Pokémon Mythology RPG
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#003? - Na trilha do ouro.

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Vou deixar claro mais uma vez que eu ainda não sei direito o que estou procurando e para onde estou indo e espero pelo menos que Daisuke saiba. Enfim, continuavamos a subir as escadas e eu respondia o que Daisuke tinha a dizer: - Claro, é melhor assim mesmo. - Apenas concordava e voltava a subir, gostaria de ir a passos rápidos, mas tinha que manter distância de Daisuke.

- Espero que eles estejam bem mesmo. Na verdade, acho que sempre podemos confiar no Marconi. - A breve imitação que Daisuke fizera me fez soltar um riso mais sonoro do que o de costume: - Acho que já disse isso, mas que bom ter você por perto. Se eu tivesse sozinha no meio dessa treta toda, eu teria surtado, mas surtado mesmo. - Acho que Daisuke realmente me ajudou a não surtar. Um pouco mais calma, eu o seguia, ainda mantendo distância obviamente.

O segundo andar tinha mais pessoas, o que me fez continuar a concordar com o ruivo e continuar a subir: - Acho que vamos demorar muito olhando esse andar, melhor subir mesmo. A propósito, acho que no terceiro andar mesmo, tinha algumas janelas que serviriam para a platéia. - Completava a fala de Daisuke e continuava a subir. Esperava que esse problema fosse resolvido logo, eu estava me divertindo com as batalhas.

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Daisuke estava sendo gentil... gentil até demais, eu diria. Alguma força onipresente me diz que o narrador de Kathryne é um homem e, talvez por isso, não tenha experiência nesse tipo de assunto. Mas eu, como mulher empoderada que vos narra, tenho obrigação de deixar aqui registrado: cuidado Kathryne, Daisuke quer te pegar. Ninguém é legal assim de graça; e ele parece ser do pior tipo, do que vai te pegar e sumir porque, no final de contas, não quer lidar com todo o desespero que você mostrou ter.

Dito isso, podemos voltar a programação normal. Subiram mais uma escada, visando não se aprofundar demais no andar. Agora já viam um cenário levemente mais diferente; o terceiro andar do prédio era muito mais "clean". Paredes brancas e sem manchas, menos portas e elementos de corredor. Sem indicações de quartos no meio do caminho e, ainda mais estranho: com um corredor muito mais largo. As salas perdiam alguns m² mas ainda eram bastante espaçosas... mas Daisuke e Kathryne não saberiam disso, eu acho. Quase todas as salas estavam trancadas ao lado esquerdo e, ao lado direito, uma barreira simbólica lhes pedia distanciamento. Uma fita preta removível (e relocável) sinalizava que, por algum motivo, não deviam ir para lá.

Mas essa não era a única coisa que fazia o andar ter uma estranheza própria. Era o terceiro (e último) andar, ainda assim, havia uma escada - muito mais estreita, porém sem mais degraus que o comum - bem ao lado dos nossos treinadores. Ela beirava a fita preta, mas não era delimitada por ela. Isso significava que podiam subir ali, não é?! Bem, acho que sim.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Olha, para ser bem honesto, eu esperava qualquer coisa de um prédio em quarentena... Menos aquilo. Eu não sabia o que dizer quando vi aquele cenário no terceiro andar. Ele parecia extremamente esquisito e assombroso. As fitas pretas na frente das portas, por algum motivo, me deixavam a entender que eu provavelmente encontraria algo lá do qual não gostaria de ver. Mas, por bom senso, imagino que, já que estamos em um prédio em quarentena, aqueles quartos eram separados para pessoas com casos confirmados, me virei para Kathryne e falei baixinho, quase sussurrando, para tentar amenizar ou devastar qualquer eco de ressoar por ali.

- Acho que eles mantém infectados aqui. Não tem qualquer outra explicação pra essas fitas pretas aqui. - Dizia para ela, tentando fazer que minhas palavras não ecoassem. - Não fosse isso, acho que dava até para alocar algumas lutas aqui em cima... Né? - Falava, mas, logo que me dava conta de que poderiam haver pessoas com o tal Corsola Vírus no andar, peguei álcool em gel daquele kit e passei nas minhas mãos. Feito isso, me virei para ela novamente.

- De qualquer forma, eu queria dar uma olhada nas salas depois mas... Esse quarto andar aí ta me intrigando. Eu nem sabia que tinham quatro andares aqui. Vamos olhar? - Dizia para ela em tom de curiosidade, se a proposta fosse bem recebida, subiria as escadas e checaria o que havia no quarto andar.

