Pokémon Mythology RPG
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#003? - Na trilha do ouro.

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A enfermeira não dava uma resposta conclusiva, o que acabava me deixando preocupada, isso tudo somado ao fato de termos que ficar naquela sala provavelmente até o fim do dia: - Ahh... okay. - Minha única resposta. Dava um longo suspiro e era hora de pesquisar mais por mim mesma.

Fui bombardeada por informações, até mesmo conflitantes. Estava quase desistindo até que vi Marconi ficar pálido e aparentemente assustado. Tentei dar uma olhada no celular de Marconi para ver o que ele achou, consegui identificar o site pelo menos e lá ia eu ver no meu celular, a coisa que assustou Marconi.

Ali estava a informação e não foi algo agradável dr se descobrir. Eu colocava a mão na região da boca, que estava coberta, em uma expressão de espanto, de fato havia um grau de letalidade. Daisuke parecia curioso para saber o que eu havia descoberto e eu contava para ele, por mais que temia que ele ficasse desesperado.

- Ok, vou contar o que eu achei, espero que você não surte. - Dava um longo suspiro antes de começar: - Bem, aparentemente o vírus começou em Mu Island, mas acho que você já sabe disso. De fato, o vírus pode ser fatal, já teve mortes por causa dele. Começou na época da Battle Tower e até agora tem mais ou menos sete mil mortes. - Falava em um tom baixo para apenas Daisuke e Marconi ouvirem, enquanto olhava nos olhos do ruívo.

Então eu continuava: - Bem, estou tão preocupada quanto você. - Não sentia a necessidade de abaixar a voz dessa vez: - Queria liberar meus pokémon pra passar o tempo. O Zen não deve estar gostando de ficar na pokébola por tanto tempo.

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O problema da confidencialidade era jovem das dezesete horas. Ele não deixou a informação se bastar à Kathryne, Daisuke e Marconi; por algum motivo sentira-se parte do grupo e fora para mais perto ouvir. Ao que tudo indicava, ele era o único que não empalidecera com a situação; contou o número de casos e ficou pensando numa notícia que ouvira mais cedo naquela mesma sala. Respirara fundo e, após fazer um calculo longo, demorado e quieto com os dedos, falou:

- Ah, se você for contar o número de contaminados.... o vírus não mata tanta gente assim - E fora ai que explodiu a dúvida; como ele sabia quantas pessoas foram infectadas?! - Mais cedo ouvi dizer que foram 70 mil pessoas já diagnosticadas. Imagina só o tanto que não foi?! - E ao falar isso, talvez falara alto demais; 70 mil para uma doença nova era alarmista até - A menos que essa galera esteja toda pra morrer, ai vai ser um problema. Pode ser que ele mate mais devagar - E só ao terminar essa frase, se tocara no quão errado fizera. Botara as duas mãos na boca, sobre a máscara e emitira uma curta onomatopeia - Ops. Foi mal.

Um silêncio burro e absurdo fizera o lugar. Tal fato só fora cortado pelo barulho do sapado da enfermeira, que logo voltava com uma cesta. Na cesta?! Vários biscoitos-integrais embalados separadamente, evitando compartilhamento da própria refeição. Era o que tinha. Logo mais ela voltava à falar:
- As vãs chegaram para levar vocês ao abrigo. Façam o seguinte, entrem devagar, evitem sentar logo ao lado de alguém, pulem um banco! Vamos evitar alvoroço. Peguem os biscoitos e partam logo.

Marconi já voltara seu sangue à pele. Agora já começava a processar melhor as informações e começava a agir. Ia à frente, chamando o grupo de quatro, aproveitando que não houve tempo para se discutir a informação do não-nomeado. O homem, desde que lera suas notícias, estava tão atônito que não falara nada; nem mesmo rio ou respondeu as provocações de Daisuke.

