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#003? - Na trilha do ouro.

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Com a fala da loira, eu pisquei duas vezes os olhos para ter certeza do que acabara de ouvir. Caramba, mas que bosta. As coisas não estavam ruins só para mim. Quer dizer, eu passei uns maus bocados, sim! Mas nada comparado a ver alguém morrer. Meu sorriso anterior retomou uma expressão de pesar. Com Kathryne chorando muito ao relembrar do ocorrido, eu penso que talvez eu não deveria ter perguntado, mas... Ela estava guardando tudo aquilo pra ela... Acho que as coisas acabariam ficando piores se não perguntasse.

- Eu... Eu sinto muito. Não sabia o quão duro havia sido esse percurso para você. E nem sabia se você estava pronta para isso. - Esfreguei minha nuca com a mão esquerda, e, em seguida, lhe fiz outra pergunta. - Sei que não é de grande ajuda... Mas posso te abraçar? Você disse que não gostava, mas, sei lá, nesses momentos isso acaba me ajudando.

Esperaria sua resposta, e, caso ela permitisse, lhe abraçaria.

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#003? - Na trilha do ouro. - Página 7 Daisuk14
By: KB lindo & perfeito <3


Virtuum :

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Off :


Minha tentativa de relembrar aquele momento sem me desmanchar em lágrimas havia falhado, não que eu esperasse outra coisa. Havia perdido a noção do que estava ao meu redor, apenas tinha as imagens do trauma em minha mente, fazendo com que meu choro fossr acompanhado de breves sussuros de "por favor" e "socorro. Mas então eu havia ouvido algo, que certamente não era minha memória, era a voz de Daisuke dizendo: "posso te abracar?" Sem nenhuma hesitação eu o abracei, colocando o meu rosto avermelhado e escorrendo em lágrimas em seu ombro.

Depois de não sei quanto tempo, eu voltava ao mundo real. Ainda soluçando, enxuguei minhas lágrimas. - M-me desculpe por fazer vocês ouvirem isso. - A memória terrível ia desaparecendo da minha mente por enquanto e eu dava um longo suspiro.

- Bem, umm... quanto tempo ficaremos aqui? Eu ainda não sei o que está acontecendo. - Meu rosto ainda estava vermelho e eu soluçava um pouco, mas eu consegui dirigir a pergunta à Marconi, talvez ele possa dizer algo.

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Ao ouvir a indagação de Daisuke, Marconi precisou abrir um sorriso; era óbvio que aquele hospital não era público. Ele acha que um advogado rico e um líder de emissora iriam em um hospital público?! Claro que não. Apesar disso, o tratamento seria gratuito; principalmente pelo governo estar subsidiando os custos da rede pública nos caos de Corsola Virus. Bem, ele só rira mesmo; Kathryne respondeu por si. Fora nesse aspecto que reparara a mudança abrupta de laços que agora tinha com aqueles jovens: de advogado para colega e, talvez, amigo.

Sentia-se tão mais próximo, que permitiu-se rir da piada que Daisuke fizera sobre o garoto deitado ao fundo. Apesar da intimidade conquistada, se sentia completamente alheio à conversa que vinha logo em seguida. A fala de Kathryne gerava comoção, mas não intervenção. O homem olhou para a garota com um semblante pacífico - como quem dizia "ficará tudo bem" - mas não fez mais que isso. Calou-se e ouviu quieto, deixando que aquele momento fosse dos dois e apenas dele.

Tentando ao máximo passar por despercebido e, aparentemente, conseguindo.

