Pokémon Mythology RPG
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[Goldenrod] ... Me, Cthaeh & Sk8 Boy

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Não parece que eu encontrarei algo importante aqui. Apesar de ter vários objetos espalhados por toda sala. Coisas como computadores celulares e outros objetos pessoais. Saqueadores ficariam felizes em visitar Tohjo, provavelmente muitos prédios  permanecem nessas condições. Se bem que, os aparelhos eletrônicos provavelmente não funcionam mais. Eles só teriam lucros com coisas que não tenham sido afetadas pela água.

Por fim chegamos a última sala onde existe algumas máquinas e uma grande computador.  Provavelmente não descobrirei nada aqui também, pois o computador não funciona e mesmo que funcionasse eu não entendo muito de informática. Por fim me deparei com duas portas. Apesar da vermelha está enferrujada, foi a que mais me chamou atenção. O vermelho remete a uma saída de emergência que provavelmente leva a uma escada para os outros andares.  

- Robb, vamos abrir essa porta vermelha. - Dessa vez eu também ajudaria para que o narrador não matasse Robb por apenas abrir uma porta. Se esse fosse o caso, pegaria uma lanterna em minha mochila.



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Força Terafa: Vitória Rotom e Mailson Tupinambá na cidade de Goldenrod!


Winnie parecia se perguntar, depois de abrir a porta, pra que servia aquele bunker, afinal, não parecia servir para nenhum dos propósitos que a jovem tinha em mente. Na verdade, esse Quarto do Pânico foi criado, também existindo em outros andares-chave, depois de a Torre ter sido invadida por Rockets, como forma de salvar os dados essenciais e o pessoal dos andares. Tinha comida por bastante tempo, praticamente impenetrável e com uma rede elétrica e de Ethernet isoladas das do prédio, assim, se cortassem a energia, o local não seria afetado.
 
Vasculhando o local e vendo aqueles corpos, Winnie se compadecia deles, afinal, devia ter sido uma morte bem dolorosa, ver tudo se inundando e não ter como fugir... ou não poderem fugir. A garota, sem aguentar ver aquilo tudo, vomitava em uma poça de água, com seu estômago embrulhado. Loki se aproximava carinhosamente de sua treinadora, tentando cuidar da garota.
 
Tirando o resto de suas forças, com aquele cenário era difícil mesmo, Winnie estava focada em tentar achar o famoso cartão e percebia algo de diferente na mesa de ferro onde estava o corpo do homem. Sozinha agora, procurava bastante por lá, mexendo em gavetas, empurrando aparelhos quebrados e afins. Quando mexeu no monitor preso na mesa, percebia que ele estava meio... solto? Loki logo a ajudava retirando o aparelho que se espatifava com a força do urso fan fic pra adiantar a rota, dentro dele o urso achava um... cartão! Sim, mas provavelmente não era o que a dupla procurava, pois havia uma pequena foto do homem morto, provavelmente, e um chip com uma grossa listra negra nas duas faces. Parecia ser um cartão de acesso a algo mesmo, porém dentro da torre...
 
Quanto a Nicolas, o jovem passava direto por toda aquela destruição e os aparelhos digitais destruídos. Não era programador, não saberia mexer nos computadores nem se estivessem ligados! Enfim, ia até a porta vermelha, mais chamativa, usando a ajuda de Robb para abrir o local. O pokemon estava mais descansado e conseguia usar de sua força para derrubar a porta emperrada, revelando uma escada de concreto rudimentar. Se subisse, acharia o 10 andar depois de alguns minutos, saindo em uma sala com diversos aparelhos de antes destruídos e mais um computadores central, queimado, com 6 monitores conexos, diversas CPUs e afins. Esta sala também teria outra saída levando a... um restaurante? Era o que parecia, com as mesas quebradas, assim como muito vidro e “água”, com a região do bar toda deteriorada. Mas isto não era o principal, no canto da sala, estava o corpo de um homem com trajes vermelhos de rangers, escorado na parede com um buraco de tiro na cabeça. Aquilo foi recente.
Valeu Ranzito!