Ao fim do corredor, uma saída externa do hospital. Ali estavam quatro vãs estacionadas, com previsão para que chegassem mais. Logo no topo da fila -indiana-extremamente-espaçada vinha Marconi e seu grupo; talvez pela ansiedade, o advogado quis muito partir à frente e ser o primeiro. Logo atrás dele?! O garoto das dezessete horas, que colara neste grupinho. Desagradável?! Provável que sim, mas teriam que fechar um grupo de quatro para o abrigo; antes ele que um adolescente... eu acho.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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De início, enquanto Kathryne lia a notícia baixinho, eu me assustei de leve, mas, aos poucos, eu me acalmava e tentava não expressar uma reação tão... Exagerada. Sério eu realmente não esperava aquilo de Marconi. Será que ele buscou alguma lista sobre os óbitos e entrou naquele estado? Eu esperava que não.

- Isso é assustadoramente surpreendente. - E suspirava. Que droga, só espero que o pessoal esteja bem. Em seguida, aproveitava para mudar de assunto com Kathryne e tentar fazer Marconi reagir de alguma maneira. - É... Realmente seria legal se a gente pudesse liberar nossos Pokémon. Sunshine adoraria ser escovada por agora. - Dizia enquanto me lembrava da chinchila, e parava para pensar que já tinham uns dias que não a via.

Mas, como nada no universo pode conspirar a nosso favor, aquele menino das dezessete horas simplesmente SURGIU atrás de nós e falando muita bobagem sobre o vírus, inclusive, comentando, EM VOZ ALTA, sobre a letalidade dele. Eu controlei um impulso de me virar e chutá-lo, mas, eu juro que nunca cheguei tão perto de espancar alguém!!! Com os dizeres daquele... Homem? Jovem? Eu não sei como me referir a ele, então vou só chama-lo do nome mais apropriado para o momento: Imbecil. Com os dizeres do imbecil, eu senti um calafrio por toda a espinha e tinha quase certeza que as pessoas entrariam em pânico, mas, salvando o dia, chegava a enfermeira falando que as vans chegavam, e, antes que pudéssemos acompanhar Marconi e o imbecil, me virava para Kathryne e dizia:

- Por favor, me ajude a NÃO cometer um crime de ódio contra aquele... Desgraçado. - Dizia, visivelmente me contendo para não agredi-lo ali mesmo.

Em seguida, eu agradecia a enfermeira pelos biscoitos e pegava alguns pacotes, mas, antes de prosseguir, lhe dirigia uma pergunta.

- Ei, me desculpe pelo incomodo. Mas a senhora sabe se o vírus pode contagiar os Pokémon? É que seria muito bom liberá-los para ter como companhia, sabe... Ao menos por enquanto. - Dizia, meio sem graça e agradeceria pela sua atenção, independente da resposta.

Depois, andaria junto de Marconi e esperaria que ele subisse, depois subiria o idiota e esperaria na porta, e esperaria a loira subir para entrar em seguida. Lá dentro, me aconchegaria num local, o mais longe possível daquele... Incomodo ser vivo. Respeitaria o espaço de Marconi ao menos a priori, para que ele conseguisse se recuperar e conversar de forma mais aberta sobre o que leu nos sites. Mas tentaria puxar assunto com Keyron de novo, se percebesse que a distância não deixaria que conversássemos num volume de voz normal, o faria por mensagens.

- Acho que esse não foi exatamente o dia de treinamento que você imaginou, né? - E riria meio sem graça. - Ah, e desculpa por mais cedo, as coisas estavam acontecendo de forma tão frenética que... Eu acabei esquecendo de te responder. - De novo, o riso sem graça apareceria, mas logo daria lugar a um sorriso simples e comum, mas sincero. - Eu também gostei muito de ter por perto! Espero que no Valley of Steel tudo isso seja... Menos contagioso. - Terminava com uma piada sem graça, enquanto tentava resgatar meu senso de humor de alguma maneira.