O ponto era que aquilo ali não duraria muito mais. Logo o garoto ao fundo, deitado, tirava seus fones de ouvidos e começava a rondar pela sala ansioso (e ocioso). O garoto já não sabia o que fazer; chegou perto do grupo novato e puxou assunto:
- Vocês acabaram de chegar, não é?! - E essa fora sua única frase

Ao fundo uma movimentação maior ocorria; o hospital começava a precisar das salas que usaram para confinamento e, talvez por isso, procuravam outras parcerias público-privada para não gerar problemas à novos pacientes. Isso podia ser um bom sinal; talvez fossem transportado para um lugar mais... divertido?! Ou ao menos, menos "branco". A ideia do quarto branco podia vir à ser incômoda à alguns, principalmente a Marconi, que já sentia que ficaria ali tempo-demais completamente atoa. Tentando distrair-se, o advogado respondeu o rapaz; por mais esquisito que ele fosse:
- Sim, e você?! - Retrucou e fora respondido de imediato - To aqui 17 horas já. Sinceramente, mano, não aguento mais!

Um arregalar de olhos fora a primeira reação de Marconi; não conseguira responder de imediato. Havia a chance de ficar mais dezessete horas ali?! E agora?! E se quisesse sair?! Desistir?! Ainda há como?! Bem, ele esperava que sim, até porque, mais um grupo com cinco adolescentes chegavam à sala, mostrando que de quando em quando entraria mais gente.

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#003? - Na trilha do ouro. - Página 7 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Assim que Kathryne secava suas lágrimas, sua pergunta era respondida com algo nada animador. O rapaz já estava na sala a 17 horas, e, para enfatizar ainda mais o que estava acontecendo, mais cinco adolescentes chegavam até a sala. Não que eu seja ranzinza, mas estar trancado em confinamento com um bando de pessoas inquietas não é exatamente uma meta que eu tinha pra minha vida, quer dizer... Acho que de ninguém, no fim das contas. Suspirei. Como eu queria ter aprendido a meditar, as coisas, de fato, seriam muito mais fáceis. Nesse momento, eu queria aliviar a tensão, então tudo o que fiz foi provocar o advogado.

- Ei, doutor. Você é um daqueles homens hiper finos e ricos que medita e faz yoga? Porque essa com certeza é uma habilidade de gente rica que viria a calhar por agora. Sabe, pra manter a ordem e tal. - E ri. Aceitaria um soquinho de bom grado, em seguida, me virei para o garoto a nossa frente. Honestamente, eu quase cedi a tentação de provocá-lo, mas sei que pessoas em salas de espera não são exatamente as do tipo que têm bom humor, então apenas desisti, e, para não ignorar o que ele dizia, apenas enfatizei o óbvio com ele. - Realmente, é um período bem longo...

Eu parava para pensar. Seria realmente adequado enfiar tanta gente assim naquela sala? Acho que não dava para desistir por agora, mas acho que podemos, no mínimo, pedir por uma satisfação, com relação ao tempo do exame.

- Ei, Marconi. Acha que a gente consegue uma pista de quanto tempo dura esse exame se voltarmos aonde aqueles médicos estão? Dezessete horas parece meio exagerado pra mim... - Olhei para Kathryne, como se esperasse algum apontamento mais inteligente e estando meio sem graça, já esperando algo mais sensato, me dispus a perguntar pra ela. - ... Ou você acha melhor a gente esperar um parecer daqui?

Olhei de novo para o cara que estava inquieto e lhe pedi educadamente.

- Ei, eu sei que dezessete horas é um tempo exagerado e que depois de um tempo a máscara começa a machucar. Mas você pode colocá-la? Quer dizer, se você estiver com alguma coisa, pode acabar passando pra gente e pro resto das pessoas na sala... - Dizia, tentando ser o mais educado e cuidadoso possível.

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Meu rosto ficava cada vez menos choroso, mas ainda com uma vermelhidão bem notável. Depois disso, eu começava a mexer minhas pernas inquietamente após ouvir o outro paciente inquieto falando que estava lá à 17 horas. Dava um suspiro e ainda não parava de mexer as pernas, o fato de estar trancada naquela sala, com monte de pessoas mal humoradas, me incomodava. Apesar desse momento de ansiedade, Daisuke conseguiu me fazer rir com a provocação para Marconi.

