Pokémon Mythology RPG
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#003? - Na trilha do ouro.

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Quando eu voltei, depois de minha rápida ida ao Centro Pokémon, eu retornei Zen para a pokébola, esse que ainda me julgava com o olhar. Não o culpo, mas pensar que essa quarentena está sendo meio estranha, eu realmente não recebi muita informação sobre como a doença estava andando, mas talvez foi porque eu nem estava prestando a atenção, na maioria das vezes eu não presto atenção nas coisas mesmo. Eu ia subindo, pra ver se ainda tinha gente no terraço e eu dava de cara justo com Daisuke, que estranhamente nem pareceu notar que a minha batalha havia terminado.

- Sim, a gente ganhou a batalha, eu consegui terminar ela. Foi tenso, mas eu consegui, hehe. Você se distraiu bastante pra não ter visto nada, acho que você tá andando tempo demais comigo pra ficar desse jeito, hehe. - Fazia um breve comentário de brincadeira pra ele e então o ruivo parecia notar que eu havia furado a quarentena: - Me desculpe, mas eu acabei furando a quarentena mesmo, e dessa vez não foi acidental. Bem, a Winnie me chamou e me emprestou uns TMs pra mim, mas é, acho que eu não deveria ter ido. Espero que eu não tenha causado nenhum problema. -

Eu falava aquilo olhando para o chão, o que eu estava fazendo era cheio de riscos, mas riscos para outras pessoas, e isso me deixava culpada. Winnie disse que eu não parecia doente, mas aquilo não servia para me aliviar desse sentimento, afinal ela não era nenhuma médica, não que eu saiba. Mas antes que meu "overthink" sobre isso comece, Daisuke começava a pensar no que iríamos fazer, sendo que existia tanto o misterioso terceiro andar quanto Marconi que estava estranhamente para baixo.

- Será que custa perguntar ao Marconi se pelo menos ele viu aquele terceiro andar. Não tenho muitas expectativas, mas será que ele sabe de algo? Pelo menos um pedacinho de informação. Onde ele tá? - Eu realmente não esperava que ele soubesse algo daquele misterioso andar, mas não custa tentar. E também queria saber o que afligia tanto o advogado, que pelo único dia que eu o vi, o que é pouco, ele nunca se mostrou tão pra baixo daquele jeito.

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A frustração da narradora por ninguém ter comentado do flashback GENIAL que ela deu para disfarçar a gafe ao meio da luta era notável. Tão notável que ela nem queria mais narrar Daisuke e Kathryne; ao invés disso iria só adoecê-los e colocá-los na UTI por mais alguns meses.

Brincadeira.

Fato era que ela estava extremamente confusa. LCunha narrou descendo as escadas e encontrando Kathryne, Kathryne narrou subindo as escadas e encontrando Daisuke mas... a onde eles estavam?! Em lógica, há de se imaginar que estariam no terceiro andar... mas como citam o terceiro andar com pronome demonstrativo "aquele" e não "este" ou "esse", pressumo certa distância do local falado do local estado. Pois bem, sendo assim, interpreto que eles estão na escada do térreo; a mais distante do terceiro andar. É baseado nisso que dou vazão ao plot, com um fragmento que acabo de inventar.

Pois bem, qualquer um sabe que esse lance de falar dos outros entre corredores e escadas não da certo. Não era diferente com Marconi, que acabara seu cigarrinho e decidia caminhar até o quarto, para encontrar os outros três e quem sabe se distrair um pouco, não é?! O que ele não esperava era encontrar um cochicho meio alto de Daisuke e Kathryne logo no início do corredor.

Ok, ele esperava sim; era óbvio para o homem adulto e experiente que não largariam mão daquela fofoca tão cedo. Apesar disso, ele precisava intervir de forma útil, ao menos para diminuir o nível de ansiedade dos três. Sim, dos três; de Marconi (que estava incomodado a um tempo com isso), de Kathryne (que parecia curiosa) e Daisuke (que estava achando tudo bastante suspeito). No fim, o homem decidiu fazer o óbvio; passar atrás dos dois, arranhar a garganta e vocalizar em alto e bom som:
- Meu Deus eu, tira meu nome da boca - Um belo de um "estou aqui e estou ouvindo, ta bom?" - Não é nada demais, puta merda, vamos pro quarto que eu te conte então, só não queria causar intriga desnecessária. Vocês acham que se fosse sério e perigoso eu ainda tava aqui?! É só uma pulga atrás da orelha - E ao fim, deixou um suspiro escapar... quase como um "vixe"

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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OFF: A gente não comentou nada pq nem havíamos reparado o erro e a correção foi simplesmente fenomenal, igualzinho a tudo que cê faz qqqqqq

Bem, aparentemente, tudo o que consegui com meu comentário foi ser desagradável. Eu queria fazer mais algumas provocações do tipo "Emprestar TM? É assim que chamam hoje em dia?" ou "Sim, Kathryne, nossa, você com toda a certeza do mundo deveria ser presa por ter saído de máscara numa pandemia enquanto passava álcool em gel nas mãos." mas ela provavelmente ficaria ainda mais sem graça, então tudo o que fiz foi ignorar e dar continuidade ao assunto.