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Uma presença um tanto indesejada se juntava, o "menino das 17 horas" começava a comentar, falando até alto, sobre a notícia que eu havia lido e tentei ao máximo não deixar os outros ouvirem. Felizmente a enfermeira chegaou antes de todo mundo surtar. Eu acabei respondendo ele: - Umm... você poderia ser um pouco mais cuidadoso, sabe? Eu agradeceria.- Levei a minha mão a testa, por mais que eu fosse boa em reprimir sentimentos, aquilo extravazou.

Por fim eu respondia a Daisuke: - Me desculpe, se eu tivesse ficado calada isso não teria acontecido. - Logo eu cortei minha fala e continuei: - Quer saber, dessa vez não vou pedir desculpas. A culpa foi daquele... você sabe.

Esperava uma resposta positiva da enfermeira e logo ia em direção às vãs. O tal do "menino das 17 horas" havia se juntado a nós, mas não era de todo ruim, precisavamos estar em quatro. Deixei que ele e Marconi fossem na frente e então fui apenas antes de Daisuke e lá procurei chamá-lo para sentar próximo de mim.

- Mas foi um dia interessante apesar de tudo, se bem que essa quarentena é bem bosta. Quanto tempo será que vai demorar? - Respondia o ruivo e logo me lembrei de comentar sobre algo: - Umm... sobre o Valley of Steel, será que podemos deixar para depois. Sinto que não estou pronta para isso, preciso treinar o Zen e conseguir mais pokémon. Acho que irei até o ginásio de Mossdeep me tornar aprendiz também. - Se ele estivesse perto, olharia no rosto dele esperando que ele entenderia minha situação.

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O garoto ouvia as falas de Daisuke e se sentia intimidado; até um pouco magoado, para ser sincera. Ele não fez por mal; talvez seja impulsivo, mas não fez para ofender ninguém. A princípio, não pensou que informação fosse um problema à alguém. Logo em seguida, entendeu que isso podia ser um gatilho: ele tinha problemas em entendê-los e, justamente por isso, fez o que fez. Talvez por isso fora tão recluso e quieto para a fila, logo atrás de Marconi. Apesar de sentir-se um incômodo, sabia que ao menos sua ansiedade acompanhava o ritmo do advogado que, agora, era só mais um hipocondríaco de tantos.

Instantes antes dessa mudança abrupta, a enfermeira respondeu Daisuke; o único que fizera perguntas diretas de todo o grupo:
- Veja bem, você não tendo um Corsola e um Cursola, ta tudo bem. Evite pokemons que vivem em corais, moluscos e anêmonas de modo geral, ainda não sabemos como funciona bem esse vírus... tirando isso, acho que tudo bem - E fora mais clara dessa vez - Assim, não aqui. Como pode ver, essa é uma sala de repouso que pode lotar à qualquer momento. Precisamos do espaço. No abrigo você faz o que quiser, no hospital, não.

Fora com essas palavras que talvez a maioria das pessoas suspiraram aliviadas: já estavam saindo dali mesmo, aquela recomendação não seria um problema de seguir. Fato era que todos ali queriam saber o que Daisuke perguntara; ninguém ali aguentava mais a solidão-compartilhada. Apesar de se conhecerem, era um isolamento chato.

Talvez ao sair dali, apesar de amigos, todos ali vão tirar férias da cara um-do-outro, cansados dos mesmos rostos. Os adolescentes que o digam! Acabaram de chegar e já não se suportavam mais. Ficavam calados ao canto, ouvindo música; pareciam ter vindo de uma espécie de "caravana" que os levara para ver o Battle Tower.

No mais, tudo encaminhava bem; andaram em direção às vãs e chegaram. Nesse meio tempo dois grandes grupos se juntaram à caminhada lenta. Quando os quatro entraram no transporte, mais um grupo de quatro preencheu o restante das vagas remanescentes e logo mais chegaram ao abrigo. O local?! Um prédio de três andares, bastante horizontalizado. Parecia bastante uma espécie de ambulatório; nada muito elaborado em relação à ambiente hospitalar, mas sem dúvida completo de salas para diversos assunto. Nesse presente momento, estas salas viraram locais de leito: alguns colchões no chão compunham quartos com quatro pessoas, uma em cada canto da sala-adaptada.