O que será que o destino nos reserva?

Eu não sei porquê, mas, ver aquele andar todo vazio e somente com as fitas pretas, me dava agonia. Eu me sentia numa cidade fantasma, vigiado por diversas criaturas sobrenaturais, mas, pior do que isso, era que não eram como se tivesse Pokémon a minha volta. A sensação de calafrio ecoava profundamente no meu ser, em conjunto, a agonia ressoava e as duas formavam uma bela sinfonia do desastre, ressoando uma melodia mista da minha própria catástrofe. Me lembrava como, daquela vez, num pequeno bosque dentro das ruas de Petalburg, duma casa tão abandonada como esse andar de prédio, surgiu uma Poochyena e um psicopata que dizia abertamente que queria matar a mim e à Lisanna. Minha garganta dava um nó e eu tentava não soar frio. Camuflando toda e qualquer sensação de pânico que eu sentia, eu, simplesmente, ficaria a deriva até Kathryne pontuar o que achava.

Se por um lado, ela subisse as escadas, eu as subiria ainda mais rápido. Se por outro, ficássemos... Eu não sei. Mas começava a me sentir nauseado, e, todo aquele misto de sensações, fazia uma pergunta ecoar na minha cabeça.

- Mas que diabos tá acontecendo?

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É provável que Daisuke esteja mesmo com segundas intenções, mas no momento, acho que eu preciso de alguém para me acalmar, ainda mais quando chegamos naquele terceiro andar, o que aparentava ser um conjunto de quartos para quarentena. Mas tinha alguma coisa fora do lugar ali, bem fora do lugar, o que me fez com que eu desse voz as minhas dúvidas para Daisuke.

- Aparentemente é uma sala de quarentena mesmo, mas tem alguma coisa estranha. Você não achou estranho como chegamos aqui facilmente? Se eles mantem infectados por aqui, não deveríamos nem conseguir subir para cá. E aquela escada levando para não sei onde? - Eu falava baixo para Daisuke, esperava que ele entendesse onde eu queria chegar: - Bem, vamos subir, se entramos aqui facilmente, porque nos impediriam logo ali? - Falei enquanto passava álcool em gel.

Acho minha suspeita válida. Dois moleques não saíriam andando livremente pelo que aparentava ser uma sala para conter infectados pelo Corsola Vírus. Talvez aquilo nem seja uma sala de quarentena, seja outra coisa. E aquele "quarto andar"? Comecei a ficar desconfiado desde o dia que eu me reuni com Margaretha que era pra ser um dia feliz e se tornou o meu maior trauma.

Será que eu estava entrando em uma profunda "Toca de Bunnelby" que me traria uma experiência terrível capaz de superar aquele trauma?

Eu já estava começando a projetar a imagem na minha mente de Daisuke sendo massacrado igual aos garotos que eu conheci naquele dia. Preocupação estava em mim, mas a curiosidade também estava, tanto que eu já estava subindo as escadas. Eu estava começando a dar suspiros pesados enquanto um misto da memória do trauma e da projeção de um trauma futuro estavam em minha mente. Gostaria de disfarçar isso de Daisuke, mas não conseguia.

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A decisão de subir até o quarto andar era unanime. Até porque, parecia mesmo um furo de roteiro, não é?! A tal da narradora deixou bem claro: três andares. Por que diabos narraria um quarto?! Pois bem; ela não narraria. Ao subirem as escadas assustados, se depararam com um terraço aberto, cercado por uma mureta de um metro e vinte. Suficiente para não cai; ineficiente para ser contado como um andar.

O local era uma espécie de laje que fora construído naquele abrigo. A surpresa de nossos meninos?! A existência de seis campos de batalha naquele canto. Ok, ok! Eles não estavam nas melhores condições; não eram higienizados à tempos e algumas poças de água tornavam o campo meio... escorregadio?! Bem, acho que é essa a palavra. O importante era que eles existiam e, ao seus redores, bancos bem espalhados. A vantagem dos campos daqui?! O espaçamento entre eles; certamente a multidão não se embolaria ao ver uma luta ou outra.

A desvantagem?! Bem, ainda era um confronto com plateia. Não há como isso ser saudável ou seguro, sem dúvidas. Mas vamos com calma... a pandemia acabara de começar e aquele era um conflito de pessoas assintomáticas; há mesmo esse risco?! Pois bem, o medo do terceiro andar era existente mas, ao medo da batalha?! Fora deixado à deus dará?! Bem, ao menos, haviam encontrado um lugar melhor, né?! Bem ventilado, nada abafado, de visualização boa e condições melhores para lutar.