- Se por algum milagre conseguirmos sair daqui. - Tive uma ideia nesse momento e me virei para o garoto que já estava lá faz um tempo: - Umm... você viu alguém saindo daqui? - Eu esperava um não como resposta, mas nunca se sabe.

- Acho que é melhor ficarmos aqui. A gente pode arranjar problemas se saírmos. Se algum médico entrar aqui, podemos perguntar algo. - Estava pessimista com essa situação. Em um gesto para acalmar minha ansiedade, eu cruzava minhas pernas para parar de mexê-las.

No meio disso tudo, eu timidamente tenta a me descontrair com Daisuke: - Sabe, esse dia foi muito estressante, mas umm... umm... gostei de ter você por perto, hehe.

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A conversa paralela obrigava a narradora a por cores nas escritas. Já seria o terceiro NPC que ela criara e não tinha mais a decência de colorir! Parte disso é pelo fato de sua memória ser bem ruim; ela quase sempre esquece as cores ou as troca. Bem, espera não fazer isso mais para frente e, se fizer, a desculpem! No mais, Marconi fora o primeiro a responder Daisuke, com um ar bastante solto e bobo:
- Na verdade, eu sou o tipo de velho rico que corre na orla. Você me viu naquela emissora, acha mesmo que eu faço Yoga?! - E emitiu um leve grunhido que deveria ser uma risada tosca; difícil de entender - Mas acho que Kathryne está certa, dificilmente sairemos daqui de bom grado. Se eu achar uma tomada, consigo carregar meu celular e ver como está lá fora, talvez a doença é mais preocupante do que deveria e, de alguma forma, Mountrock decretou estado de calamidade. Se isso acontecer, podem nos manter aqui pelo tempo que quiserem.

Fora ao dizer isso que a expressão de todos no quarto fechou. Todos, menos o menino de dezessete horas, claro! Ele já imaginava e já sentira isso na pele:
- Eu fui o primeiro a chegar. Ao que parece, estão mantendo nessa sala só pessoas sem sintomas - E ao dizer isso, colocou a máscara no rosto como Daisuke pedira - Mas nem tentem sair, eu tentei e não foi nada agradável. A menos que a gente faça algum tipo de revolta e quebre tudo, dificilmente vão nos deixar sair daqui.

O advogado então olhara com um sinal bastante desagradável; ele definitivamente não faria isso. Isso não só mancharia sua imagem como advogado como também causaria um pânico desnecessário ao hospital. Ele sabia que devia ser ao menos prudente; o "mais velho" do grupo. Respirara fundo e soltara um suspiro longo e chato. Antes que pudesse falar alguma coisa, um grupo de mais cinco adultas entrara no ambiente. Todas entre 30 e 40 anos; com elas, uma enfermeira deu-lhes um aviso:
- Fomos autorizados a levar vocês à um lugar menos desagradável para a quarentena. Infelizmente não teremos como separar individualmente cada um, mas podemos abrigar pequenos grupos de quatro pessoas. Logo mais um transporte levará vocês para lá.

Fora nesse instante que Marconi localizou uma tomada: bem atrás da enfermeira, próximo da porta, ao chão. Esperou que ela fosse embora e tratou de correr até lá e carregar seu aparelho eletrônico. O homem não estava completamente sem bateria, mas em modo econômico não poderia usar para muita coisa.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Eu juro, mas juro de coração, que eu preferiria ignorar toda aquela confusão e ficar provocando o advogado, principalmente quando ele falou sobre correr na orla. E Mountrock tem praia? Lago? Rio? Que orla ele ta falando? Ou esse velho safado é tão rico que ele voa até Slateport pra dar um rolê matinal e volta? Muitos questionamentos passavam a minha cabeça, mas isso não era de fato importante frente a toda situação desconcertante que estávamos passando. Guardaria a piada para mais tarde, a faria em outra ocasião.