Nicolas :


Winnie :

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Ao menos a esperança me serviu de algo. A simbólica mesa de ferro deu-me o prazer de encontrar o cartão. Achei! Eu realmente achei! Não sei direito porque o pokémon quis quebrar o equipamento elétrico, mas apesar de todos os pesares, eu achei. Peguei para mim o cartão que quase caia na poça de água pútrida. Joguei-o na bolsa lateral da mochila, ajeitei-a nas costas e assobiei; chamando Hela, Sif, Skuld (que agora já parecia melhor) e Nidhogg:
- Preciso que vocês voltem, temos que encontrar Nicholas o mais rápido o possível pra avisar que a gente conseguiu - Todos assentiram com a cabeça e, quando fizeram, apertei o botão circular das esferas bicolores - Vamos, Loki! Fareja Robb, por favor.

Em geral Ursaring implicaria com o pedido, mas já entendera a situação bem. Não havia lá muito tempo ou espaço para manha ou drama; o enorme-pequeno-urso o faria sem contestar. Depois do meu timbre trêmulo, minha pálida feição e o vômito inevitável, ele sabia que não havia como livrar-me daquilo sem me ajudar ao máximo. Sabendo disso, agachou e se ofereceu para me carregar. Eu diria que não em tempos reais; mas devo admitir estar exausta. Subi nas costas do urso (que não é lá muito rápido, mas certamente mais que eu) e corremos em direção ao elevador.

Pauso a linha do tempo para agradecer a Deus por essa janela quebrada do sétimo andar. O vento batera no meu rosto quase como um carinho e eu pude tirar de vez o Scuba Gear e colocar na bolsa. Nesse instante eu estava... feliz? Não sei se é bem esse o termo, mas felizmente aliviada. Aliviada por não estar mais com os corpos putrefatos; e além disso, aliviada por não ser um deles. Ursaring me carregava com bastante cuidado, mantendo os dois braços para trás e segurando-me como um bebê que não saberia se virar sozinho. Isso quase sempre é irritante, mas devo admitir que me fora extremamente acalentador agora.

Deitei minha cabeça em seu pelo, aconchegando a bochecha esquerda em sua pele quente. Emiti um suspiro singelo, escapou um sorriso bobo e algumas lágrimas correram, irrigando a pelagem macia do pokemon-normal. Ri de minha própria reação; ao fim do risinho tímido, exclamei em som baixo, porém bastante claro e animadinho:
- Obrigada Loki - Parei ai, dando-lhe um beijo nas costas e sendo respondida por um grunhido bobo, como quem dizia "não há de que".

Talvez não fosse o melhor dos momentos para fazer isso, mas não havia outro. Agora chegávamos ao elevador e ele infelizmente teria que me soltar. Já sabendo disso, forcei-me contra suas costas e subi um pouco mais em sua lombar. Abracei seu pescoço grosso, já sabendo que era impossível enforcá-lo com meus finos e fracos braços. Passei minhas pernas por baixo de seus cotovelos e me segurei o quanto pude. Ao firmar a posição, ele foi.

Ao menos Loki era mais esperto que eu. Seguira os rastros de Infernape, tentando quase sempre por as mãos onde Robb já havia findado um apoio; não perfurou tanto a parede com as garras, mas ainda assim chegou ao Nono andar cansado. Aqui admito não ter entendido porque parou; olhei para o alto, continuei a ver vestígios da passagem de Nicholas e questionei:
- Ele não está no décimo andar? - Loki deu de ombros, indicando que não saberia dizer onde Nicholas estava. Apesar de não saber, apontou reto, mostrando que não saberia seu fim, mas o faro lhe indicava o caminho a percorrer - Ok, então se ele está no décimo andar... não foi pelo túnel, né?! - Assentira e voltava a andar.

Reparei sua respiração pesada, seu arfar incomum e sua alta frequência cardíaca pelo simples contato. Decidi então fazer um sinal para descer, livrando-o do peso que (literalmente) carregava em suas costas. Pulei no chão, pousando numa poça; o estalo do impacto jogou um pouco de água ao redor, ainda assim, nada que incomodara Ursaring.