Como ninguém havia pensado nisso antes?! É provável que nenhum dos abrigados tivesse tempo (ou força de vontade) de explorar o prédio até aqui. Fato era que o organizados não era mais que nenhum outro quarentenado ali; uma pessoa tão perdida e desinformada quanto o resto. Agora restava saber se findariam a mudança do local dos confrontos.

Para melhorar (ou não) a situação, a questão podia ser resolvida logo mais. Com um grito vindo escada à baixo, nossos protagonistas ouviram seus nomes sendo chamados por uma voz um tanto quanto conhecida:
- KATHRYNE, DAISUKE, VOCÊS TÃO AI?! EU OUVI VOCÊS - E disse a voz infanto-juvenil de Cadu - TA TODO MUNDO PROCURANDO VOCÊS, ANDEM LOGO, VÃO TOMAR W.O SE CONTINUAREM AI.

O garoto estava já no pé do terceiro andar, mas ainda não havia pisado nele ou o visto na íntegra. Da escada mesmo, apenas percebeu que o corredor parecia mais largo que o de costume.

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A medida que subíamos as escadas e eu via um ambiente mais claro, meu coração se acalmava. As inquietações e lembranças agoniantes sumiam aos poucos, e, a breve problemática pela qual passava, cessara assim que eu via um andar normal e tranquilo. Estando num ponto mais alto, pude sentir a brisa bater em meu rosto que, mesmo tendo metade dele coberto por uma máscara, me dava uma sensação revigorante. Não sei o quanto meu rosto havia transmitido aquela problemática, mas achei melhor só fingir que nada havia acontecido e responder as perguntas anteriores de Kathryne.

- Aparentemente, não tinha problema mesmo da gente subir. - E sorria de leve, esperando que a expressão não fosse completamente tampada pela máscara. Em seguida, suspirava. - Bem, agora, só falta a gente convencer os organizadores a fazerem as batalhas aqui, certo? - Perguntava, esperando sua opinião.

Esperaria Kathryne dar sua opinião e respiraria um pouco mais do ar fresco daquele local. Dependendo de sua resposta, eu prepararia para descer e ir chamá-los, mas, para nossa sorte, Cadu começava a gritar por nós nas escadas. Eu adoraria fazer uma brincadeira com o garoto, mas não acho que a loira levaria numa boa, então, eu só o respondi, e, já que o garoto não morreu gritando no terceiro andar que tanto tomávamos cuidado ao falar por lá, eu tive a genial, talvez não tanto, ideia de gritar para ele de novo.

- Ei, Cadu! Fica aí, estamos descendo! - Dizia para ele.

Um ponto aqui: NÓS NÃO LEVAMOS NEM 10 MINUTOS PARA SUBIR TODO ESSE CAMINHO! Como as lutas acabaram tão rápido? W.O. é um absurdo e eu tinha sim vontade de gritar com o juiz, mas... Esquece. A gente nem tava por lá, o cara acabava sendo é muito sensato dessa forma, exceto pela parte que ele estava reunindo um mar de gente no mesmo local. Desceria, e, antes de batalhar, achava melhor tentar convencer os juízes a conduzirem as batalhas separadas, algumas no último andar, e outras lá no pátio. Em especial, eu preferiria que minhas batalhas ocorressem no térreo, já que assim eu conseguiria ganhar uma batalha no alto de algum prédio, no fim das contas, não é mesmo, minha querida narradora?

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Ok, ninguém vai morrer, talvez aquilo tenha sido um momento paranóico da minha mente traumatizada. Mas o que eu encontrava naquele "quarto andar" que não era um andar era algo que me fez dar um suspiro, que não foi notado por eu estar de máscara. Parecia ser o local perfeito para continuar as batalhas, mas ainda precisava de uma arrumadinha.

- Bem, achamos o lugar. - Dizia dando uma risadinha para Daisuke: - Me desculpe por ter quase surtado, mas aquele terceiro andar tava muito estranho. Quer dizer, ainda acho ele estranho. Mas vamos esquecer isso, acho que esse lugar aqui só precisa de uma arrumadinha. Tá meio sujo.

E então uma voz familiar nos chamava. Era Cadu, avisando que iríamos tomar W.O. Bem, nem foi isso que me chamou a atenção, mas sim o fato de que como diabos ele sabia que estavamos aqui? Pensando bem, o tempo que ele gastou procurando naquela "zona" toda já deve ter sido o suficiente para o W.O., mas ao mesmo tempo parecia que fazia pouco tempo que subímos até ali. Sem mais pensamentos, eu completava a fala de Daisuke para Cadu:

- Hey, você sabe com quem a gente pode falar? Porque a gente achou um bom lugar pra fazer as batalhas. Quer dizer, espera aí que a gente tá descendo.