- Por favor, cheque isso o mais rápido possível! - Disse, me dirigindo à Marconi. Quando o rapaz falou sobre rebelião, eu gelei. Eu controlei meus animos, suspirei, inspirei, respirei e contei até dez. Tudo para poder responder o rapaz de uma maneira adequada, sem fazer nada idiota. - Olha, sei que nada disso é confortável, mas acho que revolta é um pouco exagerado. Podemos nos colocar em perigo dessa maneira, então só esquece isso, ta? - Dizia, novamente, de forma bem educada.

Com o aviso da enfermeira, corri até ela e a questionei sobre nossa "estada" naquela sala.

- Ei, senhora. Boa tarde. Me desculpe, mas você tem uma mínima noção de quando sai os resultados do exame? E se com seu resultado liberado, se ele der negativo, nós vamos podemos sair dessa sala? - Ouviria atentamente sua resposta.

Em seguida, se não houvesse nada possível a ser feito ou dito, pediria para que Kathryne ficasse próxima, da mesma forma me aproximaria de Marconi, em seguida, diria:

- Acho melhor ficarmos próximos. Se for pra ser confinado, que seja ao menos com alguém que eu conheça. - E ri meio sem graça. - E então? Achou alguma coisa que possa nos tirar daqui?


Última edição por LCunha em Ter Mar 24 2020, 21:16, editado 1 vez(es)

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Uma das coisas que eu menos queria era estar presa em uma sala com um monte de desconhecidos,por causa de uma doença misteriosa. A sala ia enchendo e a minha ansiedade que consistia apenas de mexer as pernas, me fez levantar e andar pela sala, igual o outro garoto fazia. Falando nele, uma sugestão estúpida saia dele, rebelião? Isso me fez até soltar um comentário que não era de meu feitio.

- Se fizermos uma revolta, saíremos dessa sala, só que direto pra cadeia. - E depois eu complementava de um jeito mais educado: - Mas sério, acho que não tem nada que podemos fazer. - Suspirava e tentava me acalmar voltando para a cadeira.

A chegada da enfermeira criou uma esperança que foi embora logo depois. Segui Daisuke para ouvir o que ela tinha a responder. Aproveitei para dar voz à uma de minhas preocupações: - Você tem ideia da letalidade desse vírus? - Para tomarem medidas como essas eu esperava que fosse algo perigoso, mas queria ouvir de alguém informado sobre o assunto.

Depois, eu me juntava de Daisuke e Marconi. Mesmo com a resposta da enfermeira, eu pegava o meu celular e tentava fazer uma breve pesquisa sobre o vírus.

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Como todo o bom capixaba, Cunha tinha preconceito com quem chamava de 'orla' uma beira-de-água qualquer. O que ele não sabia era que, se fosse à Belo Horizonte, tomaria uma bela de uma patada, como a bonita aqui já tomou. Mountrock tinha orla sim; se Daisuke fosse até alguns lagos veria as pracinhas e áreas destinadas para corrida, ciclovias e espaços para atletismo.

Pois bem; Marconi nem sequer imaginara o incomodo do garoto à fala. Ele não achou errado nada que disse e fora direto à tomada, ignorando por completo as outras informações. A única coisa que a enfermeira podia dizer aos dois curiosos era uma resposta curta, simples e vazia. Respirou fundo e tentou ser o mais complacente possível:
- Veja só, é um vírus novo. Não conhecemos a letalidade ainda - E essa fora a primeira resposta à Kathryne - O exame é rápido, porém não temos os testes aqui, então toda a amostra de vocês está sendo levada à Slateport para análise, por isso demorará até o fim do dia para termos essa resposta.

Feito isso, a mulher fora embora. Foi só ao fim da fala que o garoto-estranho se sentiu a vontade para voltar e retomar o que dissera; respondendo ao que foi dito antes, denunciando sua insegurança à resposta dos outros internados:
- Gente eu tava brincando - E deu uma leve gargalhada, jogando as mãos para trás do pescoço.