Bem, poderiam colocar suas coisas lá e se aconchegar; o prédio era completamente acessível. Rampas, elevadores, sinalizações escritas e em braile. O caminhar até o quarto era delongado, mas não o suficiente para cansar. Próximo da porta um banheiro público e um bebedouro. Todos (eu disse todos) ganharam seu próprio copo, escova de dente e pasta de dente. Além disso o kit máscara-álcool em gel era feito para ser usado, ok?! Contei duas vezes que Sleepy narrou pondo a mão no rosto; nenhuma ele lavou a mão.

Meu plano não é dar à vocês uma doença, mas assim fica difícil, ta?! Pois bem; era isso. Corredores largos, isolação sonora terrível (tudo que era dito ecoava, alto ou não) e salass arejadas por janelas emperradas que simplesmente não fechavam. Ao menos o vento ia e voltava rápido! Bem, era isso; ao fundo do prédio um pátio para uma caminhada. No pático?! Uma pequena pracinha, com um mini-campo de lazer, para crianças que viessem à passar por ali, alguns bancos ao sol, árvores completamente podadas e mesas para jogar... damas?! Acho que é isso.

No quarto?! Óbvio, Marconi, Daisuke, Kathryne e o menino desconhecido. Aquele mesmo que não falara mais nada depois do comentário alto de Daisuke.

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Com o comentário da enfermeira, fiquei mais tranquilo. Eu não tinha Pokémon do tipo água, e eu podia cuidar dos meus pequenos sem mais problemas, dessa forma, escovar o pelo de Sunshine e brincar um pouco com Bunnelby podem ser algumas coisas interessantes a se fazer... Ou não. Sei lá, vamos ver que que a gente arruma.

Já no transporte, Kathryne acabou falando que ela pretendia seguir por outros rumos, antes de ir comigo até o Valley of Steel. Bem, eu não tinha ficado realmente incomodado com aquilo, mas só esperava que ela entendesse meu lado por agora.

- Ah, tudo bem. - A respondi com um sorriso. - Mas espero que entenda, pra mim, é importante ir por agora. Tô precisando dar uma treinada no meu time e... Conseguir algum Pokémon que voa. Sabe? - Dizia para ela, sinalizando minhas intenções no local. Provavelmente, ela não entenderia que eu falava sobre evoluir Charjabug, mas por mim estava tudo bem. Poderia contar tudo para ela quando fossemos lá num futuro.

Ao chegar no local do isolamento, eu me dei conta de uma coisa: Mountrock gosta de prédios grandes. Quer dizer, não em tamanho, mas em extensão. Aquela coisa tinha uma área enorme, e dava para fazer bastante coisa. Reparei, que, durante o caminho, não só Marconi havia ficado quieto, mas o rapaz lá de trás também. Ele teria ouvido quando o xinguei? Ai, que saco. As coisas nunca são muito fáceis de lidar. Caminhei até o quarto do isolamento quieto também, pensando melhor no que eu poderia falar para ele.

Ao chegar lá, fui até o banheiro e lavei as mãos, como muito bem salientado pela narradora. Mantenham a higiene em dia pessoal! E, em seguida, abri um pacote dos biscoitos e ofereci outros que havia pego para Marconi, em seguida, para Kathryne, e, por último, para o rapaz lá de trás.

- Aceita um? Eu tenho outros aqui. - Dizia tentando ser simpático. Em seguida, independentemente se ele aceitasse ou não, iria suspirar. - Ei, desculpa por ter dito aquilo lá na enfermaria. Sei que não fez por mal, e... Admito que exagerei. Fiquei irritado. - Falaria, meio sem graça.