Então eu desceria, passando mais uma vez por aquele misterioso terceiro andar. Mas é sério, o que tem ali? Acho que eu deveria parar de pensar nisso, talvez só esteja abandonado ou em construção. Pensamento positivo, resolvemos o problema das batalhas, agora Zen poderia explodir umas criaturinhas com seus Psybeam. Esse também era o momento que eu daria um "high five" em Daisuke, mas a situação não permite e lá vem mais pensamentos na minha mente, fazendo com que eu entrasse em modo de "piloto automático" enquanto descia, ignorando meus arredores, mas será que tem alguma novidade sobre o famigerado "Corsola Vírus", eu tentaria dar uma olhada de relance em alguma televisão, ver se eu tinha sorte de ver algo relevante.

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O que nossos dois protagonistas estavam esquecendo é que realmente não fazia muito tempo, mas, contudo, entretanto, todavia, eles nem sequer curaram seus pokemons ainda. Lutariam com o Kadabra com "meia-vida"?! Ou com Bunnelby dormindo?! Imagino que não seja essa a ideia. O organizador estava a longos minutos esperando os dois para contabilizar os itens de curas gastado, mas nem sequer apareceram para cuidar de seus pequenos! Isso não soara só como um atraso, mas como um desleixo a maioria, o que tornara bastante discutível a participação dos dois na continuidade. Cadu ouviu os ditos e, a primeira coisa que falou, foi isso:
- Ta, desçam logo, ta faltando só vocês entrarem na lista de cura, ta?! Os itens são escassos - Ok, convenhamos, esse não era o melhor dos modos de se usar uma doação à abrigos, mas certamente Kathryne e Daisuke não precisavam saber dessa parte - Mas vem cá, o que é esse andar aqui?! - Disse ele, finalmente dando um passo à frente e adentrando o esquisito terceiro andar.

Ao dizer isso, sua voz ecoou. Em resposta?! Alguns passos. Cadu acreditara fielmente que os sons eram dos nossos protagonistas e talvez por isso adentrou mais ainda o espaço. Sua surpresa era que a voz de Kathryne vinha de cima, enquanto os passos, do fundo do corredor, por detrás de uma faixa preta que apenas viu agora.

Talvez por isso o rapaz nem sequer prestou atenção na pergunta da amiga, ao fundo vinha uma mulher de braços cruzados e ao seu lado um... pokemon?! Um robô?! Não sei ao certo o que. Era algo flutuante e levemente robótico. Caminhou apressadamente até o limite da linha preta, removeu a fita, atravessou-o e... passou direto dos nossos três personagens?! Bem, ela não pareceu ligar nem um pouco para eles. Nem sequer virou o rosto ou mirou o olhar. Nada! Nenhuma reação! Continuou para a sala do fundo do andar, como se nem sequer estivessem ali.

Talvez pelo andar apressado da moça, que o seu companheiro ficara para trás. O robótico ao ar, diferente de sua médica responsável, parou por um instante. Era feito de um metal azulado e não era lá muito grande. Sua altura era um pouco menos que 60 centímetro e na ponta de sua cabeça, uma espécie de luz vermelha que ele usara como olho. Ao parar, fitou rapidamente os três humanos estáticos, piscou duas vezes, reparou no quão esquisito a cena seria e foi-se, tão calado quanto a médica em questão. Quando os dois enfim sumiram do corredor, Cadu suspirou fundo, fazendo um barulho bem alto e revelando estar sem sua máscara de novo:
- Mas gente... o que foi isso?! - E jogou no ar. O ato não era de todo estranho, mas a atmosfera daquele lugar, somado a seriedade da moça e a estranheza do robô ao seu lado tornava aquilo extremamente curioso. Felizmente Cadu não é do tipo que remoe demais algo, então deu de ombros - Ah, que seja, anda, vamos logo.

Ele realmente não ouvira a pergunta de Kathryne, talvez fosse melhor que ela fizesse de novo.


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A medida que descia os degraus, eu mantinha uma expressão mais relaxada e minha postura transparecia isso aos montes, e, para tal, colocava as duas mãos -entrelaçadas - atrás da nuca, enquanto descia a passos leves e provocava a loira.