Nesse exato momento, ninguém parecia estar ligando para ele. Talvez Daisuke, que se mantinha desocupado. Kathryne e Marconi tentavam se informar e começaram a se alarmar com a quantidade de informação que era encontrado só buscando "Corsola Virus". Era difícil separar a mentira da verdade; muitos canais falavam que era uma mutação de Galar, outros falavam que eram vírus diferentes. A única coisa em comum era a característica respiratória e o alto grau de contágio.

Marconi fora esperto: abrira logo o site da Globo, sabendo que logo mais iriam postar algo. Atualizou duas vezes e, na terceira, a matéria chegou. O caso começara em Mu Island; a região não quis isolar-se por ser época de Battle Tower e preferiu fingir que nada estava acontecendo. Calaram os médicos e, depois de trinta dias do aparecimento, estavam beirando os sete mil e quinhentos mortos.

Mu Island era um grande polo industrial. Era cheio, caótico e um berço para doenças respiratórias, ok, mas seus desleixo fizera com que muitos treinadores e fãs transportassem o vírus para o resto de Hoenn. Alguns deles indo à Galar contaminados sem nem saber! Isso se tornara um problema, já que o vírus britânico do Cursola Vírus parece ter voltado em um novo surto. No mais, a mortalidade parecia alta em números totais mas, em porcentagem, não se revelava tão grande assim; tal era a informação da Globo, que tentava não fazer alarmismo mas falhava miseravelmente.

Marconi lera a notícia e empalidecera. Kathryne chegara até a ela?! Provável que sim. O advogado se emudecera por um bom tempo até decidir pensar em algo pertinente à falar.

PROGRESSO CUNHA :


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- Até o fim do dia?! - Exclamei, num súbito ar de desespero. Cara, toda aquela confusão havia começado muito cedo, e eu só havia tomado café da manhã. E meu desjejum? E meu almoço? - Moça! Eu tenho um histórico de atleta pra manter, me arruma pelo menos um lanchinho aí! - Dizia enquanto via a figura da enfermeira se afastar. Por que eu tinha a impressão de que seria fortemente ignorado?

Eu sentia meu estômago roncar e começava a ficar bem cabisbaixo, para ajudar, aquele garoto das 17 horas, havia dito que estava brincando, pelo menos uma boa notícia!

- Ah, menos mal. - Dizia para não ignorar o rapaz e ser educado enquanto Kathryne e Marconi encontravam alguma notícia relevante sobre a doença, e, para o meu desespero, o advogado empalidecera ao ler uma certa notícia. Qual é a desse cara? Como ele ousa ter uma expressão dessa enquanto diz que vai procurar uma notícia sobre a doença? É fatal? A gente vai morrer?

Antes que o desespero tomasse conta em meu ser, segurei o advogado pelos ombros enquanto o balançava, de leve, para ele cair na real. Falava sério, expressão apática, enquanto mantinha meus olhos fixos nos dele.

- Ei, cara! Não faz uma cara dessa quando diz que vai procurar notícias. Vai assustar todo mundo. O que você leu? - Perguntava para ele. Mas, antes, fiz uma cara que tinha um misto de indignação e fúria frente ao senhor. - Olha só, doutor. Pensa bem no que você vai falar numa sala lotada, se você gritar qualquer coisa idiota eu vou chutar seu saco.

Depois disso, me viraria para Kathryne e perguntaria à ela.

- E você? Achou alguma coisa, Kathryne? - Perguntava, um tanto mais sereno por agora. Ouviria sua resposta e manteria uma expressão séria, independente do resultado, aja vista que não ia querer causar pânico nem nada assim.

Após ouvi-la, começaria a procurar por algo comestível na minha mochila.

- Ai, eu tenho certeza que eu tenho um pacote de biscoito aqui... - Dizia, enquanto mexia nas coisas lá dentro. - Vodka não é uma boa pedida... Oran Berry é para meus Pokémon... Onde eu enfiei aquele biscoito maldito?! - Diria indignado enquanto olhava minhas coisas de cima a baixo.

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