- Sei que pode ser meio tarde para perguntar, mas qual o seu nome? - Perguntava, com mais naturalidade agora. Torcendo para que meu pedido de desculpas anterior pudesse ser aceito.

Olha, não que eu estivesse em posição de julgar o garoto. Quer dizer, uma risada frouxa me deixou com uma péssima primeira impressão com relação aos veteranos da minha sociedade, e... Foi bem idiota da minha parte tratá-lo da mesma maneira que fizeram comigo.

Acho que eu é quem deveria começar a pensar mais no que falava e fazia.

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Felizmente eu podia liberar meus pokémon quando chegasse no abrigo. Zen adoraria ir pra fora depois de tanto tempo na pokébola e talvez eu até liberasse o pequeno Slakoth, o pequeno pokémon era uma das minhas lembranças positivas do meu terrível segundo dia de jornada.

- Umm... ok. Quando formos juntos lá, pelo menos você vai conhecer um pouco o lugar, hehe. - Havia me tocado que ele falou de um pokémon que voa só depois w falhei ao relacionar isso com o Valley of Steel.

Ao chegar no local de isolamento a primeira coisa que fiz foi lavar as mãos. Lembrei que havia colocado elas no rosto mais cedo e comecei a ficar preocupada, mas tentava manter um pensamento positivo, não vou morrer. Lá no quarto Marconi e o outro garoto ainda estavam muito quietos e eu fui para junto de Daisuke conversar com o menino.

Depois de Daisuke eu também tentava puxar assunto com ele: - Me desculpe se também não fui legal, também fiquei irritada e não sou uma pessoa tão sociável. - Dava um risinho e fiz um gesto como se tivesse lembrado de algo: - Hey, por acaso você também é treinador pokémon? Se sim, Gostaria de ver seus pokémon. Quer saber, vamos para um lugar mais aberto.

Eu fui na frente dos dois para a pracinha e no caminho falei com Daisuke: - Lembrei que não vi todos os seus pokémon, hehe. Acho que agora é uma boa hora para deixar eles tomarem um "ar". Hehe

Antes de começar minha jornada eu não saberia apreciar um lugar aberto e livre, mas agora eu entendo como isso é bom. Na pracinha eu liberava Zen e acariciava a testa dele e então me sentava em um dos bancos e liberava o pequeno Slakoth, que rapidamente ficou no meu colo.

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O garoto pegara o biscoito sem jeito; ele estava oferecendo por pura educação, não? Cogitou até mesmo recusar, até porque, tinha um igualzinho consigo mas, depois de muito pensar, aceitou o ato singelo, que fora procedido de uma fala já bem mais agradável. O garoto então botou uma das mãos na cabeça e mexeu no próprio cabelo, como um tique característico que tinha. Nessa altura, sua máscara já estava torta no rosto, então preferiu tirá-la um pouco, porém tomando a devida distância para responder:
- Meu nome é Carlos Eduardo, mas pode me chamar de Cadu - Introduziu, já indicando que retornaria a pergunta - E o nome de vocês?!
- O meu é Daniel - E falara pela segunda vez em muito tempo seu primeiro nome; isso dava aval para que Daisuke e Kathryne o utilizassem - Daniel Marconi.

Com essa leve apresentação, Cadu esperou que todos fizessem o mesmo; era sua expectativa. Atingindo-a ou não, continuaria a conversa num rumo normal. Um vácuo ou um ignorar não seria o pior que poderia levar; não depois dos xingamento e olhares fuzilantes que levou:
- Não faz mal, eu passou por isso direto. Minha mãe diz que eu nasci sem um desconfiômetro, sabe?! - Enquanto dizia isso, botou o dedo indicador apontado para a própria orelha, fazendo movimentos circulares repetitivos. Aquele era o típico sinal banal para "maluco" - E eu não diria que sou treinador, mas tenho um pokemon que carrego comigo. Eu também queria liberar ele, vamos pra fora, por favor. Eu preciso de ar puro, são dezessete horas naquele quarto! - Aquilo era uma súplica.