Olhei-o nos olhos e esperei que ele continuasse o caminho. Sabendo que não seria tão mais fácil, meu pequeno-grande-urso dobrou os joelhos, se apoiou sobre eles, inclinou-se e retomou o ar. Ao fim do processo, começou a dar passos lentos em direção ao que parecia ser um corredor. Ultrapassei a sequência de cubículos administrativos, atravessei lugares que Nicholas de fato não dera importância e encontrei uma pesada porta vermelha recém arrombada. O cheiro de queimado tornava tudo mais óbvio; Robb o fizera. Segui o rastro e o caminho começava a se tornar óbvio.
- Eu vou te deixar descansar um pouco, ta bom? O ar daqui ainda é bastante nojento, não tem porque te deixar arfando nesse ambiente - Ele pareceu relutante, mas logo aceitou o inevitável retorno, voltando a esfera. Sozinha, segui em frente, correndo escada-a-frente (esta já bem mais preservada que a original) e chegando no que parecia ser o décimo andar.

- NICO!? - Gritei, chamando-o em voz alta - FREYA!? - Gritei, chamando-a em voz alta - ALGUÉM AI? - Gritei, chamando-os em voz alta.

Apesar de esperar uma resposta, não iria esperar parada. Atravessei os tantos computadores destruídos, passei por uma entrada esquisita e cheguei a um... restaurante? É, parecia que sim... e ao fundo Nicholas. Tirei o cartão da bolsa, aproximei-me devagar e comecei a falar:
- Ai, finalmente te encontrei. Eu achei o cart... - Eu mesma me interrompi; ou melhor, um corpo ao chão com um tiro na cabeça me interrompeu.

Por um mísero instante, culpei Nicholas. Eu já iria gritar "o que você fez" mas um misto de hipóteses me tomou. Calei-me por completo; larguei o cartão ao chão, deixei que meus ombros caíssem e meus braços fossem juntos. Perdi a força que a pouco levantava meus lábios e o tom mórbido e pálido do meu rosto se tornou ainda pior.

... Dejair falou que ninguém havia subido aqui. Nicholas não tem uma arma. E... ele não faria isso, né? Ainda meio boquiaberta, aproximei-me em passos lentos, chegando próxima do dorso de Nicholas. Sem o tocar, falei baixo, com a voz extremamente tremida:
- ... o que aconteceu aqui? - Eu esperava que ele não soubesse responder.

No mais, eu via a cena por cima dos ombros do rapaz; aqui dava graças a Deus mais uma vez, mas agora por ter vomitado antes e não ter mais nada no estômago para fazer de novo.

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Como eu imaginei atrás da porta tem uma escada que dava para o próximo andar. - Muito bem, Robb. - Elogiei o Infernape, mas antes de subir voltei até a entrada do elevador. - KVOTHE! HALIAX! SUBAM AQUI! - Eu sabia que ambos teriam facilidade para subir. Jolteon tem seu Magnet Rise que pode flutuar facilmente, já o Ferrothorn pode escalar as paredes com seus braços espinhosos com ainda mais facilidade que Infernape. Quando por fim os dois chegaram eu retornei Haliax para sua esfera, pois sua movimentação não é tão fácil quanto a de Robb ou Kvothe.

Então voltamos para a entrada que levava para escada e subimos para o décimo andar. Ao chegar encontrei mais computadores que mais uma vez seriam inúteis mesmo que ainda estivessem em funcionamento.  Passamos então por uma entrada que levou a algo que parecia ser o restaurante da torre. Um lugar estranho para um restaurante. No entanto isso não é o mais estranho no local, pois em um canto da sala havia um ranger morto com um tiro na cabeça.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa tomei um susto com Winnie chamando meu nome. Ao me virar me deparei com ela, também assustada com o corpo. Ao ouvir sua perguntar disse a única coisa que me veio à cabeça. - Eu não sei responder.