E, bem, falando no diabo, olha quem chegou! Assim que Marconi dava as caras e nos convidava para conversar, convenientemente, já que, a dita cuja, mente superior havia ESQUECIDO de dizer que desceria as escadas a encontro do advogado se Kathryne concordasse, acho que eu deveria agradecer outra entidade superior, uma tal de narradora, por colocar Marconi tão próximo a nós nesse momento.

- Bem, pelo visto, no fim da escada. - E ria depois de responder a loira. - Pera aí, só me ajuda a achar uma máquina de Storage antes. Adoraria colocar aquele ovo comigo o quanto antes. E acho que não posso me dar o luxo de não usar meu Pokémon mais forte na próxima batalha. - Dizia para Marconi enquanto descia as escadas para ir a seu encontro, e, enquanto não o encontrava, procuraria pela referida máquina. - Vamos? - Perguntava para a loira, antes de ir até o advogado.

Bem, talvez, só talvez, eu tenha aprendido com a última batalha a não usar os Pokémon que quero treinar para disputar lutas decisivas, especialmente quando estou numa competição que se aproxima do fim. Enfim, deixa para uma próxima. Ao menos, tendo isso em mente, agora eu pretendia colocar meu Charjabug na equipe de novo. Claro, eu teria que ter sorte de achar a máquina no trajeto até Marconi, que estava... No primeiro andar? Eu não tinha real dimensão do quanto nossas vozes poderiam ecoar num corredor, então isso acabava por me confundir. Droga...

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Não sei se Daisuke havia "engolido" a minha história, história essa que era apenas a verdade, ele não me julgando por furar a quarentena já estava bom, pois eu já tinha eu mesma e meu próprio pokémon pra isso. Ainda espero que eu não tenha causado nenhum grande estrago ao aparecer lá no Centro Pokémon. Quem sabe Winnie já estava doente?

Mas antes que o "overthink" começasse, Marconi estava, de maneira conveniente, bem conveniente, parece até que alguma força superior o colocou ali. Mas chega desse assunto sem sentido, o advogado não parecia gostar nem um pouco de estarmos falando sobre ele, pelas costas, quer dizer, errado ele não tava. A única coisa que eu pude fazer era soltar meu típico pedido de desculpas, mas não sem perguntar sobre o terceiro andar para ele.

- Umm... me desculpe. Eu estava preocupada com você, mas se você diz que tá bem, ok. - E então o tom da minha voz ainda estava tímido, mas eu fazia a pergunta mesmo assim: - Então, Marconi. Você notou o terceiro andar desse prédio? Não é estranho demais? - Não sei o que esperar como resposta dele, talvez nada, ele podia falar que realmente não estava prestando atenção. Era isso que eu esperava, mesmo se ele realmente não souber de nada, ou se ele souber, mas tentar esconder, não insistiria, iria com Daisuke explorar o local mais tarde de qualquer jeito.

Apenas acenei positivamente para o ruivo e então o seguia para uma máquina de onde ele pudesse acessar o Storage. Coisa que seria útil para mim se eu não usasse apenas um pokémon. Mas daí outro pensamento me veio a mente, onde achar uma coisa dessas.

- Então Daisuke, onde você acharia isso. Tudo bem que eu não sou a melhor pessoa pra prestar atenção nas coisas, mas eu realmente não vi nada do tipo. - Continuaria a seguir Daisuke, talvez ele tinha notado e eu não, o que é extremamente provável de ter acontecido.

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Marconi não entendera nada; onde diabos Daisuke encontraria uma máquina de Storage em pleno hospital?! Chegava a ser uma ideia torpe; não recomendaria em hipótese alguma que o menino sequer tentasse, mas como sentiu que "não era da sua conta", não opinou. Ao menos ele admirava o fato do rapaz (diferente da moça) não furar quarentena para o fazer. Ele podia ter pedido a Kathryne para que o teleportasse? Certamente sim, mas isso não parecia ter sequer passado pela sua cabeça.

