia em suas entranhas, escorrendo entre as frestas de seus órgãos e apertando-lhe continuamente a garganta, sufocando-a; Já há algum tempo havia desistido de lutar e resistir àquela sensação, então limitava-se a se acomodar e divagar no sabor amargo que ela roçava pela boca de seu estômago. O desejo de luta, particularmente, se dissipara com o vento gélido do ar poluído que percorria em ritmo sereno entre as ruas hostis que compunham a cidade da ilha - ainda assim, lá estava, mais uma vez realizando preparativos para um evento que nada mais era que uma chacina legalmente permitida.
...Mas, era compreensível, na verdade.
Não era de hoje, ontem ou mesmo de semanas que o caos a perseguia. Em constantes rajadas que vinham de surpresa, o tormento usurpava os breves instantes de falsa paz dos quais podia gozar; Àquela altura, não desejava muito mais que o mais ínfimo momento de tranquilidade que o universo cedesse em presenteá-la. Veja bem: Os embates certamente não eram responsáveis por sua serenidade, mas eram mais que suficientes para distrair-lhe de sua pútrida realidade e, com todo o contexto de sua alma atormentada, aquilo já era bem mais do que poderia sequer sonhar em implorar para o titereiro de seu destino.
...Enfim. Resumindo, afinal, lá estava; E, querendo ou não, era cedo demais para desistir da possibilidade de apaziguar as angústias que consumiam-lhe a alma.
A primeira atitude que tomou ao encostar o corpo contra a parede lateral do Centro, foi retirar do bolso o Pokénav que carregava consigo. Agora que lhe era permitido curtir a própria solidão - mesmo que por pouco tempo, talvez -, sem nenhuma emoção que outrora continha no olhar, os dedos foram os responsáveis por navegar entre os contatos contidos no aparelho eletrônico alaranjado. Não eram tantos, então não demorou antes de encontrar aquele pelo qual procurava. Pacientemente, digitou:
Para Nicholas (Ran): escreveu: "Ei, oi, Nicholas.
Recebi sua mensagem a respeito do Energy Ball. Se ainda precisar/quiser, estou em Mu, do lado do CP. É só vir pegar, tudo bem?"
Simples, mas que ia direto ao ponto - não acreditou que precisava de muito mais. Assim que enviou a mensagem ao ruivo, retirou três de suas esferas bicolores em silêncio, libertando então os monstrinhos que ali estavam aprisionados: Vileplume, Azumarill e Nosepass. Após tantas experiências, já não mais sentia o temor corroendo seus ossos ao interagir com o rochoso: O relacionamento de ambos havia sofrido uma melhora grotesca e até invejável, ainda que o narigudo ainda se recusasse a compartilhar consigo seus verdadeiros sentimentos - mas, oh, esse detalhe era algo a ser trabalhado em um futuro talvez próximo, mas não imediato.
— Ei, meninos. — Cumprimentou, suave. Com lentidão, a palma de uma das mãos se esfregou na própria bochecha, e a ruiva permitiu que um suspiro manso escapasse dos lábios.
— Eu queria terminar o treinamento que começamos em Lilycove, tudo bem? Vai ser coisa rápida. — Foi o que prometeu aos pokémons.
O primeiro a quem deu atenção foi o gentil venenoso. A técnica que planejava trabalhar com o espécime era, acima de tudo, crucial para um boost de velocidade durante os combates que ele travaria. Entretanto, tinha consciência de que não seria em um estalar de dedos que o arroxeado seria capaz de dominar a energia do próprio Sol - e estava preparada para tal.
— Vile, vamos começar com algo simples. Primeiro de tudo, precisamos começar a trabalhar sua energia para que consiga fazer com que o Sol responda pelo seu chamado; Então, inicialmente, só quero que deixe fluir o seu poder natural pelo corpo. Um aquecimento, tudo certo? — Sugeriu. Ainda precisaria pensar melhor sobre o que fazer mas, oh, por enquanto estava bom... Achava.
Então, passou ao silencioso e inexpressivo narigudo. Não o culpava; Ela própria desejava estar daquele jeito, no momento.
— Nose, você, vamos trabalhar o Flash Cannon. Basicamente é um feixe de energia metálica que você vai precisar formar... — Comentou, encolhendo brevemente os ombros.
— Talvez possa usar o seu magnetismo pra começar a tentar trabalhar com. Quando você é atraído por um metal, que tipo de energia ele te irradia? — Perguntou. Era um pouco complicado tentar pensar em alguma coisa para ter uma base sólida ao azulado, talvez até pelo cansaço mental mas, oh, pelo menos estava tentando, né?
...
Huh.
Por fim, libertou a adorável coelha aquática. Esta era, de longe, a mais fácil de trabalhar; Tanto pela tipagem do movimento quanto pela conexão já estabelecida com a roedora, afinal, já havia até mesmo se apresentado na Wallace Cup com sua presença.
— Blue, com você as coisas vão ser mais tranquilas. Tudo que preciso que faça é que, primeiro, comece a encher a boca de água. Não cuspa: Acumule. Tudo bem? — Concluiu, e esperou para ver.
_________________
O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?