- Fiquem alertas. - Ordenei para Infernape e Jolteon e então me aproximei do corpo. Primeiro averiguei o sangue, se ele não estivesse seco a morte foi bastante recente e quem fez isso ainda poderia estar por perto. Depois disso eu revistaria o corpo em busca dos pertences, assim descobriria de quem se tratava.  

- Isso tudo é muito estranho. Eles disseram que ninguém chegou a esse andar, mas aparentemente ao menos duas pessoas chegaram. - Proferi olhando para Winnie enquanto pensava quem poderia ter feito isso e o porquê.


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Força Terafa: Vitória Rotom e Mailson Tupinambá na cidade de Goldenrod!



Finalmente Winnie pareceu ter achado o bendito cartão! Talvez fosse o que ela estava procurando, talvez não, mas pelo menos tinha um pra chamar de seu! Então, com seu prêmio guardado, a jovem retornava seus pokemons com exceção de Loki. Sua próxima missão era achar Nicolas e, bem, essa seria até fácil, pois sabia para onde o enamorado tinha ido e Loki podia farejar Robb a quilômetros de distância, não pelo faro propriamente, mas pela famosa força do ódio!
 
Só em citar o nome do Infernape, Ursaring já rangia os afiados dentes, esboçando sua careta! Porém, não havia tempo para dramas como esse e Loki entendia bem, pois sua mestra estava cansada e longe de estar na melhor das condições, visto haver vomitado. Com Winnie em sua costas, Loki se aproximava do elevador, com a jovem feliz de estar segura e confortável com seu pokemon, em um momento bem fofo, fugindo da visão de caos, destruição e morte presente naquele prédio.
 
Farejando o rastro de Robb, Ursaring conseguia chegar no 9 andar com facilidade e sem se cansar muito, afinal, Winnie pesava quase nada. Naquele local, Winnie parecia confusa, pois achava que Nicolas havia ido para o 10 andar... mas o elevador desse estava fechado, ou seja, ele deve ter pego outro caminho, como pontuara Loki, apontando para o corredor meio escuro.
 
Winnie descia, já que agora o caminho era bem tranquilo, passando pelas salas até chegar na porta arrombada, um claro sinal de que Robb esteve ali, com um certo cheiro de queimado impregnando o ar. Havia outra porta fechada também, mas a garota, assim como Nicolas, havia ignorado.
 
Vendo que o prédio não parecia apresentar mais perigos e a nova escada era um tanto quanto estreita e rudimentar, Winnie achou melhor retornar o grande urso que apesar de relutante, aceitava ao final. Sozinha, subia devagar os escorregadios degraus. Chegando perto de terminar a escada, a jovem gritava pelo nome de Nicolas e Freya, esperando que algum deles estivesse por lá.
 
Ao chegar de vez no andar, via Nicolas junto de Jolteon e Robb, nutrindo um sentimento de alívio em saber que o jovem estava bem. Em meio à aquela sala com diversos aparelhos tecnológicos destruídos, Winnie estava ansiosa para contar sobre o cartão... mas outro corpo moribundo mais uma vez aparecia em seu caminho... todavia, a inundação não tinha nada a ver com este! Afinal, inundações não atiravam em ninguém.
 
A priori, a moça pensava que fosse Nicolas, mas logo mudou de ideia, afinal, o rapaz não tinha uma arma consigo... pelo menos ela achava que não! O Rocket estava tão perdido quanto a garota, sem saber como ou porque havia um corpo por ali. Winnie tentava ver o acontecido por cima dos ombros de Nicolas...mas ela não tinha tamanho para tal, logo o narrador tinha que vetar novamente a fan fic da Player.
 
Mais acostumado a morte que a jovem, Nicolas inspecionava o corpo que jazia ali. Era um homem alto, com um corpo atlético e um cabelo loiro encaracolado. Além do tiro, haviam marcas de arranhados e outros hematomas pelo corpo, um claro sinal de briga. O Rocket procurava, mas não achava os pertences do Ranger...
 