Talvez pela falta de criatividade (ou excesso de insegurança), Daisuke partiu atrás de sua missão, mas não sem antes ouvir a resposta vaga e bastante inútil de Marconi sobre o tal terceiro andar. O homem apenas deu de ombros e opinou:
- Eu só achei mais largo que os outros... nada demais - E nem sequer se deu o trabalho de perguntar o porquê da questão - Ok, quando desistirem encontro vocês no quarto e conto a tal da história.

Confesso que Daniel saiu até um pouco surpreso da conversa; ora estavam falando de si com bastante empenho e outra marginalizavam sua história tão repentinamente? Para ir atrás de "sereias" o outros bichos mágicos que nem existem?! Oh deus; a frustração até lhe fizera desanimar um pouco em bolar a fan fic. Já não tinha mais o mesmo ânimo para bolar estratégias que deixariam sua preocupação mais interessante.

Preocupação essa que de conteúdo não tinha nada, mas hyparam tanto que agora ele teria que incrementar a história. O homem, agora já desanimado com seu espírito fanfiqueiro, ia até o quarto e se deitava no colchão da parede ao fundo, fazendo um "L" com a cama lateralizada de Cadu. Enquanto isso, nossos dois protagonistas procuravam unicórnios. Como todo o bom unicórnio, ele não vai aparecer... eu acho.

Fato era que caminharam pelo primeiro corredor sem achar nada. Atravessaram da escada para o fundo do corredor a direita e... nada! retornaram e rumaram a esquerda e... nada! Ao retornarem para a escada ao centro, ouviram um barulho nem um pouco comum. Uma espécie de música baixa, de sonorização perfeitamente afinada e com nenhuma letra... Na verdade, parecia um som instrumentalizado e simples de um trompete. Não havia nem como dizer que aquilo era uma sequência rítmica! Era apenas um toque simples em cada nota num instrumento de sopro, indo do Dó até o Si e finalizando com o Dó na sétima.

Pois bem; isso até eu faço. E eu nunca vi um trompete! O som vinha de uma porta que... não existia?! Acredito que não. Ao menos eu nunca narrei ela e ela nunca esteve ali. Nosso casal favorito (e único) também nunca a viu. Pois bem, a porta na verdade... bem, não tinha porta. Era só um arco alto, próximo de dois metros de meio de altura, com acabamento circular no topo. Sua largura não era grande; não passava de um metro e não precisava de mais. Sua borda era translúcida e de dentro se via uma luz intensa, que até censurava o conteúdo do cômodo.

Era dali que saíra o som?! Claro que sim. Só podia ser dali. Ao fim do sétimo dó, vários aplausos ecoaram pelo corredor por longos segundos e ao fim disso o brilho cessou. No fundo?! Um bebedouro dourado... mas não era qualquer bebedouro! Era O BEBEDOURO DOURADO. A água caia corrente, alguns querubins eram esculpidos no pé do artefato e a "torneira" soava como uma cachoeira de nascente próxima, vazada de enormes pepitas de ouro. O objeto tomava toda a parede de fundo; era uma maquinaria completamente sem sentido. Não havia canos, não havia tomadas... apesar da falta de suprimentos, a água jorrava de cima-à-baixo, completamente purificada e translúcida.

Se Daisuke ou Kathryne tocassem aquilo... ah, uma coisa muito divertida iria acontecer.

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OFF: Se puder deixar o time como Bulbasaur, Gloom, Charjabug, Skorupi, Minior e Egg de Magnemite, eu seria extremamente grato. <3

Depois do meu devaneio e súbita necessidade de ter Charjabug e Magnemite no meu time, nós percorremos todo aquele andar a procura da tal máquina de storage. Eu estivesse feliz com a escolha ou não, os resultados estavam evidentes: Eu não acharia uma por ali. Dei um suspiro logo que chegávamos a frente da escada.

- Droga... O que eu tava pensando, né? Vamos log- - Nesse momento, fui interrompido. O som de um instrumento que eu não conhecia tocava. Era esquisito. Será que alguém havia trago um daqueles para passar a quarentena e matar o tempo por aqui? - Ei. Chegou a ver alguma das pessoas por aqui com algum instrumento? Quer dizer, isso é meio... Diferente? - Perguntava para a loira. - Bem, de qualquer forma, não vai fazer mal se a gente der uma olhada, né? O que acha? - Perguntava, esperando que ela viesse comigo.

Em seguida, bem, algo muito bizarro aconteceu. Uma entrada bizarra de um comodo sem porta havia aparecido ali. Eu juro. Olhei tudo por ali e não tinha aquela coisa lá antes... Será que aqueles biscoitos que eu tinha comido tavam batizados?