Marconi iria complementar a fala, mas não sem antes dar um aval positivo ao pedido do menino. Num passo rápido, sinalizou para a porta e emitiu um rápido "vamos para a área aberta". Feito isso, pegou uma boa porção de álcool em gel, limpou as mãos, trocou suas máscara e caminhara para o longo corredor. Só ao fim do corredor veria a área-aberta-e-arejada que tanto queriam. O tal local com campo, banco e até arborizado. O que tinha ali?! Um bocado de gente, bem espalhada, com a mesma ideia. Todos com um pokemon ao lado; alguns dois. Nada muito grande ou imponente; não eram treinadores ou líderes de ginásios, eram só pessoas com seus pokemons em âmbito doméstico.

Algumas mais afastadas, fumavam aliviadas; enfim podiam acender o cigarro que tanto queriam. Daniel Marconi fora um desses, assim que chegou lá fora, fez duas coisas: pegou uma esfera bicolor e um maço de cigarro branco. Fora este o momento em que o advogado mais se afastou do grupo; não queria jogar fumaça nos pulmões de pequenas crianças que, talvez, estivessem contaminada com algum vírus respiratório. Talvez por saber que iria fumar que higienizou tão bem as mãos; talvez por isso trouxera uma nova máscara consigo. Uma que tirou para o ato, mas logo botaria de novo.

Agora tanto Daniel quanto Cadu revelavam seus monstrinhos domésticos: por parte de Cadu, um Spinda; por parte do Advogado, um Parniard.

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OFF: Desculpa pelo troço com a Pokédex. Eu comecei a fazer, ficou MUITO feio, e eu fiquei com preguiça de fazer outra coisa qqqq e... Pelo post enorme também kkkk me empolguei.


Assim que Cadu se apresentava, Marconi também introduzia a si, para o rapaz, como Daniel. Entendia assim, que preferia que optássemos por utilizar seu primeiro nome. Um pedido justo, já que, no fim das contas, estávamos nos tornando mais próximos, o que me deixava feliz. É sempre bom ter mais amigos por perto. E, assim que o advogado terminava de se introduzir, eu fazia o mesmo.

- Eu sou Daisuke Fernandez. É uma prazer, Cadu! - Dizia, com um modesto sorriso em meu rosto.

A seguir, Kathryne fazia sua proposta de irmos para um lugar mais aberto, e eu dizia para que eles fossem a frente, afinal, a narradora em questão falou tanto sobre higiene que acabava ficando incomodado com a ideia de ir para fora sem escovar os dentes. Fui até o banheiro e descartei a máscara, em seguida, lavava as mãos como bem orientava o folheto informativo, lavava o rosto, e, por fim, escovava os dentes. Tendo guardado tudo, eu lavava as mãos mais uma vez e ia de encontro aos outros no pátio.

Quando cheguei ao pátio, pude observar Kathryne sentada em um banco com seu Slakoth e seu Kadabra, vi Cadu, um pouco distante, com um Spinda, e, bem mais afastado, estava Marco... Daniel! Fumando um cigarro e acompanhado de um Pawniard. Eram muitos Pokémon diferentes e eu tomei a liberdade de usar minha Pokédex em todos eles. Algo meio incomodo, talvez, principalmente porque já havia me metido em problemas por ser treinador, mas que a narradora tenha dó de minha alma, era mais forte do que eu!

Peguei a enciclopédia eletrônica, reduzi seu volume a uma altura que só fosse audível a mim os seus dizeres, e apontei, primeiramente para o Kadabra de Kathryne, depois, para seu Slakoth, em seguida ao Spinda e finalizei com o Pawniard, fazendo ela entoar as características de cada um dos quatro Pokémon.