Enquanto Nicolas procurava no corpo e Winnie, um pouco enjoada, observava, Robb e Jolteon pareciam vasculhar o salão. Outrora, era um luxuoso restaurante de madeira bem conversada e parecendo ter tido diversas bebidas, com um grande lustre destruído, no meio do salão, sendo a principal fonte dos vidros pelo chão. Mais para o lado de fora, um vasto local servia, provavelmente, para as pessoas observarem a cidade toda...mas atualmente a varanda estava destruída. Do centro do salão, um metro de distância ficava o balcão do bar e nas laterais ficava os banheiros e a área da Staff, para a esquerda e uma área que antes era fechada por vidros, provavelmente para os fumantes.
 
De repente, Jellicent aparecia, do chão, cumprimentando...ou dando um susto (?) em Winnie. A pokemon também parecia estar procurando sua treinadora e se mexia bastante no ar, parecendo querer que fosse seguida, indo na direção da área reservada do restaurante. O que será que a fantasma havia encontrado?
Valeu Ranzito!


Nicolas :


Winnie :

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Nicholas respondera exatamente o que quis ouvir. Talvez por isso soltei a respiração de vez e perdi toda a tensão dos membros; logo mais minha palidez ia embora e eu conseguia ver-de-longe o corpo ao chão. A princípio, cogitei suicídio... há de se admitir que ali não é um cenário agradável aos fracos. Talvez aquele Ranger estivesse preso ali, sem ter como descer em um período próximo.... ainda assim, os sinais de lutas corporais me faziam desistir da ideia.

Isso e, claro, a falta de um revolver.

Virei o rosto, evitando ver a cena que era obrigada a ver. Logo mais forcei minha cabeça a concentrar-se no cartão e comecei a rodear o cenário. Vidros ao chão, lustre na mesa, bar destruído e mesas completamente deslocadas. Pouco me era útil; até Freya sair do chão.

Meu coração fraco até parou um pouco mais; eu já não tava nos meus melhores estados e aquele susto me fizera passar mal. O Sangue na cabeça, o frio nos pés, o pulo repentino e o grito do fundo dos pulmões... tudo isso me dera uma acelerada imediata e de curto prazo. Quando meu sangue enfim cedeu, pontos pretos descoloriram minha visão e eu parecia... cair? Você vai mesmo desmaiar, Winnie?

Wi..nni...e?

Pois é meus leitores, cai. Só sei que cai porquê acordei ao chão, com um caco de vidro pequeno preso em meu ombro e Freya segurando minha cabeça com seus tentáculos frígidos e úmidos. Não me era comum o ato... na verdade, nunca havia acontecido antes... ainda assim ocorreu. No mais, levei tempo-demais para recompor e talvez por isso fiquei ali, sentada no chão, olhando em volta e reconhecendo o local.

Talvez fosse sensato dizer que... não aguento muito mais. É mau-caratismo meu por a culpa em Freya; ela apenas fez o que eu pedi. Chamei a pokémon para o meu lado, olhei-a com um semblante pálido, porém afável:
- Desculpa pelo esporro mais cedo, Freya... - Retomei o que já passou, eu sei, mas isso tinha tudo a ver com o que eu falaria agora. Rodeei o perímetro com a esclera, fitei o semblante de Nicholas e falou - Nico... eu quero ir embora. Eu já achei o cartão, eu não quero mais ficar aqui... vamos?

Já não importava se era ou não o cartão que eles queriam. Ao menos informação e um acesso teriam.

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Não encontrei nenhum pertence no corpo. Ou o Ranger não carregava nada consigo, o que é quase impossível, ou quem o matou levou seus pertences. Seu corpo também tinha arranhões e marcas de briga… Causadas por um humano ou um Pokémon? Não sei dizer. Como nosso narrador omitiu a informação sobre o  sangue, não sabemos quanto tempo o cadáver está aqui.

- Ele não tem nenhum objeto com ele, seja lá quem fez isso levou tudo. - Proferi para Winnie e ao me virar me deparei com o exato momento em que a garota desmaiou.