- ... Vem cá, essa coisa não tava aqui antes... Ou tava? - Fazia uma nítida cara de desconfiança e descrença enquanto tecia a pergunta para a loira. Afinal, que diabos poderia ser aquilo? Sem respostas, com nítida curiosidade e um ímpeto de burrice, eu caminhavam lentamente até o bebedouro dourado, procurando algo como um botão em sua superfície. - E vem cá. Esse troço jorrar água assim é um desperdício! Tem que ter um botão pra desligar o fluxo de água... Né?! - Perguntava em voz alta.


Última edição por LCunha em Ter maio 05 2020, 23:49, editado 1 vez(es)

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Aquele prédio ficava cada vez mais estranho, primeiro o misterioso terceiro andar e aquela mulher com um pokémon super raro e agora eu dou de cara com um estranho cômodo sem porta e um som de um instrumento musical, era algo bastante simples mas mesmo assim conseguiu gerar aplausos. O que estava acontecendo ali? Não tenho nem ideia. Essa última parte também seria as respostas para as perguntas que Daisuke me fazia, mas é claro que eu responderia de um jeito diferente.

-Como você sabe, não sou a pessoa mais atenta de todas. Talvez tivesse alguém com um desses, mas eu nem vi. - Dava um risinho e seguia o ruivo para dentro do tal cômodo e lá as coisas ficaram mais "fora de lugar" se pode se dizer assim.

- Já disse antes, não sou tão atenta assim, provavelmente já tava aqui antes. - Não achamos a tal máquina de storage mas achamos algo que é certamente... "alguma coisa" um bebedouro dourado. Eu diria que estava vendo coisas, mas como Daisuke também via aquela coisa bastante interessante, eu via que eu estava bem. O ruivo queria então desligar o tal bebedouro dourado. - Esse negócio parece caro e luxuoso demais para estar em um abrigo, mas sei lá nem vou questionar. - Quando eu pensava em como desligar a água uma outra dúvida vinha em minha mente: - Tá, a gente tem que desligar isso aqui, mas de onde vem a água? Não tem nenhum cano por aqui, nem nada. Bem, só resta procurar por todo lugar desse negócio. - Qual vai ser a próxima coisa que vou achar nesse prédio? Nesse ritmo eu vou encontrar um pokémon lendário aqui.

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Talvez essa seja a postagem mais tosca que eu farei nessa rota, mas é isso. Como disse antes: "se Daisuke ou Kathryne tocassem aquilo... ah, uma coisa muito divertida iria acontecer". Como ninguém tocou, nada aconteceu.

Mas ao menos Daisuke achou um... botão?! A esquerda, enquanto analisava o troço dourado, acho algo diferente, que definitivamente não era um botão, mas era o mais próximo de um que acharia. Era um círculo, que tinha o diâmetro exato de um palmo de Daisuke. Será que agora tocariam à máquina?

OFF: Vocês vão me bater, ctz. Eu peguei até um equipamento de segurança aqui pra enviar isso. Sleepy deve ta pensando "meu deus se ia postar só quatro linhas que postasse ontem logo"............ mas em minha defesa eu tava bêbada.

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OFF: Meu deus, eu jurava que tinha narrado o Daisuke procurando botão enquanto passava a mão pelo bebedouro... My bad.

Talvez o meu real ímpeto de burrice foi ter esquecido de dizer que procuraria pelo botão enquanto passava a mão de leve pela superfície do então bebedouro dourado. Mas enfim, agora com o botão em vista, eu o apertava, esperando que aquilo findasse o fluxo de água, ao menos.

No entanto, algo realmente me vinha a mente. Que diabos fazia algo tão... Luxuoso como aquilo num abrigo de quarentena?! E realmente não tinha canos nem nada do tipo. Era, de fato, apenas um bebedouro dourado preso na parede... Ou parecia ser.

- Oh, bem. Não que eu entenda muito de construção civil, mas o cano pode ser interno, não? Ou, sei lá... Isso não existe? - Direcionava a pergunta a loira enquanto não permitia aqueles muitos questionamentos me atormentarem. Ou eu queria acreditar que não os permitia me atormentar. Afinal de contas, todo aquele suspense podia, de fato, ser meio... Sufocante.

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Era engraçado ouvir Daisuke ser tão específico ao dizer que não entendia de construção civil. Por que?! Bem, porque ainda que aquela fosse uma construção humana (e não divina), ela não seria uma construção civil, seria pública, né?! Está num hospital público... mas assim, não entrarei nesse mérito, o homem enfim tocou o bebedouro e, como prometi, algum muito louco acontecer.