#003? - Na trilha do ouro. - Página 8 Kadabra
#064 - Kadabra
Um Pokémon Psiquico
O Kadabra emite ondas alfa fortes o suficiente para induzir dores de cabeça e pode até fazer com que os relógios funcionem para trás, as máquinas com mau funcionamento e os dispositivos delicados deixem de funcionar por completo. As ondas aumentam ainda mais a força, quanto mais perigo o Kadabra enfrenta. Ao fechar os olhos, pode dobrar o número de partículas alfa que emite. Quando está com dor de cabeça, as ondas alfa se tornam incomuns. Todas as células cerebrais de Kadabra trabalham em uníssono enquanto ele usa seus poderes.






#003? - Na trilha do ouro. - Página 8 Slakoth
#287 - Slakoth
Um Pokémon Preguiçoso
Slakoth vagueia e dorme por mais de vinte horas por dia, o que pode deixar quem está a sua volta um pouco sonolento. Como não se move muito, não precisa de muita comida e come apenas três folhas por dia. Seu coração bate apenas uma vez por minuto. É capaz de recuperar a energia perdida através do uso de seu antigo movimento de assinatura, o Slack Off. Faz seu ninho em florestas tropicais e mantém o mesmo durante toda a sua vida. No entanto, ele pode viajar para longe nadando em rios.




#003? - Na trilha do ouro. - Página 8 Spinda
#327 - Spinda
Um Pokémon Panda Manchado
Possui movimentos vertiginosos, confusos e dispersos, como dança, que podem ser usados para o seu movimento de assinatura anterior, o Teeter Dance, embora ache que está caminhando em linha reta. Esses movimentos confundem seus oponentes e dificultam sua mira. Ele mora nas montanhas.




#003? - Na trilha do ouro. - Página 8 Pawniard
#624 - Pawniard
Um Pokémon Lâmina Afiada
Tem braços vermelhos que terminam com lâminas semelhantes a facas em vez de mãos, que afiam regularmente com pedras encontradas pelos rios. Ao caçar, Pawniard imobiliza a presa por facadas repetidas com essas lâminas. Suas pernas são vermelhas com pés de dois dedos. Na natureza, Pawniard vive em bandos governados por Bisharp.



Fiquei empolgado com o que vi, e, em seguida, fui até Kathryne e fiquei razoavelmente distante para dizer oi a seus Pokémon.

- Ah! Eu não sabia que você tinha um Slakoth também. Legal! - Disse ao entoar leve surpresa e em seguida mudar para um sorriso. - Do Kadabra eu lembro. E ai, cara? Lembra de mim? Ficou com saudade? - Disse sorrindo levemente para ele. Não sabia se ia entender a brincadeira, mas esperava que ele levasse numa boa. - Bem, acho que é minha vez. Então, podem sair. - Dizia, colocando meus parceiros para fora um a um.

De primeiro, Zhár, em seguida, Sunshine, depois Brave, Raijin, Bunnelby, e, por fim Dawn. Havia um certo tempo que não via Zhár, então, ela não entendeu quando me viu de cabelo cortado. Assim como Sunshine. Ambas estranharam muito de início, mas logo em seguida se acostumaram e vieram até mim para um afago.

- Ei, meninas! Há quanto tempo, né? - Dizia, enquanto lhes acariciava. - Então, pessoal. Quero lhes apresentar a Kathryne. A gente tem passado por umas confusões juntos, mas ela é nossa amiga, então a tratem bem, por favor! - Lhes dizia, em súplica.

Minha Bulbasaur era meio ciumenta e meio antipática com estranhos, então tudo o que fez foi cumprimentá-la de longe, fazendo um leve aceno com a cabeça. Já Sunshine, talvez por todos estarmos de máscara, preferiu apenas lhe enviar um aceno simpático. Brave, que foi meio diferente, foi até ela e a lhe fez uma leve reverência. Não entendi muito bem o porquê de tudo aquilo, mas acho que foi só um jeito brincalhão de dizer oi, como se lhe indicasse bom tratamento e... Zoava com a minha cara? Sei lá. Raijin foi... Bem, ele só ignorou tudo o que eu disse e foi perambular pelo pátio, mais especificamente, foi dar uma boa olhada na Spinda e observá-la de perto. Teria ele ficado curioso ou só queria perturbar o pobre coitado? Já Bunnelby estava meio sem graça por mais cedo, mas tratou de cumprimentar Kathryne de mais perto, e, Dawn ela só... Fez um pru e pousou na minha cabeça.