Por sorte, ou azar, Jellicent estava ali e conseguiu lhe segurar a tempo. Corri em sua direção preocupado e sem entender o que aconteceu. Jellicent apareceu do nada e lhe assustou ou isso tudo é por causa do corpo? Talvez ela não tivesse comido nada o dia inteiro e o cansaço tomou conta de seu corpo. Provavelmente uma mistura de todas essas coisas. Felizmente ela não demorou a acordar, pedindo desculpas para Freya e para ir embora.

- Certo, vamos sair daqui. - Eu não sabia que ela tinha encontrado o cartão. - Você encontrou mesmo o cartão? Quem é Indiana Jones perto de você. - Ajudei-lhe a levantar e permaneci com o braço em volta de sua cintura com medo de que ela ainda não estivesse bem.

- Vamos voltar para o sétimo andar, vai ser mais fácil descer por lá. Imagino que sua Clefable já esteja bem para isso… - Assim ignoramos o chamado de Jellicent e seguimos para as escadas.



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- Eu achei ele dentro de um Monitor... que estava dentro de uma sala de pânico... sei lá, não sei porque estava lá, mas estava... - Fora ao dizer isso que eu tirei do canto da bolsa o cartão que outrora botei lá. Ao mostrar a ID com chip para Nicholas, relembrei um momento mórbido e estremeci - Bem, o dono dele morreu na sala, mas ao menos escondeu o cartão bem. Eu poderia ficar pensando no quanto isso é estranho, mas não to afim... só vamos embora. Qualquer coisa a gente volta com a sociedade mais tarde e investiga isso.

... pera, eu citei a sociedade?! Arg, eu ainda não tinha conversado direito com Nicholas sobre isso. Enfim, não me era muito útil discutir aquilo ali, era?! No mais, ouvi a proposta de Nicholas com certo incômodo, já que poderíamos fazer melhor que isso:
- A gente pode ir até o Quinto andar mesmo, com Ursaring e Robb. Descer é mais fácil que subir. A gente para nos entulhos, abre a porta do elevador e sai pela janela. Clefable ta meio cansada, poupar ela parece ser mais seguro.

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- Dentro de um monitor? - Eu passei por vários monitores e nunca procurei nada dentro deles. Acho que ser um agente de inteligência realmente não é pra mim… - Sociedade? - Nesse momento me lembrei que a Winnie me mandou uma mensagem sobre isso enquanto eu lutava com a Christina. - É verdade, você me mandou mensagem sobre e não falou mais nada.

Concordei com a ideia de irmos até o quinto andar, embora seja um local que não tenhamos explorado ainda. Dessa vez nossa descida pelo túnel seria mais fácil, com seu Protect e Magnet Rise Jolteon poderia criar apoios para que Infernape e Ursaring usassem.



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- A - Falei só isso a princípio; ele não estava errado mas eu também não tinha lá tanta culpa nisso - Você não falou nada... achei que não tinha achado importante - Era sincero, apesar de tirar a culpa de mim e jogar no próprio Nicholas de certa forma - Você... quer saber mais? Vamos descer e na volta eu te conto.

Bem, era só isso que diria; adiantei seu "sim" como resposta e fui. Chamei-o para descer as escadas. Chegamos ao túnel do nono andar e ali liberei Loki, indicando o plano como combinamos. Ele emitiu um certo múrmuro inconformado; não gostava de trabalhar com Robb, mas seria inevitável. Logo mais eu estaria nas costas dele, túnel a baixo. Ai chegar no quinto andar, pretendíamos pousar nos entulhos, adentrar o andar, liberar Skuld e a pedir as sequências de golpe que usara antes. Minimize, Minimize, Minimize. Cosmic Power, Cosmic Power, Cosmic Power. Stored Power para nos frear da gravidade. Para efetuar isso tudo, pedi para que Jellicent nos acompanhasse como supervisora; se caíssemos, ela poderia tentar frear o impacto com Surf ou produzindo neve com o Ice Beam.

Bem resumido, para caso de "Time Skip" do narrador mais lindo do mundo.

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