Daisuke num instante fora sugado torneira a dentro, carregando Kathryne consigo por pura osmose; haviam mais pessoas fora do bebedouro do que dentro, para equilibrar isso, o toque na membrana osmótica atravessou-os para dentro daquele limbo mágico. Pois bem, tentando dar lógico ao que não se tem, Victoria senta em seu computador, se prepara para uma digitação extensa e elaborada. Cruza as pernas na cadeira, aumenta o brilho do monitor, bota o teclado para brilhar em tom rosa (ela só veio aqui ostentar o teclado que ganhou mesmo). Feito isso, da um suspiro e pensa: "o que diabos eu vou escrever aqui?". Pois bem, ela não faz ideia.

Talvez por isso só aceite e vá digitando qualquer coisa.

E vamos de improviso.

Num lapso temporal, Daisuke e Kathryne entram num espaço sem cor, textura, forma ou gosto. A única sensação que podiam sentir era o puro cheiro de... tinta de impressora? A datada era da impressão parecia estar presente dentro daquele bebedouro, que teletransportara nossos protagonistas para um espaço oco, enorme e infinito. O local não tinha cor justamente por ter todas; o universo multicolorido e letrado tinha por todos os cantos uma amorfa-forma de colorir. Ora era roxo, ora amarelado, outra ora ia pro rosa e mais uma pro verde. Não tinha fim; o espectro variava em infinidades. Daisuke era o provável culpado por aquela confusão toda! Ele queria uma máquina de depósitos?! Pois bem, acabou entrando no próprio universo do Storage.

O que era ali? Bem, ali era o mundo mágico que teleporta esferas e pokemons. A própria instância divina, tecnológica, onipresente ou onisciente que resolve os problemas da matrix. Não há como ter sete pokemons na bolsa mas... vocês já se perguntaram como isso acontece?! Pois bem. É assim. Numa quebra de matrix absurda, Daisuke acabou conhecendo aquele lugar na marra.

O grande nada-tudo que englobava nossos dois pequenos numa infinitude não parecia cessar. Logo o cheiro de papel impresso dava lugar a um odor mais marítimo e uma brisa leve tocava o rosto de quem estava ali presente. Mas pera... tinha alguém além de Daisuke e Kathryne assim?! Hmm... acredito que não, ao menos não ainda. A brisa leve e passageira trouxe consigo o óbvio; passageiros. Talvez ela não fosse tão passageira assim... talvez ela fosse motorista... né? rsrsrsrs

Enfim. Era com um sorriso idiota no rosto que Victoria continuava escrevendo essas besteiras. Agora ela narrava q brisa trazendo em leves plumas as Pokebolas de Daisuke e seu recém ganho presente. Três do esferas e um ovo! Todos os três rodearam o garoto por um tempo; ali vira até eles saindo da esfera por pura e espontânea vontade! Charjabug pousara no terreno-sem-chão, Minior levitou já bem acomodado e acostumado com o local e Skorupi? Ficou se perguntando se dessa vez iria até Thomas, já que fora trocado a algum tempo mas seu atual dono não mudou sua descrição ainda.

Enfim, o único marginalizado era seu ovo que... bem, era um ovo. Kathryne também não parecia muito receptiva a ideia; pela falta de pokemons, nenhum veio lhe visitar naquele "digimundo". Apesar disso, aquilo acabaria logo... ou ao menos, acredito que sim. Para a felicidade da garota que não tinha pokémons, mais uma gama de aplausos se tornou estímulo. Todos os pokemons de Daisuke olharam desesperados procurando a fonte daquele som mas... ele vinha de todos os lugares?! É, tudo indicava que sim. Do alto, dos lados, do fundo, da superfície, da esquerda, da direita, do horizonte ou do vértice. Para onde olhassem, ouviriam palmas e mais palmas! A aclamação dera lugar para a trombeta já conhecida e... de repente.

Puff. Estavam no corredor novamente. Sem porta, sem bebedouro, sem nada. Na verdade; a própria lembrança era quase inexistente. A única prova que tinham passado por algo estranho era a esquisita sensação de Déjà vu (até porque, eles já tiveram ali, sem dúvidas) e os pokemons da Box de Daisuke, que repentinamente se tornaram outros.

OFF: Ai vou reler isso e revisar não, vocês que lutem pra entender. Não faz sentido mesmo...........

EDIT DIA 06/05 PARA MARCAR QUE DAISUKE ENTROU COM O EGG DE MAGNEMITE AQUI

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