- É melhor a gente descer logo antes que aquele povo comece a pensar bobagem. - E ria com naturalidade, para, em seguida, ouvir nitidamente a pergunta de Cadu e esbarrar com ele subindo as escadas do segundo para o terceiro andar. - Cara, eu não tenho nem ideia! - Respondia ele. - Mas se você descobrir me...

Não terminei a frase, todo aquela brincadeira havia perdido o meu foco quando vi uma moça apressada adentrar uma das portas seguida de... Uma coisa esquisita. Por um momento, aquela coisinha parou e nos olhou, como se fossemos... Algo não natural. Até piscou duas vezes para ter certeza de que estava vendo aquilo, e, nesse intervalo de tempo, saquei minha Pokédex para ter certeza de que era um Pokémon e o escaneei, para saber de que espécie se tratava, bem a tempo de, assim que eu terminei, ele foi embora e adentrou a sala com a garota.

- ...avisa. - Terminei a frase, ainda em choque ao ver toda aquela cena incrivelmente bizarra. Eu estava curioso em dar uma olhada a fundo no prédio, mas... Eu teria tempo para tal? Balancei a cabeça, me virei para Kathryne e lhe disse. - Aí, vambora. Depois a gente vê isso, o terceiro andar não vai sair daqui, de qualquer jeito. - Parava um pouco para pensar e fiz milhares de suposições malucas mas, nenhuma que tornasse completamente possível um andar de prédio inteiro sumir enquanto batalhávamos na próxima etapa, mas, por desencargo de consciência, eu precisava dizê-lo. - Quer dizer, eu acho... - Em seguida, dei de ombros e comecei a descer as escadas enquanto puxava assunto com os dois.

- Cadu, você não vai acreditar! Tem uma área enorme lá em cima, com alguns campos de batalha nas divisões padrões e tudo o mais, cara. - Dizia, meio empolgado ao imaginar em como seria todo esse desenrolar das batalhas no terraço. - Tem uma mureta que pode funcionar como proteção pra ninguém cair, então, adoraria contar com sua ajuda para convencer os organizadores a dispersarem mais as batalhas pelo prédio, né, Kath... - Perguntava de forma natural, tão natural, que nem percebera que abreviava o nome dela, e, quando o percebi, já havia passado um certo tempo, talvez fosse até meio tarde pra completar. Mas eu não tinha nem ideia se tinha intimidade com ela para abreviar seu nome, então, apenas... Completei. Mesmo que fosse muito tarde, ou não, para isso. - ...ryne?

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Daisuke conseguiu me tirar do modo "piloto automático", com um comentário provocativo que fiquei meio sem saber responder. Fiquei um tempo "boiando" até responder, eu já era avoada, mas estava ainda mais, um enxame de pensamentos me consumia: o que era aquele terceiro andar? O que estava acontecendo sobre o Corsola Vírus? E ainda tinha o campeonato que eu estava participando.

- Umm... que tipo de "bobagem" estaríamos fazendo... - Eu demorei para entender o que ele quis dizer, mas daí eu percebi: - Hmpf... acho que esse é o preço que eu pago por andar ao lado de um garoto. - Fiz uma cara de brava mas a verdade é que eu gostei do comentario para descontrair.

Será que eu deixei Cadu esperando demais ou ele que era apressado? Ele já ia subindo para o terceiro andar e eu respondia a pergunta dele: - Eu adoraria saber que lugar é esse. - Logo depois que eu respondia uma mulher passou pela gente, sei lá de onde ela veio, e uma criatura interessante a acompanhava. - Umm... olá... ehh... ok então. - Minha única reação ao ver a mulher passando e logo depois eu sacava minha pokédex, sem nem mesmo prestar atenção no fato de que Daisuke também havia puxado a sua. Aquela criatura, seria uma máquina, minha intuição me levava à crer que era um pokémon.

Eu recolhia minha pokédex e esperava para ver o que a de Daisuke tinha a dizer. Uns pensamentos surgiam em minha mente, seria aquele um dos pokémon mais raros de Hoenn? Que habita no Valley of Steel? Acabei
dando um murmurio audível: - Não pode ser..

Depois disso eu tentava ao máximo evitar voltar a "boiar" na minha própria mente, eu respondia rapidamente o comentário de Daisuke: - Bem, eu pessoalmente acho que o lugar precisa só de um pouco de limpeza, mas tirando isso, é até melhor que o pátio lá embaixo. - Notei que Daisuke havia me chamado de "Kath", eu pessoalmente não me importo com isso, até gostei do sinal de intimidade: - Hehe, pode me chamar de Kath. Bem, posso considerar que somos amigos. - E dava um risinho quando ele falava o resto do meu nome.

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