Eram muitas reações distintas, eu não sabia exatamente o que eles fariam a seguir. Mas ficava de olho em Raijin, para que não fizesse nenhuma bobagem. Em seguida, me diria a Kath.

- Bem, aqui tem bastante gente, né? Então... O que acha da gente chamar o Cadu e o Daniel pra uma batalha? Talvez seja bom para nos distrairmos. - Dizia enquanto mantinha os olhos fixos em Raijin, que, tudo o que fizera, foi virar a cabeça e tentar arquear uma sobrancelha imaginária para o movimento do Spinda. Por fim, pude respirar, já que ele cansou de assisti-lo e veio para perto de mim, se deitar.

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OFF: O meu post acabou ficando grande também. Culpa do Cunha.

Achava interessante o jeito como Marconi se apresentava para o garoto, falando o seu primeiro nome. Eu mesma estava quase esquecendo que ele se chamava Daniel. Muito provavelmente eu ainda vou chamar ele de Marconi ou até mesmo de doutor. Enfim eu me introduzia para o garoto.

- Sou Kathryne Keyron. Prazer em conhecê-lo também. - Dava um risinho no final da minha fala. Fiquei feliz ao saber que ele não guardava nenhum rancor ou algo do tipo.

Daisuke demorou um pouco para ir até o pátio, mas eu deixava pra lá e ia aproveitar o ar fresco que passei a apreciar bem recentemente. Zen olhava para os lados, para entender onde está depois de ter ficado tanto tempo na pokébola e preferiu se sentar no chão mesmo. Já o Slakoth, que já estava no meu colo, se aproveitou disso e tomou a liberdade para tirar uma soneca ali mesmo.

- Hehe, eu realmente não sei se consigo usá-lo bem em batalhas, mas gosto dele. - Continuava a acariciar a pequena preguiça que dormia no meu colo. O ruivo seguia para cumprimentar Zen. O pokémon lembrava de Daisuke e sabia da minha amizade com ele, então soltou um "cry" feliz. - Acho que ele tá começando a gostar de você, hehe. Não se preocupe se ele parece desconfiado, afinal nós passamos por... coisas. - Eu cortava a minha fala rapidamente, não queria quebrar aquele clima amigavel revivendo aquele trauma mais uma vez.

Ao ver os pokémon do ruivo, eu ficava maravilhada. Eu acenava e dava risinhos para cada um deles que ia se apresentar para mim. Eu até pegaria a pokédex para ver mais sobre eles, mas não via necessidade. E também pelo bem da narradora.

- Ok, eu realmente não sabia que você tinha tantos. Talvez seja uma vantagem de não ser mono treinador. - Então eu ouvia a sugestão dele: - Ok, to dentro. Deixa até mesmo que eu falo com o Marconi, quer dizer, Daniel.

Eu queria me levantar, então eu acordava o Slakoth bem cuidadosamente e então mostrava a poké bola, para ver se ele queria ficar lá. Ele levantava uma de suas patas, em uma resposta positiva e eu o recolhia. Enfim livre eu me dirigia a Marconi.

- Umm... doutor, quer dizer, Marconi, não, Daniel. Me desculpe. - Aquele começo de conversa me fez ficar olhando para o chão, mas o pokémon dele havia me chamado a atenção. - Onde conseguiu ele? Me fez lembrar que eu sempre quis visitar Unova. E também eu amo Steel-types apesar de ser especializada em psíquicos. - Senti que estava me prolongando demais e então fui direto ao ponto: - O que o senhor acha de batalhas? Quer fazer algumas para passar o tempo? Eu você, o Daisuke e o Cadu?

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